Continuando.... a reflexão anterior...
Para podermos entender melhor sobre o sistema de vida no planeta Terra e a complexidade das causas dos inúmeros conflitos religiosos, políticos, econômicos e sociais, que têm causado tantas mortes, destruições e desigualdades sociais, devemos fazer uma reflexão profunda, tendo como base as informações espirituais atuais, principalmente às de visão cósmica, que os seres da dimensão extrafísica vêm revelando.
Uma das fases do trabalho de renovação da humanidade,
neste período de transição planetária, é a informação dos fatos que têm ocorrido nos bastidores do
mundo extrafísico desde a chegada dos primeiros seres exilados
aqui no planeta Terra.
Muitas coisas que Jesus não pode
revelar na época em que esteve corporificado na Terra, devido ao nível
cultural e científico da época, ele, cumprindo a sua promessa de enviar o
Consolador, o Espírito Verdade, deu início às novas revelações através do trabalho de Allan
Kardec. O Espiritismo veio como um movimento de abertura
das mentes humanas para o conhecimento da verdade. A egrégora do
“Espírito Verdade” tem se manifestado através de vários médiuns
em diversas épocas, desde a ordem feita por Jesus. As revelações não são
fechadas num único “livro canônico”; elas são progressivas através de vários
livros, que são escritos por intermediários (os médiuns) de inteligências superiores.
Então, o momento atual é de intenso
trabalho que está sendo realizado pelos guardiões planetários superiores, sob a
diretriz de Jesus; e que, ao mesmo tempo em que travam verdadeira batalha, na dimensão extrafísica, com
os seres das sombras, empenham-se
em tirar a humanidade do grande hipnotismo em que ela se encontra mergulhada.
Instrumentos Hipnóticos
No livro “Os Guardiões”, psicografado por
Robson Pinheiro, o Espírito Ângelo Inácio nos revela o seguinte sobre os instrumentos hipnóticos
usados pelos seres das sombras:
(...) “A
manipulação e a subjugação da humanidade como um todo é patrocinada por forças
sobre-humanas, por seres que estão há séculos em contato com seu mundo. Embora
somente neste momento a verdade sobre eles venha à
tona, é imprescindível e inadiável que agentes do bem na dimensão física
tomem conhecimento desses
fatos, pois agora, mais do que nunca, todos os habitantes das cidades
etéricas e astrais do planeta precisam de auxiliares cada vez mais conscientes do grande drama,
do grande conflito que aflige e se acerca dos povos da Terra. Pela orquestração
de inteligências
extrafísicas, extraterrestres e extra-humanas, a humanidade vem sendo manipulada, subjugada ao
longo dos séculos, e as
massas lamentavelmente cedem ao comando hipnótico de dois dos
maiores instrumentos de manipulação mental e emocional de todas as épocas:
a religião
fundamentalista e a mídia.” (...)
Dirigentes
religiosos a serviço da política do dragão especialista em religião
(...) – Eu sou dos
daimons que mais atua
na mente dos habitantes do mundo. Sou especialista em
religião, na hipnose causada
pelas crenças, pelas
doutrinas e pela manipulação do medo na mente das pessoas. Sob
meu comando estão mais
de 10 mil especialistas em crenças, crendices, religiosidade e anseios
de espiritualidade, das formas mais esotéricas e excêntricas às mais
contemporâneas. Há nada menos que 28 agentes meus no Vaticano; um, em particular,
temporariamente materializado em meio à mais alta cúpula dos cardeais.
Entre meus enviados, tenho 35 dos melhores doutores em teologia,
conhecedores profundos das palavras da Bíblia e notadamente do Evangelho,
os quais atuam lado a lado com os maiores expoentes da cristandade; de maneira
especial, junto dos que disputam a salvação entre si. São 1,3 mil ministros do
pensamento religioso imiscuído entre os representantes de cultos considerados
exóticos, bem como entre esotéricos e neopentecostais. Além disso,
disponho também de vasto arsenal de médiuns e doadores de energias,
a fim de que possamos promover curas, milagres e prodígios de natureza
variada, fenômeno considerados sobrenaturais pela estupidez humana.
(...)
Sectarismo
religioso e crenças ritualísticas
O daimon explicou que não atua
diretamente nas religiões, e sim através de seus representantes, que irradiam seus pensamentos na direção dos dirigentes religiosos que acabam executando o objetivo
dele. Os parceiros dos daimons, no mundo físico, foram preparados
para possuírem um forte magnetismo e poder de ação. Eles se submeteram a processos
iniciáticos e têm suas mentes voltadas para acreditar em diversos rituais, tais como: ritos de passagem, rituais do fogo, das pedras e em qualquer elemento que
prenda sua atenção e consuma seus esforços sem haver nenhuma melhoria interior.
Com isso, são formadas as crenças impostas por interpretações
sectárias e restritivas de textos considerados sagrados. O daimon, juntamente com seus auxiliares, tem
sob seu domínio todas as igrejas e movimentos de renovação, através de
representantes seu infiltrados nas comunidades religiosas. Ele disse que sua
política é: “multiplicar o número de fiéis, pois eles são fiéis às
interpretações de sua religião, e não ao sistema do Cordeiro”.
Propaganda para
atrair fiéis
Outra estratégia que ele utiliza, para alimentar
a ilusão nas crenças e no sistema religioso nas mentes dos crentes, é atrair personalidades, pessoas com
dinheiro, veneradas pelo público, para que as pessoas se alegrem
por terem essas pessoas convertidas à sua religião.
Interesse
financeiro
O daimon revelou também que:
(...) “Um dos nossos planos que mais
trazem resultado entre os dirigentes religiosos é fazer com que a sede
de dinheiro, o apetite por templos luxuosos e, em última análise, toda a
estrutura econômica dos seguidores do Cordeiro estejam acima de seu apreço
por quem afirmam ser seu mestre e senhor. Os representantes religiosos não
abrirão mão do poder do dinheiro, do dízimo, das ofertas cada vez mais altas.
Jamais conceberão que adulteraram o nome que para eles é considerado sagrado,
grafando-o de maneira diferente. Em vez de Jesus, terão inscrita em suas testas a palavra Je$u$.
(...)
Shows de louvor e
adoração
Outra atuação do daimon, com seus
emissários, é quando há os encontros festivos onde apresentadores, oradores,
sacerdotes e cantores são aplaudidos enganando-se de que seu
Cristo está sendo louvado e glorificado,
quando o que ocorre, na verdade, é o ego dos homens que estão no
palco, que estão recebendo os aplausos,
os louvores e a glória. As pessoas creem que o fogo do
Espírito Santo é que está presente nesses movimentos de renovação. Os
fiéis que participam desses shows acreditam estarem imersos numa onda de
espiritualidade e de santidade; mas na vivência diária tudo isso se refletirá
na adoção de posturas radicais e fundamentalistas.
Trabalho em cima das crenças pessoais e
pretensões de santidade
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As cruzadas |
(...) Eu posso ser Krishna, posso me
passar pela Deusa Mãe, projetar-me como Jesus ou manifestar-me como qualquer
dos mestres ascencionados. Se desejarem, apresento-me como Bezerra de Menezes,
Santo Agostinho ou como o espírito de qualquer padre, freira ou expoente na
área mediúnica. Posso falar palavras mansas, tocar nos corações, despertar as
pessoas para a sensibilidade. Quem sabe possa me passar por qualquer mentor e
jamais ser descoberto por seus médiuns? Como trabalho em cima de suas próprias crenças e pretensões de
santidade, isso não é difícil. Sou eu quem formo os missionários da
religião. Sou o responsável pelos símbolos e práticas exteriores que camuflam a falta de espiritualidade.”
(...)
Ainda, o especialista em religião informou
aos guardiões, que estavam presentes naquele concílio dos dragões, que ele
se especializou nas comunicações de ordem metafísica, mediúnica e telepática.
Ele tinha mais de mil
auxiliares diretos que tinham acesso à superfície entre os encarnados,
e esses se disfarçavam
como emissários do bem, de orientadores espirituais e espíritos de renome.
Por fim, ele declarou que era o deus das religiões.
O Espírito Ângelo Inácio narra que os
planos dos dragões abrangiam todos os setores da vida humana;
mesmo assim ainda não conheciam em toda a extensão o raio de ação desses seres.
Ainda faltava conhecer os planos do número 2 e o maioral, o número 1 dos
daimons.
Mas, através daquele contato puderam conhecer
o suficiente sobre os projetos e a forma de agir dos dragões. Ele,
juntamente com os demais guardiões, estava ali naquela dimensão tão somente
como emissários do Cristo. Tinham sidos orientados que nenhum espírito de suas categorias, nenhum médium ou mentor espiritual conhecido, por mais elevado que
fosse, nem mesmo algum agrupamento mediúnico, tinham condições morais ou bagagem de
conhecimentos para lidar com esses seres. Somente o Cristo e seus auxiliares
diretos tinham poder e conhecimento para lidar com eles,
os dragões.
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Inquisição |
É só consultar a história religiosa
terrena que vamos encontrar as disputas pelo poder através de assassinatos,
de guerras, de roubos e de enriquecimentos ilícitos. Também encontramos as disputas ideológicas pelas “verdades” impostas por inúmeros religiosos, ações essas que têm provocado o sectarismo religioso.
Enfim, tudo o que o daimon número 3 do concílio dos dragões revelou podemos encontrar em várias épocas, em todos os templos e nas mídias religiosas da atualidade.
Muitos que se acham que estão vivendo uma “religiosidade”
ou "espiritualidade", representando Jesus, alguma divindade ou algum profeta, na verdade estão sendo instrumentos desses seres milenares, principalmente do
daimon especialista em religião.
Talvez, até agora, nós achávamos que todos
os religiosos eram inspirados somente por seres de luz, pelos mentores elevados
ou pelos “anjos”; mas a realidade é bem outra. Como vimos, a força dos seres das sombras atua fortemente sobre o ser humano através de diversas estratégias de domínio mental. A questão é a sintonia... Como é que nos colocamos a disposição desses seres?... Como o próprio daimon especialista em religião afirmou, Eles exploram a crença pessoal que há dentro de cada um. Por isso é bom sempre fazermos uma auto análise para identificarmos posturas mentais e emocionais que abrem "brechas" para a atuação deles. "Orai e vigiai".
Também devemos lembrar que:
Também devemos lembrar que:
"Quanto maior é a ignorância das verdades espirituais, mais fácil se torna a manipulação da mente humana pelos seres das sombras, os daimons e seus representantes".
Portanto, sempre foi de interesse deles combaterem as novas revelações.
Através
dessa reflexão creio que ficou mais claro para que possamos abrir os olhos e a
mente e perceber as estratégias de domínio e hipnotismo que são utilizadas pelos daimons – principalmente
o “fundamentalismo religioso”, e uso da “mídia” no processo de hipnotismo coletivo.
V. Lau
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Bibliografia:
A Marca da Besta –
orientado pelo Espírito Ângelo Inácio: [psicografado por] Robson Pinheiro. –
Contagem, MG: Casa dos Espíritos Editora. 2010. (Trilogia O reino das Sombras
v.3)
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Os Guardiões – pelo Espírito
Ângelo Inácio: [psicografado por] Robson Pinheiro. – Contagem, MG: Casa dos
Espíritos Editora. 2013. (Trilogia os filhos da luz: v.2)
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A Ordem do Mestre
Avizinhando-se
o Natal, havia também no Céu um rebuliço de alegrias suaves. Os anjos
acendiam estrelas nos cômoros de neblinas douradas e vibravam no ar as
harmonias misteriosas que encheram um dia, de encantadora suavidade, a noite
de Belém. Os pastores do paraíso cantavam e, enquanto as harpas divinas
tangiam suas cordas sob o esforço caricioso dos zéfiros da imensidade, o Senhor chamou o Discípulo bem-amado
ao seu trono de jasmins matizado de estrelas.
O vidente de Patmos não trazia o
estigma da decrepitude, como nos seus últimos dias entre os Espórades. Na sua
fisionomia pairava aquela mesma candura adolescente que o caracterizava no
princípio do apostolado.
— João
— disse-lhe o Mestre —, lembras-te do
meu aparecimento na Terra? —
Recordo-me, Senhor. Foi
no ano 749 da era romana, apesar da arbitrariedade de frei
Dionísio, que, calculando no século VI da era cristã, colocou erradamente o
vosso natalício em 754.
— Não,
meu João — retornou docemente o Senhor —, não é a questão cronológica que me interessa, ao te arguir sobre o
passado. É que nessas suaves comemorações vem até mim o doce murmúrio das
lembranças!...
— Ah! sim, Mestre amado
— retrucou pressuroso o discípulo —, compreendo-vos.
Falais da significação moral do acontecimento. Oh!... se me lembro... A manjedoura, a
estrela guiando os poderosos ao estábulo humilde, os cânticos harmoniosos dos
pastores, a alegria ressoante dos inocentes, afigurando-se-nos que os animais
vos compreendiam mais que os homens, aos quais ofertáveis a lição da
humildade, com o tesouro da fé e da esperança. Naquela noite divina, todas as
potências angélicas do paraíso se inclinaram para a Terra cheia de gemidos e
de amargura, por
exaltar a mansidão e a piedade do Cordeiro. Uma promessa de paz desabrochava para todas as coisas,
com o vosso aparecimento no mundo. Estabelecera-se um noivado
meigo entre a Terra e o Céu e recordo-me do júbilo com que vossa mãe vos
recebeu nos seus braços, feitos de amor e de misericórdia. Dir-se-ia, Mestre,
que as abelhas de ouro do paraíso fabricaram, naquela noite de aromas e de
radiosidades indefiníveis, um mel divino no coração piedoso de Maria!...
“Retrocedendo
no tempo, meu Senhor bem-amado, vejo o transcurso da vossa infância, sentindo
o martírio de que fostes objeto; o extermínio das crianças da vossa idade, a
fuga nos braços carinhosos de vossa progenitora, os trabalhos manuais em
companhia de José, as vossas visões maravilhosas no Infinito, em comunhão constante com o
vosso e nosso Pai, preparando-vos para o desempenho da missão única que vos fez abandonar, por
alguns momentos, os
palácios de sol da mansão celestial, a fim de descer sobre as lamas da Terra...”
— Sim,
meu João, e, por falar nos meus deveres: como seguem no mundo as coisas atinentes à minha
Doutrina?
— Vão mal, meu Senhor.
Desde o concílio ecumênico de Niceia, efetuado para combater o cisma de Ário
em 325, as vossas
verdades são deturpadas. Ao arianismo seguiu-se o movimento dos
iconoclastas, em 787; e tanto contrariaram os homens o vosso ensinamento
de pureza e de simplicidade, que eles próprios nunca mais se
entenderam na interpretação dos textos evangélicos.
— Mas, não te recordas, João, que a minha
Doutrina era sempre acessível a todos os entendimentos? Deixei aos homens a lição do
Caminho, da Verdade e da Vida, sem lhes haver escrito uma só palavra.
— Tudo isso é verdade, Senhor, mas, logo que regressastes aos
vossos impérios resplandecentes, reconhecemos a necessidade de
legar à posteridade os vossos ensinamentos. Os evangelhos constituem a vossa biografia na
Terra; contudo, os homens não dispensam, em suas atividades, o véu
da matéria e do símbolo. A todas as coisas puras da Espiritualidade
adicionam a extravagância de suas concepções. Nem nós e nem os Evangelhos
poderíamos escapar. Em diversas basílicas de Ravenna e de Roma, Mateus é
representado por um jovem; Marcos por um leão; Lucas por um touro e eu,
Senhor, estou ali sob o símbolo estranho de uma águia.
— E os meus representantes, João,
que fazem eles?
—
Mestre, envergonho-me de o dizer. Andam
quase todos mergulhados
nos interesses da vida material. Em sua maioria, aproveitam-se das oportunidades
para explorar o vosso nome e, quando se voltam para o campo
religioso, é quase que apenas para se condenarem uns aos outros, esquecendo-se de que lhes
ensinastes a se amarem como irmãos.
— As
discussões e os símbolos, meu querido — disse-lhe suavemente o Mestre
—, não me impressionam tanto.
Tiveste, como eu, necessidade destes últimos para as predicações e, sobre a
luta das ideias, não te lembras quanta autoridade fui obrigado a
despender, mesmo depois da minha volta da Terra, para que Pedro e Paulo não
se tornassem inimigos? Se entre os meus apóstolos prevaleciam semelhantes
desuniões, como poderíamos eliminá-las do ambiente dos homens, que não me
viram, sempre inquietos nas suas indagações?... O que me contrista é o apego dos meus missionários aos prazeres fugitivos do mundo!...
— É
verdade, Senhor.
— Qual o núcleo da minha
Doutrina que detém, no momento, maior força de expansão?
— É
o departamento dos bispos romanos, que se recolheram dentro de uma
organização admirável pela sua disciplina, mas altamente perniciosa pelos seus desvios da
Verdade. O Vaticano, Senhor, que não conheceis, é um amontoado suntuoso das
riquezas das traças e dos vermes da Terra. Dos seus palácios confortáveis e
maravilhosos irradia-se todo um movimento de escravização das consciências.
Enquanto vós não tínheis uma pedra em que repousar a cabeça dolorida, os
vossos representantes dormem a sua sesta sobre almofadas de veludo e ouro;
enquanto trazíeis os pés macerados nas pedras do caminho escabroso, quem se
inculca como vosso embaixador traz a vossa imagem nas sandálias matizadas de
pérolas e brilhantes. E junto de semelhantes superfluidades e absurdos, surpreendemos
os pobres chorando de cansaço e de fome; ao lado do luxo nababesco das
basílicas suntuosas, erigidas no mundo como um insulto à glória da vossa
humildade e do vosso amor, choram as crianças desamparadas, os mesmos
pequeninos a quem estendíeis os braços compassivos e misericordiosos. Enquanto sobram as lágrimas e
os soluços entre os infortunados, nos templos, onde se cultua a vossa memória,
transbordam moedas a mancheias, parecendo, com amarga ironia, que o dinheiro
é uma defecação do demônio no chão acolhedor da vossa Casa.
— Então, meu discípulo, não
poderemos alimentar nenhuma esperança?
— Infelizmente,
Senhor, é preciso que nos desenganemos. Por um estranho contraste,
há mais ateus benquistos
no Céu, do que aqueles religiosos que falam em vosso nome na Terra.
— Entretanto
— sussurraram os lábios divinos, docemente —, consagro o mesmo
amor à humanidade sofredora. Não obstante a negativa dos filósofos, as
ousadias da Ciência, o apodo dos ingratos, a minha piedade é inalterável... Que sugeres, meu João, para solucionar
tão amargo problema?
— Já
não dissestes um dia, Mestre, que cada qual tomasse a sua cruz e vos
seguisse?
— Mas prometi ao mundo um Consolador
em tempo oportuno!...
E, os olhos claros e límpidos, postos na
visão piedosa do amor de seu Pai
celestial, Jesus exclamou:
—
Se os vivos nos traíram, meu
discípulo bem-amado, se traficam com o objeto sagrado da nossa Casa,
profligando a fraternidade e o amor, mandarei que os mortos falem na Terra em meu nome.
Deste Natal em diante, meu João, descerrarás mais um fragmento dos véus misteriosos
que cobrem a noite triste dos túmulos, para que a Verdade ressurja das mansões silenciosas da
morte. Os que
voltaram pelos caminhos ermos das sepulturas retornarão à Terra, para
difundirem a minha mensagem, levando aos que sofrem, com a esperança posta no
Céu, as claridades benditas do meu amor!...
E desde essa hora memorável, há mais
de cinquenta anos, o
Espiritismo veio com as suas lições prestigiosas felicitar e amparar na Terra
a todas as criaturas.
Crônicas
de Além-Túmulo – pelo Espírito Humberto de Campos; [psicografado por]
Francisco Cândido Xavier. – Brasília, FEB 2013
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