quinta-feira, 20 de junho de 2019

Juízo Geral e o Novo Exílio Planetário - Parte 1



Seres exilados para o planeta Terra e o processo evolutivo terreno

     
Fonte: Nasa
Como já vimos antes, no sistema evolutivo do planeta Terra há mais de 52 bilhões de consciências espirituais distribuídas em diversas dimensões vibratórias; desde as mais rarefeitas, que se estendem na contraparte do espaço ao redor da terra, até as mais densas, que se localizam na contraparte da subcrosta terrena, próxima do seu núcleo. Cada consciência ocupa a dimensão vibratória correspondente ao grau de densidade de seu psicossoma ou corpo astral. À medida que vai depurando o seu psicossoma, ela passa a viver nas dimensões de luz, em cidades espirituais de elevada frequência vibratória , chegando até mesmo, em determinado momento, a desvencilhar-se do corpo astral e viver em corpo mental. Ao contrário, quanto mais a consciência agrega ao seu psicossoma fluidos densos, ela passa a estagiar nas colônias e cidadelas intermediarias que ficam nas regiões conhecidas como umbral. Esses locais vibratórios estão localizados desde a contraparte da superfície da vida dos encarnados até as regiões de escuridão, que se localizam na subcrosta terrena e que são conhecidos como os abismos profundos.

    
Fonte: Livro Mão de Luz
Como já sabemos, pelas revelações mediúnicas atuais, a consciência cósmica, para experienciar o caminho da evolução, nas diversas dimensões vibratórias do universo, tem a necessidade de utilizar-se de um veículo de manifestação como corpo para interagir nessas dimensões. Assim, na dimensão átmica, a consciência se reveste do corpo átmico; na dimensão búdica, do corpo búdico; no plano mental, do corpo mental; na dimensão astral, do corpo astral; da dimensão etérica a consciência forma o corpo duplo etérico, o qual, para os espíritos, é considerado físico, muito material; e ele é o elo de ligação das células astrais com as células biológicas do corpo físico. Após o descarte do corpo biológico, o duplo etérico se dissolve reintegrando-se na dimensão etérica.

     A individualidade cósmica, em sua trajetória evolutiva, guarda registrada em seu corpo mental todas as experiências vividas, desde outros planetas por onde estagiou até às várias experiências vividas aqui no planeta Terra.  Portanto, a verdadeira realidade da consciência cósmica está armazenada em seu corpo mental; e em determinada circunstância ela mergulha no corpo biológico terreno passando por um adormecimento temporário de seus registros dos arquivos mentais armazenados. Esse processo de corporificação, de tempos em tempos, no corpo biológico, segue um planejamento dirigido pelas consciências superiores e submetido à justiça e a misericórdia divina, fazendo com que o espírito refaça experiências anteriores mal sucedidas, convivendo assim com os desafetos do passado, e dessa forma tendo a oportunidade de refazer o seu comportamento no equilíbrio do amor e do servir. É um estágio necessário até que a consciência consiga viver em harmonia com as leis da criação divina.

      Dentre esses 52 bilhões de seres, na atualidade, aproximadamente 7,6 bilhões estão estagiando corporificados.
     Portanto, o corpo físico é um veículo temporário que a consciência se utiliza para demonstrar na dimensão mais densa, mais limitada, a expressão dos valores adquiridos em suas várias existências.
    
    Seguindo na nossa reflexão, como vimos anteriormente, no livro “Os Nephilins” de Ângelo Inácio, psicografado por Robson Pinheiro, há mais ou menos 445 mil anos atrás vieram do planeta Nibiru os anunnakis. Posteriormente, vieram os seres de Capela e houve a grande guerra entre as duas raças provocando o afundamento da Atlântida. Após esse evento vieram seres de Órion, Sirius, Antares, da galáxia de Andrômeda e de outros mundos totalizando assim mais de 20 tipos humanos distintos. Depois, na época do nascimento de Jesus no planeta Terra, Conforme narrado no livro de Ângelo Inácio, “Os Abduzidos”, já havia mais de 50 raças de procedências diversas do universo. A grande maioria veio manifestada em corpo astral; mas outras vieram corporificadas em corpos físicos conforme a materialidade de seus planetas de origem.

      É interessante observar que: esses seres que vieram exilados para a Terra apresentavam, em comum, características humanoides, mas com aspectos muito diversos entre si. Os seres em corpo astral mantiveram as características de seus corpos físicos dos quais viviam em seus planetas.
      Vivendo no astral do planeta Terra tiveram que submeter-se às leis do magnetismo astral e físico terrestre.

      Apesar de todas as consciências, que vieram exiladas para a Terra, terem, de tempo em tempo, de se submeter ao esquecimento espiritual, por necessidade de estagiar no corpo físico, um certo grupo de consciências, os dragões, conseguiram manter-se fora do processo reencarnatório. Devido à grande capacidade mental e conhecimento das leis que regem as dimensões astrais, durante milênios resistiram ao magnetismo terrestre da reencarnação. Motivados por guardarem suas memórias cósmicas e com o desejo de domínio das outras consciências terrenas reinaram no submundo astral, influenciando na formação da civilização na dimensão física.
       
       Desde a chegada desses seres há mais ou menos 445.000 anos iniciou-se o processo de evolução na escola planetária terrena. Supervisionado pela consciência cósmica Jesus e seus assessores, os Guardiões Superiores da humanidade, e seguindo as diretrizes da justiça divina quanto ao livre-arbítrio e a lei de causa e efeito, o sistema de evolução espiritual terreno se desenvolveu, recebendo de tempo em tempo novos seres para se ajustarem aos “Princípios do Reino Celeste”, principalmente ao que refere à “Lei do Amor”.

     Como já vimos antes, nas obras do espírito Ângelo Inácio, quando chegou o tempo cósmico, traçado pela superconsciência que rege o destino da humanidade terrena, Jesus, ele próprio, para mostrar o caminho da redenção aos espíritos terrenos corporificou-se    na dimensão mais densa do planeta Terra.
      Iniciava-se ali o processo do Juízo Geral, onde se daria a oportunidade para as consciências terrenas de se posicionarem diante das "diretrizes de luz" trazidas por Jesus. Iniciou-se a interferência da justiça divina no reino das sombras que foi criado pelos dragões e seus seguidores.
    
Aviso de última chance de modificação


        Esses seres, os sete dragões, desenvolveram um sistema de poder onde cada um se tornou especialista em determinada área do sistema de vida planetário, tais como: política, religião, comunicações, ciência, tecnologia e guerras. Esse sistema de poder, que durante milênios comandou a humanidade, começou a ser abalado com o nascimento da consciência cósmica, que veio como Jesus. Essa derrota,  do reino das sombras  comandada pelo dragão número 1, é narrada por Ângelo Inácio no livro “A Marca da Besta”:
      
(...) Quando os dragões pensaram que haviam matado o Cordeiro, que sua morte extinguiria a chama da fé de seus seguidores, então notaram que a aparente derrota com a crucificação do homem de Nazaré se traduzira na maior expressão de vitória de sua política, de seu sistema de vida ou Reino, e, por conseguinte, a vitória do próprio Cordeiro. Naqueles momentos em que o representante máximo da política divina expirou no madeiro, ele próprio desceu às paragens infernais. Desceu vibratoriamente ao círculo de poder dos dragões e, investido de sua autoridade moral inquebrantável, enfrentou as feras do abismo, os espíritos em prisão, e lhes falou sobre o tempo que restava à sua semente na Terra. Na ocasião, aqueles que se julgavam os donos do poder foram expostos, e ficou patente para todos os povos do abismo, das regiões ínferas, que o Cordeiro era quem indubitavelmente comandava os destinos do planeta.
     Foi nesse momento que ouviram, mesmo sem querer, as palavras que saíram da boca do emissário divino.

- Trago-vos, meus filhos, a notícia de que tereis pouco tempo para vos inspirar nos exemplos que serão enviados ao mundo através dos meus representantes. Desde eras antigas, quando em vossa cegueira semeastes a destruição, a iniquidade e estabelecestes a revolta contra o Altíssimo, que vos tenho recebido em meus braços, aconchegando-vos num mundo novo para vos instigar à renovação dos vossos pensamentos.

Agora venho, mais uma vez, como já o fiz no início de vosso degredo, falar-vos aos corações. A morte foi tragada pela vitória; as trevas se diluíram na presença da luz. Venho dizer-vos que o tempo é chegado em que não mais sereis suportados nessas terras do exílio. Que a ampulheta do tempo já demarcou a hora e que esta hora é agora, em que sereis pesados na balança divina; em que sereis conduzidos ao justo Juiz e sereis novamente deportados, a fim de reiniciar vossa trajetória em novos mundos da imensidade.

Ainda outra vez pesam sobre vós os crimes perpetrados, os dramas milenares que desencadeastes neste mundo, as dores e aflições que impingistes aos povos da Terra.

“Eis que venho para dar-vos a última chance de modificar-vos interiormente, de refletir sobre vossos crimes - que não são apenas hediondos, mas de uma escala cósmica muito dificilmente concebida pelos meus filhos que habitam este mundo. Quando chegar o momento propício, e o meu Pai assim o ordenar, recebereis a visita final, anunciando-vos definitivamente o veredito divino. E não mais podereis postergar a justiça, que se manifestará de forma ampla e inexorável, delimitando as vossas ações e pondo fim ao exílio, que tanto sofrimento causou aos povos desse planeta. Será então o joio separado do trigo; os cabritos das ovelhas; os bons, dos maus. Eis que vos trago as boas notícias de que eu venci a morte e o reino da escuridão, e desde já o Reino do meu Pai está em andamento nos corações humanos, de sorte que, muito em breve, encherá toda a Terra.” (...)


V. lau

Referência de estudos:

"A Marca da Besta" - Ângelo Inácio (Espírito) ; [psicografado] por Robson Pinheiro. - Contagem, MG: Casa dos Espíritos Editora, 2010. (Trilogia O Reino das sombras: v. 3)

"Os Nephilins" : a origem/ pelo Espírito Ângelo Inácio; [psicografado por] Robson Pinheiro. - 1. ed. - Contagem, MG: Casa dos Espíritos, 2014. - (Série Crônicas da Terra; v. 2)


Paris, janeiro de 1868.

Allan Kardec

62. Ora, quando o Filho do Homem vier em sua majestade, acompanhado de todos os anjos, assentar-se-á no trono de sua glória; — e, reunidas à sua frente todas as nações, Ele separará uns dos outros, como um pastor separa dos bodes as ovelhas, e colocará à sua direita as ovelhas e à sua esquerda os bodes. — Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: “Vinde a mim, benditos de meu Pai [...].” (Mateus, 25: 31 a 46; O evangelho segundo o espiritismo, cap. XV.)

63. Tendo que reinar na Terra o bem, necessário é sejam dela excluídos os Espíritos endurecidos no mal e que possam acarretar-lhe perturbações. Deus permitiu que eles aí permanecessem o tempo de que precisavam para se melhorarem; mas, chegado o momento em que, pelo progresso moral de seus habitantes, o globo terráqueo tem de ascender na hierarquia dos mundos, interdito será ele, como morada, a encarnados e desencarnados que não hajam aproveitado os ensinamentos que uns e outros se achavam em condições de aí receber. Serão exilados para mundos inferiores, como o foram outrora para a Terra os da raça adâmica, vindo substituí-los Espíritos melhores. Essa separação, a que Jesus presidirá, é que se acha figurada por estas palavras sobre o juízo final: “Os bons passarão à minha direita e os maus à minha esquerda.” (Cap. XI, itens 31 e seguintes.)

 64. A doutrina de um juízo final, único e universal, pondo fim para sempre à humanidade, repugna à razão, por implicar a inatividade de Deus, durante a eternidade que precedeu à criação da Terra e durante a eternidade que se seguirá à sua destruição. Que utilidade teriam então o Sol, a Lua e as estrelas que, segundo a Gênese, foram feitos para iluminar o mundo? Causa espanto que tão imensa obra se haja produzido para tão pouco tempo e a benefício de seres votados de antemão, em sua maioria, aos suplícios eternos.

65. Materialmente, a ideia de um julgamento único seria, até certo ponto, admissível para os que não procuram a razão das coisas, quando se cria que a humanidade toda se achava concentrada na Terra e que para seus habitantes fora feito tudo o que o universo contém. É, porém, inadmissível, desde que se sabe que há milhares de milhares de mundos semelhantes, que perpetuam as humanidades pela eternidade a fora e entre os quais a Terra é dos menos consideráveis, simples ponto imperceptível. Vê-se, só por este fato, que Jesus tinha razão de declarar a seus discípulos: “Há muitas coisas que não vos posso dizer, porque não as compreenderíeis”, dado que o progresso das ciências era indispensável para uma interpretação legítima de algumas de suas palavras. Certamente, os apóstolos, Paulo e os primeiros discípulos teriam estabelecido de modo muito diverso alguns dogmas se tivessem os conhecimentos astronômicos, geológicos, físicos, químicos, fisiológicos e psicológicos que hoje possuímos. Daí vem o ter Jesus adiado a completação de seus ensinos e anunciado que todas as coisas haviam de ser restabelecidas.

“A Gênese” – Allan Kardec - Tradução Guilion Ribeiro da 5ª edição francesa. – Brasília: FEB, 2013.