segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Hierarquia Divina

Galáxia NGC 628- Imagem: NASA, ESA, (STScI/AURA)
Dentro da realidade que percebemos, a que mais nos impressiona, dos cinco sentidos, é a visão, depois a audição.  O nosso foco de atenção está voltado sempre para o efeito, e não para as causas das coisas. Um exemplo claro disso é quando usamos um celular moderno; quando estamos falando com alguém que está muito distante,  o foco de nossa atenção é no teor da conversa, não nos preocupamos de que forma a conversa chega até nós. Com a televisão e computadores, também, é a mesma coisa; não nos preocupa de que forma a imagem chega até nós. Se pararmos para raciocinar um pouco, sobre a causa dos fenomenos, vamos perceber que estamos mergulhados num espaço onde circula, simultaneamente, diversas ondas eletromagnéticas, com comprimentos de ondas e frequencias diferentes entre si, e que não se misturam. Além das frequencias da luz visível e do som que percebemos, há as frequencias de rádio, microondas, infravermelho, ultravioleta, e outras,  que são captadas por aparelhos específicos, tais como o rádio, televisão, celular, computador, etc. Após esse simples raciocínio, já não podemos afirmar  que acreditamos só no que vemos e ouvimos. Porque a realidade que percebemos através dos sentidos comuns e da instrumentação cientifica é o mundo que conhecemos como sendo da terceira dimensão, onde há a altura, largura e o tempo. Na Atualidade, sabemos que há outras realidades, que ainda não podemos perceber através dos sentidos comuns, e nem pela instrumentação cientifica, pois elas vibram em outras frequencias ainda não descobertas. Mas, estas outras realidades podem ser pecebidas pela razão, fazendo-se uma reflexão sobre as revelações que a espiritualidade maior nos transmitem, através do fenômeno mediúnico. Com a fé raciocinada, unida ao conhecimento científico, podemos ampliar o nosso conceito sobre Deus, nós e o universo.
Lau
 
Pedro Leopoldo (MG), 17 de agosto de 1938.

Emmanuel
Rezam as tradições do mundo espiritual que na direção de todos os fenômenos, do nosso sistema, existe uma Comunidade de Espíritos Puros e Eleitos pelo Senhor Supremo do Universo, em cujas mãos se conservam as rédeas diretoras da vida de todas as coletividades planetárias.
     Essa Comunidade de seres angélicos e perfeitos, da qual é Jesus um dos membros divinos ao que nos foi dado saber, apenas já se reuniu, nas proximidades da Terra, para a solução de problemas decisivos da organização e da direção do nosso planeta, por duas vezes no curso dos milênios conhecidos.
     A primeira, verificou-se quando o orbe terrestre se desprendia da nebulosa solar, a fim de que se lançassem, no Tempo e no Espaço, as balizas do nosso sistema cosmogônico e os pródromos da vida na matéria em ignição, do planeta, e a segunda, quando se decidia a vinda do Senhor à face da Terra, trazendo à família humana a lição imortal do seu Evangelho de amor e redenção.
 (A Caminho da Luz – Emmanuel – Francisco Cândido Xavier Cap.I – A Comunidade dos Espíritos Puros)

Curitiba (PR), 15 de dezembro de 1964.

Ramatís
JESUS DE NAZARÉ E O CRISTO PLANETÁRIO
     (...) PERGUNTA:- Conforme deduzimos de vossas palavras, então Jesus é uma entidade e o Cristo outra? Porventura tal concepção não traz mais confusão entre os católicos, protestantes e espíritas, já convictos de que Jesus e o Cristo são a mesma pessoa?
     RAMATÍS:- Em nossas singelas atividades espirituais, nós transmitimos mensagens baseadas em instruções recebidas dos altos mentores do orbe. Portanto, já é tempo de vos afirmar que o Cristo Planetário é uma entidade arcangélica, enquanto Jesus de Nazaré, espírito sublime e angélico, foi o seu médium mais perfeito na Terra! O excessivo apego aos ídolos e às fórmulas religiosas do vosso mundo terminam por cristalizar a crença humana, sob a algema dos dogmas impermeáveis a raciocínios novos e para não chocar o sentimentalismo da tradição. As criaturas estratificam no subconsciente uma crença religiosa, simpática, cômoda ou tradicional, e, obviamente, terão de sofrer quando, sob o imperativo do progresso espiritual, têm de substituir sua devoção primitiva e saudosista por outras revelações mais avançadas sobre a Divindade. Os religiosos de tradição, herdeiros e repetidores da crença dos seus avoengos e preferida pela família, habituados a “adorar” e jamais “pensar”, sentem-se amargurados quando têm de abandonar as imagens preferidas de sua devoção, e substituí-las por outras mais estranhas!
     Assim, correspondendo à assimilação progressiva humana, Deus primeiramente foi devocionado pelos homens primitivos através dos fenômenos principais da Natureza, como o trovão, a chuva, o vento, o mar e o Sol! Em seguida, evoluíram para a figura dos múltiplos deusinhos do culto pagão. Mais tarde, as pequenas divindades fundiram-se, convergindo para a idéia unitária de Deus. Na Índia honrava-se Brahma, e Osíris, no Egito; e Júpiter na Olímpia; enquanto os Druídas, no seu culto à Natureza, cultuavam também uma só unidade! Moisés expressa em Jeová a unidade de Deus, embora ainda o fizesse bastante humanizado e temperamental, pois todos os sentimentos e emoções dos hebreus, no culto religioso, fundiam-se com as próprias atividades do mundo profano! Com o aparecimento de Jesus, a mesma idéia unitária de Deus evoluiu então para um Pai transbordante de Amor e Sabedoria, que pontificava acima das quizílias humanas, embora os homens ainda o considerassem um doador de “graças” para os seus simpatizantes e um juiz inexorável para os seus contrários. (...)
     Livro: “O Sublime Peregrino” - Ramatís (Espírito), psicografado por Hercílio Maes.
     PERGUNTA:- Em face dessa distinção de Jesus ser o intermediário do Cristo Planetário da Terra, gostaríamos que nos désseis maiores esclarecimentos sobre o assunto.
     RAMATÍS:- Jesus, como dissemos, não é o Cristo, mas a consciência angélica mais capacitada para recepcionar e cumprir a sua vontade em cada plano descendente do reino angélico até a Terra. Em sua missão sublime, Jesus foi a “janela viva” aberta para o mundo material, recebendo do Cristo as sugestões e inspirações elevadas para atender à salvação das almas, em educação na crosta terráquea. No entanto, Jesus também ascenciona ininterruptamente pela expansão ilimitada de sua Consciência e libertação definitiva das formas dos mundos planetários transitórios. É provável, portanto, que no próximo “Manvantara” ou “Grande Plano” ele também já se gradue na escala arcangélica; e então participará diretamente da criação dos mundos sob a inspiração do Arcanjo, do Logos ou do Cristo do vosso sistema solar.(...)
     (...) Em consequência, o divino Logos ou Cristo já atuou através de Moisés, Crisna, Isaías, Zaratrusta, Zoroastro, Buda, Maomé, Confúcio, Fo-Hi, Anfión, Numu e muitos outros instrumentos humanos. Mas Jesus foi o mais fiel intérprete do Cristo planetário, na Terra; ao completar 30 anos de idade física, quando lhe baixa sobre a cabeça a pomba simbólica do Espírito Santo, durante o batismo efetuado por João Batista, Jesus passou a viver, minuto a minuto, as fases messiânicas do plano espiritual, traçado pelo seu elevado mentor, o Cristo ou Arcanjo do orbe.
Livro: “O Sublime Peregrino” - Ramatís (Espírito), psicografado por Hercílio Maes.
São Paulo (SP), 28 de setembro de 1987.
     (...) Mas de volta onde nos posicionamos hoje, no Universo Astral, enquanto aqui estivermos teremos a supervisão da Hierarquia Galáctica – ou Divindade Galáctica -, a qual está em Sintonia Espiritual Pura com a Consciência do Supremo Espírito, através da Coroa Divina. Essa Divindade Galáctica ou Colegiado Galáctico estende Suas poderosas vibrações a outros Seres Espirituais de Altíssima relevância, os quais dão formação à Hierarquia Constituída Galáctica.(...)
    
    (...) Essa dita Hierarquia Constituída Galáctica, por sua vez, supervisiona as Hierarquias solares ou dos sistemas planetários como um TODO.
     No sistema solar, tomado isoladamente, temos a DIVINDADE SOLAR ou o Verbo Divino, o qual promove Hierarquias afins nos sistemas solares de uma galáxia.
     Dentro do sistema solar, temos os planetas, nos quais encontraremos o “DEUS PLANETÁRIO”, o qual já promove a Hierarquia Planetária Superior e Inferior. A Hierarquia Planetária Superior é composta de todos os Seres Espirituais ligados diretamente, em vibrações, com a DIVINDADE PLANETÁRIA. São Seres Espirituais distintos da coletividade planetária. São esses Seres Espirituais que “mediunizaram” no espaço-tempo, os Grandes Condutores de Raça, os Profetas ou Grandes Iniciados. Raros deles já desceram até a crosta planetária. São Seres Espirituais de outros planetas mais elevados que, por Amor e Misericórdia, se dignaram a vir ajudar seus irmãos, menos evoluídos, que se demoram no turbilhão do erro e da consciência culpada. Enfim, são grandes Seres Espirituais, que entendem que grande é a FAMÍLIA CÓSMICA UNIVERSAL.

     A Hierarquia Planetária Inferior é formada por Seres Espirituais que se encontram em planos superiores do planeta, mas fizeram parte desta coletividade planetária. É o que podemos chamar de Confraria dos Espíritos Ancestrais, os quais foram grandes Tubaguaçus, como se expressa no NHEENGATU, os Grandes Condutores de Raça em todas as épocas ou eras do planeta.
    
     (...) Outrossim, nossos Filhos de Fé devem ter percebido que, desde a Hierarquia do Cosmo Espiritual até a Planetária, já no Universo Astral, todas essas Hierarquias, através de seus Dirigentes Maiores, se encontram em sintonia vibratória com a Hierarquia imediatamente superior, até alcançarem a Hierarquia Divina. É o que entendemos por Consciência Una, isto é, as várias Potências Espirituais que em seus planos afins vibram em sintonia com o Divino Espírito.

     Ao citarmos HIERARQUIA PLANETÁRIA, entraremos aqui diretamente nos conceitos relativos ao nosso planeta Terra.
    Essa Hierarquia Planetária, relativa ao nosso planeta, 3º de nosso sistema solar, que caminha no espaço entre as órbitas de Vênus e Marte, tem também promovido de há muito sua função em conjunto com a Divindade Planetária.
    A Divindade Máxima de nosso planeta é o CRISTO JESUS, o OXALÁ de nossa Umbanda. De fato, ele é, por misericórdia, o Tutor, o responsável Kármico pelo nosso planeta, quer seja da 1ª à 7ª esfera do Astral Superior como da 1ª à 7ª esfera do Astral Inferior, dirigindo-se às regiões subcrostais. O CRISTO JESUS é o “SENHOR DO PLANETA TERRA”, promovendo HIERARQUIAS, SUB-HIERARQUIAS, COMANDOS, SUBCOMANDOS, etc.

     Lembrando o que já explicamos em relação à Hierarquia Planetária, queremos ressaltar que a Hierarquia Planetária Superior do Planeta Terra é o que chamamos de “Hierarquia Crística”, a qual é responsável, em nível muitíssimo elevado, pela supervisão do planeta.
     (...) Após nossa exposição, queremos deixar patenteado que de forma alguma o pensamento interno da Corrente Astral de Umbanda é politeísta, ou seja, fragmenta a Divindade em Divindades menores. Somos totalmente monoteístas, mas no sentido que aqui empregamos, no sentido de Suprema Consciência Una. Já nos fica difícil entender as Hierarquias relativas ao nosso planeta, que diremos então das Hierarquias de outros planetas em nosso próprio sistema solar, ou mesmo de outro sistema solar, e daí até as várias galáxias? Começa a ficar impossível para nosso mental tornar inteligível ou acessível. (...)
Livro “A Proto-Síntese Cósmica” – Espírito ORISHIVARA – médium Yamunisiddha Arhapiagha F. Rivas Neto

Nenhum comentário:

Postar um comentário