quinta-feira, 14 de abril de 2016

Os Magos Procuram Jesus

     Nos relatos históricos bíblicos não há o detalhamento sobre alguns momentos que envolveram o nascimento de Jesus. Talvez, isso não fosse o foco principal do narrador que se prendeu mais ao lado religioso. Mas agora vamos fazer uma reflexão buscando novos ângulos para enriquecer mais o nosso conhecimento a respeito daquele momento importante, na história da humanidade terrena.


Mapa com adaptações - fonte:Google Earth
MATEUS
2 – A visita dos magos – Tendo Jesus nascido em Belém da Judeia, no tempo do rei Herodes, eis que vieram magos do Oriente a Jerusalém, perguntando: “Onde está o rei dos judeus recém-nascido? Com efeito, vimos sua estrela no seu surgir e viemos homenageá-lo. Ouvindo todos os chefes dos sacerdotes e os escribas do povo, procurou saber deles onde havia de nascer o Cristo. Eles responderam: “Em Belém da Judeia, pois é isto que foi escrito pelo profeta:
E tu, Belém, terra de Judá,
De modo algum és o menor entre os clãs de Judá, Pois de ti sairá um chefe
Que apascentará Israel, o meu povo”. 
Então Herodes mandou chamar secretamente os magos e procurou certificar-se com eles a respeito do tempo em que a estrela tinha aparecido. E, enviando-os a Belém, disse-lhes: “Ide e procurai obter informações exatas a respeito do menino e, ao encontrá-lo, avisai-me, para que também eu vá homenageá-lo”. A essas palavras do rei, eles partiram. E eis que a estrela que tinham visto no céu surgir ia à frente deles até que parou sobre o lugar onde se encontrava o menino. Eles, revendo a estrela, alegraram-se imensamente.
Ao entrar em casa, viram o menino com Maria, sua mãe, e, prostrando-se, o homenagearam. Em seguida, abriram seus cofres e ofereceram-lhe presentes: ouro, incenso e mirra. Avisados em sonho que não voltassem a Herodes, regressaram por outro caminho para a sua região. (Bíblia de Jerusalém - Paulus)


     Na narrativa de Mateus percebe-se a ideia de que com a presença dos magos do Oriente, seguindo uma estrela especial, testificava que ali, naquela região, nascia um ser especial. Eles vieram para testemunhar o nascimento do cristo profetizado pelos profetas.

   Para uma compreensão mais aprofundada desse momento tão especial e significativo para a humanidade vamos começar a questionar o seguinte:
     Como os magos souberam do nascimento de um ser especial em outra terra estrangeira? Por que eles tiveram a ideia de levar presentes? Era costume? Como narrado, já que eles eram magos, será que eles tinham algum dom especial? Eram sensitivos, paranormais ou médiuns? Por que eles eram magos?
     Ainda mais, como era possível uma estrela ir à frente deles mostrando o caminho? Era realmente uma estrela, um objeto ou algo luminoso?






     Como vimos anteriormente em outra reflexão foram mil  anos de preparação para a corporificação do Autoevolucionário Cósmico na dimensão física terrena.  Durante esse tempo surgiram os profetas anunciando a vinda do Cristo, e na época de seu nascimento foram colocados, naquele ambiente, os seres pré-selecionados necessários para o grande empreendimento celeste. Portanto o papel dos magos do Oriente também teve uma finalidade necessária.
     No livro “Abduzidos”, psicografado por Robson Pinheiro, Ângelo Inácio nos revela algumas informações que esclarecerá o contexto espiritual dessa preparação.
    Segundo ele, os seres que coordenavam o nascimento do Autoevolucionário precisavam garantir a sua proteção e de seus pais, por isso fizeram uma higienização de energias inferiores no ambiente em que nascera Jesus. Para isso foram utilizadas naves cósmicas que possuíam suas fisicalidades  materiais, e outras etéricas.
     Também, precisavam providenciar recursos para a sobrevivência de Jesus, nos primeiros dias após o seu nascimento. Então, eles procuraram e identificaram três estudiosos da ciência astronômica. Gaspar, Baltazar e Belchior, os três reis magos de terras distantes, pesquisavam as estrelas há mais de 20 anos. Baltazar contou que enquanto dormia foi visitado por um dos deuses, segundo sua crença, e foi levado em espírito dentro de um carro voador, uma Vimana, até o local do nascimento do menino. O ser iluminado explicou que a criança seria de uma família pobre e a eles foi dada a missão de serem os provedores para auxiliar a família naquele primeiro momento.

Ilustração: Internet
   Por serem estudiosos das estrelas os reis sabiam que a estrelas não se moviam daquela maneira e achavam que se tratava de uma Vimana. Realmente, conforme narra Ângelo Inácio, o que ocorreu foi: “- A fim de que dê certo, duas naves se deslocarão até o Oriente e de lá partirão em velocidade reduzida, de modo que os homens acompanhem seu percurso até o local onde o avatar estará sob os cuidados de Maria. Um grupo de representantes de Antares, Sirius, Aldebarã e Órion, além da região centrogaláctica, uniu-se para traçar o percurso do Extremo Oriente à Palestina, pensando em conduzir recursos para a manutenção da família que alberga a criança cósmica. ”
Assim, os reis estrangeiros levaram ouro, incenso e mirra os quais poderiam ser trocados por mantimentos.
     
      As informações acima nos fazem analisar os registros históricos sob uma nova ótica. A narrativa desses fatos, que ocorreram no passado, nos faz compreender sobre como os reis magos souberam do nascimento de Jesus, o que era aquela estrela que eles seguiram, e a importância da participação deles naquele momento tão importante da corporificação de Jesus.
      Entretanto, para nós o que ainda é difícil de entendermos é em relação a existência das naves que atuaram naquela época. Como foi dito haviam as naves de materialidade física e as etéricas, que não eram tão densas a ponto de serem percebidas pelos sentidos comuns. Porque elas não foram avistadas mais, depois? Porque elas não foram descritas, pelos evangelistas, de outra forma?
      Como resposta, Ângelo Inácio narra que: “A atuação desses seres iluminados, em corpos que diferiam da materialidade dos corpos terrenos, não visava transmitir ensinamento científico, para o qual os povos da Terra ainda não estavam prontos; com efeito, visava assegurar uma infraestrutura social, energética e espiritual para a chegada do grande missionário das estrelas. ”
      Se nós, na atualidade, apesar do nosso conhecimento científico, temos dificuldade para entender sobre isso, não poderia ser de outra forma o registro histórico feito por Mateus.
      Já, os povos antigos da Índia fizeram uma descrição mais realista dessas naves, como consta em seus textos sagrados, os Vedas. Descrevem elas com o nome de Vimana – carros voadores de várias formas e tamanhos que podiam voar na atmosfera, sob a água e pelo espaço.

Belo horizonte (MG), agosto de 2015.

Ângelo Inácio
(...) - Vejam! Uma estrela parece nos guiar o caminho. Ela transita lentamente nos céus, parecendo aguardar que a sigamos.
- Mas estrelas não se deslocam, Gaspar; sabemos disso. Se essa observação viesse de um leigo, até poderia admitir, mas, vinda de você, meu amigo real?
- Sei disso, nobre Baltazar, uma vez que estudamos os astros há mais de 20 anos. Estrelas realmente não caminham, voam ou se deslocam nos céus. E os astros que caem à Terra fazem um percurso, digamos, de cima para baixo, nunca de um lado para outro, demonstrando inequivocamente, nesse caso, uma condução inteligente. Além do mais, o veículo iluminado comporta-se de forma que parece estar sendo guiado, indo em uma direção precisa. Astros decerto não se comportam dessa maneira.
- Já ouviram falar nos carros voadores de nossas tradições, isto é, os vimanas dos deuses? Presumo que sim. – Interveio o terceiro dos reis.
- Convém ter o cuidado em não falar a palavra deuses na terra aonde iremos visitar a criança. Lá não entendem que, em nossa cultura, a palavra deuses adquire uma conotação diferente da que tem para eles. Segundo me informei, são uma nação governada pelos sacerdotes, ou seja, trata-se de um governo essencialmente religioso. Por isso, tenhamos cuidado com as palavras que lá ganham outro significado.
     Pensando sobre a observação do governante do país vizinho, Baltazar continuou, após as devidas reflexões:
- Para mim, a estrela que nos guia mais parece os lendários veículos com os quais os deuses cruzam os céus, mas que, de alguma maneira, assinalam a nós o caminho que nos conduz à criança, ao Messias, que deve estar prestes a nascer. (...)

Os Abduzidos” – pelo espírito Ângelo Inácio; psicografado por Robson Pinheiro. 1[ ed. – Contagem, MG: Casa dos Espíritos, 2015 (série Crônicas da Terra, vol. 4)

* Obtenha esse livro com mais sete palestras em: Livraria Robson Pinheiro.