domingo, 22 de outubro de 2023

O Ser Espiritual e Seus Corpos de Manifestação - Corpo Cósmico – (Estudo nível 1)

 

Corpo Cósmico *

     Após a nossa conscientização, na reflexão anterior, sobre o nosso corpo átmico, a nossa essência divina, a nossa união com Deus, em determinado tempo cósmico, por necessidade de experienciarmos a evolução em outra dimensão do universo, revestimo-nos de um outro corpo de manifestação: o corpo cósmico (ou corpo búdico)

     Esse corpo cósmico foi formado pelo impulso do nosso corpo Átmico, nossa essência divina. E qual é a função deste nosso novo corpo?

     Ainda, baseando-nos nas informações trazidas pelo espírito Joseph Gleber, através da psicografia de Robson Pinheiro, no livro “Além da Matéria”, vamos compreender melhor sobre a função desse corpo.

    Ele nos informa que esse corpo detém o grande núcleo da consciência potencializado ao máximo; e nessa dimensão “são registrados toda a experiência multimilenar e todos os acontecimentos em seus mínimos detalhes”. Também, desse núcleo “partem as chamadas ordens e demais resoluções do espírito”.

      Para explicar melhor sobre a função do corpo cósmico, esse núcleo da nossa consciência, Joseph Gleber, de forma didática, dividiu-o em três partes:

 -  Núcleo consciencial: que é o grande núcleo de potenciação da consciência cósmica. Ele diz que esse núcleo, por estar estruturado numa dimensão a qual eles têm pouco acesso, ainda é estudado por eles.

- Núcleo potência intuitiva: é como a antena que capta as informações do cosmo; é a dimensão da intuição pura, da genialidade cientifica e estética do espírito, que é interpretada pelo corpo mental. 

- Núcleo potência moral: é uma dimensão estruturada nas noções do bem e do mal sob a ótica individual. Também é responsável pela relação do espírito com o meio onde ele age e atua. – “É o comando do comportamento da entidade pensante”.

    Como vimos, o nosso corpo cósmico, como consciência máxima, capta as informações do cosmo em forma de intuição pura que vão ser interpretadas pelo nosso próximo corpo, o mental. E, através da interação com o meio dimensional, com o sistema de vida, em que atuamos vamos desenvolver a noção do bem e do mal, de acordo com o nosso próprio ponto de vista.

    A nossa próxima reflexão será sobre o nosso corpo mental.

   Sugestão de meditação de conscientização:

      Tire um tempo diariamente para o seu despertar espiritual. Coloque uma música de que você gosta; de preferência só com instrumentos musicais.

       Silencie a mente e visualize no centro de seu peito uma esfera brilhante, irradiando luz para todos os lados. Procure sentir..., é a sua essência divina eterna..., o seu princípio coordenador..., consciência pura...                                

     Em seguida, procure sentir seu corpo cósmico captando a intuição pura que vem do cosmo, das esferas superiores de luz.

       Afirme: “Eu sou essência divina”; eu sou Luz; eu sou Harmonia; eu sou Amor Incondicional...”

       A cada afirmação permaneça sentindo sua luz... fique assim quanto tempo achar necessário...

V. Lau

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Bibliografia:

Além da Matéria – pelo espírito Joseph Gleber; [psicografado por] Robson Pinheiro. – Contagem: Casa dos Espíritos, 2003

* (imagem apenas ilustrativa)

Porto Alegre (RS), 2021

Pai Tomé

 

      (...) A “fusão” com Deus é um estado de percepção da consciência, que ao perceber-se em sua real constituição cósmica une-se em potencialidade divina ao Criador, contudo, sem aniquilação de sua individualidade, o que seria “suicídio espiritual”. Essa união não significa ser igual a Deus, mas render-se a Deus como sua eterna partícula, de maneira semelhante à uva, que não vive sem o galho da videira que a vitaliza. Somos eternamente almas individualizadas, e não meros corpos físicos temporários. Devemos nos esforçar para direcionarmos a consciência para a essência constitutiva da alma, para o purusha, a deidade interna que habita cada um de nós.

     A união com Deus é a união da consciência com o seu Eu Superior e imortal, o purusha. Esse é o ponto central que diferencia o iluminado do ignorante, o homem com discernimento espiritual do homem animalizado. A grande liberdade é quebrar as algemas da ilusão material impermanente. A preponderância da vontade associada à inteligência (budhi) não se ilude com a voracidade do tempo que a tudo consome e dá fim, assim como o ator não se confunde com a personagem de um filme.

     A alma renascerá tantas vezes quanto for necessário, em muitos corpos diferentes, em vários planetas e em infinitos Universos materiais, até que a consciência se libere integralmente da “masmorra” que ela mesma cria e a aprisiona na energia material. O primeiro passo começa em conter o domínio da mente pelos objetos dos sentidos. Isso se inicia somente após “infindáveis” renascimentos corpóreos. (...)

 Pelo Espírito Pai Tomé

Estrela Guia: o povo do oriente na Umbanda. / Norberto Peixoto. – 2ª ed. – Porto Alegre: BesouroBox, 2021.