Curitiba (PR), 23 de junho de 1958
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PERGUNTA: -
E sob o vosso entendimento espiritual, como considerais o Esperanto em
relação ao nosso progresso moral, científico e espiritual?
RAMATÍS: -
Só agora o Esperanto atinge a sua fase mais importante e, também, a mais
promissora. Nenhum outro idioma poderá substituí-lo e nenhum esforço futuro
poderá superá-lo no seu mecanismo genial, pois foi elaborado cientificamente por alma experimentadíssima no
gênero linguístico, como é o espírito de Luiz Lázaro Zamenhof. Ele
foi sempre um dos mais avançados linguistas que se encarnaram no vosso orbe e
já havia tido oportunidade de estagiar em outros mundos mais
evoluídos, onde estudou as bases fundamentais e definitivas para o
êxito de um idioma de ordem universal, na Terra. Em encarnações anteriores, ele viveu na Hebréia, na Grécia e no
vale do Tibre, na Itália, a fim de concatenar pouco a pouco os
elementos fundamentais e descobrir a terminologia necessária que mais tarde
serviria para o estabelecimento definitivo do Esperanto.
Em face do acatamento que tem tido o
Esperanto por parte dos cientistas do século XX, da sua sobrevivência do
tempo e da incessante adesão de novos e entusiastas adeptos ao seu admirável
mecanismo lógico e sensato, está visto que se trata de uma nobre realização
superior, pois já triunfou no
tremendo impacto da lógica e da razão superdesenvolvida da era atômica.
E, além de ter resistido às mais implacáveis exigências modernas – que já têm
destruído os mais sólidos tabus dogmas e crenças tradicionais dos séculos- o
idioma esperantista progride e se dissemina pelo mundo terráqueo, estendendo
o seu fraternal vocabulário a todos os povos e impondo-se pela grandeza de
seus postulados inalteráveis!
PERGUNTA: -
Conforme já vos expliquei em obra anterior a esta, a próxima verticalização do eixo da Terra provocará várias modificações de ordem
geológica e geográfica na crosta terrena, ocasionando
movimentação das águas dos oceanos, que pouco a pouco invadirão certas faixas
litorâneas, destruindo praias tradicionais, ao mesmo tempo que emergirão do fundo dos mares algumas ruínas de velhas civilizações
da Atlântida e de outros povos desconhecidos até de vossa História
comum.
Esses acontecimentos coincidirão exatamente com a era da
“Besta do Apocalipse”, símbolo
do grande desregramento humano, e com a profetizada rebeldia
satânica dos espíritos trevosos, que envidarão hercúleos esforços para
destruir as edificações do Bem. Devido, porém, ao excessivo
sofrimento e à perturbação que há de acometer toda a humanidade, os homens terão que se unir entre si, de modo
incondicional, a fim de sobreviverem e suportarem os efeitos da grande
catástrofe. O clamor, o arrependimento e o remorso farão coro entre
as criaturas, que terão então de sofrer as consequências dessa modificação
física do orbe e do caráter do homem. A
confraternização e a afetividade, que nascerão então entre as criaturas
sobreviventes, hão de eliminar muitas das fronteiras nacionalistas e
seitas religiosas separativistas,
favorecendo a efusão espiritual tão desejada e proporcionando, então, o clima
psicológico destinado a concretizar a divulgação e o sucesso completo do
Esperanto entre todos os seres terrenos.
É claro que o advento completo do
Esperanto ainda exige muitas etapas, que vão se estabelecendo lentamente mas,
independente disso, e em face dos acontecimentos trágicos do fim deste
século, forçosamente há de se produzir um clima psicológico favorabilíssimo
para a mais ampla divulgação do idioma esperantista. Os
continentes europeus remanescentes das próximas catástrofes fundir-se-ão em
uma área mais extensa, por cujo motivo também se concentrará maior quantidade de
criaturas em um só bloco homogêneo, formando menor número de raças e de
idiomas, e isso dará oportunidade ao uso mais intenso de uma língua
neutra e internacional. Essa aproximação entre as civilizações sobreviventes
do “fim dos tempos”, ou do profético “juízo final”, há de extinguir muitos dialetos e línguas menores,
obrigando-as a se fundirem em um só idioma capaz de atender às relações e ao
senso psicológico resultante desses grupos agregados pelos mesmos
acontecimentos dolorosos.
Desnecessário é dizer que, à medida que
for se extinguindo no mundo a quantidade de idiomas heterogêneos, tornar-se-á
mais fácil a criação de clima simpático para a difusão e o êxito completo do
Esperanto. Como as línguas também nascem, crescem e morrem, fundindo-se com
as mais predominantes na época, hão de se reduzir também as barreiras criadas
pelas nações orgulhosas, evidenciando-se o Esperanto como um recurso mais
inteligente, sensato e lógico, para todos se entenderem melhor no campo das
idéias.
Eis por que o Esperanto também significa um dos sinais dos tempos, pois
o seu advento ocorre justamente no
limiar dos acontecimentos profetizados por Jesus e por todos os profetas
bíblicos, e que os sensitivos já podem perceber em desdobramento, no
correr dos vossos dias. É um idioma destinado a uma raça superior, mais perto
do coração e mais alheio às complicações do intelecto; o seu conteúdo guarda
profunda similitude com a mensagem evangélica de Jesus, uma vez que é também linguagem descida dos céus,
convidando todas as raças a vestirem os seus pensamentos e os seus
sentimentos com o mesmo traje verbal fraterno.
Ramatís (Espírito) – “A Sobrevivência
do Espírito” – psicografado por Hercílio Maes.
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Estudos Reflexivos e Progressivos - "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará"

sábado, 11 de fevereiro de 2012
A Missão do Esperanto
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