sexta-feira, 27 de abril de 2012

Corpo Etérico


Fonte: Livro "Mãos de Luz"

CORPO ETÉRICO
ÉTER VITAL
ÉTER LUMINOSO
ÉTER REFLETOR
ÉTER QUÍMICO


     O Corpo Etérico vibra em comprimento de onda inferior ao da luz ultravioleta, aproximando-se das frequências eletromagnéticas conhecidas atualmente pela ciência. Portanto, será o próximo estado da matéria a ser descoberto pela ciência. Ele pode ser visto através da  clarividência por alguns sensitivos. No futuro, a medicina irá estudá-lo e diagnosticar bloqueios energéticos na região dos chacras.
Lau



São Paulo (SP), setembro de 1987
     (...) Pelos sentidos vulgares e comuns (5), apenas os estados sólido, líquido e gasoso são perceptíveis pelo Ser encarnado, embora os 4 estados etéricos coexistam com os elementos acima citados. O coexistir vai significar que toda matéria densa tem sua contraparte ou equivalência etérica. Assim, qualquer objeto inanimado tem, além de suas propriedades inerentes à matéria física, a sua equivalência etérica. Indivíduos bem treinados e com a clarividência em estado ativo, sem dificuldades maiores podem confirmar  nossa assertiva. Tudo se passa como se os sólidos, líquidos e gasosos aumentassem suas freqüências vibratórias peculiares e alcançassem o estado de ÉTER QUÍMICO, ÉTER REFLETOR E ÉTER LUMINOSO, respectivamente.
     O sólido, em freqüências vibratórias aumentadas, se expressaria no plano etérico como éter químico. Em verdade, o que acontece é o rebaixamento vibratório do éter químico ao manifestar-se como estado denso sólido, o mesmo acontecendo com o éter refletor em relação ao estado denso líquido e o éter luminoso em relação ao estado denso gasoso. Não é difícil entender o estabelecimento analógico que fizemos entre elementos do plano físico denso e do plano físico etérico.
     Após nossas assertivas, depreende-se que a matéria, no plano físico, tem 7 estados, sendo 3 relativos ao plano físico denso e 4 relativos ao plano físico etérico. No atual momento evolutivo de nossa humanidade, a ciência oficial reconhece os 3 estados primeiros e um estado que também chamam de coloidal. A ciência oficial supõe a existência dos 4 estados etéricos, mas ainda não conseguiu prová-la, o que achamos muito difícil com o atual arsenal instrumentário. Aguardemos o tempo! Os nobres cientistas terrenos estão na rota certa. De nossa parte, Seres Espirituais astralizados, estamos augurando votos de que seus experimentos possam demonstrar de maneira insofismável a existência do éter, que sem dúvida trará nova visão ao Ser terreno.

     (...) Neste momento lançaremos o conceito sobre éter vital, o qual é inerente à matéria viva. – Como? Perguntará o Filho de Fé. Sim, toda matéria viva tem sua vitalidade ou Éter Vital, que é uma energia de que se utiliza o Ser Espiritual para manter suas vestimentas de expressão, quer seja no plano físico, quer seja no plano astral ou mental. È o prana, é aquele que mantém unos os elementos vivos. O exemplo mais gritante é o de uma célula apenas, a qual é composta de sólidos líquidos, gasosos e seus equivalentes no plano etérico, mas que só é mantida viva porque o Ser Espiritual astralizado manipula o Éter Vital que mantém a vida, tanto no plano físico denso como no plano físico etérico. Com isso, afirmamos que há vida no plano denso e no plano físico etérico, assim como há elementos de transição ou em “gestação”, ou ainda debaixo de um rebaixamento vibratório que os transformarão de elementos vivos etéricos em elementos vivos densos.
 CORPO ETÉRICO

     Esse 6º veículo é a sede transmutada de todos os processos energéticos dos veículos superiores ao veículo físico, do qual ele faz parte integrante. É nesse Corpo Etérico que acontecem os fenômenos da absorção de PRANA (energia vital proveniente do Sol e absorvida pelos seres vivos) ou metabolização intermediária do prana astral para o prana físico. Esse corpo é um intermediário entre o físico denso e o corpo astral. Está para o corpo físico assim como o corpo astral inferior está para o corpo astral superior. Está intimamente ligado ao corpo físico denso, sendo decomposto com ele no fenômeno da chamada morte.

     O corpo etérico é composto de 7 camadas. As 3 camadas mais sutis são agregadas ao corpo astral inferior, e as 4 camadas mais densas interpenetram o corpo físico denso, estando aí o porquê de dizermos que está intimamente ligado a ele. É também uma projeção astral e física de transformações importantes, sendo um dos principais constituintes do aura humano ( O aura humano é formado de uma parte energética externa e uma parte energética interna. A parte interna faz a conexão entre os processos energéticos do corpo etérico e o corpo astral inferior. Assim, podemos dizer aura externo e aura interno).

     É através dele que há uma concretização das linhas de campo ou linhas de força, que virão a formar ou condensar a matéria astral em matéria física propriamente dita. Os núcleos vibratórios do corpo astral puro (chacras) enviam, através dos campos vibratórios, as forças sutis da Natureza, as quais, por equivalência no corpo físico denso, formam todo o sistema neuroendócrino. Assim, no corpo físico denso temos plexos e glândulas como órgãos equivalentes aos núcleos vibratórios do corpo astral puro.

     Falávamos do corpo etérico, o qual se apresenta, como realmente é, um invólucro superior do corpo físico denso. Sua coloração, em geral, é azul-acinzentada. Está engastado no corpo físico denso, e a partir de sua superfície tem uma espessura de 7 a 14 cm, dependendo da vitalidade do Ser encarnado. 

É também  um dos componentes do AURA TOTAL. Aura total é a emanação fluídico-magnética luminosa que representa a atividade e vitalidade do psicossoma do Ser encarnado. A Proto-Síntese Cósmica – Espírito ORISHIVARA – médium Yamunisiddha Arhapiagha F. Rivas Neto.

New York, 1987




     O corpo etérico (a palavra vem de “éter”, estado intermediário entre a energia e a matéria) se compõe de minúsculas linhas de energia “qual teia fulgurante de raios de luz” parecidas com as linhas numa tela de televisão. Tem a mesma estrutura do corpo físico e inclui todas as partes anatômicas e todos os órgãos.
     O corpo etérico consiste numa estrutura definida de linhas de força, ou matriz de energia, sobre a qual se modela e firma a matéria física dos tecidos do corpo. Os tecidos físicos só existem como tais por causa  do campo vital que os sustenta; e por isso mesmo, o campo, anterior ao corpo, não resulta desse corpo. A relação foi corroborada pelas observações do crescimento das plantas, levadas a cabo pelo Dr. John Pierrakos e por mim mesma. Utilizando a Alta Percepção Sensorial. Observamos que a matriz de um campo de energia, em forma de folha, é projetada pela planta antes do crescimento da folha, que depois cresce e assume a forma já existente.
     A estrutura do corpo etérico, semelhante a uma teia, está em constante movimento. Para a visão clarividente, faíscas de luz branco-azulada se movem ao longo das linhas de energia por todo o denso corpo físico. O corpo etérico se estende de um quarto de polegada (6,34 mm) a duas polegadas (50,78 mm) além do corpo físico, e pulsa num ritmo de cerca de 15-20 ciclos por minuto.
     A cor do corpo etérico varia do azul-claro ao cinzento. O azul-claro foi ligado a uma forma mais fina que o cinzento. Ou seja, uma pessoa mais sensível, com um corpo sensível, tenderá a ter uma primeira camada azulada, ao passo que um tipo, mais atlético, tenderá a ter um corpo etérico mais acinzentado. Todos os chakras dessa camada são da mesma cor do corpo. Vale dizer, eles também variarão entre o azul e o cinzento. Os chakras parecem vórtices feitos de uma rede de luz, exatamente como o resto do corpo etérico. Podem perceber-se todos os órgãos do corpo físico, mas eles são formados dessa luz azulada cintilante. Como no sistema de energia da folha, a estrutura etérica monta a matriz para as células crescerem; isto é, as células do corpo crescem ao longo das linhas de energia da matriz etérica, e essa matriz está lá antes que as células cresçam. Se pudéssemos isolá-lo e olhar apenas para ele, o corpo etérico pareceria um homem ou uma mulher feitos de linhas azuladas de luz em constante cintilação, de um  modo que lembra o Homem Aranha.(...)
Livro Mãos de Luz – Barbara Ann Brennan
Contagem (MG), julho de 2003
     CORPO ETÉRICO
     Definição: Agente intermediário entre o perispírito ou psicossoma e o corpo físico; corpo vital, invólucro energético, vaporoso.
     Sinonímia: contracorpo, corpo bioplásmico, corpo etérico, duplo vital, duplo etérico, lastro do psicossoma, véu etérico, corpo diáfano, cascão astral, corpo do prana, entre outros.
     Chacra correspondente: Esplênico.
    
     O duplo etérico ultrapassa as linhas delimitadoras do corpo físico. Encontra-se muito mais denso nos seres de evolução mediana e menos denso nos seres encarnados mais evoluídos.
     É o corpo onde se localiza todo o sistema de chacras. Sobre essa dimensão próxima à matéria densa, já falamos algo em outra obra de nossa autoria, Medicina da Alma.
     Sua constituição mais íntima é o produto do quarto estado da matéria: o plasmático ou bioplasmático. Também conhecido como corpo vital, é associado à alma vital, segundo a terminologia de algumas escolas espiritualistas, à vitalidade prânica, e possui estrutura íntima invisível em seu estado ordinário. De natureza eletromagnética, plasmática, encontram-se entre seus elementos certas partículas de antimatéria que ainda hoje desafiam as pesquisas dos cientistas e estudiosos. Muito tênue, o duplo vibra em comprimento de onda inferior ao da luz ultravioleta, quase imaterial. Sua principal função é estabelecer a saúde do corpo de forma autônoma, sem que o espírito precise se ocupar disso conscientemente. É o distribuidor das energias ou da vitalidade orgânica.
      O duplo etérico é associado à produção de ectoplasma, de magnetismo e bionergia. Tem individualidade própria e possui também uma espécie de consciência instintiva, embora reduzida. Apresenta-se em dupla variação cromática: azul e alaranjado, representando as duas polaridades energéticas, negativa e positiva, próprias das correntes de energia que nele interagem.
      Pode ser deslocado do corpo físico através do uso de sedativos, do transe mediúnico, do sono, bem como no coma alcoólico, na hipnose e através do magnetismo animal. Entretanto, ele retorna à coincidência com o corpo físico assim que cessa a causa de seu afastamento. Possui um automatismo puramente instintivo e biológico, por isso está relacionado ao chacra esplênico,  do qual recebe vitalidade oriunda dos raios solares.
      O duplo etérico relaciona-se com a mente e o corpo físico de maneira semelhante ao que ocorre a uma chave disjuntora num painel elétrico. Quando surge um aumento de tensão pela aproximação de determinada energia mental (um espírito obsessor, por exemplo), o duplo etérico se afasta imediatamente, como o disjuntor se desliga sob elevada tensão elétrica. Ocorrem aí os chamados ataques epilépticos, quando a pessoa é vítima, em grau avançado, da ação nefasta de alguma Inteligência sombria. O duplo etérico afrouxa os laços que o ligam ao corpo físico, aliviando as tensões produzidas pelo impacto hipnossugestivo do agressor desencarnado.
     Também há desarmonias parciais ou totais, imediatas ou prolongadas no sistema de linhas de força do duplo etérico. O uso de tóxicos, fumo, álcool e de certos medicamentos alopáticos afeta o equilíbrio do duplo.
 Livro: Além da Matéria – Uma ponte entre ciência e espiritualidade  - espírito Joseph Gleber – psicografado por Robson Pinheiro
    

terça-feira, 24 de abril de 2012

Tela Etérica

Fonte: Livro "Mãos de Luz"





O Surgimento da Mediunidade
     O surgimento da Tela etérica ocorreu como forma de impedir a percepção do plano astral, devido ao mal uso desta faculdade com o uso de guerras magicas  na época da Atlântida. Naquela época era natural a percepção de outras realidades. Depois daquele tempo surgiu a mediunidade, que é o “afrouxamento” da tela etérica , e que faz com que o médium tenha a percepção de outras dimensões.
Lau


São Paulo(SP), 28 de setembro de1987
TELA ETÉRICA ou Tela Atômica
      (...) O mediunismo surgiu justamente para sanar as deturpações que, como vimos, foram uma constante na história de nossa humanidade. Vejamos, pois, como era o relacionamento astro-matéria antes, ou seja, nas fases imediatamente anteriores ao aparecimento do mediunismo.(...)
1 – Os 7 sentidos ou órgãos dos sentidos eram muito mais sensibilizados. Dissemos 7 pois, naqueles tempos, além dos 5 órgãos conhecidos, tínhamos mais 2, ditos superiores. Os 2 sentidos superiores relacionavam-se com a visão astral e a intuição premonitora (devido a centros da memória abertos). Eram a 4ª e 5ª dimensões (espaço-tempo ilimitados).

2 - O Corpo mental tinha acesso ao corpo físico, através de fracos laços de impedância do corpo astral, facilitando assim a plena consciência do meio.

3 – O corpo astral tinha seus núcleos vibratórios em perfeita harmonia; freqüências as mais altas possíveis dominavam seu tônus; havia muita facilidade em ter-se normalmente aquilo que hoje é chamado desdobramento da consciência ou desdobramento astropsíquico (nas ditas viagens ao astral, transes, etc.).

4 - O corpo etérico, na época, era apenas um anteparo vibratório armazenador de ENERGIAS LIVRES, as quais podiam, por exemplo, ser usadas no ato do desdobramento da consciência. Não tinha a função que desempenha hoje.

5 – Não havia a tela atômica, que é uma guarnição protetora aderida às últimas camadas do corpo etérico, filtrando ou impedindo imagens, sensações e vivências de outra dimensão que não essas 3 a que os Seres Espirituais encarnados aqui na Terra estão habituados em seus sentidos e conscieciais. É verdadeiramente uma tela protetora, inibidora das imagens do plano astral no plano físico, bloqueando inclusive certos planos da memória (a do passado). Em verdade, naquela época, essa tela atômica não existia. Portanto, não foi do rompimento da tela atômica que decorreu o mediunismo, ou seja, não foi uma condição sine qua non o mediunismo. Ela surgiu para impedir a comunicação natural com as outras dimensões. Quando ela surgiu, essa comunicação natural desapareceu. Não faziam mais parte da constituição física os outros órgãos superiores do sentido. Com isso, fica patente que os órgãos se atrofiaram com o surgimento da tela atômica.
Mas insistimos que, naquela época de comunicação natural, não havia a tela atômica. Ela surgiu justamente para impedir essa comunicação natural entre o plano astral e plano físico.

6 – Como a relação entre os Seres Espirituais no corpo físico denso e os de corpo astral era natural, conheciam os do corpo físico denso meios de alimentação que os preservavam de sacrificar qualquer animal. Não conheciam o que era o sangue vermelho. A alimentação era basicamente constituída de algas e vegetais. Aproveitaram o máximo a energia solar e respiravam com sabedoria, absorvendo elementos vitais para sua organização.
Quando citamos a alimentação, os Filhos de Fé devem ter imaginado que os corpos físicos eram fragilíssimos. Puro engano, caro Filho de Fé! Ao contrário, eram corpos muitos mais hígidos e robustos, sem precisarem, é claro, ficar distróficos devido aos excessos alimentares e aos hábitos menos refinados de alimentação. Assim, a alimentação era essencialmente natural. Nada de doces (glicídios), nada de sais (cloreto de sódio) e muito menos as hoje tão propaladas dietas dessa ou daquela forma. A alimentação era sagrada e como tal os alimentos. Não se alimentavam por prazer, mas por necessidade de manter seus corpos físicos e astrais hígidos para desempenhar as funções que os ajudassem a se elevar espiritualmente. Fala-se muito, hoje em dia, da Macrobiose. Acreditamos que seja ela uma tentativa empírica de se conseguir um balanço energético no organismo já intoxicado e impregnado de carnes e mais carnes sangrentas.

Por ter ela essa finalidade, achamos uma valiosa tentativa. Visa dar uma pausa e, quem sabe, restaurar as funções naturais dos órgãos. Acreditamos que mesmo essa alimentação deve Ser criteriosamente analisada e, por preconizar somente o arroz, ou como base o arroz, carece de maiores estudos por parte das humanas criaturas, que naturalmente têm uma tendência a serem radicais. Ainda neste livro, preconizaremos uma alimentação que visa energizar sem ferir as organizações etérico-físicas. Vimos, pois, que a alimentação era algo que facilitava, e muito, a com, comunicação natural entre os dois planos.

7 – A conduta dos Seres Espirituais da pura Raça Vermelha era essencialmente responsável e fraterna. Não tinham sentimentos menos dignos, tão comuns nos melhores Filhos da Terra em nossos dias. Assim, não conheciam ações contundentes sobre seus corpos – físico, astral e mental. Pelas próprias ações benéficas, as reações eram as melhores possíveis, e mesmo a Natureza nunca os agredia, pois eles viviam em perfeita harmonia com a mesma. Também não conheciam os revezes naturais e nem as ditas fatalidades. Ninguém morria por morte violenta, quer fosse por acidente quer fosse provocada. Não havia o fratricídio e nenhuma forma de violência contra a vida. Claro está que o suicídio era completamente ignorado. Não havia desvios de conduta sexual. O sexo era ato divino, era ato de “despertar Consciências” e de unir mais profundamente as Almas. Era a concretização do Amor das Almas e não era considerado coisa pecaminosa ou contrária aos bons costumes.
     (...) Bem, o Filho de Fé deve estar pensando quando aconteceu esse obscurecimento da humanidade, como foi o rompimento desse mecanismo natural de comunicação entre os planos astral e físico.
     A resposta não é tão simples, não foi apenas um fato isolado em si, mas sim a contaminação e deterioração da mente e da conduta da humanidade que levaram ao rompimento dessa porta aberta entre os planos.
     Isso aconteceu na 4ª Raça Raiz, a Raça Atlante. Aconteceu porque a pura Raça Vermelha foi deixando de reencarnar e iniciaram seus processos evolutivos, através da encarnação terrena, outros Seres Espirituais desgarrados do Universo. Quando dissemos que deixaram de reencarnar, não queremos dizer que “totós” deixaram de reencarnar. Os grandes Condutores haviam preparado outros Condutores, e esses, outros e mais outros. Os primeiros condutores da Raça Vermelha não estavam reencarnando, estavam participando da Confraria dos Espíritos Ancestrais e aceitaram receber SERES ESPIRITUAIS MARGINAIS DO UNIVERSO, que encarnaram em conjunto com os seus remanescentes retardatários. Isso aconteceu na Atlântida, em um de seus locais, e não na Atlântida toda. Nesse local, onde encarnaram em massa os marginais do universo, eram eles a população dominante. Infiltraram-se, mui sutilmente e sabiamente, através das migrações reencarnatórias, entre muitos Vermelhos da própria Atlântida, os quais mantinham vivos em seus conscienciais os mecanismos naturais da comunicação com o plano astral.
A Proto-Síntese Cósmica – Espírito ORISHIVARA – médium Yamunisiddha Arhapiagha F. Rivas Neto– Cap. IX) pag.125.


Porto Alegre(RS), 15 de novembro de 2005
      PERGUNTA: - Conforme vossas afirmações, “os corpos astrais que estavam formados começaram a ter rupturas nas telas etéricas pelo uso indiscriminado da magia negativa, distorcendo as leis de harmonia cósmica”; pedimos maiores considerações. O que é uma tela etérica?   
     RAMATÍS: - A tela etérica é muito conhecida pelos ocultistas. No meio esotérico orientalista, denomina-se tela búdica, o que gera algumas confusões no Ocidente, uma vez que não tem nada a ver com o corpo búdico. Podeis entender a tela etérica como uma camada protetora de partículas subatômicas entre o duplo etérico e o corpo astral, resguardando a livre comunicação entre os planos físico e astral.
     É importante lembrarmos a composição do organismo etereofísico e suas camadas por densidade. O corpo físico e o duplo etérico são formados por sete camadas diferentes, todas de matéria densa do plano físico. Esses extratos energéticos são os seguintes: sólido, líquido, gasoso, no físico denso; e éter químico, éter refletor, éter luminoso e éter vital, no etérico. Quando há o desencarne, a parte sólida demora mais para se desintegrar do que as demais camadas, que se desconectam do invólucro carnal e podem ficar vagueando como cascões na crosta. Quanto mais animalizado o espírito que animou o vaso carnal, tão mais assediado serão seus restos cadavéricos pelos vampiros vivos do além-túmulo.
     Há de se esclarecer que a tela etérica existe entre o final do nível gasoso do físico denso e o início do éter refletor, do etérico, a quarta camada energética. È um entrelaçamento de tênues fios energéticos, como se fosse uma cerca eletromagnética que filtra percepções do plano astral para os sentidos ordinários do médium. Existem ainda os casos de ruptura traumática, como de ira extrema, intoxicação por drogas e alcoolismo.(...)
 livro: A Missão da Umbanda- Ramatís- Norberto Peixoto.

domingo, 22 de abril de 2012

Cordão de Prata

Fonte: Livro "Viagem Espiritual II"



Eclesiastes
Cap. 12, vers. 6,7, e 8
6 Antes que se rompa o cordão de prata, e se quebre o copo de ouro, e se despedace o cântaro junto à fonte, e se quebre a roda junto ao poço,
 7 E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.
8  Vaidade de vaidades, diz o pregador, tudo é vaidade.

Contagem (MG), julho de 2003.
DEFINIÇÃO: Substância semimaterial que liga e mantém o psicossoma ou perispírito ligado ao corpo físico ou soma.
SINONÍMIA: Laço fluídico, cordel luminoso, laço vital, cordão umbilical extrafísico, laço astral, cordão astral, cordão perispirítico, conexão da alma, corrente vital, entre outros.
     A consciência ou espírito, para manifestar-se no universo, precisa se revestir de corpos compatíveis com a dimensão ou o plano em que se situa momentaneamente, por impositivo de sua evolução. Como alojamento do espírito, os corpos metafísicos servem de veículo de expressão dos atributos do ser. Conhecidos em nosso plano como metaorganismos, esses corpos se relacionam com o meio ambiente em que seja necessário o ser atuar, sempre de acordo com as leis próprias desses planos ou dimensões.
     O ser humano não se constitui apenas do veículo somático, com o qual se relaciona com o mundo das formas. Coexistindo de forma harmoniosa, outros corpos, imponderáveis, justapõem-se ao físico e podem ser dissociados ainda em estado de vigília, através de técnicas de magnetismo, como no estado de sono. Esses corpos energéticos e extrafísicos coabitam no mesmo espaço que o corpo físico, embora vibrem em dimensões e freqüência diferentes.
     Os corpos espirituais, também conhecidos como holossomas extravasam os limites do corpo físico além das fronteiras da matéria densa. Num extremo material, o ser se reveste da matéria densa, sendo seu corpo físico sujeito a todos os mecanismos das leis físicas descobertas e estudadas pela ciência acadêmica ou humana. Além dos limites visíveis ao olho humano, vibra na mesma dimensão física, porém em freqüência diferente, o duplo etérico ou corpo bioplasmático, constituído de elementos físicos e astrais próprios da constituição etérica ou plasmática do mundo.(...)

     (...)Cada célula do corpo espiritual se encontra ligada à célula correspondente do corpo físico; entretanto, quando esses corpos se dissociam através do desdobramento ou da projeção, os elementos sutis do psicossoma formam uma espécie de apêndice, que é designado cordão de prata. Este liga a cabeça física à sua forma astral, e é através dele que a ligação entre ambos os corpos permanece firme – embora, em diversas ocasiões, os corpos físico e energético estejam dissociados (processos naturais ou induzidos de desdobramento). À semelhança do ectoplasma, do duplo etérico e da glândula pineal, no corpo físico, o cordão de prata é um elemento parabiofísico. Embora esteja enraizado no corpo físico, transcende os limites da matéria em suas funções e manifestações energéticas.
     O cordão de prata constitui elemento importante tanto nos casos de morte do corpo físico quanto nos processo de desdobramentos. No momento da morte física ou desencarne, é rompido definitivamente, enquanto durante o processo de desdobramento ou projeção da consciência encarnada o cordão de prata mantém a ligação do corpo espiritual com o físico, impedindo a morte deste e conservando ambos ligados e em constante comunicação.
     Em sua anatomia o cordão de prata apresenta elasticidade, com densidade e diâmetro variáveis. Quando se observa sua estrutura junto ao corpo humano, nota-se que é constituído de vários fios tênues cintilantes. Também é característica do cordão de prata, quando em contato com a atmosfera etérica – ou seja, quando o ser encontra-se desdobrado, fora do corpo físico -, a sensibilidade térmica, o brilho ou luminosidade própria de sua constituição ectoplásmica, com a natural fosforescência. O raio de ação do cordão de prata é tão vigoroso quanto seja maior a quantidade de fluido vital da pessoa(...).
     (...) Ao observar-se a extremidade próxima do corpo físico, podemos ver que o cordão fluídico guarda uma estreita ligação com a epífise e ramifica-se por todo o organismo, com ligações profundas com os centros de força e o sistema nervoso.
     Em outro extremo, no psicossoma, verificamos que se liga aos vórtices de energia. É, pois, um elemento híbrido, com características biológica e etérica.(...)
Livro: Além da Matéria – Uma ponte entre ciência e espiritualidade - espírito Joseph Gleber – psicografado por Robson Pinheiro

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Corpo Astral Inferior



CORPO ASTRAL INFERIOR
GASOSO ASTRAL
LIQUIDO ASTRAL
SÓLIDO ASTRAL



São Paulo(SP), 28 de setembro de1987
 CORPO ASTRAL INFERIOR

     Tendo constituído o corpo astral, o qual descrevemos parcialmente, o Ser Espiritual imanta sobre si outro veículo. Esse 5º veículo é de objetivação maior para o mundo das formas densas, envolvendo o corpo astral puro das formas densas, envolvendo o corpo astral puro como um recipiente cristalino. Dá à Forma certa consistência. Impede que a matéria astral, que é muito plástica, sofra modificação substancial em sua forma. Não permite que a forma do corpo astral puro seja alterada. Regula suas energias básicas e metaboliza suas substâncias, as quais exsudam sobre si dando origem ao Condensador Etérico. Esse veículo é o Corpo Astral Inferior, um invólucro do corpo astral superior, sendo altamente energético, em virtude de manter o arranjo e a arquitetura do corpo astral puro. Dele parte um arranjo atômico propriamente dito, o qual constitui o Condensador Etérico ou Corpo Etérico;
A Proto-Síntese Cósmica – Espírito ORISHIVARA – médium Yamunisiddha Arhapiagha F. Rivas Neto– Cap. V.

Porto Alegre (RS), abril de 2005
          PERGUNTA: - Como a mente concreta (corpo mental inferior) se “vicia” nos estímulos do corpo imediatamente mais denso (corpo astral), caracterizando as viciações mentais-emocionais?
         RAMATÍS: - Os atributos principais que caracterizam o corpo astral são os sentimentos. Como a maioria dos cidadãos não os educam nos preceitos elevados de moral e amor ao próximo, esse corpo sutil acaba sendo veículo para a consciência satisfazer os seus instintos animalescos, retendo as criaturas no ciclo carnal. Em vez do desejo, que impulsiona o ato volitivo do corpo mental inferior, ser estimulado pelos sentimentos, o é pelos atavismos e apegos sensórios de vidas passadas, que por sua vez, se registram no conjunto neuronal como ressonâncias traumáticas de existências pretéritas.
         Assim, os impulsos projetados do corpo mental inferior, que são atemporais, criam intensa viciação mental-emocional que repercute grosseiramente no corpo astral, que se escravizará às sensações e sentimentos de prazer e satisfação animalesca, desencadeando as obsessões e os variados desequilíbrios psíquicos registrados nos atendimentos apométricos.
         É fundamental ficar claro que os corpos da tríade divina são a chispa crística em todos vós. È impossível causarem transtornos de qualquer natureza ao espírito retido nas formas densas, através dos corpos do quaternário inferior.
         O corpo mental inferior, quando burilado pela reforma íntima e o evangelho interiorizado ao longo das encarnações, resultando em ações práticas redentoras da alma, torna-se o somatório da cultura estritamente intelectual, da percepção mental concreta, comparando as formas, estabelecendo razão e julgamento dos atos praticados.
        Os valores morais acabam sendo uma fortaleza inexpugnável ante os desejos e atos volitivos de paixão, vaidade, inveja, egoísmo e arrogância, entre vários, que chumbam o espírito à crosta na teia das encarnações sucessivas, e escravizam os corpos astral, etérico e físico.
Ramatís – Livro: Vozes de Aruanda – psicografado por Norberto Peixoto

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Corpo Astral Superior


CORPO ASTRAL SUPERIOR
ÉTER VITAL ASTRAL
ÉTER LUMINOSO ASTRAL
ÉTER REFLETOR ASTRAL
ÉTER QUIMICO ASTRAL


São Paulo (SP), 28 de setembro de1987
O próximo veículo é o Corpo astral Superior ou Puro.
Esse veículo é essencialmente plástico, dando origem à morfologia ou Forma segundo os ascendentes do organismo mental. O primeiro corpo astral adquirido, que irá servir de arquétipo para os futuros, chamaremos de Matriz Astral. Ele é muito ideoplastizado, ou seja, assume sua forma segundo as idéias geradas pelo organismo mental. È o chamado “perispírito” por outras correntes evolucionistas no planeta. Constitui a sede dos desejos, das emoções e da afetividade. Mais uma vez afirmamos que o mesmo reflete o ESTADO CONSCIENCIAL DO INDIVÍDUO. È rudimentar ou sublime, segundo o estado evolutivo do Ser Espiritual. O estado evolutivo do Ser Espiritual que faz uso de um corpo astral pode determinar aparências angelicais ou bestiais nesse veículo de MATÉRIA UNA já diferenciada em matéria subatômica ou subiônica.

Atua no Corpo Físico através do sistema nervoso central e daí ao periférico ou parassimpático ou simpático. Seu posicionamento em relação ao corpo físico é o de circundá-lo, em sentido horário ou anti-horário. Segundo o Ser Espiritual seja masculino ou feminino, respectivamente. Sua posição fundamental é à esquerda do corpo físico, ligeiramente inclinado, obedecendo em geral o eixo inclinado de 23,5º. Está inclinado ao corpo físico, só desligando-se totalmente no fenômeno da chamada morte, em vários pontos-chave, sendo 3 de vital importância.

O mais superior se liga através de um CORDÃO VIBRATÓRIO (campo) que emerge do Corpo Astral, inserindo-se no encéfalo e lá se repartindo em todos os centros nervosos, tais como os sistemas límbico, hipotalâmico, cortical, cerebelar, bulbopontino e medular. È de cor dourado-azulada.

O 2º cordão vibratório se engasta no precórdio, no plexo cardíaco, sendo um dos responsáveis pelo automatismo do coração, independente da inervação parassimpática (inibidora) e simpática (ativadora). É um automatismo próprio, que provém das freqüências do corpo astral.(em outro livro, gostaríamos de dar maiores detalhes sobre esse cordão vibratório e o porquê das tão famigeradas e temidas, pela Medicina terrena, arritmias cardíacas. È claro que também há as arritmias do 1º cordão vibratório, sendo essas chamadas de arritmias cerebrais. São as tão famigeradas epilepsias ou devido a algum processo expansivo – tumor). Sua cor vibratória é prateado-amarelada.

O 3º cordão vibratório proveniente do corpo astral se engasta no corpo físico na região do plexo sacral, onde se dicotomiza várias vezes, sendo responsável pelos processos inferiores dos fenômenos vegetativos no indivíduo. È coordenado pelos 2 cordões já citados, que lhes são superiores. Sua coloração é vermelha com laivos amarelos.

Entendemos, pois, que esse veículo de matéria astral tem seus tecidos de sustentação e de constituição formados por unidades morfofisiológicas vitais; as células físicas lhes seriam cópias grosseiras.
Determinados compostos de unidades vitais formam os NÚCLEOS VIBRATÓRIOS, que em outras Escolas são chamados de CHACRAS ou RODAS. O vocábulo é de origem nheengatu – sha caá aara – (força que ilumina a natureza ou poder de absorver ou emitir energias naturais)

CHACRAS NO CORPO ASTRAL
O 1º é o Coronal, que se assenta, no corpo astral, no alto da cabeça, em sua região póstero-superior, apresentando uma proeminência iluminada para mais ou para menos, segundo o grau evolutivo do Ser espiritual. Sua cor é branco-azulada com laivos dourados.

O 2º núcleo vibratório é o Frontal, que se localiza na região frontal interorbital; sua cor é amarelo-prateada.

O 3º núcleo é o Cervical, que se assenta na região intermedeia o tórax e a cabeça. É de cor vermelho, esverdeado-escuros quando se encontra com bloqueios.

O 4º núcleo é o Cardíaco, assentando-se na região intermamária, ou seja, no meio da região torácica, se fosse no corpo físico. Sua cor é o verde puro, tendo laivos amarelo-dourados se estiver em atividade superior. Caso contrário, sua cor é  verde-escura com laivos escarlates.

O 5º núcleo vibratório é o Gástrico ou Solear, que se assenta na região abdominal superior. Sua coloração é alaranjada pura, bem brilhante. Se estiver em atividade superior, é alaranjado com laivos verde-musgo; caso contrário, é alaranjado-afogueado com raios verde-escuros.

O 6º núcleo vibratório é o Esplênico, que se assenta próximo da região umbilical (se fosse no corpo físico). Sua coloração, em atividade superior, é azul-clara com laivos anil-brilhantes; caso contrário, é azul-escura com laivos roxos.

O 7º núcleo vibratório é o Genésico, que se assenta na região hipogástrica. Sua coloração é o violeta-claro. Sua atividade superior gera a coloração violeta com laivos dourados; caso contrário, é roxo-escuro-avermelhado com laivos acinzentados.

Queremos ressaltar que cada núcleo vibratório principal divide-se em 7 núcleos secundários, e esses em terciários, etc.
A Proto-Síntese Cósmica – Espírito ORISHIVARA – médium Yamunisiddha Arhapiagha F. Rivas Neto– Cap. V

Contagem (MG), julho de 2003

DEFINIÇÃO: É o modelo organizador biológico do corpo físico; agente intermediário entre o corpo mental e o corpo físico.
SINONÍMIA: Corpo emocional, corpo luminoso, períspirito, corpo astral, corpo vaporoso, corpo espiritual, modelo organizador biológico (MOB). Na concepção espírita, a denominação períspirito abrange o corpo astral e os demais corpos ou níveis da consciência ou as dimensões em que se manifesta.
Chacra correspondente: Umbilical ou plexo solar.

     Destaca-se, na anatomia do psicossoma, a presença de centros de força e de órgãos semelhantes aos do corpo físico, pelo fato de lhe presidir a formação, bem como a presença de um cordão fluídico ou cordão de prata, que o liga diretamente ao corpo físico e ao duplo etérico. Não está restrito ao espaço do corpo físico, mas interpenetra-o expande-se além dos limites do próprio soma.
     É importante observar que o períspirito apresenta-se para o espírito errante de forma tão real e concreta quanto o corpo físico para o homem terrestre. Muitas vezes está combinado com energias próprias do duplo etérico, nos seres ainda em estágio primário de evolução. Naqueles que já se libertaram da influência material, o psicossoma é o corpo espiritual, o corpo diáfano, que não apresenta forma fixa, podendo obedecer ao comando da vontade dos espíritos sublimes, conforme necessidade evolutiva. No psicossoma reside a chave para a compreensão dos fenômenos mediúnicos e anímicos que atualmente desafiam a ciência e o entendimento dos sábios.

     Em sua estrutura íntima, o psicossoma é semifísico ou semimaterial, com campos eletromagnéticos, gravitacionais e partículas elementares ainda desconhecidas pela ciência terrena, além de células de luz ou fótons.
     Sensível ao pensamento, tanto no espírito errante quanto no ser encarnado, apresenta em sua fisiologia a elasticidade, o poder de irradiação, a tangibilidade em casos especiais, além de todas as sensações próprias do ser humano, por isso é chamado também de corpo emocional. Suas ligações com o duplo etérico se fazem através do cordão de prata. O pensamento e os sentimentos atuam intensamente na densidade e no peso do psicossoma.

     Representa, em suas funções, um condensador de energias poderosíssimo, metabolizando, no meio ambiente espiritual ou cósmico, as energias necessárias para a manutenção do equilíbrio consciencial no mundo físico e extrafísico.
     O grau de densidade do psicossoma tem relação direta com o estágio evolutivo da consciência, ou seja, quanto mais o espírito for evoluído, mais diáfano, transparente e sutil é o seu psicossoma. Quanto mais materializado ou próximo da matéria estiver, mesmo que em serviço elevado, mais denso ele deve se mostrar, em razão mesma da proximidade com as energias da dimensão material.

     Sob essa ótica, entendemos que o psicossoma delimita o grau de atuação ou de liberdade da consciência, devido à sua maior ou menor densidade fluídica, que está em relação estreita com as aquisições do ser. Assim é que, se o espírito estiver num grau evolutivo acanhado, o seu psicossoma não lhe permitirá adentrar em outros domínios da vida universal, devido ao seu peso específico, que estará mais sujeito à força gravitacional do planeta que o prende nas dimensões inferiores. De outra forma, quando o ser se encontra em estado mais avançado de consciência, o psicossoma, por ser mais sutil, fluido e rarefeito, permite-lhe se localizar em regiões mais elevadas, conforme seu grau de conscientização perante a vida.

     O psicossoma não pode enfermar-se, ser lesado ou sofrer os abalos próprios do corpo físico. Quando um desencarnado apresenta-se assim, através de determinado médium, isso se dá devido a condicionamentos psicológicos e formações mentais. Estas, abrigadas na intimidade do ser, estão diretamente relacionadas a suas culpas e medos e à ignorância das leis espirituais. Inexperiente muitas vezes, o espírito não conhece certas leis do mundo oculto e permanece com o psiquismo prisioneiro de situações constrangedoras, que se refletem na forma do psicossoma.

     O corpo espiritual é o veículo por excelência de manifestação do ser no mundo das formas, devido ao fato de permanecer entre dois planos e, ao mesmo tempo, ter em si os elementos desses planos ou dimensões. Permanece ligado ao corpo físico e ao duplo etérico através do cordão de prata. Liga-se, igualmente, ao corpo mental, através do cordão de ouro, uma espécie de apêndice que o mantém ligado ao mentalsoma, ou corpo mental. Assim como o corpo mental é o responsável pela manifestação do intelecto e dos sentimentos, o psicossoma, por estar mais perto vibratoriamente do corpo físico e do duplo etérico, é o responsável pelas emoções, daí ser classificado por esoteristas e espiritualistas como corpo emocional.

     Condensador das emoções, o corpo psicossomático é o modelador do mundo das formas. Contém em si todas as matrizes do corpo físico, presidindo-lhe a formação desde o útero materno até as transformações que se verificam durante o período da vida física. Promove a formação e coesão de milhões de células, transmitindo as informações precisas através do DNA, para que o corpo lhe reflita as necessidades.

CORPO ASTRAL E CENTRO DAS EMOÇÕES
      O corpo astral é também conhecido como campo quântico emocional. Depositário de certos instintos e emoções passionais, está intimamente ligado ao plexo solar.
     Muitas vezes apresenta-se com uma luminosidade branca, argêntea ou azulada. Sob a orientação automática do corpo astral – que é o modelo original -, são formadas as estruturas complexa do corpo físico. É também no corpo emocional que se expressa a sensibilidade ao prazer e à dor, e em suas células sutis registram-se todas as emoções comandadas pela vontade, todos os vícios e paixões, além dos primeiros ensaios de sentimentos. Através do corpo astral o espírito expressa de forma mais intensa e plena as suas emoções.
     O corpo emocional possui um conteúdo instintivo- sua função é a de ser a sede do instinto, também conhecido como subconsciente. Essa dimensão é responsável pelo crescimento da consciência no ser. Nos conteúdos instintivos, próprios do corpo emocional, permanecem as paixões, emoções, sensações e os desejos, os apetites e instintos, enfim, os desejos provenientes do passado do homem em sua lenta elaboração ao longo das reencarnações. Representa a sua etapa infantil-espiritual. O desejo e o instinto de conservação encontram no corpo emocional-astral-perispirítico a sua sede, tanto quanto os impulsos que coordenam a natureza sexual.
     A etapa representada pelo corpo emocional e seu instinto natural é de grande utilidade ainda hoje, no presente estágio evolutivo. Mesmo representando a fase animal ou a ela se assemelhando, essa chamada dimensão emocional ou astral do ser pode e deve ser utilizada pelo homem como elemento de preservação da vida física e do mundo ao seu redor. Todas as paixões podem ser utilizadas dentro de certos limites, sem comprometer o crescimento do homem – ao contrário, colaborando para sua preservação.
     Durante os milênios de evolução anímica os conteúdos instintivos foram se elaborando no reino mineral, através de materializações e desmaterializações do princípio espiritual, a mônada divina. Coordenando as formações cristalinas e as transformações químicas nesse reino, esse instinto, próprio do corpo emocional, passou por lentas e graduais modificações. Adentrou nos limites de outros reinos da natureza para elaborar a subconsciência nas sensações próprias da dimensão em que estagiava. Absorveu, no elemento vegetal, as experiências que lhe enriqueceram mais tarde. Aparece como uma Inteligência instintiva, nesse reino prodigioso da natureza.
     Ascende ao reino animal coordenando das mais simples às mais complexas expressões do instinto até atingir, no homem, a sua expressão máxima.
     A subconsciência é, pois, esse porão de armazenamento das emoções e guarda  estreitas relações com o corpo emocional da literatura espiritualista.
     Quando o homem começa a elaborar um raciocínio coerente, adquirindo a razão, o subconsciente passa a agir como depositário das experiências passadas, cedendo lugar à atuação do intelecto. Entretanto, a grande maioria da humanidade continua agindo em sintonia com os automatismos da subconsciência. Permanece nas paixões, nas emoções e nos desejos. Nesses indivíduos, o corpo emocional passa a ter predomínio sobre os demais corpos.
      Esse conteúdo da subconsciência é o responsável pelos atos mecânicos, que estão impressos no corpo astral. Nele se encontram os registros do passado ancestral, as alegrias e tristezas registradas no transcorrer do tempo, bem como o comando das ações automáticas, como, por exemplo: fechar os olhos, dormir na hora certa, fazer sexo, afastar-se do perigo. Também nele se localizam os instintos da violência e as emoções descontroladas, que foram arquivadas desde o passado espiritual.

ANATOMIA DO PSICOSSOMA
     O corpo espiritual, perispírito ou psicossoma apresenta algumas características que merecem ser estudadas com maiores detalhes por meus irmãos. Algumas delas podemos enumerar: centros de força, inserção do cordão de prata; peso específico; massa e densidade média de matéria astralina; composição semifísica e da matéria constitutiva da atmosfera terrestre; forma humana apreciável; elasticidade e sensibilidade extrema.
     SEDE: O psicossoma, no homem encarnado, está na região correspondente ao corpo físico e além dele. Pode se apresentar ainda em estado de desdobramento, unido ou não à matéria ectoplásmica do duplo etérico, dependendo do grau de desacoplamento do individuo. Nos espíritos, apresenta-se mais ou menos rarefeito, conforme o grau de materialização ou desmaterialização que o ser tenha atingido.

CARACTERÍSTICAS DA FISIOLOGIA DO PSICOSSOMA
     O psicossoma recebe a influência da gravidade terrestre; condensa a energia cósmica e absorve a matéria sutil do mundo extrafísico; intermédia a consciência encarnada, com sede no corpo humano, e o corpo mental; através de sua opacidade, translucidez, condensação ou rarefação, luminosidade e transparência, o psicossoma pode ser distinguido como sendo de encarnado ou desencarnado.
     O psicossoma sobrevive e continua sua existência indestrutível diante dos elementos desagregadores da forma. Ele não precisa crescer como o corpo físico, porém dilata-se conforme a necessidade do indivíduo em diferentes fases evolutivas. Não possui formas pré-definidas, fixas ou permanentes, por estar sempre associado à vontade e ao contexto evolutivo do ser. Essa é a causa de o psicossoma ter sido catalogado como corpo dos desejos ou corpo emocional, por estar sujeito às alterações emocionais e plasmar em suas células sutis o resultado de todos os desejos e sentimentos da criatura.
 Livro: Além da Matéria – Uma ponte entre ciência e espiritualidade - espírito Joseph Gleber – psicografado por Robson Pinheiro