quarta-feira, 1 de abril de 2020

O Juízo Geral e o Novo Exílio Planetário - Parte 10

Continuando... a reflexão anterior...

     Continuando os nossos estudos sobre as informações do Espírito Ângelo Inácio, narradas no livro “Fim da Escuridão”, psicografado por Robson Pinheiro, publicado em 2012, vamos ver o trabalho dos  representantes da justiça divina, os guardiões superiores, no processo de desestruturação do império de poder dos daimons e a reurbanização extrafísica que seguiu depois do ano 2011.

Novas estratégias de investida dos dragões contra a humanidade

 
Triângulo das Bermudas
     No tempo determinado pela justiça divina iniciou-se a interferência mais intensa dos guardiões, e do próprio Miguel, no sistema de poder dos dragões. Dentre os sete maiorais, o número 1, devido a sua inteligência e sagacidade, durante milênios dominou e controlou os seis outros do concílio tenebroso de poder. Ele, por um processo hipnótico, desde quando chegou aqui na Terra pelo processo de exílio, fez com que nenhum abaixo dele na hierarquia conhecesse sua verdadeira identidade. Somente ele sabia a identidade dos demais companheiros de exílio.
     Desde que Miguel levou o número 2, o senhor da guerra, para conhecer a realidade sublime do plano superior, seu reino sofrera um duro golpe; e depois, com os ultimatos levado pelos guardiões e a ação do fogo higienizador, o seu sistema de poder ficou desestruturado.
     Devido a isso, o dragão número 1 convocou uma reunião de urgência com os cinco do concílio, pois precisava definir estratégias para uma investida contra as obras do progresso da humanidade; o objetivo era o de atrasar o quanto pudesse o novo exílio deles para mundos mais primitivos do que a Terra.
     Quando estavam todos reunidos, o número 1, como sempre ocultando sua identidade, fazendo-se representar por duas serpentes entrelaçadas, pronunciou:
  
(...) Temos de tomar uma atitude inadiável, pois os guardiões detêm o conhecimento de nossas mais importantes bases de poder: as cidades milenares controladas por cada um de nós. Proponho lançarmos mão de mais agêneres, além daqueles já em ação no mundo físico.
Guerra no Iraque

     Os daimons mantinham entre os encarnados espíritos chamados de agêneres – que eram seres que se materializavam de modo intermitente no mundo físico. Esses seres estavam sob forte processo hipnótico e escravizados pelos daimons para cumprir determinadas tarefas. Eles foram colocados em posições estratégicas de certos governos, corporações e em algumas famílias poderosas. O objetivo era interferir na política, na economia e em setores importantes da sociedade humana.
      O daimon número 1 propunha enviar mais agêneres para:
      - Precipitarem uma crise mais aguda na região incendiária do Oriente Médio provocando uma guerra total entre os encarnados;
      - Tomarem parte ativa na formação do governo de alguns países da Europa, fazendo com que eles influenciassem e criassem o caos total e irreversível na economia dessas nações;
      - Servirem junto ao Conselho de Segurança da ONU.

      Além dessa infiltração dos novos agêneres, o daimon número 1 informou que em seus planos tinha três outros agentes para os quais tinha reservado o papel principal da grande investida. Ele não revelou ali no concílio qual seria o seu plano central, pois temia que os guardiões tivessem implantado alguma tecnologia na dimensão deles para espionar. Isso, ele revelaria depois para cada um em particular através de recursos específicos.
      Ele informou que as ofensivas planejadas não eram o alvo principal; elas eram somente para manter os guardiões ocupados com o grande transtorno criado. Enquanto isso, eles agiriam na surdina; e quando os representantes do Cordeiro fossem agir ostensivamente contra a política deles, ele se utilizaria do trunfo reservado.

      (...) – Com efeito, a criação desses novos agêneres atrasará em séculos o abominável processo iniciado pelos guardiões, naquilo que chamam de limpeza energética. Não disporão de tempo para se dedicar à higienização do planeta – complementou o número 4 dos maiorais dos dragões. (...)

     Na ideia dos daimons, promover um grande conflito armado na região mais instável do planeta, e isso tomar proporções internacionais, envolvendo diversas nações, provocaria um forte abalo no trabalho dos poderosos guardiões, e com isso:
-  Conseguiriam abalar a fé infantil dos seguidores encarnados do Cordeiro;
-  Provocariam um caos econômico e social – pois muitos pretensos seguidores do programa divino, economicamente arruinados, abandonariam a fé em troca da subsistência;
- A produção de livros que promovem a cultura espiritual, trazendo novos conhecimentos, seria devastada e levaria anos para reerguer-se.

     O maioral disse que mesmo que os eventos fossem abortados pelos guardiões, o rastro de destruição que eles desencadeariam, através do grande conflito, seria apenas subterfúgios para despistarem os guardiões do projeto maior que seria lançado em seguida. Ele informou aos demais daimons que naquele momento estava sendo transmitido para as pirâmides negras, as quais eram o centro de controle e comunicação, e ficavam na base de cada um dos daimons, todo o conteúdo dos planos de ação contra a civilização terrena. Era todo o planejamento estratégico que ele tinha desenvolvido há milênios e guardava em segredo a sete chaves em seu reduto principal.

     
Intervenção do Alto

 
Pirâmide Negra

     Ângelo Inácio narra que o que o maioral não sabia naquele momento é que também havia, programada pelo Alto, uma investida mais intensa na dimensão em que se encontravam aprisionados os dragões.

      Alguns minutos após a fala do número 1, um exército de espíritos adentrou os domínios dos dragões. Uma luz fortíssima, de procedência espiritual, penetrou em cada recanto desconhecido daquela dimensão. Os daimons, por um tempo prolongado, ficaram em silêncio, pois em suas mentes percebiam uma transmissão telepática que vinha de um ser muito superior.
     Enquanto a mensagem era transmitida a cada um, a luz intensa penetrou nos recantos mais preciosos dos daimons. As 7 pirâmides negras, que eram o quartel-general de cada um, e possuíam um complexo sistema de comunicação com os representantes dos dragões, aqueles que atuavam na esfera física e os de outras dimensões astrais, foram atingidas pela luz sideral. Uma a uma explodiu sendo destruídos aqueles centros de controle e poder dos dragões.
     As informações que tinham sido transmitidas anteriormente pelo maioral para aqueles centros de comunicações foram destruídas para sempre, abortando assim os planos de ataque que os daimons realizariam contra as obras da civilização terrena. Com isso, também, perdeu-se o mecanismo de acesso aos agêneres materializados na dimensão dos encarnados,  aos chefes de legião e aos servidores direto que estavam a serviço dos daimons. O sistema de comunicação foi destruído de forma irreversível, e o único, entre os dragões, que saberia como reconstruí-lo era exatamente o número 2, que fora levado tempos atrás, por Miguel, para conhecer o reino superior.

Proclamação do Alto a todos os espíritos

     Os emissários do Alto, sobrevoando toda aquela dimensão, proclamaram a todos os seguidores dos dragões a mensagem final, o ultimato, esclarecendo que o reino de Cristo, do bem e do amor, estava próximo. Agora, não somente os daimons e seus principados ficariam cientes de que o juízo geral, que para eles era o juízo final, estava próximo e o exílio planetário ocorreria, mas a informação era transmitida também a todos os subordinados deles e aos espíritos prisioneiros naquela dimensão.

Intervenção de Miguel
 
Guardião Miguel
      Logo após a proclamação aos espíritos rebeldes sobre o juízo geral próximo, uma luz com amplitude, calor e intensidade ainda maiores que as luzes anteriores desceu de regiões elevadas da espiritualidade.
      Enquanto o fogo higienizador fazia uma limpeza nas dimensões próximas à habitação dos encarnados, Miguel, o príncipe dos exércitos celestes, descia pessoalmente ao mundo dos daimons. Enquanto pousava, com sua luz irradiante, numa das mais altas montanhas daquela paisagem astral, os seis daimons, impotentes, eram elevados por uma força incompreensível por eles, pairando acima do local onde se reuniam.
      Logo em seguida, diante da força moral de Miguel, o número 1 sofreu mais uma grande derrota. A sua verdadeira identidade, guardada há milênios desde que chegou exilado na Terra, ficou estampada diante dos demais daimons. O maioral perdia, de uma vez por todas, o maior trunfo que possuía para dominar e enganar os demais dragões. A partir daquele momento ele não poderia mais agir escondido, ocultando a sua verdadeira identidade.
      A reação do Maioral foi de emitir, de forma mental, um enorme urro de ódio e revolta que foi captado por todos.
      Desta vez, Miguel, recebendo ordens expressas dos dirigentes espirituais da humanidade, descera naquela dimensão prisão para impor limites ainda mais severos às ações dos dragões. Desde que foram aprisionados ali pelo próprio Cristo, agora era tirada a capacidade deles de influenciarem tanto a vida dos encarnados na superfície terrena.   A Terra seria finalmente renovada e o bem, representando a política divina do amai-vos uns aos outros, seria estabelecido entre os seres humanos nos próximos milênios.
     Ângelo Inácio narra que da intensa luminosidade, quase insuportável à visão espiritual dos dragões, surgia uma forma vaporosa de contornos humanos; era Miguel em pessoa proclamando uma mensagem puramente mental:

(...) – Venho como representante do governo oculto do mundo, do próprio Cordeiro e do sistema de vida representado por ele. A partir de agora, estabelecerei aqui, nesta dimensão, meu quartel-general. Aqui permanecerei orando e vigiando pessoalmente os ditadores do abismo, os dragões, seus aliados e aqueles que representam os daimons junto aos renegados. Aqui será meu local de trabalho até que a Terra seja completamente renovada e que os pretensiosos daimons reconheçam publicamente a grandiosidade do reino de Deus e da sua justiça. Daqui somente sairei quando todos vocês forem desterrados para o novo lar, que, desde séculos, está preparado para recebê-los, abrigando-os entre as estrelas da imensidão. Então, eu mesmo irei conduzindo os dragões, e lá, junto às estrelas da imensidade, farei também a minha nova morada, sob as bênçãos do Altíssimo, para recebê-los em meus braços e conduzi-los, ao longo dos milênios, às propostas de renovação que serão prodigalizadas pelo pai amantíssimo aos seus filhos rebeldes.

- A partir de agora até a consumação deste milênio, estarão acorrentados ao abismo, e não mais influenciarão os destinos das nações do mundo. Que os nossos irmãos encarnados acertem ou errem por conta própria, mas jamais, a partir deste momento, serão manipulados pelos daimons, cuja ação será restrita somente a esta dimensão ínfera. Aqui ficarei e orarei e trabalharei, preparando a quem quiser e sentir-se inspirado, para a grande viagem do degredo cósmico. É chegada a hora do juízo!

- Este milênio será de suma importância, a fim de que revejam as ações que praticam, reavaliem a política que professam e reconheçam, para todo o sempre, que não se pode enganar a justiça divina. Pois tanto neste mundo dos infernos, nas regiões ínferas do globo, quanto na Terra, nos biomas abissais e nos altiplanos superiores da espiritualidade, todos absolutamente todos os seres hão de reconhecer que Jesus é o Senhor e o Cristo de Deus, para toda a eternidade. (...)

       Após o pronunciamento de Miguel, os daimons desceram à superfície e o número 1 teve que dar explicações aos demais do motivo de ele ter ocultado a sua verdadeira identidade durante longos milênios.
       Em seguida Miguel ergueu sua espada em direção a determinado recanto do submundo e para lá seguiram seus exércitos de emissários celestes. Era o local onde o daimon, durante milênios, mantinha aprisionados mais de 650 seres que formavam uma mente coletiva e eram escravizados por ele. Esses espíritos tinham perdido o corpo espiritual e se transformados em ovoides. Eles eram espíritos componentes do grupo de antigos dragões que foram deportados juntamente com o maioral número 1, e este mantinha o cativeiro deles em segredo dos demais do concílio.
      Ângelo Inácio descreve que após isso, pela primeira vez, em vez do demônio gritar, blasfemar, ele chorou...; e chorou muito..., de impotência diante das leis divinas. O choro foi de desespero por ele não dispor de meios para impedir que Miguel permanecesse naquela dimensão durante todo o próximo milênio. A atitude de Miguel orando e vigiando, como se fora um mentor do próprio número 1, com certeza influenciaria os milhares de seres que estiveram longo tempo sob o império do maioral dos infernos.
     Os seres libertos foram amparados pelos auxiliares do arcanjo e logo deveriam receber a derradeira mensagem enviada pelo governo oculto do mundo, informando-lhes quanto ao próximo degredo e o pouco tempo que lhes restavam.
     Desde aquela época, o próprio Miguel permanece nas regiões inferiores, na dimensão dos dragões, enquanto espíritos esclarecidos e superiores percorrem os umbrais fazendo o trabalho de limpeza junto com o fogo higienizador, o relocamento de espíritos, a reconstrução e a reurbanização nas dimensões astrais.
 V. Lau


Para entender melhor o trabalho dos guardiões, em andamento, assista as entrevistas dos guardiões através da mediunidade de Robson Pinheiro:
- Guardião Anton: Assista aqui
- Exoconsciência Goúlan: Assista aqui
- Espírito Joseph Gleber: Assista aqui
- Espírito Veludo: Assista aqui
- Pai João de Aruanda: Assista aqui

Obs.: O Encontro Mundial dos Guardiões da Humanidade foi adiado para 31 de outubro a 2 de novembro de 2020, devido ao surto de epidemia do Coronavírus (Covid-19).

Bibliografia:
O Fim da Escuridão: reurbanização extrafísicas/ pelo espírito Ângelo Inácio; [psicografado por] Robson Pinheiro – Contagem, MG: Casa dos Espíritos Editora, 2012. – Série Crônicas da Terra, 1.  

Pedro Leopoldo (MG), 9 de novembro de 1940.
Continuando...

A luta contra o mal

     (...) Tadeu guardou os esclarecimentos de Jesus, para retirar de sua substância o mais elevado proveito no futuro.
      No dia seguinte, desejando destacar, perante a comunidade dos seus seguidores, a necessidade de cada qual se atirar ao esforço silencioso pela sua própria edificação evangélica, o Mestre esclareceu com seus apólogos singelos, como se encontra dentro da narrativa de Lucas: “Quando o Espírito imundo sai do homem, anda por lugares áridos, procurando, e não o achando diz: - Voltarei para a casa donde saí; e, ao chegar, acha-a varrida e adornada. Depois, vai e leva consigo mais sete Espíritos piores do que ele, que ali entram e habitam; e o último estado daquele homem fica sendo pior do que o primeiro.”
      Então, todos os ouvintes das pregações do lago compreenderam que não bastava ensinar o caminho da Verdade e do bem aos Espíritos perturbados e malfazejos; que indispensável era edificasse cada um a fortaleza luminosa e sagrada do Reino de Deus, dentro de si mesmo.

Boa Nova – pelo Espírito Humberto de Campos; [psicografado por] Francisco Cândido Xavier. – Brasília: FEB, 2013