domingo, 6 de maio de 2012

Reencarnação e Ressurreição


     No campo religioso, podemos observar que quando entramos em contato com obras escritas de revelações dos profetas do passado e do presente, e por tratar-se de revelações divinas, nos sentimos de alguma forma entusiasmados pelos novos conhecimentos. Dependendo desse entusiasmo passamos a fazer um estudo aprofundado dos escritos. Nesse aprofundamento surge, em paralelo aos novos conceitos, e dependendo do grau de estudo, uma tendência de cristalização das novas ideias adquiridas.
     Os sacerdotes da época de Jesus dedicavam-se a leitura  das sagradas escrituras nas sinagogas desde a época de Abraão. Quando Jesus começou a pregar a “Boa Nova” (o seu evangelho), os “doutores da lei” condenaram-no por ele falar uma linguagem diferente em termos doutrinário.
     Allan Kardec pesquisou os fenômenos mediúnicos e codificou o espiritismo e sempre foi combatido por abordar o evangelho segundo a visão dos espíritos.
  Algumas pessoas que estudaram tanto Allan Kardec e se autodenominaram defensores da pureza doutrinaria, no início, combateram as psicografias de Chico Xavier; que trazia as revelações novas. Também, as obras psicografadas por Hercílio Maes com as mensagens de Ramatís foram muito combatidas por alguns que se diziam kardecistas.
     Na atualidade, na pregação dos “salvadores” que usam a Bíblia como instrumento doutrinário há um incentivo de crermos somente nela; com a argumentação de que a Bíblia é a “palavra de Deus” e fora da crença nela não há salvação; por isso devemos crer nela cegamente sem admitir outras revelações porque é “coisa do diabo”. As pessoas mais simples e sem estudos são as que mais são influenciadas e passam a crer na Bíblia com o temor de não contrariar a pregação dos orientadores.
     Os fatos são claros; há nas posturas dos pregadores e crentes duas coisas: ignorância e medo. Há ignorância (falta de conhecimento) porque influenciados pelos seus antecessores escolheram somente estudar a Bíblia. O medo é um condicionamento imposto de temer questionar ou estudar outras fontes de revelações acreditando-se estar traindo Deus; ou estar associando-se ao diabo.
     O que causa a afirmação? – “Você deve crer somente na Bíblia porque ela é a palavra de Deus, se você ler outros livros, principalmente os espíritas, estará lendo coisa do diabo”. Percebe-se que isso é um enfeitiçamento mental através da palavra e que causa nas pessoas mais fracas uma dependência de crença de terror. Há uma crença não pela compreensão, e sim pelo temor de agir-se diferente.
     Quando há igrejas estruturadas com o objetivo de aumentar o número de “fiéis” e não o número de “crentes” existe o temor de ver-se diminuído o número de seus membros, por causa do estudo de revelações fora da Bíblia.
     Todos os cristãos que estudam a Bíblia com seriedade devem perceber que esse grande documento religioso contém revelações históricas e revelações de conduta moral; por isso, não podemos afirmar que tudo que está escrito na Bíblia é a palavra de Deus. Há a narrativa de reinados e costumes da época; e sem dúvida, o mais perfeito código moral que há na Bíblia é o Evangelho de Jesus através das narrativas dos evangelistas e dos apóstolos.
     Aqueles que estudam seriamente o Evangelho de Jesus percebe que ele é um instrumento de libertação e não de aprisionamento.
     Outra coisa que temos que perceber é que as revelações vieram em épocas diferentes e de acordo com a compreensão da humanidade de cada época. Elas não cessaram de vir, tem vindo constantemente e sempre de acordo com a compreensão cultural de cada época.
     Os crentes e estudiosos da Bíblia devem levar em conta também as traduções que quando comparadas entre si apresentam diferenças e dão margem a interpretações diferentes.
     Os escritos da “Terceira Revelação”, na atualidade, que são as obras mediúnicas, não negam e nem contrariam os escritos da Bíblia; ao contrário, complementam e dão maior profundidade de compreensão a respeito dos assuntos sobre Deus e a Alma.
     Em seguida, vamos acompanhar, de mente aberta, e respeitando cada irmão que segue uma doutrina diferente da nossa, as elucidações e reflexões do estudioso religioso Professor Severino Celestino.
     Quando alguém perguntar qual é a sua religião? Deverias responder – o meu grupo de trabalho é...tal; porque isso é que é a grande verdade; somos “Grupos de trabalho” trabalhando com ferramentas diferentes mas com o mesmo objetivo – despertar o “Eu Divino” que há dentro de cada um de nós.

 Lau








Acompanhe outros temas com o Professor Severino Celestino no link:
http://www.redemundomaior.com.br/abrindoabiblia/index.php

Paris (FR),1861

Allan Kardec
RESSURREIÇÃO E REENCARNAÇÃO
3. (Após a transfiguração).  Seus discípulos o interrogaram, dizendo: Por que, pois, os escribas dizem que é preciso que Elias venha antes? Mas Jesus lhes respondeu: É verdade que Elias deve vir e restabelecer todas as coisas; mas eu vos declaro que Elias já veio, e não o conheceram, mas o trataram como lhes aprouve. É assim que eles farão sofrer o Filho do Homem. Então seus discípulos compreenderam que era de João Batista que lhes havia falado. (São Mateus, cap. XVII, v. de 10 a 13; São Marcos, cap. IX, v. 11, 12, e 13)

4. A reencarnação fazia parte dos dogmas judaicos sob o nome de ressurreição; só os Saduceus, que pensavam que tudo acabava com a morte, não acreditavam nela. As ideias dos Judeus sobre esse ponto, como sobre muitos outros, não estavam claramente definidas, porque não tinham senão noções vagas e incompletas sobre a alma e sua ligação com o corpo. Eles acreditavam que um homem que viveu podia reviver, sem se inteirarem com precisão da maneira pela qual o fato podia ocorrer; designavam pela palavra ressurreição o que o Espiritismo, mais judiciosamente, chama reencarnação. Com efeito, a ressurreição supõe o retorno à vida do corpo que morreu, o que a Ciência demonstra ser materialmente impossível, sobretudo quando os elementos desse corpo estão, desde há muito, dispersos e absorvidos. A reencarnação é o retorno da alma, ou Espírito, à vida corporal, mas em um outro corpo novamente formado para ela, e que nada tem de comum com o antigo. A palavra ressurreição poderia, assim, se aplicar a Lázaro, mas não a Elias nem aos outros profetas. Se, pois, segundo sua crença, João Batista era Elias, o corpo de João não podia ser o de Elias, uma vez que se tinha visto João criança, e se conheciam seu pai e sua mãe. João podia, pois, ser Elias reencarnado, mas não ressuscitado.
O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec

terça-feira, 1 de maio de 2012

Corpo Físico (Carnal)


Após achar os fósseis e objetos nos sítios arqueológicos e datá-los é feito todo um estudo para explicar-se o possível modo de vida dos hominídeos descobertos nessa época. A partir daí elabora-se diversas teorias que são discutidas entre os arqueólogos; e nota-se nos registros enciclopédicos que nem sempre há uma unanimidade de opinião entre eles.
Ainda, também, busca-se uma explicação para o salto evolutivo que houve do Hominídeo Cro-magnon para o Homo sapiens e para o Homo sapiens sapiens.
Através das revelações mediúnicas há uma explicação sobre o que ocorreu no período de aproximadamente 450.000 anos atrás, quando houve uma expedição extraterrestre de seres que vieram para o planeta Terra e com o decorrer do tempo não conseguiram sair mais daqui. Esses seres foram responsáveis pelo salto genético do corpo físico humano.
Vamos assistir  através dos vídeos abaixo a explicação feita pelo médium Robson Pinheiro sobre a questão evolutiva do homem terreno. Outros temas podem ser ouvidos no programa “Além da Matéria” da radio Boa Nova:

  http://radioboanova.com.br/novo/programacao.php?PROCODIGO=130
Lau










3.400.000 anos a.C.

Australopithecus Afarensis.

 Encontrado no lugar conhecido como “Depressão de Afar” em Hadar, Etiópia, em 1974, pelo antropólogo Don Johanson.

3.000.000  a 2.000.000 anos a.C.

Australopithecus africanus
 (Símio do sul da África)

Espécie de hominídeo encontrado na África, media cerca de 1,25cm.
2.000.000 a 1.500.000 anos a.C.

Homo Habilis (Homem hábil)

Os primeiros fósseis foram descobertos por Louis Leakey em 1964, na Suazilândia (Africa).

Peso: de 30 a 40 quilos.
Tamanho: 1 m de altura.
Alimentação: Onívora.


1.800.000 a 300.000 anos a.C.

Homo Erectus
Foram encontrados principalmente na África. Eram habitantes de cavernas e produziam ferramentas mais elaboradas como machado de madeira e pedra.

Peso: 70 quilos
Tamanho: entre 1,30 e 1,70cm.
Volume craniano: entre 750 e 1.250 cm³.
300.000 a 29.000 anos a.C.

Homo Neanderthalensis

Habitou a Europa e partes do oeste da ásia.
Capacidade encefálica entre 1200 e 1700 cm³ (levemente maior que a dos humanos modernos)
Em média, os neandertais tinham cerca de 1,65 m de altura.
200.000 anos a.C.

Homo Sapiens