sábado, 18 de julho de 2020

O Juízo Geral e o Novo Exílio Planetário - Parte 11


Continuando... a reflexão anterior...

  
   Como vimos anteriormente, revelado pelo Espírito Ângelo Inácio, no livro “O Fim da Escuridão”, diante da ameaça da grande investida à humanidade por parte dos dragões, sob o comando do maioral número 1, Miguel, príncipe dos exércitos celestes, representante da justiça soberana no planeta Terra, interferiu desmantelando o plano diabólico dos maiorais do abismo. Em seguida ele instalou seu quartel-general na dimensão dos dragões informando-lhes que ele próprio permaneceria ali vigiando a atitude deles. Naquela dimensão ele trabalharia até o fim do milênio, até que a Terra fosse renovada e os pretensiosos daimons reconhecessem publicamente a grandiosidade do reino de Deus e de sua justiça. Ele somente sairá dali quando chegar a hora dos daimons serem levados para outro lar, que já está preparado para recebê-los. O próprio Miguel conduzirá esses seres; e lá entre as estrelas da imensidão, ao longo dos milênios, guiará eles nas propostas de renovação ofertadas pelo grande arquiteto do universo aos filhos rebeldes.

   
Com essas informações trazidas para nós até agora, as quais dão prosseguimento ao trabalho do “Espírito Verdade”, podemos refletir sobre quatro aspectos:

    Primeiro – desde a chegada desses seres, há mais ou menos 450.000 anos, foi estabelecido pela justiça divina um prazo para que eles compreendessem e aceitassem as diretrizes de um mundo superior. Com o decorrer do tempo, com a chegada de outros seres exilados para a Terra surgiu entre eles uma disputa de poderes para se ter o domínio dos seres da humanidade, nas duas dimensões, a física e a extrafísica. O sistema de vida terreno em que vivemos é o resultado da influência da política desses seres. Na dimensão dos viventes formou-se a divisão em nações, com idiomas diferentes, com sistemas políticos com nomes diferentes, mas com o ponto em comum de domínio de consciências. Surgiu os sistemas religiosos combatendo uns aos outros e formou-se um sistema econômico de desigualdade sociais.  Não fosse a interferência da justiça divina, o planeta Terra já teria sido destruído há muito tempo.
     Devido a essa interferência de domínio é que os seres mais perigosos foram aprisionados magneticamente numa dimensão chamada de abismo. Na época da vinda do grande orientador evolutivo da humanidade, o cristo cósmico, a ação desses seres hediondos foi restringida ainda mais. Essas inteligências cósmicas hediondas trazem uma característica própria de inteligência forjada em outros mundos do universo por onde passaram e deixaram um rastro de destruição. Parece que sofrem de uma “doença cósmica” de grande magnitude: a de querer ter o poder e o domínio, se achando deuses. Devido a grande força mental desenvolvida e conhecimentos de certas leis do cosmo espiritual desenvolveram um grande poder hipnótico de domínio de outros seres. Na Terra tentaram implantar sua visão de política de domínio, que é contrária as diretrizes divinas.

     Segundo – Chegou o final do tempo de uma fase de aprendizado na escola terrena.  A nível mundial, a justiça divina iniciou o processo de limpeza nas dimensões densas extrafísicas. Esse trabalho é feito pelos agentes da justiça e da misericórdia divina através da limpeza das criações mentais densas e das construções extrafísicas feitas pelos seres das sombras. Os espíritos que oferecem condições de serem resgatados são auxiliados e levados para estações de tratamento. Aqueles que se endureceram no mal, e persistem nessa condição, são aprisionados e levados para bases dos guardiões onde são selecionados por grupos, para serem levados para outros planetas de aprendizado, no próximo exílio planetário.
    O próprio Miguel, representante maior da justiça divina no planeta, se instalou na dimensão dos dragões para restringir ainda mais a atuação deles, enquanto o trabalho de limpeza e reurbanização é executado. Durante os próximos mil anos ele permanecerá lá, enquanto a política do cordeiro é implantada na Terra. A justiça e a misericórdia divina, atuando juntas, oferecem a oportunidade do recomeço para os seres que querem modificar seu modo de vida. Para esses, mesmo conscientes que irão recomeçar o aprendizado em outros mundos, podem ajudar a si mesmo através do trabalho de auxílio aos guardiões na renovação da Terra.

     Terceiro - Mil anos?... ainda vai levar todo este tempo para ser feita  a higienização planetária? Não é muito tempo?
     Realmente, para nós, que raciocinamos sobre os acontecimentos baseando-se numa existência física corpórea somente, e desenvolvemos a crença que de repente haverá uma intervenção divina para resolver todos os problemas da humanidade, mil anos é muita coisa. Mas com as revelações atuais, de ordem cósmica, trazendo informações sobre os seres que vieram exilados para cá e formaram a civilização terrena, e o tempo do Juízo Geral que fará a seleção dos seres que permanecerão na Terra e os que serão expatriados para outros planetas, outras escolas, esse tempo de mil anos, comparado aos  450.000 anos do drama terrestre, é pouco. Devemos levar em conta também a certeza da preexistência do espírito, que é uma questão de “bom senso”; pois já temos maturidade consciencial suficiente para admitirmos que somos uma consciência espiritual habitando temporariamente um corpo físico. Essa certeza independe de termos uma percepção mais dilatada além dos cinco sentidos comum, pois basta estudarmos as revelações espirituais mediúnicas e analisá-las usando o raciocínio lógico, científico, confrontando as informações, questionando-as e procurando perceber a coerência entre elas. À medida que abrimos a mente para o estudo através dessa forma, nos livramos do hipnotismo sectário e partidarista; pois devemos ver a vida com a compreensão do “todo”. Já temos informações suficientes que demonstram a existência de outras realidades, além da física que percebemos.

    Quarto – Mas ainda podemos questionar..., por que Deus, com sua justiça, não intervém de uma vez por todas pondo fim a rebeldia e aos desatinos dos seres das sombras, evitando assim todo este longo milênio de trabalho de renovação?
     Como já percebemos nas revelações, a Terra é uma escola evolutiva onde estão reunidas mais de 50 bilhões de consciências espirituais em diversos níveis de despertar consciencial. Há desde os seres mergulhados nas trevas de suas consciências, e que praticam o mal pelo mal, e defendem uma política contrária aos princípios trazidos pelo orientador evolutivo, o Autoevolucionário cósmico (como o Espírito Ângelo Inácio denomina), que é conhecido nas esferas espirituais como o “Cordeiro de Deus”, e são representados, na escala de poder, pelos maiorais, os dragões, juntamente com seus seguidores mais próximos, e são seres conscientes da maldade que praticam; como também há milhares de seres hipnotizados por esses maiorais. Existem também milhares de espíritos mergulhados nas trevas sem saberem a quem servem, mas que oferecem sintonia para a ação dos milenares daimons.
    Depois, de forma gradativa, há os seres que ocupam as dimensões espirituais conforme a depuração de seus espíritos; existido os planos dimensionais sutis de pura luz.
    A política divina utiliza-se das consciências mais evoluídas para ajudarem as que estão na retaguarda. Até mesmo para  os seres das regiões extrafísicas da escuridão e do abismo é dada a oportunidade de trabalho, são aqueles que resolvem abandonar o sistema de vida  a serviço da política das sombras; a esses, mesmo com o fato de estarem designados ao novo exílio, por não terem condições de permanecerem no novo ciclo evolutivo terreno, podem trabalhar auxiliando os guardiões no despertar de outras consciências.

    Na próxima reflexão vamos ver como atua a justiça divina, e o motivo da necessidade do enorme trabalho que desempenham os guardiões superiores da humanidade, no equilíbrio do processo evolutivo terreno.
V. Lau




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Bibliografia:
O Fim da Escuridão: reurbanização extrafísicas/ pelo espírito Ângelo Inácio; [psicografado por] Robson Pinheiro – Contagem, MG: Casa dos Espíritos Editora, 2012. – Série Crônicas da Terra, 1. 


Belo Horizonte (MG), 2009.

Madre Teresa de Calcutá

     A MAIS BELA DE TODAS AS COISAS? – O AMOR

     Amor… Palavra que foi exageradamente empregada, comentada, interpretada, discutida e profanada ao longo da história humana. Nunca se falou tanto de algo como do amor, de tal sorte que o sentido original da palavra, nos dias de hoje, confunde-se com outras coisas que deveriam, no máximo, gravitar em seu entorno, mas que acabaram ganhando maior importância do que o sentimento em si.

     Paulo de Tarso fala do amor quase como uma vocação, um dom, algo mais divino do que a religião. Ele decanta o amor com tal esmero e cuidado que o transforma em ação, amor-ágape, amor que realiza, que imuniza, que se consome em chamas; amor que enfrenta obstáculos, desafios, conceitos morais – e o próprio tempo.

     Quando diz que o amor é longânime, ele o eterniza e o faz desafiar conceitos de tempo e espaço. O amor não dependeria de interpretações, mas, mesmo diante das possíveis interpretações, permanece sendo o cerne, o móvel das ações humanitárias – oferecer o corpo para ser queimado, dar aos pobres, na palavra de Paulo. Amor: o elemento não interpretado, não manipulado pelas religiões, não enquadrado no sistema, impossível de ser corrompido; o amor sublime do “Amai-vos uns aos outros”.

     As “línguas dos homens e dos anjos” – o amor como algo que supera as barreiras do nacionalismo, dos limites da pátria e da religião; que em seu imo é maior do que o conceito de nação, estado ou crença.

     O apóstolo refere-se a uma espécie de amor que sobrepuja inclusive a moral. Trata-se do amor ético. “O amor não inveja, não se vangloria, não se ensoberbece”, ou seja, o amor incondicional é ético. A moral edita regras; a ética questiona as regras. A moral proíbe; são os dez mandamentos. A ética do amor vai além. Permite, com consciência mais ampla. É o sermão da montanha. Paulo nos diz desse amor que excede a interpretação da moral e atravessa o espaço e o tempo em que vige essa moral, convertendo-a em compromisso humanitário, em ética crística.

      Um tipo de amor que é mais excelente do que a esperança que anima a humanidade tem de ser mais que o amor-eros; bem mais que amor-ágape. Terá de ser amor spiritualis, cósmico, mais amplo do que nossas religiões no mundo podem traduzir e até conceber. Muitíssimo maior em sua amplitude do que podemos entender, ao menos por ora.

     Há de ser amor do quilate daquele que induziu o construtor do mundo, o Verbo divino, a vir ao próprio mundo que erigiu e a misturar-se ao próprio povo habitante desse mundo e, mesmo assim, não se confundir com ele. Há de ser tal espécie de amor capaz de motivar e levar alguém a abandonar suas origens, seus pais e mães, sua família, a fim de vivê-lo conforme um conceito muito mais abrangente. Como cidadão do infinito, e não de um país; como componente da família universal, e não apenas de uma família consanguínea.

     Amor tão forte que projetará o indivíduo no rumo das estrelas, que fará registrar para sempre na retina espiritual de uma alma perdida a imagem daquele que foi seu representante soberano; o amor feito carne, feito homem, feito deus.
     Que é o amor? Não se pode traduzi-lo, mas perceber sua força e sua energia; a forma como ele anima e movimenta mundos e seres, fazendo com que tudo gire e se revolucione em torno de si. Alguns poderão chamar essa força de gravidade, de big bang, de Alá, Jeová, Jesus, ou do que quiserem, mas ninguém conseguirá esquadrinhar, definir essa força motriz, em si mesma.

     Para mim, em poucas palavras, é a força que me motiva, há mais de 2 mil anos, a prosseguir em busca daqueles olhos e daquele olhar que um dia banharam minha alma com as claridades da Via Láctea, que encantaram meu ser e arrebataram meu espírito para sempre, o qual se encontra vencido e conquistado pela força eterna do amor.

 A força eterna do amor / pelo espírito Teresa de Calcutá; [psicografia] Robson Pinheiro. – Contagem, MG: Casa dos Espíritos Editora, 2009.

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