sábado, 29 de agosto de 2020

O Juízo Geral e o Novo Exílio Planetário - Parte 12

 

Continuando... a reflexão anterior...

 O Retorno do daimon número 2

      No livro: “Os Guardiões”, através da psicografia de Robson Pinheiro, o Espírito Ângelo Inácio descreve como foi o retorno do daimon número 2, o qual tinha sido levado por Miguel para que conhecesse o reino do Cordeiro de Deus e a outra realidade nos domínios do eterno (reflexão anterior parte 7).

 

Manhattan: Wordpress
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 Após algum tempo, o daimon foi trazido de volta à dimensão vibratória sobre a superfície terrena.

     Colocado sobre a cidade de New York, o número 2 ficou observando as construções humanas da cidade. Preso por conflitos internos, ele ficou em reflexão profunda e com uma preocupação em relação ao seu próprio futuro e dos que ele dominava. Ali estava o ser que tinha vivido milhares de vidas em outros mundos e tinha se tornado um genocida, exterminando mundos por onde tinha passado. Além da preocupação quanto ao futuro havia também uma reflexão interna, quando confrontava sua política inumana no reino das sombras e a política do Cordeiro que ele combateu durante a maior parte de sua vida.

    

     Durante milênios esteve preso nas regiões abissais e havia muitos séculos que ele não observava tão de perto a cidade dos homens. Ele contemplava o reino dos homens, reino do qual um dia tinha sido seu.  Também, ele trazia na memória os reflexos das luzes de sua excursão pelos reinos superiores. (O que o daimon viu nessas regiões? O que lhe foi mostrado nessas dimensões superiores?)

     Ali em reflexão, com tantas preocupações, também surgiu um medo profundo. Era o de perder a conexão com seus outros irmãos dominadores e o medo de esquecer para sempre quem ele era, a sua origem espiritual e seus planos de domínio. Jamais, em hipótese alguma, queria reencarnar para evitar o esquecimento de suas próprias memorias. Precisava ficar o máximo de tempo possível naquele corpo de natureza bizarra e inumano.

 De volta ao abismo

Triângulo das Bermudas
      Enquanto o daimon número 2 estava mergulhado em suas preocupações, observando a cidade, de repente, causando uma ruptura etérica que separa a dimensão espiritual do mundo astral inferior, surgiu três seres de alta estirpe espiritual. Dentre eles, brilhando como um raio, e cujas radiações magnéticas ao seu redor formava uma espécie de asas, estava o guerreiro a serviço de Miguel, o chefe dos guardiões Jamar.

     Após reduzir suas vibrações e iniciar o diálogo com o ser rebelde, o guardião Jamar informou:

      (...) – Isso mesmo, rei caído da antiga Atlântida, deus da Suméria que caiu de seu altar. Estou aqui com meus amigos para levá-lo, agora, ao seu mundo, onde Miguel, a quem conhece muito bem, o aguarda para ser conduzido à presença dos seus antigos comparsas. Vim acompanhado dos emissários da soberana justiça, e já conhece nossa força moral o bastante para não oferecer resistência. Aqui, entre os homens, não é mais seu lugar.

      - Então por que a tal soberana justiça me trouxe até este monumento erguido pelos filhos de Eva?

      - Para que veja uma vez mais, e talvez pela última vez, o reino dos homens, antes que seja deportado de vez para o mundo onde será sua pátria nos milênios futuros. (...)

      Ângelo Inácio descreve que: o daimon abatido moralmente, diante daquela realidade, a dor no seu peito pareceu aumentar ainda mais. Veio-lhe à memória a força dos crimes, dos extermínios em massa e todas as atrocidades cometidas por ele e seus parceiros no palco do mundo. Ele entrou numa espécie de depressão ou remorso.

     Ainda, o maioral número 2 propôs compartilhar para o trabalho dos guardiões todo o conhecimento que ele trazia arquivado em sua memória espiritual, desde os tempos que foi exilado para a Terra. Mas o guardião Jamar informou-lhe que não tinha autoridade para decidir sobre aquela aliança que o daimon propunha. Ele o conduziria até a presença de Miguel que decidiria o que fazer com ele.

     Jamar elevou-se no ar com os outros guardiões e com suas irradiações magnéticas atraiu o daimon para o interior de um veículo estruturado em matéria quintessenciada. Depois de algumas manobras, o veículo mergulhou nas profundezas do abismo. (que fica no Triângulo das Bermudas)

     Miguel, de outra dimensão, acompanhava todo aquele evento e o diálogo de seus representantes com a entidade. Enquanto a nave descia às dimensões das profundezas do abismo, o príncipe dos exércitos celestes, em reconhecimento ao trabalho de seus emissários, e de ver a fidelidade deles ao trabalho em prol à humanidade, ofereceu a oportunidade ao guardião Jamar  de trabalhar ligado ao governo oculto do planeta, ao lado do guardião Anton, para que ele auxiliasse nos momentos de transição e transmigração dos espíritos para outros orbes. O guardião Watab, devido a fidelidade aos princípios do reino de Cristo, foi promovido a assumir à liderança dos guardiões da noite, no lugar de Jamar.

     Em seguida, sob o influxo do pensamento de Miguel, o dragão número 2 foi desmaterializado do ambiente onde se encontrava e foi rematerializado junto aos seus comparsas, a fim de enfrentar a triste realidade de ver seu reino dividido. (O que o número 2 faria com a experiência que guardava de ter vislumbrado outras realidades de dimensões superiores? (O que isso impactaria na influência dos seres que ele comandava? Caberia ao seu livre arbítrio aproveitar ou não a oportunidade que lhe foi concedida)

 A política do Reino do Cordeiro

     Desde quando começou a fase de esclarecimento pelo Espírito Verdade, através do trabalho de Allan Kardec, com seu primeiro livro da codificação espírita, “O Livro dos Espíritos”, lançado em 18 de abril de 1857, há 163 anos, vivemos agora uma nova fase de esclarecimento pela egrégora do Espírito Verdade: à de revelações, sob uma perspectiva cósmica, sobre o drama evolutivo no planeta Terra.

     As informações trazidas pelo Espírito Ângelo Inácio, sobre as quais estamos fazendo uma reflexão,  estão nos mostrando  a existência de uma política realizada pelos seres que habitam o reino das sombras, e o trabalho que realizam se opondo às diretrizes evolutivas trazidas pelo Autoevolucionário cósmico, que corporificou-se na Terra como Jesus.

     Chegado o tempo do atual Juízo Geral pudemos observar a estratégia dos representantes da justiça divina atuarem desestruturando o sistema de domínio dos daimons na Terra.

     O sistema hipnótico de domínio que o daimon número 1 criara, e através do qual controlava os outros 6 dragões do concílio de poder, sofreu a intervenção da justiça divina com o rompimento do elo entre eles quando foi tirado exatamente o daimon número 2, o qual fazia a ponte entre o número 1 e os demais dragões do concílio. Miguel o levou para conhecer a política do reino do Cordeiro. Depois, como já vimos em outra reflexão, o príncipe dos exércitos celestes interveio ainda mais no reino dos dragões quando revelou a verdadeira identidade do maioral número 1, que era o seu maior segredo e um grande trunfo de domínio e poder.  O maioral sofreu uma grande derrota quando ficou exposto e teve que se justificar perante seus parceiros. Depois o número 2, quando retornou de sua excursão às dimensões superiores, foi devolvido ao campo magnético das prisões do abismo diante de uma nova realidade onde o sistema de poder do maioral número 1 estava abalado.

     O que ocorrerá entre eles? Qual efeito resultará da oportunidade que ainda foi concedida aos daimons de reverem suas políticas equivocadas?

     A política do Reino do Cordeiro de Deus é a de sempre convidar à todas consciências espirituais, apesar dos erros cometidos, a reverem suas atitudes, e dar a oportunidade do recomeço, aqui e agora,  mesmo para aqueles que irão continuar sua jornada evolutiva em outros recantos do universo.

V. Lau

 Continua...

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Biografia:

"Os Guardiões" - pelo espírito Ângelo Inácio: [psicografado por] Robson Pinheiro. 1ª ed. Contagem, MG: Casa Dos Espíritos Editora, 2013.

Crônicas de Além-Túmulo – pelo Espírito Humberto de Campos; [psicografado por] Francisco Cândido Xavier. – Brasília, FEB 2013

Pedro Leopoldo (MG), 20 de dezembro de 1935.


Humberto de Campos

Chico Xavier


A Ordem do Mestre

       Avizinhando-se o Natal, havia também no Céu um rebuliço de alegrias suaves. Os anjos acendiam estrelas nos cômoros de neblinas douradas e vibravam no ar as harmonias misteriosas que encheram um dia, de encantadora suavidade, a noite de Belém. Os pastores do paraíso cantavam e, enquanto as harpas divinas tangiam suas cordas sob o esforço caricioso dos zéfiros da imensidade, o Senhor chamou o Discípulo bem-amado ao seu trono de jasmins matizado de estrelas.

     O vidente de Patmos não trazia o estigma da decrepitude, como nos seus últimos dias entre os Espórades. Na sua fisionomia pairava aquela mesma candura adolescente que o caracterizava no princípio do apostolado.

      — João — disse-lhe o Mestre —, lembras-te do meu aparecimento na Terra? Recordo-me, Senhor. Foi no ano 749 da era romana, apesar da arbitrariedade de frei Dionísio, que, calculando no século VI da era cristã, colocou erradamente o vosso natalício em 754.

      — Não, meu João — retornou docemente o Senhor —, não é a questão cronológica que me interessa, ao te arguir sobre o passado. É que nessas suaves comemorações vem até mim o doce murmúrio das lembranças!...

      — Ah! sim, Mestre amado — retrucou pressuroso o discípulo —, compreendo-vos. Falais da significação moral do acontecimento. Oh!... se me lembro... A manjedoura, a estrela guiando os poderosos ao estábulo humilde, os cânticos harmoniosos dos pastores, a alegria ressoante dos inocentes, afigurando-se-nos que os animais vos compreendiam mais que os homens, aos quais ofertáveis a lição da humildade, com o tesouro da fé e da esperança. Naquela noite divina, todas as potências angélicas do paraíso se inclinaram para a Terra cheia de gemidos e de amargura, por exaltar a mansidão e a piedade do Cordeiro. Uma promessa de paz desabrochava para todas as coisas, com o vosso aparecimento no mundo. Estabelecera-se um noivado meigo entre a Terra e o Céu e recordo-me do júbilo com que vossa mãe vos recebeu nos seus braços, feitos de amor e de misericórdia. Dir-se-ia, Mestre, que as abelhas de ouro do paraíso fabricaram, naquela noite de aromas e de radiosidades indefiníveis, um mel divino no coração piedoso de Maria!...

       “Retrocedendo no tempo, meu Senhor bem-amado, vejo o transcurso da vossa infância, sentindo o martírio de que fostes objeto; o extermínio das crianças da vossa idade, a fuga nos braços carinhosos de vossa progenitora, os trabalhos manuais em companhia de José, as vossas visões maravilhosas no Infinito, em comunhão constante com o vosso e nosso Pai, preparando-vos para o desempenho da missão única que vos fez abandonar, por alguns momentos, os palácios de sol da mansão celestial, a fim de descer sobre as lamas da Terra...”

      — Sim, meu João, e, por falar nos meus deveres: como seguem no mundo as coisas atinentes à minha Doutrina?

      — Vão mal, meu Senhor. Desde o concílio ecumênico de Niceia, efetuado para combater o cisma de Ário em 325, as vossas verdades são deturpadas. Ao arianismo seguiu-se o movimento dos iconoclastas, em 787; e tanto contrariaram os homens o vosso ensinamento de pureza e de simplicidade, que eles próprios nunca mais se entenderam na interpretação dos textos evangélicos.

      — Mas, não te recordas, João, que a minha Doutrina era sempre acessível a todos os entendimentos? Deixei aos homens a lição do Caminho, da Verdade e da Vida, sem lhes haver escrito uma só palavra.

      — Tudo isso é verdade, Senhor, mas, logo que regressastes aos vossos impérios resplandecentes, reconhecemos a necessidade de legar à posteridade os vossos ensinamentos. Os evangelhos constituem a vossa biografia na Terra; contudo, os homens não dispensam, em suas atividades, o véu da matéria e do símbolo. A todas as coisas puras da Espiritualidade adicionam a extravagância de suas concepções. Nem nós e nem os Evangelhos poderíamos escapar. Em diversas basílicas de Ravenna e de Roma, Mateus é representado por um jovem; Marcos por um leão; Lucas por um touro e eu, Senhor, estou ali sob o símbolo estranho de uma águia.

       — E os meus representantes, João, que fazem eles?

       — Mestre, envergonho-me de o dizer. Andam quase todos mergulhados nos interesses da vida material. Em sua maioria, aproveitam-se das oportunidades para explorar o vosso nome e, quando se voltam para o campo religioso, é quase que apenas para se condenarem uns aos outros, esquecendo-se de que lhes ensinastes a se amarem como irmãos.

      — As discussões e os símbolos, meu querido — disse-lhe suavemente o Mestre —, não me impressionam tanto. Tiveste, como eu, necessidade destes últimos para as predicações e, sobre a luta das ideias, não te lembras quanta autoridade fui obrigado a despender, mesmo depois da minha volta da Terra, para que Pedro e Paulo não se tornassem inimigos? Se entre os meus apóstolos prevaleciam semelhantes desuniões, como poderíamos eliminá-las do ambiente dos homens, que não me viram, sempre inquietos nas suas indagações?... O que me contrista é o apego dos meus missionários aos prazeres fugitivos do mundo!...

      — É verdade, Senhor.

      — Qual o núcleo da minha Doutrina que detém, no momento, maior força de expansão?

       — É o departamento dos bispos romanos, que se recolheram dentro de uma organização admirável pela sua disciplina, mas altamente perniciosa pelos seus desvios da Verdade. O Vaticano, Senhor, que não conheceis, é um amontoado suntuoso das riquezas das traças e dos vermes da Terra. Dos seus palácios confortáveis e maravilhosos irradia-se todo um movimento de escravização das consciências. Enquanto vós não tínheis uma pedra em que repousar a cabeça dolorida, os vossos representantes dormem a sua sesta sobre almofadas de veludo e ouro; enquanto trazíeis os pés macerados nas pedras do caminho escabroso, quem se inculca como vosso embaixador traz a vossa imagem nas sandálias matizadas de pérolas e brilhantes. E junto de semelhantes superfluidades e absurdos, surpreendemos os pobres chorando de cansaço e de fome; ao lado do luxo nababesco das basílicas suntuosas, erigidas no mundo como um insulto à glória da vossa humildade e do vosso amor, choram as crianças desamparadas, os mesmos pequeninos a quem estendíeis os braços compassivos e misericordiosos. Enquanto sobram as lágrimas e os soluços entre os infortunados, nos templos, onde se cultua a vossa memória, transbordam moedas a mancheias, parecendo, com amarga ironia, que o dinheiro é uma defecação do demônio no chão acolhedor da vossa Casa.

      — Então, meu discípulo, não poderemos alimentar nenhuma esperança?

      Infelizmente, Senhor, é preciso que nos desenganemos. Por um estranho contraste, há mais ateus benquistos no Céu, do que aqueles religiosos que falam em vosso nome na Terra.

      — Entretanto — sussurraram os lábios divinos, docemente —, consagro o mesmo amor à humanidade sofredora. Não obstante a negativa dos filósofos, as ousadias da Ciência, o apodo dos ingratos, a minha piedade é inalterável... Que sugeres, meu João, para solucionar tão amargo problema?

      — Já não dissestes um dia, Mestre, que cada qual tomasse a sua cruz e vos seguisse?

     — Mas prometi ao mundo um Consolador em tempo oportuno!...

      E, os olhos claros e límpidos, postos na visão piedosa do amor de seu Pai celestial, Jesus exclamou:

       — Se os vivos nos traíram, meu discípulo bem-amado, se traficam com o objeto sagrado da nossa Casa, profligando a fraternidade e o amor, mandarei que os mortos falem na Terra em meu nome. Deste Natal em diante, meu João, descerrarás mais um fragmento dos véus misteriosos que cobrem a noite triste dos túmulos, para que a Verdade ressurja das mansões silenciosas da morte. Os que voltaram pelos caminhos ermos das sepulturas retornarão à Terra, para difundirem a minha mensagem, levando aos que sofrem, com a esperança posta no Céu, as claridades benditas do meu amor!...

      E desde essa hora memorável, há mais de cinquenta anos, o Espiritismo veio com as suas lições prestigiosas felicitar e amparar na Terra a todas as criaturas.

 Crônicas de Além-Túmulo 

 


sábado, 18 de julho de 2020

O Juízo Geral e o Novo Exílio Planetário - Parte 11


Continuando... a reflexão anterior...

  
   Como vimos anteriormente, revelado pelo Espírito Ângelo Inácio, no livro “O Fim da Escuridão”, diante da ameaça da grande investida à humanidade por parte dos dragões, sob o comando do maioral número 1, Miguel, príncipe dos exércitos celestes, representante da justiça soberana no planeta Terra, interferiu desmantelando o plano diabólico dos maiorais do abismo. Em seguida ele instalou seu quartel-general na dimensão dos dragões informando-lhes que ele próprio permaneceria ali vigiando a atitude deles. Naquela dimensão ele trabalharia até o fim do milênio, até que a Terra fosse renovada e os pretensiosos daimons reconhecessem publicamente a grandiosidade do reino de Deus e de sua justiça. Ele somente sairá dali quando chegar a hora dos daimons serem levados para outro lar, que já está preparado para recebê-los. O próprio Miguel conduzirá esses seres; e lá entre as estrelas da imensidão, ao longo dos milênios, guiará eles nas propostas de renovação ofertadas pelo grande arquiteto do universo aos filhos rebeldes.

   
Com essas informações trazidas para nós até agora, as quais dão prosseguimento ao trabalho do “Espírito Verdade”, podemos refletir sobre quatro aspectos:

    Primeiro – desde a chegada desses seres, há mais ou menos 450.000 anos, foi estabelecido pela justiça divina um prazo para que eles compreendessem e aceitassem as diretrizes de um mundo superior. Com o decorrer do tempo, com a chegada de outros seres exilados para a Terra surgiu entre eles uma disputa de poderes para se ter o domínio dos seres da humanidade, nas duas dimensões, a física e a extrafísica. O sistema de vida terreno em que vivemos é o resultado da influência da política desses seres. Na dimensão dos viventes formou-se a divisão em nações, com idiomas diferentes, com sistemas políticos com nomes diferentes, mas com o ponto em comum de domínio de consciências. Surgiu os sistemas religiosos combatendo uns aos outros e formou-se um sistema econômico de desigualdade sociais.  Não fosse a interferência da justiça divina, o planeta Terra já teria sido destruído há muito tempo.
     Devido a essa interferência de domínio é que os seres mais perigosos foram aprisionados magneticamente numa dimensão chamada de abismo. Na época da vinda do grande orientador evolutivo da humanidade, o cristo cósmico, a ação desses seres hediondos foi restringida ainda mais. Essas inteligências cósmicas hediondas trazem uma característica própria de inteligência forjada em outros mundos do universo por onde passaram e deixaram um rastro de destruição. Parece que sofrem de uma “doença cósmica” de grande magnitude: a de querer ter o poder e o domínio, se achando deuses. Devido a grande força mental desenvolvida e conhecimentos de certas leis do cosmo espiritual desenvolveram um grande poder hipnótico de domínio de outros seres. Na Terra tentaram implantar sua visão de política de domínio, que é contrária as diretrizes divinas.

     Segundo – Chegou o final do tempo de uma fase de aprendizado na escola terrena.  A nível mundial, a justiça divina iniciou o processo de limpeza nas dimensões densas extrafísicas. Esse trabalho é feito pelos agentes da justiça e da misericórdia divina através da limpeza das criações mentais densas e das construções extrafísicas feitas pelos seres das sombras. Os espíritos que oferecem condições de serem resgatados são auxiliados e levados para estações de tratamento. Aqueles que se endureceram no mal, e persistem nessa condição, são aprisionados e levados para bases dos guardiões onde são selecionados por grupos, para serem levados para outros planetas de aprendizado, no próximo exílio planetário.
    O próprio Miguel, representante maior da justiça divina no planeta, se instalou na dimensão dos dragões para restringir ainda mais a atuação deles, enquanto o trabalho de limpeza e reurbanização é executado. Durante os próximos mil anos ele permanecerá lá, enquanto a política do cordeiro é implantada na Terra. A justiça e a misericórdia divina, atuando juntas, oferecem a oportunidade do recomeço para os seres que querem modificar seu modo de vida. Para esses, mesmo conscientes que irão recomeçar o aprendizado em outros mundos, podem ajudar a si mesmo através do trabalho de auxílio aos guardiões na renovação da Terra.

     Terceiro - Mil anos?... ainda vai levar todo este tempo para ser feita  a higienização planetária? Não é muito tempo?
     Realmente, para nós, que raciocinamos sobre os acontecimentos baseando-se numa existência física corpórea somente, e desenvolvemos a crença que de repente haverá uma intervenção divina para resolver todos os problemas da humanidade, mil anos é muita coisa. Mas com as revelações atuais, de ordem cósmica, trazendo informações sobre os seres que vieram exilados para cá e formaram a civilização terrena, e o tempo do Juízo Geral que fará a seleção dos seres que permanecerão na Terra e os que serão expatriados para outros planetas, outras escolas, esse tempo de mil anos, comparado aos  450.000 anos do drama terrestre, é pouco. Devemos levar em conta também a certeza da preexistência do espírito, que é uma questão de “bom senso”; pois já temos maturidade consciencial suficiente para admitirmos que somos uma consciência espiritual habitando temporariamente um corpo físico. Essa certeza independe de termos uma percepção mais dilatada além dos cinco sentidos comum, pois basta estudarmos as revelações espirituais mediúnicas e analisá-las usando o raciocínio lógico, científico, confrontando as informações, questionando-as e procurando perceber a coerência entre elas. À medida que abrimos a mente para o estudo através dessa forma, nos livramos do hipnotismo sectário e partidarista; pois devemos ver a vida com a compreensão do “todo”. Já temos informações suficientes que demonstram a existência de outras realidades, além da física que percebemos.

    Quarto – Mas ainda podemos questionar..., por que Deus, com sua justiça, não intervém de uma vez por todas pondo fim a rebeldia e aos desatinos dos seres das sombras, evitando assim todo este longo milênio de trabalho de renovação?
     Como já percebemos nas revelações, a Terra é uma escola evolutiva onde estão reunidas mais de 50 bilhões de consciências espirituais em diversos níveis de despertar consciencial. Há desde os seres mergulhados nas trevas de suas consciências, e que praticam o mal pelo mal, e defendem uma política contrária aos princípios trazidos pelo orientador evolutivo, o Autoevolucionário cósmico (como o Espírito Ângelo Inácio denomina), que é conhecido nas esferas espirituais como o “Cordeiro de Deus”, e são representados, na escala de poder, pelos maiorais, os dragões, juntamente com seus seguidores mais próximos, e são seres conscientes da maldade que praticam; como também há milhares de seres hipnotizados por esses maiorais. Existem também milhares de espíritos mergulhados nas trevas sem saberem a quem servem, mas que oferecem sintonia para a ação dos milenares daimons.
    Depois, de forma gradativa, há os seres que ocupam as dimensões espirituais conforme a depuração de seus espíritos; existido os planos dimensionais sutis de pura luz.
    A política divina utiliza-se das consciências mais evoluídas para ajudarem as que estão na retaguarda. Até mesmo para  os seres das regiões extrafísicas da escuridão e do abismo é dada a oportunidade de trabalho, são aqueles que resolvem abandonar o sistema de vida  a serviço da política das sombras; a esses, mesmo com o fato de estarem designados ao novo exílio, por não terem condições de permanecerem no novo ciclo evolutivo terreno, podem trabalhar auxiliando os guardiões no despertar de outras consciências.

    Na próxima reflexão vamos ver como atua a justiça divina, e o motivo da necessidade do enorme trabalho que desempenham os guardiões superiores da humanidade, no equilíbrio do processo evolutivo terreno.
V. Lau




Ir para o início: Parte 1

Bibliografia:
O Fim da Escuridão: reurbanização extrafísicas/ pelo espírito Ângelo Inácio; [psicografado por] Robson Pinheiro – Contagem, MG: Casa dos Espíritos Editora, 2012. – Série Crônicas da Terra, 1. 


Belo Horizonte (MG), 2009.

Madre Teresa de Calcutá

     A MAIS BELA DE TODAS AS COISAS? – O AMOR

     Amor… Palavra que foi exageradamente empregada, comentada, interpretada, discutida e profanada ao longo da história humana. Nunca se falou tanto de algo como do amor, de tal sorte que o sentido original da palavra, nos dias de hoje, confunde-se com outras coisas que deveriam, no máximo, gravitar em seu entorno, mas que acabaram ganhando maior importância do que o sentimento em si.

     Paulo de Tarso fala do amor quase como uma vocação, um dom, algo mais divino do que a religião. Ele decanta o amor com tal esmero e cuidado que o transforma em ação, amor-ágape, amor que realiza, que imuniza, que se consome em chamas; amor que enfrenta obstáculos, desafios, conceitos morais – e o próprio tempo.

     Quando diz que o amor é longânime, ele o eterniza e o faz desafiar conceitos de tempo e espaço. O amor não dependeria de interpretações, mas, mesmo diante das possíveis interpretações, permanece sendo o cerne, o móvel das ações humanitárias – oferecer o corpo para ser queimado, dar aos pobres, na palavra de Paulo. Amor: o elemento não interpretado, não manipulado pelas religiões, não enquadrado no sistema, impossível de ser corrompido; o amor sublime do “Amai-vos uns aos outros”.

     As “línguas dos homens e dos anjos” – o amor como algo que supera as barreiras do nacionalismo, dos limites da pátria e da religião; que em seu imo é maior do que o conceito de nação, estado ou crença.

     O apóstolo refere-se a uma espécie de amor que sobrepuja inclusive a moral. Trata-se do amor ético. “O amor não inveja, não se vangloria, não se ensoberbece”, ou seja, o amor incondicional é ético. A moral edita regras; a ética questiona as regras. A moral proíbe; são os dez mandamentos. A ética do amor vai além. Permite, com consciência mais ampla. É o sermão da montanha. Paulo nos diz desse amor que excede a interpretação da moral e atravessa o espaço e o tempo em que vige essa moral, convertendo-a em compromisso humanitário, em ética crística.

      Um tipo de amor que é mais excelente do que a esperança que anima a humanidade tem de ser mais que o amor-eros; bem mais que amor-ágape. Terá de ser amor spiritualis, cósmico, mais amplo do que nossas religiões no mundo podem traduzir e até conceber. Muitíssimo maior em sua amplitude do que podemos entender, ao menos por ora.

     Há de ser amor do quilate daquele que induziu o construtor do mundo, o Verbo divino, a vir ao próprio mundo que erigiu e a misturar-se ao próprio povo habitante desse mundo e, mesmo assim, não se confundir com ele. Há de ser tal espécie de amor capaz de motivar e levar alguém a abandonar suas origens, seus pais e mães, sua família, a fim de vivê-lo conforme um conceito muito mais abrangente. Como cidadão do infinito, e não de um país; como componente da família universal, e não apenas de uma família consanguínea.

     Amor tão forte que projetará o indivíduo no rumo das estrelas, que fará registrar para sempre na retina espiritual de uma alma perdida a imagem daquele que foi seu representante soberano; o amor feito carne, feito homem, feito deus.
     Que é o amor? Não se pode traduzi-lo, mas perceber sua força e sua energia; a forma como ele anima e movimenta mundos e seres, fazendo com que tudo gire e se revolucione em torno de si. Alguns poderão chamar essa força de gravidade, de big bang, de Alá, Jeová, Jesus, ou do que quiserem, mas ninguém conseguirá esquadrinhar, definir essa força motriz, em si mesma.

     Para mim, em poucas palavras, é a força que me motiva, há mais de 2 mil anos, a prosseguir em busca daqueles olhos e daquele olhar que um dia banharam minha alma com as claridades da Via Láctea, que encantaram meu ser e arrebataram meu espírito para sempre, o qual se encontra vencido e conquistado pela força eterna do amor.

 A força eterna do amor / pelo espírito Teresa de Calcutá; [psicografia] Robson Pinheiro. – Contagem, MG: Casa dos Espíritos Editora, 2009.

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quarta-feira, 1 de abril de 2020

O Juízo Geral e o Novo Exílio Planetário - Parte 10

Continuando... a reflexão anterior...

     Continuando os nossos estudos sobre as informações do Espírito Ângelo Inácio, narradas no livro “Fim da Escuridão”, psicografado por Robson Pinheiro, publicado em 2012, vamos ver o trabalho dos  representantes da justiça divina, os guardiões superiores, no processo de desestruturação do império de poder dos daimons e a reurbanização extrafísica que seguiu depois do ano 2011.

Novas estratégias de investida dos dragões contra a humanidade

 
Triângulo das Bermudas
     No tempo determinado pela justiça divina iniciou-se a interferência mais intensa dos guardiões, e do próprio Miguel, no sistema de poder dos dragões. Dentre os sete maiorais, o número 1, devido a sua inteligência e sagacidade, durante milênios dominou e controlou os seis outros do concílio tenebroso de poder. Ele, por um processo hipnótico, desde quando chegou aqui na Terra pelo processo de exílio, fez com que nenhum abaixo dele na hierarquia conhecesse sua verdadeira identidade. Somente ele sabia a identidade dos demais companheiros de exílio.
     Desde que Miguel levou o número 2, o senhor da guerra, para conhecer a realidade sublime do plano superior, seu reino sofrera um duro golpe; e depois, com os ultimatos levado pelos guardiões e a ação do fogo higienizador, o seu sistema de poder ficou desestruturado.
     Devido a isso, o dragão número 1 convocou uma reunião de urgência com os cinco do concílio, pois precisava definir estratégias para uma investida contra as obras do progresso da humanidade; o objetivo era o de atrasar o quanto pudesse o novo exílio deles para mundos mais primitivos do que a Terra.
     Quando estavam todos reunidos, o número 1, como sempre ocultando sua identidade, fazendo-se representar por duas serpentes entrelaçadas, pronunciou:
  
(...) Temos de tomar uma atitude inadiável, pois os guardiões detêm o conhecimento de nossas mais importantes bases de poder: as cidades milenares controladas por cada um de nós. Proponho lançarmos mão de mais agêneres, além daqueles já em ação no mundo físico.
Guerra no Iraque

     Os daimons mantinham entre os encarnados espíritos chamados de agêneres – que eram seres que se materializavam de modo intermitente no mundo físico. Esses seres estavam sob forte processo hipnótico e escravizados pelos daimons para cumprir determinadas tarefas. Eles foram colocados em posições estratégicas de certos governos, corporações e em algumas famílias poderosas. O objetivo era interferir na política, na economia e em setores importantes da sociedade humana.
      O daimon número 1 propunha enviar mais agêneres para:
      - Precipitarem uma crise mais aguda na região incendiária do Oriente Médio provocando uma guerra total entre os encarnados;
      - Tomarem parte ativa na formação do governo de alguns países da Europa, fazendo com que eles influenciassem e criassem o caos total e irreversível na economia dessas nações;
      - Servirem junto ao Conselho de Segurança da ONU.

      Além dessa infiltração dos novos agêneres, o daimon número 1 informou que em seus planos tinha três outros agentes para os quais tinha reservado o papel principal da grande investida. Ele não revelou ali no concílio qual seria o seu plano central, pois temia que os guardiões tivessem implantado alguma tecnologia na dimensão deles para espionar. Isso, ele revelaria depois para cada um em particular através de recursos específicos.
      Ele informou que as ofensivas planejadas não eram o alvo principal; elas eram somente para manter os guardiões ocupados com o grande transtorno criado. Enquanto isso, eles agiriam na surdina; e quando os representantes do Cordeiro fossem agir ostensivamente contra a política deles, ele se utilizaria do trunfo reservado.

      (...) – Com efeito, a criação desses novos agêneres atrasará em séculos o abominável processo iniciado pelos guardiões, naquilo que chamam de limpeza energética. Não disporão de tempo para se dedicar à higienização do planeta – complementou o número 4 dos maiorais dos dragões. (...)

     Na ideia dos daimons, promover um grande conflito armado na região mais instável do planeta, e isso tomar proporções internacionais, envolvendo diversas nações, provocaria um forte abalo no trabalho dos poderosos guardiões, e com isso:
-  Conseguiriam abalar a fé infantil dos seguidores encarnados do Cordeiro;
-  Provocariam um caos econômico e social – pois muitos pretensos seguidores do programa divino, economicamente arruinados, abandonariam a fé em troca da subsistência;
- A produção de livros que promovem a cultura espiritual, trazendo novos conhecimentos, seria devastada e levaria anos para reerguer-se.

     O maioral disse que mesmo que os eventos fossem abortados pelos guardiões, o rastro de destruição que eles desencadeariam, através do grande conflito, seria apenas subterfúgios para despistarem os guardiões do projeto maior que seria lançado em seguida. Ele informou aos demais daimons que naquele momento estava sendo transmitido para as pirâmides negras, as quais eram o centro de controle e comunicação, e ficavam na base de cada um dos daimons, todo o conteúdo dos planos de ação contra a civilização terrena. Era todo o planejamento estratégico que ele tinha desenvolvido há milênios e guardava em segredo a sete chaves em seu reduto principal.

     
Intervenção do Alto

 
Pirâmide Negra

     Ângelo Inácio narra que o que o maioral não sabia naquele momento é que também havia, programada pelo Alto, uma investida mais intensa na dimensão em que se encontravam aprisionados os dragões.

      Alguns minutos após a fala do número 1, um exército de espíritos adentrou os domínios dos dragões. Uma luz fortíssima, de procedência espiritual, penetrou em cada recanto desconhecido daquela dimensão. Os daimons, por um tempo prolongado, ficaram em silêncio, pois em suas mentes percebiam uma transmissão telepática que vinha de um ser muito superior.
     Enquanto a mensagem era transmitida a cada um, a luz intensa penetrou nos recantos mais preciosos dos daimons. As 7 pirâmides negras, que eram o quartel-general de cada um, e possuíam um complexo sistema de comunicação com os representantes dos dragões, aqueles que atuavam na esfera física e os de outras dimensões astrais, foram atingidas pela luz sideral. Uma a uma explodiu sendo destruídos aqueles centros de controle e poder dos dragões.
     As informações que tinham sido transmitidas anteriormente pelo maioral para aqueles centros de comunicações foram destruídas para sempre, abortando assim os planos de ataque que os daimons realizariam contra as obras da civilização terrena. Com isso, também, perdeu-se o mecanismo de acesso aos agêneres materializados na dimensão dos encarnados,  aos chefes de legião e aos servidores direto que estavam a serviço dos daimons. O sistema de comunicação foi destruído de forma irreversível, e o único, entre os dragões, que saberia como reconstruí-lo era exatamente o número 2, que fora levado tempos atrás, por Miguel, para conhecer o reino superior.

Proclamação do Alto a todos os espíritos

     Os emissários do Alto, sobrevoando toda aquela dimensão, proclamaram a todos os seguidores dos dragões a mensagem final, o ultimato, esclarecendo que o reino de Cristo, do bem e do amor, estava próximo. Agora, não somente os daimons e seus principados ficariam cientes de que o juízo geral, que para eles era o juízo final, estava próximo e o exílio planetário ocorreria, mas a informação era transmitida também a todos os subordinados deles e aos espíritos prisioneiros naquela dimensão.

Intervenção de Miguel
 
Guardião Miguel
      Logo após a proclamação aos espíritos rebeldes sobre o juízo geral próximo, uma luz com amplitude, calor e intensidade ainda maiores que as luzes anteriores desceu de regiões elevadas da espiritualidade.
      Enquanto o fogo higienizador fazia uma limpeza nas dimensões próximas à habitação dos encarnados, Miguel, o príncipe dos exércitos celestes, descia pessoalmente ao mundo dos daimons. Enquanto pousava, com sua luz irradiante, numa das mais altas montanhas daquela paisagem astral, os seis daimons, impotentes, eram elevados por uma força incompreensível por eles, pairando acima do local onde se reuniam.
      Logo em seguida, diante da força moral de Miguel, o número 1 sofreu mais uma grande derrota. A sua verdadeira identidade, guardada há milênios desde que chegou exilado na Terra, ficou estampada diante dos demais daimons. O maioral perdia, de uma vez por todas, o maior trunfo que possuía para dominar e enganar os demais dragões. A partir daquele momento ele não poderia mais agir escondido, ocultando a sua verdadeira identidade.
      A reação do Maioral foi de emitir, de forma mental, um enorme urro de ódio e revolta que foi captado por todos.
      Desta vez, Miguel, recebendo ordens expressas dos dirigentes espirituais da humanidade, descera naquela dimensão prisão para impor limites ainda mais severos às ações dos dragões. Desde que foram aprisionados ali pelo próprio Cristo, agora era tirada a capacidade deles de influenciarem tanto a vida dos encarnados na superfície terrena.   A Terra seria finalmente renovada e o bem, representando a política divina do amai-vos uns aos outros, seria estabelecido entre os seres humanos nos próximos milênios.
     Ângelo Inácio narra que da intensa luminosidade, quase insuportável à visão espiritual dos dragões, surgia uma forma vaporosa de contornos humanos; era Miguel em pessoa proclamando uma mensagem puramente mental:

(...) – Venho como representante do governo oculto do mundo, do próprio Cordeiro e do sistema de vida representado por ele. A partir de agora, estabelecerei aqui, nesta dimensão, meu quartel-general. Aqui permanecerei orando e vigiando pessoalmente os ditadores do abismo, os dragões, seus aliados e aqueles que representam os daimons junto aos renegados. Aqui será meu local de trabalho até que a Terra seja completamente renovada e que os pretensiosos daimons reconheçam publicamente a grandiosidade do reino de Deus e da sua justiça. Daqui somente sairei quando todos vocês forem desterrados para o novo lar, que, desde séculos, está preparado para recebê-los, abrigando-os entre as estrelas da imensidão. Então, eu mesmo irei conduzindo os dragões, e lá, junto às estrelas da imensidade, farei também a minha nova morada, sob as bênçãos do Altíssimo, para recebê-los em meus braços e conduzi-los, ao longo dos milênios, às propostas de renovação que serão prodigalizadas pelo pai amantíssimo aos seus filhos rebeldes.

- A partir de agora até a consumação deste milênio, estarão acorrentados ao abismo, e não mais influenciarão os destinos das nações do mundo. Que os nossos irmãos encarnados acertem ou errem por conta própria, mas jamais, a partir deste momento, serão manipulados pelos daimons, cuja ação será restrita somente a esta dimensão ínfera. Aqui ficarei e orarei e trabalharei, preparando a quem quiser e sentir-se inspirado, para a grande viagem do degredo cósmico. É chegada a hora do juízo!

- Este milênio será de suma importância, a fim de que revejam as ações que praticam, reavaliem a política que professam e reconheçam, para todo o sempre, que não se pode enganar a justiça divina. Pois tanto neste mundo dos infernos, nas regiões ínferas do globo, quanto na Terra, nos biomas abissais e nos altiplanos superiores da espiritualidade, todos absolutamente todos os seres hão de reconhecer que Jesus é o Senhor e o Cristo de Deus, para toda a eternidade. (...)

       Após o pronunciamento de Miguel, os daimons desceram à superfície e o número 1 teve que dar explicações aos demais do motivo de ele ter ocultado a sua verdadeira identidade durante longos milênios.
       Em seguida Miguel ergueu sua espada em direção a determinado recanto do submundo e para lá seguiram seus exércitos de emissários celestes. Era o local onde o daimon, durante milênios, mantinha aprisionados mais de 650 seres que formavam uma mente coletiva e eram escravizados por ele. Esses espíritos tinham perdido o corpo espiritual e se transformados em ovoides. Eles eram espíritos componentes do grupo de antigos dragões que foram deportados juntamente com o maioral número 1, e este mantinha o cativeiro deles em segredo dos demais do concílio.
      Ângelo Inácio descreve que após isso, pela primeira vez, em vez do demônio gritar, blasfemar, ele chorou...; e chorou muito..., de impotência diante das leis divinas. O choro foi de desespero por ele não dispor de meios para impedir que Miguel permanecesse naquela dimensão durante todo o próximo milênio. A atitude de Miguel orando e vigiando, como se fora um mentor do próprio número 1, com certeza influenciaria os milhares de seres que estiveram longo tempo sob o império do maioral dos infernos.
     Os seres libertos foram amparados pelos auxiliares do arcanjo e logo deveriam receber a derradeira mensagem enviada pelo governo oculto do mundo, informando-lhes quanto ao próximo degredo e o pouco tempo que lhes restavam.
     Desde aquela época, o próprio Miguel permanece nas regiões inferiores, na dimensão dos dragões, enquanto espíritos esclarecidos e superiores percorrem os umbrais fazendo o trabalho de limpeza junto com o fogo higienizador, o relocamento de espíritos, a reconstrução e a reurbanização nas dimensões astrais.
 V. Lau


Para entender melhor o trabalho dos guardiões, em andamento, assista as entrevistas dos guardiões através da mediunidade de Robson Pinheiro:
- Guardião Anton: Assista aqui
- Exoconsciência Goúlan: Assista aqui
- Espírito Joseph Gleber: Assista aqui
- Espírito Veludo: Assista aqui
- Pai João de Aruanda: Assista aqui

Obs.: O Encontro Mundial dos Guardiões da Humanidade foi adiado para 31 de outubro a 2 de novembro de 2020, devido ao surto de epidemia do Coronavírus (Covid-19).

Bibliografia:
O Fim da Escuridão: reurbanização extrafísicas/ pelo espírito Ângelo Inácio; [psicografado por] Robson Pinheiro – Contagem, MG: Casa dos Espíritos Editora, 2012. – Série Crônicas da Terra, 1.  

Pedro Leopoldo (MG), 9 de novembro de 1940.
Continuando...

A luta contra o mal

     (...) Tadeu guardou os esclarecimentos de Jesus, para retirar de sua substância o mais elevado proveito no futuro.
      No dia seguinte, desejando destacar, perante a comunidade dos seus seguidores, a necessidade de cada qual se atirar ao esforço silencioso pela sua própria edificação evangélica, o Mestre esclareceu com seus apólogos singelos, como se encontra dentro da narrativa de Lucas: “Quando o Espírito imundo sai do homem, anda por lugares áridos, procurando, e não o achando diz: - Voltarei para a casa donde saí; e, ao chegar, acha-a varrida e adornada. Depois, vai e leva consigo mais sete Espíritos piores do que ele, que ali entram e habitam; e o último estado daquele homem fica sendo pior do que o primeiro.”
      Então, todos os ouvintes das pregações do lago compreenderam que não bastava ensinar o caminho da Verdade e do bem aos Espíritos perturbados e malfazejos; que indispensável era edificasse cada um a fortaleza luminosa e sagrada do Reino de Deus, dentro de si mesmo.

Boa Nova – pelo Espírito Humberto de Campos; [psicografado por] Francisco Cândido Xavier. – Brasília: FEB, 2013

sexta-feira, 20 de março de 2020

O Juízo Geral e o Novo Exílio Planetário - Parte 9

Continuando... a reflexão anterior...

     Para compreendermos melhor sobre o trabalho dos guardiões superiores no trabalho de reurbanização extrafísica e a seleção dos espíritos que estão sendo auxiliados, resgatados e preparados para a seleção de expatriamento  vamos continuar estudando o livro “O Fim da Escuridão”; nele, o Espírito Ângelo Inácio narra os momentos em que ele participou nesse trabalho dos guardiões no processo do Juízo Geral.
      Pelos relatos do livro tudo indica que os acontecimentos se deram por volta do ano 2011.

Fogo Higienizador
 
Lua
      A nave dos guardiões após deixar a dimensão dos dragões se dirigiu à base dos guardiões, na Lua, e ali acomodou os espectros que tinham abandonado o domínio dos daimons.
      Ângelo Inácio foi convidado por Anton e Jamar a participar de alguns trabalhos de limpeza e relocação de espíritos que ocorreriam em várias partes do mundo.  A operação consistia em fazer a limpeza de lugares do plano extrafísico onde estava acumulado energias tão densas que seria necessária uma ação de desintegração dos fluidos nocivos acumulados. Diversas comunidades de espíritos socorristas e os guardiões foram encorajados a participarem dessa ação que consistia em fazer a limpeza de matéria mental enfermiças com alto grau de toxidade acumulada em diversas regiões do mundo; e fazer o resgate de diversos espíritos dessas regiões.
      Ainda, na base lunar dos guardiões, ele observava radiações diferentes que vinham do espaço as quais causavam um entrechoque com as energias da Terra.
      O guardião Anton esclareceu que se tratava do fogo higienizador que era uma emanação das labaredas do sol ou de uma espécie de desdobramento do vento solar. Essas irradiações eletromagnéticas, que eram observadas por eles naquela dimensão, sempre foram utilizadas, por espíritos especialistas, para limpar e higienizar a atmosfera psíquica de determinadas regiões do planeta. Esse trabalho de higienização na Terra sempre ocorreu; só que agora, como o objetivo dos reconstrutores era de âmbito maior, devido ao Juízo Geral, eles estavam utilizando-se também de radiações mais intensas que eram originadas do atual alinhamento do sistema solar ao centro da Via Láctea.

Preparação das Equipes Socorristas

 
Espíritos Socorristas
     De vários lugares chegavam caravanas de espíritos socorristas carregando macas e outros instrumentos de trabalho e socorro. Os guardiões também estavam preparados aguardando para entrarem em ação quando o fogo purificador terminasse a passagem pela região a ser higienizada. Anton tinha explicado que, no momento do evento que ocorreria, muitos espíritos dementados, seres voltados para o mal e outros mais necessitados que maus, correriam e pediriam socorro. Tudo estava programado de acordo com a necessidade de cada um. Os espíritos necessitados ou maduros para receberem ajuda seriam socorridos e os demais iriam passar pelo fogo purificador que tiraria de suas auras a maioria das criações mentais enfermiças. Após ser higienizado o local onde esses espíritos se encontram, ali seria reconstruído um novo habitat com posto de socorro ou hospital, conforme planejamento das forças superiores.  O trabalho a ser desenvolvido contaria com a participação dos representantes da misericórdia e da justiça, cada qual desempenhando suas funções e habilidades.

Ação do Fogo Higienizador

 
Espíritos no Umbral

  Uma onda de energias, coordenadas por espíritos superiores, desceu sobre o ambiente numa espécie de tormenta atingindo os átomos etéricos e astrais. A luz proveniente do Alto, com energia milhares de vezes aumentada em sua intensidade por consciências mais esclarecidas e especializadas, formou um redemoinho atingindo a todos. Os espíritos guardiões e socorristas sentiram seus corpos espirituais sob um influxo de intenso magnetismo ampliando os sentidos de cada um.
      Do centro do jato de luz que irradiou no local, aos poucos enquanto diluía-se, apareceu um vulto. Era Apophis, um dos príncipes dos dragões que também, em outra ocasião, tinha sido arrebatado ao reino superior; ocasião em que fora levado para conhecer o reino superior do Cristo. Trazido pelo jato de luz, antes da atuação do fogo higienizador, ele pediu ajuda e foi amparado pelos guardiões.
      Logo em seguida um novo jato de luz astral, como uma labareda, igual a irradiação de um fogo atômico varreu o local. Coordenado pelos espíritos responsáveis pela natureza o fogo explodiu larvas mentais, formas-pensamento, placas de lama astral e outros elementos daquela dimensão, fazendo uma limpeza profunda na matéria mental e astral. O fogo higienizador queimava a tudo fazendo desaparecer a energia deletéria sem deixar resíduos.
       Turbas de espíritos corriam de um lado para outro praguejando, vociferando e alguns poucos pediam socorro. O fogo higienizador ao tocar o perispírito dos seres ainda materializados desfazia formas-pensamento há muito tempo impregnadas pelas mentes enfermas. Tudo isso causava a sensação de extremo desconforto ou mesmo dor.
       Juntamente com o fogo purificador, surgindo do alto, de todos os lados, muitos caboclos montados sem seus cavalos brancos vinham auxiliar no processo de limpeza. O cacique Tupinambá, o Caboclo Roxo e o Lua Nova, vindos de regiões superiores, da Aruanda dos caboclos, comandavam um imenso contingente de entidades no processo de limpeza. Eles comandavam os elementais salamandras as quais agiam queimando os resíduos que permaneciam ainda no local,  desmaterializando formas mentais destrutivas, cascões astrais e parasitas energéticos. Também comandavam os elementais das águas, as ondinas, as quais envolviam os espíritos necessitados em resgate suavizando-lhes as emoções, os sentimentos e liberando as cargas energéticas densas impregnadas em seus corpos espirituais.
      Falanges de pais-velhos entravam no lamaçal astral abrindo caminho nos fluidos materializados. Pai João de Aruanda, Pai Joaquim de Aruanda, Vovó Maria Conga e Vovô Rei Congo, à medida que movimentavam seus cajados naquela lama pútrida, abriam brechas vibratórias por onde pudessem passar os espíritos necessitados e que se mostravam aptos a reeducação, sem sofrerem tanto com ação intensa dos raios desintegradores. Muitos pais-velhos surgiam do lamaçal carregando em seus braços, em suas auras, centenas e centenas de espíritos desfalecidos, entregando-os aos grupos de samaritanos e socorristas que os recebiam para levá-los aos postos de atendimento.
     
      Também, pela ação dos pais-velhos eram liberadas energias condensadas das lamas astrais que eram lançadas para o alto, e delas eram expelidas várias entidades. Grupos especializados de guardiões, com instrumentos apropriados, tiravam de dentro dessas energias, que eram criações mentais em forma de lama, os espíritos enfurecidos.
      Os guardiões entregavam esses espíritos aos socorristas para serem encaminhados a lugares apropriados à condição de cada um. Os espíritos resgatados gritavam, protestavam, amaldiçoavam ou, em desolação, choravam, pensando ser aquilo tudo já o juízo final. Antes de serem transportados aos postos de socorro e hospitais espirituais, eles recebiam um tratamento de limpeza feito pelos caboclos que comandavam os elementais do fogo, as salamandras, e as ondinas. Esses elementais faziam uma limpeza mais profunda, eliminando da aura dos atormentados as criações mentais em forma de cascões astrais. Espíritos especializados em magnetização faziam com que os mais endurecidos adormecessem para facilitar o transporte deles.


     O fogo higienizador espalhava-se e destruía muitas cidadelas construídas por magos e cientistas das sombras.
     O príncipe dos daimons, Apophis, que fora trazido da visita ao reino superior do Cristo, solicitou aos guardiões que o liberasse para que ele fosse ao seu antigo reduto de poder para resgatar seus seguidores.
      Ângelo Inácio descreve que após os guardiões consentirem Apophis assim se expressou:
     (...) - Não mais sirvo a falsos deuses como outrora. Conheço agora a natureza dos daimons e tenho um vislumbre de um reino imortal. Provarei que não sou mais o antigo príncipe, embora, por pouco tempo ainda, deva envergar a indumentária que me caracterizava como tal. Retornarei e vereis como estou disposto a me modificar. Agradeço o voto de confiança e de maneira alguma vos decepcionarei, poderosos guardiões do Cordeiro.(...)

      Então, ele desceu às dimensões de seu antigo quartel-general e lá encontrou cerca de 2,5 mil espíritos servos seus. Apophis, antigo iniciado do Egito e outrora príncipe de confiança dos daimons, sem muito tempo para explicações quanto ao seu desaparecimento pediu que o ouvissem:
      (...) Não mais obedeço aos antigos deuses, os daimons. Estais certos, precisamos sair imediatamente deste local, pois será tudo incinerado mediante a passagem do fogo devorador. Vinde comigo, pois vos apresentarei um novo propósito de vida e sereis livres para sempre. Não vos curveis mais diante de mim, pois agora compreendo coisas que antes não conhecia. Vinde e, na caminhada, falar-vos-ei de um novo reino e de algumas de suas leis. Preciso que auxilieis alguns novos companheiros sem questionar, ao menos desta vez. Após o trabalho que temos pela frente, tereis tempo para perguntas e recebereis as respostas que esperais. Vinde, segui-me! (...)
     Apophis retornou ao local do trabalho dos guardiões junto com seus seguidores e declarou para o guardião Jamar:
     (...) Trago meus antigos servidores. Embora a maioria tenha debandado, ainda resta um número expressivo de escravos, cuja liberdade proclamo agora, em nome do reino do Cordeiro, o Cristo de Deus. Curvo-me aos desígnios dele e coloco-me a serviço dos guardiões. (...)

      Imediatamente, Apophis e seus seguidores também começaram a auxiliar no resgate e na remoção, em andamento, dos espíritos necessitados. À medida que eles iam colaborando, eles também eram ajudados. O fogo higienizador atingia seus corpos de forma benéfica; e a limpeza era complementada pelo comando dos caboclos, os quais induziam as salamandras e as ondinas a retirarem dos corpos espirituais deles os fluidos densos e daninhos, e as formas-pensamento de medo e culpa.
      Essa atitude de Apophis, de deixar de seguir os daimons e levar consigo seus seguidores, e de se juntar ao trabalho dos guardiões, foi mais uma derrota ao império dos dragões.

      Ângelo Inácio narra que em outros recantos do mundo, também, ocorria o trabalho de reurbanização. Em regiões de vales de sofrimento e de dependentes de drogas, onde se reunia espíritos viciados e perturbados pela dor, os guardiões e socorristas faziam o trabalho de higienização e remoção de entidades dessas regiões astrais, e do submundo.
      A dimensão física dos encarnados também era atingida pelos reflexos desse intenso trabalho de limpeza, reurbanização e relocamento de espíritos. Em diversas partes do mundo, a população se revoltava contra governos totalitários e ditadores os quais caíam um a um. Grande comoção social, política e econômica surgia de forma global e com mais intensidade.

Trabalho dos Guardiões nos Bastidores Astrais do Rock in Rio

 
Rock in Rio 2011
     Um mês antes do Rock in Rio, que se realizaria em setembro de 2011, a convite do guardião Jamar, Ângelo Inácio saiu com um grupo de espíritos e foi ver os preparativos para um grande trabalho que seria feito na dimensão extrafísica, aproveitando o momento do desse show.
     O objetivo do trabalho dos guardiões na dimensão extrafísica do evento era o de resgatar multidões de espíritos passíveis de serem auxiliados e reeducados, sensibilizando-os por meio da arte, e despertando-os, para que se evitasse de serem exilados para outros planetas.
     Na dimensão extrafísica do show foi montado, por espíritos especialistas, um enorme palco e instalados diversos equipamentos com a finalidade de acentuar as emoções positivas, tanto a dos artistas que iriam se apresentar, como a dos espíritos ali reunidos. Ao redor do evento foram erguidos abrigos, casas de apoio e transição e hospitais para que pudessem receber as multidões de entidades resgatadas.
      Para sensibilizar os espíritos necessitados, os guardiões contavam com a participação de diversos artistas. Muitos deles, quando estiveram encarnados, foram usuários de drogas e tinham provocado situações que pesavam em suas consciências. Eles foram incentivados a participarem apresentando suas músicas, e a contarem suas histórias e a redenção de cada um.
      Ângelo Inácio narra que na dimensão astral daquele evento os espíritos de Cássia Eller, Cazuza, Elis Regina, Dinho -dos Mamonas Assassinas-, Raul Seixas, Renato Russo, Tim Maia, Clara Nunes, Vinícius de Moraes, Freddie Mercury, John Lennon, Nat King Cole, Ary Barroso, Noel Rosa, Adoniram Barbosa, Carlos Gardel, Mercedes Sosa e diversos representantes norte-americanos, europeus, africanos e da América do Sul iriam se apresentar ajudando  assim naquela grande tarefa de resgate.
     Os diversos equipamentos instalados pelos guardiões iriam transmitir o show multicultural para as regiões espirituais da América do Sul, e com isso mobilizaria muitas equipes socorristas de todos os países envolvidos.

O Papa João Paulo II e Teresa de Calcutá


     Ângelo Inácio, se dirigindo a outro continente, presenciou mais um trabalho de resgate de espíritos no processo geral de reurbanização extrafísica:
     (...) - Está na hora, Karol Wojtyla, está na hora de vestir novamente suas vestes sacerdotais. Cristo precisa que você se apresente novamente como Giovanni Paolo II. (...)
     (...) – Que é isso, Teresa? Já me despi dos títulos, dos paramentos, e não mais sou servidor da Igreja romana, terrena. Agora pertenço à igreja cósmica, à assembleia dos libertos, e este paramento me traz à memória fatos e cenas que não tenho necessidade de lembrar.
       - Sei disso, sei muito bem do que fala, Józef – disse Teresa com familiaridade.  -Porém agora precisamos de sua ajuda para resgatar milhares de espíritos em cujas mentes ainda haja sementes plantadas pela ideologia e pela doutrina católicas, mesmo que tenham agido de maneira oposta à fé que abrigaram, um dia, em seus corações. (...)

      Com esse convite, Madre Teresa convenceu o antigo Papa a colocar a indumentária que ele tinha usado na Terra quando encarnado, e foram ao trabalho de resgate dos espíritos.
      Num grande anfiteatro improvisado em região astral de natureza inóspita foram reunidos diversos espíritos para aquele evento. No local, os guardiões fizeram campos de proteção para impedir a entrada de espíritos vândalos e entidades violentas. Juntamente com Teresa estava os espíritos de Dom Bosco, Monsenhor Horta, Padre Eustáquio, Irmã Dulce e muito outros que tiveram um dia compromisso com a doutrina católica. Estavam todos reunidos para auxiliar e aguardando a chegada do antigo servidor de Cristo.
      Milhares de tendas brancas, improvisadas pelas equipes de socorro, estavam montadas. Os socorristas eram os franciscanos e demais espíritos que mantinham vínculo com a visão de mundo e o pensamento católico; mas já despertos para a vida de espiritualidade. Grande número de padres e freiras se juntaram à Irmã Dulce e a Teresa de Calcutá para receberem todos os convidados de Jesus que respondessem ao apelo e fossem tocados pela palavra do orador.
     Antes da presença do orador equipes de música religiosa e corais se apresentaram, sensibilizando as mentes dos espíritos ali reunidos. As músicas tocaram a muitos de tal maneira que diversos espíritos encontraram forças para saírem do transe temporário do medo e da culpa, no qual se encontravam. Eles foram amparados pelos benfeitores religiosos e abrigados nos braços de Teresa e dos servidores que aplicavam, através das mãos, uma espécie de passe magnético, e ao mesmo tempo oravam por eles.
    Quando o anfiteatro já abrigava uns 30 mil espíritos, um som de trombeta ecoou no ambiente, e do alto desceu um cortejo de espíritos vindos de regiões de vibrações mais alta. A cena lembrava a pompa de outrora quando o Papa se apresentava, e tudo era feito para que ele fosse reconhecido pelos espíritos presentes.
    O antigo Papa João Paulo II falou por 40 minutos, e os efeitos esperados foram alcançados despertando um grande número de espíritos. O próprio João Paulo, após a palestra, abandonou o palco e com vestes simples se juntou aos socorristas para o amparo aos necessitados. Mas, mesmo assim, bom número de fiéis, ao invés de aceitar o socorro e o amparo dos servidores, preferiu retornar aos antros de dor e sofrimento, e permanecer prisioneiro da culpa e da dor.
    Entretanto, o trabalho naquele recanto do plano astral conseguiu recolher muitos espíritos, os quais não precisavam se incluírem entre aqueles que seriam deportados para outros mundos, no futuro. Após o socorro eles deveriam ser conduzidos a hospitais, postos de enfermagem, colônias espirituais e outros espaços preparados para lidar com a necessidade de cada um.
    Como vimos o trabalho dos guardiões, no processo de reurbanização extrafísica, envolve a participação de todos; cada um dentro de sua especialidade e caminho escolhido, mas todos unidos à luz do Cristo no intenso processo de Juízo Geral que está em pleno andamento.
    V. lau


Para entender melhor o trabalho dos guardiões, em andamento, assista as entrevistas dos guardiões através da mediunidade de Robson Pinheiro:
- Guardião Anton: Assista aqui
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- Espírito Joseph Gleber: Assista aqui
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Obs.: O Encontro Mundial dos Guardiões da Humanidade foi adiado para 31 de outubro a 2 de novembro de 2020, devido ao surto de epidemia do Coronavírus (Covid-19).

Bibliografia:
O Fim da Escuridão: reurbanização extrafísicas/ pelo espírito Ângelo Inácio; [psicografado por] Robson Pinheiro – Contagem, MG: Casa dos Espíritos Editora, 2012. – Série Crônicas da Terra, 1.  

Pedro Leopoldo (MG), 9 de novembro de 1940.

Espírito Humberto de Campos
Chico Xavier

Continuando...

A luta contra o mal

    (...) Que diríamos de um rei justo e sábio que perguntasse a um só de seus súditos pela justiça e pela sabedoria do reino inteiro? Entretanto, é natural que o súdito seja inquirido acerca dos trabalhos que lhe foram confiados, no plano geral, sendo também justo se lhe pergunte pelo que foi feito de seus pais, de sua companheira, de seus filho e irmãos. Andas assim tão esquecido desses problemas fáceis e singelos? Aceita a luta, sempre que fores julgado digno dela e não te esqueças, em todas as circunstâncias, de que construir é sempre melhor.
    Tadeu contemplou o Mestre, tomado de profunda admiração. Seus esclarecimentos lhe caíam no espírito como gotas imensas de uma nova luz.
     - Senhor – disse ele-, vossos raciocínios me iluminaram o coração; mas terei errado externando meus sentimentos de piedade pelos Espíritos malfazejos? Não devemos, então, convocá-los ao bom caminho?
     - Toda intenção excelente – redarguiu Jesus- será levada em justa conta no Céu, mas precisamos compreender que não se deve tentar a Deus. Tenho aceitado a luta como o Pai ma envia e tenho esclarecido que a cada dia basta o seu trabalho. Nunca reuni o colégio dos meus companheiros para provocar as manifestações dos que se comprazem na treva; reuni-os, em todas as circunstâncias e oportunidades, suplicando para o nosso esforço a inspiração sagrada do Todo-Poderoso. O adversário é sempre um necessitado que comparece ao banquete das nossas alegrias e, por isso, embora não o tenha convocado, convidando somente os aflitos, os simples e os de boa vontade, nunca lhe fechei as portas do coração, encarando a sua vinda como uma oportunidade de trabalho, de que Deus nos julga dignos.
      O Apóstolo humilde sorriu, saciado em sua fome de conhecimento, porém acrescentou, preocupado com a impossibilidade em que se via de atender eficazmente à vítima que o procurara:
      - Senhor, vossas palavras são sempre sábias; entretanto, de que necessitarei para afastar as entidades da sombra, quando o seu império se estabeleça nas almas?!...
     - Voltamos, assim, ao início das nossas explicações – retrucou Jesus -, pois, para isso, necessitas da edificação do Reino no âmago do teu Espírito, sendo este o objetivo de tua vida. Só a luz do amor divino é bastante forte para converter uma alma à Verdade. Já vistes algum contendor da Terra convencer-se sinceramente tão só pela força das palavras do mundo? As dissertações filosóficas não constituem toda a realização. Elas podem ser um recurso fácil da indiferença ou uma túnica brilhante, acobertando penosas necessidades. O Reino de Deus, porém, é a edificação divina da Luz. E a Luz ilumina, dispensando os longos discursos. Capacita-te de que ninguém pode dar a outrem aquilo que ainda não possua no coração. Vai! Trabalha sem cessar pela tua grande vitória. Zela por ti e ama a teu próximo, sem olvidares que Deus cuida de todos. (...)

Continua...

Boa Nova – pelo Espírito Humberto de Campos; [psicografado por] Francisco Cândido Xavier. – Brasília: FEB, 2013