domingo, 28 de outubro de 2018

Quem é Jesus? Por que Ele Nasceu na Terra? Por que Ele retornará? - parte 9


Continuando... a nossa reflexão anterior (8) ....

Por que Ele nasceu na Terra?

Preparação para o Nascimento de Jesus

Via Láctea - nossa galáxia

   No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Tudo foi feito por meio dele e sem ele nada foi feito. O que foi feito nele era a vida, e a vida era a luz dos homens; e a luz brilha nas trevas, mas as trevas não a apreenderam.

Houve um homem enviado por Deus, Seu nome era João.
Este veio como testemunha, para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele.  Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz

Ele era a luz verdadeira que ilumina todo homem; ele vinha ao mundo. Ele estava no mundo e o mundo foi feito por meio dele, mas o mundo não o reconheceu.

Veio para o que era seu e os seus não o receberam.
Mas a todos que o receberam deu o poder de se tornarem filhos de Deus; aos que creem em seu nome, eles que não foram gerados nem do sangue, nem de uma vontade da carne, nem de uma vontade do homem, mas de Deus.
E o verbo se fez carne, e habitou entre nós; e nós vimos a sua glória, glória que ele tem junto ao Pai como Filho único, cheio de graça e de verdade.
João dá testemunho dele e clama: “Este é aquele de quem eu disse: o que vem depois de mim passou adiante de mim, porque existia antes de mim”

Pois de sua plenitude todos nós recebemos graça por graça. Porque a Lei foi dada por meio de Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo. Ninguém jamais viu a Deus: o Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o deu a conhecer.
João 1:1-18
    
     Durante muito tempo ficamos a refletir sobre as palavras do apóstolo João a respeito da natureza de Jesus; e mesmo aceitando-as, sempre ficou uma vontade de querer compreendê-las com mais profundidade.  
     Como tudo foi feito através dele? Como o mundo foi feito através dele e depois ele nasceu nesse mundo? Para quê ele nasceu no mundo? Por que o verbo se fez carne e habitou entre nós?
     Hoje em plena era da “ciência do espírito” iniciada por Allan Kardec e desenvolvida de forma progressiva com as novas revelações, que acompanharam a ciência tecnológica, podemos compreender as revelações de João de forma mais aprofundada e sob uma visão cósmica.
      Se na época de Allan Kardec (1804 -1869) este tema não foi muito aprofundado, talvez foi porque faltasse conhecimento e uma linguagem científica mais abrangente em termos de astrofísica, astronomia e genética.
      Em 2015, com a publicação do livro “Os Abduzidos”, psicografado por Robson Pinheiro, o Espírito Ângelo Inácio nos trouxe novas revelações que ajudaram a compreendermos as palavras do apóstolo João a respeito da natureza divina de Jesus.

      Ângelo Inácio relata que Jesus é uma das cinco consciências cósmicas que vive no centro da nossa galáxia, em outra dimensão, a qual possui uma estrutura energética que vibra de forma diferente do mundo físico no qual vivemos e percebemos. É um universo paralelo onde existem sistemas estelares inteiros, com seus inúmeros planetas e civilizações com vida de frequência vibratória diferente do universo físico que conhecemos.  Nele, as distâncias não podem ser medidas como anos-luz; e as leis que regem lá são totalmente diferentes da dimensão física que conhecemos.
      Dentre esse grupo seleto de consciências, o Autoevolucionário Cósmico, Jesus, coordena a evolução de algumas humanidades na galáxia. Ele participou ativamente da formação do Sistema Solar com todos os seus planetas. Desde longa era, Jesus deixou de viver em mundos com formas materiais; ele vive em corpo mental, na dimensão mental . Ele nunca tinha vivido na Terra.  Ele a preparou para que aqui pudesse ser recebido bilhões de espíritos de diversas raças; seres esses que não acompanharam a evolução em seus mundos.

      (Como sabemos que a ciência atual admite que o tempo da formação do sistema solar é de 4,6 bilhões de anos terrestre. Então, surge os seguintes questionamentos: Jesus é mais antigo do que isto? Como isto é possível?
     A explicação que podemos por ora elaborar é que,  o tempo e o espaço nessas dimensões do universo paralelo são diferentes da nossa dimensão física, a perceptível. O que pode parecer muito tempo aqui, nessas outras dimensões não é. Pois, não se conta o tempo e mede-se o espaço como a realidade que percebemos.)


* Vídeo

Reunião dos Seres que dirigem o Sistema Evolutivo Terreno

    No universo paralelo, em determinada dimensão, numa faixa vibratória correspondente a posição do Sol, houve uma reunião dos seres que dirigem o sistema de vida na Terra. (seres de Sirius, Órion, Antares, Aldebarã e Andromeda). Eles receberam a incumbência de preparar o nascimento de Jesus na dimensão mais densa, a física, do planeta Terra.
    Segundo Ângelo Inácio, eis o diálogo desses seres naquele tempo: (...) “– O renascimento de seres da categoria de consciências cósmicas deve obedecer a um planejamento detalhado; exige tremenda mobilização de recursos, providências de engenharia genética, bem como a seleção criteriosa de genes para compor o veículo físico. Tamanha antecedência se explica por não se tratar de um espírito comum, embora, na Terra, ele deva levar uma vida tão normal como a dos demais habitantes.” (...)
      (...) “– A materialização do ser que chamamos de Autoevolucionário no planeta Tiamat não foi algo decidido intempestivamente. Decerto foi difícil para as consciências que dirigem a galáxia tomar a decisão acerca da corporificação de um dos luminares que compõem o seleto grupo de consciências responsáveis pelo destino dos mundos. Com efeito, a corporificação desse avatar cósmico exigirá um tempo dilatado, segundo padrões humanos – já se falou em mais de mil anos a partir deste momento -, a fim de se aprimorar a genética e imprimir as informações necessárias no DNA do corpo em elaboração prévia.” (...)

     Segundo esses seres, a corporificação do Autoevolucinário cósmico estava planejada para acontecer no Egito, no tempo do faraó Akenaton; mas isso não foi possível. Então, planejaram para que ele nascesse na Palestina.
      Mil anos antes do nascimento de Jesus, esses seres começaram a fazer experiências genéticas com mais de 50 homens terrenos dentre os descendentes de Tutancâmon, herdeiro de Akenaton, e da descendência de Abraão. Também, foram feitas experiências com homens da Índia.
      Depois dessas diversas observações genéticas conseguiram fazer a escolha: (...) “- Davi: esse é o nome do patriarca por meio do qual se desenvolverá a linhagem que, no futuro, oferecerá o corpo adequado à corporificação do avatar, conquanto ainda tenhamos de trabalhar bastante sobre seu material genético. Durante pelo menos os próximos 20 anos do tempo terrestre, aproveitaremos seus momentos de sono para trazê-lo até nossa base. Serão inúmeras abduções ao longo dos anos. Somente assim conseguiremos aprimorar a carga genética que transmitirá a seus descendentes. Isso não eliminará, evidentemente, a necessidade de acompanharmos cada nova geração, fazendo correções no DNA, no limite que nos permitirão a ciência sideral e o estágio de progresso alcançado por nós”. (...)
     Assim, eles trabalharam as 14 gerações a partir de Davi até chegarem em José.

     (É interessante observar que esses seres responsáveis pela preparação do nascimento do Autoevolucionário cósmico eram compostos, também, por seres de outros planetas tais como: Sirius, Órion, Andrômeda e Aldebarã..., portanto, extraterrestres. Eles não estavam aqui na Terra simplesmente como espíritos, mas estavam com corpos físicos com materialidade de seus planetas. Esses corpos são mais sutis do que os do homem terreno. Muitos, talvez, projetados em corpos mentais. Eram cientistas e geneticistas. Ao escolherem Davi, que possuía o DNA da descendência dos antigos anunnakis, precisaram “arrebatá-lo” em corpo físico durante o sono físico; isto é, na linguagem moderna usa-se o termo “abduzido”, e levá-lo à uma base, para aprimorar a carga genética que ele ia transmitir. Os organizadores da corporificação de Jesus estavam trabalhando para fazê-la na dimensão mais densa do planeta, a matéria física que conhecemos. Esse processo era totalmente diferente da corporificação que Jesus  já tinha feito no sistema de Capela; em outra dimensão onde a fisicalidade é mais etérea. Também, temos que entender a interatividade dos seres participantes do projeto do nascimento do avatar , no que diz respeito à suas fisicalidades: Eram seres em corpo mental, seres em corpo astral, e seres de outros planetas corporificados em corpos físicos  de matéria mais etérea.)


Arrebatamento (abdução) de José
    
José assume a paternidade legal de Jesus –
A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, comprometida em casamento com José, antes que coabitassem, achou-se grávida pelo Espírito Santo. José, seu esposo, sendo justo e não querendo denunciá-la publicamente, resolveu repudiá-la em segredo. Enquanto assim decidia, eis que o Anjo do Senhor manifestou-se a ele em sonho, dizendo: “José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, pois o que nela foi gerado vem do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho e tu o chamarás com o nome de Jesus, pois ele salvará o seu povo dos seus pecados”. Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor havia dito pelo profeta:
Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e o chamarão com o nome de Emanuel, o que traduzido significa: “Deus está conosco”.
José, ao despertar do sono, agiu conforme o Anjo do Senhor lhe ordenara e recebeu em casa sua mulher. Mas não a conheceu até o dia em que ela deu à luz um filho. E ele o chamou com o nome de Jesus. (Mateus 1: 18-25)


* Vídeo 

     (Bom, em primeiro lugar para Mateus (Levi) ter registrado isso, ele deve ter ouvido a história por intermédio de José. Na explicação de Mateus o que nos tem sempre intrigado é a questão: Como Maria se achou grávida do Espírito Santo? Como isso foi possível? A luz do Espírito Santo desceu sobre ela e houve a concepção? Como foi esse fenômeno?
      Na explicação de alguém místico, talvez, a resposta seria: o Espirito Santo tem poder e pronto!... não se discute... e não se especula!... Assim, a fé fala mais alto, e como, nos registros bíblicos,  não há elementos especulando a forma que isso foi possível na época, pois o conhecimento científico em termos de eletricidade, eletromagnetismo, astronomia e genética, não permitia ainda, uma explicação mais aprofundada, ficou apenas o relato em forma de fé, mística, conforme as tradições judaicas)
    
     Entretanto, Ângelo Inácio nos trouxe uma revelação importante; porém, ela, para os “místicos religiosos”, se torna chocante e talvez inadmissível... Mas, ela nos traz uma explicação num formato de realidade científica, mais racional e não mística; em conformidade com os nossos padrões de conhecimentos atuais.
     Segundo ele, num entardecer, enquanto José descansava após o trabalho realizado, um disco iluminado aproximou-se do local onde cochilava. Dois seres desceram do estranho aparelho e aproximando-se de José aplicaram algo na fronte dele transformando seu sono num transe mais profundo. Depois, juntamente com esses seres, José elevou-se até ser absorvido pelo disco iluminado.
     (O que ocorreu foi que José foi “arrebatado”, abduzido, na linguagem moderna, fisicamente para dentro de uma nave que também era física.)

Ilustração/internet
    José acordou dentro na nave diante de um grupo de seres que eram cientistas, engenheiros geneticistas e especialistas em magnetismo.
     Eis o diálogo narrado: (...) - Homem da terra! -declarou uma voz.
      - Fale, meu Senhor! – respondeu o homem do século I.
      - Trazes em ti uma semente de vida de que precisamos para fecundar alguém muito especial. Para tanto, buscamos tua ajuda, pois a mulher que desposarás estará preenchida pela força de um ser especial, um espírito santo. Ela será fecundada diretamente por um poder superior, cuja grandeza, por ora, não és capaz de avaliar. Ele é um eloim, segundo a concepção do teu povo. E Maria veio especialmente para cumprir essa tarefa, que não pode ser efetuada por nenhuma outra mulher. (...)
      (...) Adormecerás, José, e, quando acordares, já teremos tua semente envolvida nas irradiações da própria luz sideral. Mais tarde, volveremos a ter contigo, mas, por ora, guarda em segredo este nosso encontro. Somente depois de muitos dias, quando estiveres vivendo com tua Maria, é que falarás com ela a esse respeito. Contamos com tua discrição e, sobretudo, com teu apoio, pois serás a referência terrena de que o menino precisará para se desenvolver e se envolver com a sociedade. Albergarás Maria e a tratarás de maneira especial, pois ela, assim como tu, foi escolhida para receber sob seus auspícios o espírito mais sublime que a Terra jamais conheceu.
      - Será Emanuel, o deus conosco? O próprio Javé que se fará carne e habitará em nosso meio?
     - Poderá ser chamado, sim, como um deus, pois sua posição corresponde à ideia que teu povo faz a respeito dos deuses, os eloins. O conceito de Deus para nós é muito diferente daquele que foi ensinado em tua cultura. Contudo, o espírito santo que nascerá não é filho de Javé, não compartilha com ele o mesmo sistema de vida e de política, e é superior àquele que considerais o deus do vosso povo. Somente bem mais tarde, em outra época, o poderás compreender. (...)
 
       (Os fatos registrados por Mateus foi de que tudo isso foi um sonho narrado por José e que partir desse sonho aceitou Maria e sua gravidez, que sabia ele não ter sido gerada por ele. Apesar dessa intervenção física feita esses seres procuraram respeitar a crença cultural de José, sem violentá-la. Até porque a linguagem e o conhecimento da época não era capaz de absorver tudo aquilo; nem tão pouco de se expressar de forma diferente. Portanto, tudo foi registrado de forma mística conforme os costumes religiosos daquela época.)

      (Entre os seres que administram a evolução na Terra há uma conduta ética de não intervenção direta, sempre respeitando o livre arbítrio, a cultura social e religiosa humana.
A intervenção, quando necessária, se dá de forma indireta. Assim também se dá com as revelações proféticas ou mediúnicas, que são indiretas e seguem um princípio de esperar que as mentes humanas amadureçam e despertem por si mesmas.)

     (Dessa forma, lidar com o abstrato, com o que não se percebe através da visão, favorece o surgimento de uma crença de forma mística. A crença mais racional surge quando há uma associação do conhecimento científico. No futuro, devido a necessidade, dentro do processo de transição planetária e do juízo geral que a Terra atravessa, será permitido aos seres atuarem de forma mais direta se mostrando de forma visível com suas naves. Mas para isso ocorrer, a humanidade terrena ainda está sendo preparada para que não sofra um grande choque emocional, que afete tanto o sistema cultural como o religioso.)

    (Uma prova viva física da atuação dos seres com suas naves naquela época é o que ficou registrado como a “estrela” que guiou os reis magos até o local do nascimento de Jesus. A “estrela”, na verdade, era uma das naves dos seres de outros mundos, e que participava da corporificação do Autoevolucionário cósmico, Jesus.
      Mas como poderiam ter  registrado tudo isso, de forma diferente, com outra linguagem, naquela época?...)

Atuação de Maria no nascimento do Autoevolucionário Cósmico, Jesus.

 
Maria de Nazaré/Imagem inspirada por Chico Xavier
       Ângelo Inácio explica que os seres que planejavam o nascimento do avatar cósmico estavam cientes de que os espíritos em evolução na Terra, os homens comuns, não estavam aptos a servirem de matriz biológica para a corporificação de espíritos tão elevados que são as consciências cósmicas que dirigem a evolução na galáxia.
       Era necessário a participação de um espírito de fora do sistema evolutivo terreno, no papel da gestação desse ser especial. Assim, dialogavam os seres das estrelas:  (...) “No desempenho dessa função, terá papel primordial o migrante de Sirius que servirá de mãe ao messias planetário; devemos trabalhar em sintonia. Trata-se de um dos mais legítimos representantes, que deverá vir para a região da Terra em breve, a fim de atualizar-se quanto ao sistema de vida terrícola e de lançar mão de suas habilidades no preparo da própria corporificação. Também será capaz, com a mente evolvida e o conhecimento de que dispõe, de forjar as modificações últimas, no momento em que absorver os gametas do pai e antes que seja fecundado o óvulo do corpo feminino que gerará o messias.” (...)

       (...) – Não podemos esquecer que o avatar também modelará o próprio corpo, conforme sua vontade, pois participará do processo durante os nove meses de gestação comuns aos habitantes da Terra. Se ele detém conhecimento a respeito de todas as formas de vida desenvolvidas no planeta, que dirá sobre o processo de corporificação. Conjuntamente com a mãe, executará os últimos ajustes, segundo as necessidades que perceber. Essa não é uma tarefa de corporificação qualquer, e, no limite, qualquer trabalho que fizermos será passível de aprimoramento; afinal, a perfeição não pertence à realidade terrena atual.  Além do mais, o espírito a ser incorporado à humanidade por meio de processo tão material não procede da terra. Ele próprio participa ativamente de tudo quanto planejamos e, se o fazemos dessa forma, é porque nos requereu o auxílio de acordo com nossa especialidade. (...)

      Os seres, através da abdução de José, com seus recursos tecnológicos, colheram os espermatozoides de José, que já era um material genético aprimorado durante várias gerações, e imprimiram neles as informações necessárias que desejavam. Depois, por meio das propriedades da luz transportaram os gametas diretamente ao ventre de Maria.
     
      Vejamos sua explicação: (...) O próprio avatar cósmico travou contato diversas vezes com Maria-espírito, a fim de se entrosarem a respeito da descida vibratória dele à medida que se aproximava o grande evento. Ela ofereceria a matriz uterina, que funcionaria como uma câmara de materialização pessoalmente administrada, controlada até os pormenores pela força do espírito maternal, consciente da envergadura do trabalho que lhe fora confiado. Simultaneamente, receberia a influência do avatar das estrelas, que se corporificaria, egresso de um universo em tudo superior. (...)
     


* Vídeo 

       Ângelo Inácio narra que foram mais de mil anos de adaptação e preparação para receber o espírito de vibrações tão elevadas. Nesse processo, Ele apenas reduziu sua vibração para que somente  uma pequena parcela de seu ser fosse necessária para fecundar a semente de vida.
      Como a aura do avatar cósmico, no plano mental,  abrangia o tamanho do sistema solar foi necessário um grande esforço para ele se adequar a um embrião do ambiente terrestre. Por ter sido o organizador da vida e do sistema evolutivo no Sistema Solar ficou estabelecido na época que Maria era a mãe de Deus. 
     O Avatar cósmico, orientador evolutivo de bilhões de consciências trazidas para o sistema de vida da Terra, reduziu sua vibração espiritual, e vivendo como um ser comum no meio de nós, veio mostrar-nos o caminho da redenção... para que possamos viver o "reino dos céus" em nossos corações.

V. Lau

Continua...

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Referência de estudo:
- "Bíblia De Jerusalém" - Paulus, 2002.
- "O Evangelho Segundo o Espiritismo"Allan Kardec; tradução de Salvador Gentile, revisão de Elias Barbosa. Araras, SP, IDE, 309ª edição, 2005.
- "Os Abduzidos" - pelo Espírito Ângelo Inácio; [psicografado por] Robson Pinheiro. - Contagem, MG: Casa dos Espíritos,  2015. - (Série Crônicas da Terra: v. 4).

* Canal Mórmon

Paris,1864.

Allan Kardec

Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; eu não vim destruí-los, mas dar-lhes cumprimento; porque eu vos digo em verdade que o céu e a Terra não passarão antes que tudo o que está na lei não seja cumprido perfeitamente, até um único jota e um só ponto.
Mateus 5:17,18

Cristo 
3. Jesus não veio destruir a lei, quer dizer, a lei de Deus; ele veio cumpri-la, quer dizer, desenvolvê-la, dar-lhe seu verdadeiro sentido, e apropriá-la ao grau de adiantamento dos homens; por isso, se encontra nessa lei o princípio dos deveres para com Deus e para com o próximo, que constituem a base de sua doutrina. Quanto às leis de Moisés, propriamente ditas, ao contrário, ele as modificou profundamente, seja no fundo, seja na forma; combateu constantemente o abuso das práticas exteriores e as falsas interpretações, e não poderia fazê-las sofrer uma reforma mais radical do que as reduzindo a estas palavras: “Amar a Deus acima de todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo”, e dizendo: está aí toda a lei e os profetas.
       Por testas palavras: “O céu e a terra não passarão antes que tudo seja cumprido até um único jota”, Jesus quis dizer que seria preciso que a Leis de Deus recebesse seu cumprimento, quer dizer, fosse praticada sobre a Terra, em toda a sua pureza, com todos os seus desenvolvimentos e todas as suas consequências; porque de que serviria ter estabelecido essa lei, se ela devesse permanecer privilégio de alguns homens ou mesmo de um único povo? Todos os homens, sendo filhos de Deus, são, sem distinção, o objeto da mesma solicitude.

4. Mas o papel de Jesus não foi simplesmente o de um legislador moralista, sem outra autoridade que a sua palavra; ele veio cumprir as profecias que haviam anunciado sua vinda; sua autoridade decorria da natureza excepcional de seu Espírito e de sua missão divina; veio ensinar aos homens que a verdadeira vida não está sobre a Terra, mas no reino dos céus; ensinar-lhes o caminho que para lá conduz , os meios de se reconciliar com Deus, e os prevenir sobre a marcha das coisas futuras para o cumprimento dos destinos humanos. Entretanto, não disse tudo, e sobre muitos pontos se limitou a depositar o germe de verdades que ele próprio declara não poderem ser ainda compreendidas; falou de tudo, mas em termos mais ou menos explícitos; para compreender o sentido oculto de certas palavras, seria  preciso que novas ideias e novos conhecimentos viessem dar-lhes a chave, e essas ideias não poderiam vir antes de um certo grau de maturidade do espírito humano. A ciência deveria contribuir poderosamente para a eclosão e o desenvolvimento das ideias; seria preciso, pois, dar à Ciência o tempo de progredir.

ALIANÇA DA CIÊNCIA E DA RELIGIÃO

8. A Ciência e a Religião são as duas alavancas da inteligência humana; uma revela as leis do mundo material e a outra as leis do mundo moral; mas umas e outras, tendo o mesmo princípio que é Deus, não podem se contradizer; se elas são a negação uma da outra, uma necessariamente é errada e a outra certa, porque Deus não pode querer destruir sua própria obra. A incompatibilidade que se acreditava ver entre essas duas ordens de ideias prende-se a um defeito de observação e a muito de exclusivismo de uma parte e da outra; daí um conflito de onde nasceram a incredulidade e a intolerância.
      Os tempos são chegados em que os ensinamentos do Cristo devem receber seu complemento; em que o véu, lançado propositadamente sobre algumas partes desse ensinamento, deve ser levantado; em que a Ciência, deixando de ser exclusivamente materialista, deve inteirar-se do elemento espiritual, e em que a Religião, cessando de menosprezar as leis orgânicas e imutáveis da matéria, essas duas forças, apoiando-se uma sobre a outra, e andando juntas, se prestarão um mútuo apoio. Então a Religião, não recebendo mais o desmentido da Ciência, adquirirá uma força inabalável, porque estará de acordo com a razão, e não se lhe poderá opor a irresistível lógica dos fatos.
     A ciência e a Religião não puderam se entender até hoje, porque, cada uma examinando as coisas sob seu ponto de vista exclusivo, se repeliam mutuamente. Seria preciso alguma coisa para preencher o vazio que as separava, um traço de união que as aproximasse; esse traço de união está no conhecimento das leis que regem o mundo espiritual e suas relações com o mundo corporal, leis tão imutáveis como as que regem o movimento dos astros e a existência dos seres. Essas relações, uma vez constatadas pela experiência, uma luz nova se fez: a fé se dirigiu à razão, a razão não encontrou nada de ilógico na fé, e o materialismo foi vencido. Mas nisso, como em todas as coisas, há pessoas que permanecem para trás, até que sejam arrastadas pelo movimento geral que as esmagará se quiserem resistir-lhe em lugar de a ele se abandonarem. É toda uma revolução moral que se opera neste momento e trabalha os espíritos; depois de elaborada durante mais de dezoito séculos, ela se aproxima do seu cumprimento, e vai marcar uma era nova na Humanidade. As consequências dessa revolução são fáceis de prever; deve trazer, nas relações sociais, inevitáveis modificações, às quais não está no poder de ninguém se opor, porque estão nos desígnios de Deus e resultam da lei do progresso, que é uma lei de Deus.

Livro: “O Evangelho Segundo o Espiritismo

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Quem é Jesus? Por que ele nasceu na Terra? E por que ele retornará? - Parte 8

Continuando nossa reflexão anterior...

Por que ele nasceu na Terra?...
Chegada dos Capelinos
    
    
Francisco Cândido Xavier
Publicado em 1939, o livro “A Caminho da Luz”, ditado pelo Espírito Emmanuel e psicografado por Francisco Cândido Xavier, trouxe-nos uma revelação muito importante para conhecermos sobre a formação da humanidade terrena.
     O Espírito Emmanuel narrou que há muitos milênios atrás, no sistema de Capela, havia um planeta que possuía afinidades com a Terra; e lá havia milhões de Espíritos rebeldes que dificultavam o progresso geral da humanidade naquele recanto.
     Jesus acolheu esses espíritos no seu reino de amor e justiça; e incentivando-lhes à renovação da consciência através de novas provas, no desenvolvimento da solidariedade, num novo caminho, apresentou as lutas futuras que encontrariam no planeta Terra. Prometeu-lhes a sua orientação e a sua vinda no futuro.
     Aqueles seres vieram para a Terra num período que estava sendo aperfeiçoado os caracteres biológicos, e deram um impulso na genética da formação de corpos físicos mais elaborados; contribuíram para a origem das raças brancas. Emmanuel explica que: “Entre as raças negra e amarela, bem como entre os grandes agrupamentos primitivos da Lemúria, da Atlântida e de outras regiões que ficaram imprecisas no acervo de conhecimentos dos povos, os exilados da Capela trabalharam proficuamente, adquirindo a provisão de amor para suas consciências ressequidas.”
     Com o decorrer do tempo, depois de muitos sofrimentos expiatórios, grande porcentagem de Espíritos rebeldes retornaram para o seu planeta de origem, em Capela. Outros, ainda permanecem na Terra em provas e expiações.

     Complementando as revelações de Emmanuel com novas informações para o nosso entendimento, o Espírito Ângelo Inácio narra no livro “Os Nephilins”, publicado em 2014, que na época do evento do exílio dos capelinos, os guardiões do planeta Terra já tinham instalado na Lua a sua base. Foi ali que ocorreu uma reunião entre eles e os seres orientadores de Capela para prepararem a recepção dos seres que seriam exilados, e as providências necessárias para evitarem o confronto entre as duas raças, anunnakis e capelinos. Decidiram que, como os anunnakis se concentravam mais na região do Rio Eufrates, incentivariam o cientista anunnaki Enki, parceiro dos guardiões, a levarem alguns exemplares do novo homem criado para os continentes de Lêmur (Lemúria) e Axtlan (Atlântida), para ali iniciarem uma nova povoação a fim de receber os capelinos. Assim, evitariam desde o início um grande confronto entre as duas raças. Também, planejaram obter o auxílio de seres de outros planetas a fim de transportarem o grande número de exilados. Desses seres, a grande maioria viria em corpos espirituais, e outros em corpo físicos, mas com uma fisicalidade mais etérea, diferentes dos corpos físicos densos dos novos homens criados. As viagens interplanetárias se dariam através de trilhas energéticas que há no universo. O transporte ocorreria em várias etapas levando aproximadamente 10.000 anos terrestres. Esse tempo era necessário para haver uma adaptação dos primeiros seres trazidos de Capela.
     A medida que os novos seres capelinos foram sendo trazidos surgiu um grande impulso na cultura e tecnologia dos continentes de Lêmur e Axtlan, sendo até mais avançada do que a dos anunnakis que chegaram primeiro.

Característica dos Capelinos

    
Capela
No livro “Crepúsculo dos Deuses”, publicado em 2002, o Espírito Ângelo Inácio descreve que na constelação do Cocheiro, localizado a 42 anos-luz da Terra, há um sistema de vida composto por três planetas com dois sóis gêmeos. O planeta principal, chamado de Axtlan, possui aproximadamente 23.418 km de diâmetro. A sua massa é composta de uma materialidade quase etérica, em estado plasmático. Tem três continentes com grandes oceanos; e possui pradarias em predominância com enormes florestas e montanhas. Seus dois sóis possuem cor vermelha e isto faz com que o céu e o firmamento variam da cor azul escuro ao verde cintilante e do dourado ao alaranjado. Sua atmosfera é rica em hidrogênio. A duração do dia capelino corresponde a 38 horas terrena; e um ano lá é igual a 84 anos da Terra. O segundo planeta é chamado de Lemir e é um planeta agrícola e industrial. O terceiro é um centro industrial.
    Os seres humanos de capela possuem um corpo físico com materialidade diferente dos terrenos. Seus corpos são etéreos estruturado em matéria radiante.
    Durante longo tempo, na região astral do planeta, em determinada dimensão, foram-se reunindo os seres que se rebelaram contra as leis superiores. Formou-se um ambiente denso com as emanações das vibrações emocionais e mentais daqueles seres rebeldes. Nas cidadelas foram surgindo os seres de poder com desejo de domínio.

     Em determinado tempo, nessa dimensão  houve um concílio entre os dirigentes das sombras, os capelinos que se rebelaram contra as leis superiores, as doze entidades tenebrosas. Estavam cientes de que os mundos de Capela entrariam numa nova etapa evolutiva onde reinaria a paz e a harmonia. Isso ameaçava-lhes os planos de domínio total das mentes capelinas. Eles tinham um projeto de criarem corpos mais perfeitos, com cérebros mais avançados para que pudessem nascer na dimensão mais física do planeta. Se achavam seres superiores e queriam ser tratados de forma especial.
     Para atrapalharem os planos dos dirigentes espirituais, o qual era o de deter os poderes deles, e de serem exilados, decidiram promover a guerra entre os capelinos. Resolveram que atacariam os dirigentes religiosos, o sistema politico e a economia.  Para isso utilizariam seus aliados corporificados promovendo o sensualismo, o orgulho e a discórdia.

     Em determinado momento reuniu-se em Centra, a capital do planeta Axtlan, os dirigentes planetários e seres de outro mundo, os vergs. Os Sábios do Conselho em conexão com Urias, consciência extrafísica representante do Auto Evolucionário, Yeshow, que também era o governador espiritual dos capelinos, estavam cientes da gravidade em que vivia o planeta. Detectaram um astro errante que caminhava em direção ao planeta de Capela. Concluíram que, apesar da grande maioria da humanidade ter se esforçado para estarem sintonizados com o bem, uma parcela representada pelo império dos dragões e os Amaleques (rebeldes) é que produziam emanações mentais densas na atmosfera psíquica do planeta a ponto de atraírem o astro errante. Os Amaleques, que dominavam as leis ocultas, formavam um grupo de magos que tentavam o domínio das consciências.
     Esses seres eram resistentes a reencarnação pois não queriam nascer nos corpos capelinos; preferiam manterem-se como consciências extrafísicas. Eles se achavam superiores.

     No passado do planeta, quando muitos espíritos permaneciam  na prática do mal impedindo o crescimento de todos, o governador espiritual daquela humanidade, Yeshow, nasceu na dimensão mais física do planeta de Capela e através de seus ensinamentos e de seus exemplos elevou o padrão de conduta dos capelinos trazendo um novo sentido de vida para aqueles seres.  Depois que retornou para a dimensão espiritual continuando dirigindo os povos de Capela houve um grande progresso. Apesar disso, muitos espíritos ficaram retardatários por não se sintonizarem com os ensinamentos de Yeshow. Eles receberam o nome de Amaleques, que significa “os rebeldes”. Na dimensão extrafísica permaneceram vários desses espíritos cristalizados no mal. Eram conhecidos como os dragões e criaram todo um reino de poder conseguindo influenciar muitos seres dentre os Amaleques que contribuíram para o sistema de domínio deles.
     Com o passar do tempo houve grande mudança no sistema de vida dos capelinos. Assim descreve Ângelo Inácio: (...) A ignorância só foi vencida quando os povos aceitaram as verdades universais trazidas por Yeshow. A partir de então, os Dragões foram perdendo o domínio, pois mais e mais seres eram conquistados pela força soberana da luz.
      Retraídos e acuados aos subplanos dimensionais, formaram lá a base de sua ofensiva às obras da humanidade capelina. (...)

Juízo Geral em Capela
     
Numa reunião em desdobramento, algumas consciências, chefes dos anciãos e sábios de Axtlan, encontraram-se com o chefe das legiões superiores, representante de Yeshow,  que estava ligado ao processo evolutivo dos seres de Capela.
      Ângelo Inácio escreve esse momento marcante na história dos capelinos assim: (...) “– Sou apenas um servidor e cumpro ordens do Alto, como vocês. Aproxima-se o tempo de redenção do povo de Capela. O Conselho dos Superiores definiu realizar uma obra de saneamento geral nos mundos do Cocheiro. As medidas, por serem drásticas, causarão tumulto ente as populações das diversas faixas vibratórias dos planetas envolvidos. Contudo, a situação atual torna-se insustentável, e é necessário que realizemos o juízo, com a aferição dos valores íntimos das consciências. Temos muito trabalho à frente e precisamos nos unir para estabelecer a paz definitiva nos mundos capelinos. Os párias serão deportados. Tanto os Amaleques quanto as consciências draconianas serão exilados de Capela. (...)
     (...) - Localizamos um mundo distante, em cujo solo abençoado viceja a vida sob outras formas, guardando, porém, certa semelhança com o nosso mundo. Esse novo planeta está sob a juridisção de Yeshow, o Bem-Aventurado, que também orienta os destinos da nação planetária nascente. Para lá serão banidas as legiões do Dragão e aqueles que se sintonizam com suas ideias. Capela não mais sofrerá a influência imediata dessas almas desajustadas, que, no novo ambiente para onde serão deportadas, sofrerão as provas dolorosas em razão de suas atitudes.  Entretanto, essa medida saneadora não se passará sem a intervenção da misericórdia de nosso Pai. Sem dúvida, se farão necessárias medidas enérgicas, que farão sofrer muitos do povo capelino. Todavia, essa comoção é inevitável, a fim de que os povos piedosos do Cocheiro não encontrem tanta resistência para empreender seu progresso consciencial.” (...)
     Assim, ficou determinado que após a redenção dessas consciências poderiam retornar para Capela. 

(Interessante observar que o que ocorreu aqui na Terra tem grande semelhança ao que houve lá nos mundos de Capela. Como dito acima que a Terra se encontra sob a mesma orientação de Yeshow, tudo indica que o ser que conhecemos como Jesus é o mesmo Yeshow, o dirigente cósmico que orientava os seres dos três planetas de Capela. Para impulsionar o progresso corporificou-se com um corpo mais denso e interagiu com os capelinos, deixando um código moral de conduta. Após essa sua missão orientadora, dando oportunidade para todos à uma mudança de comportamento, para que se ajustassem à ética cósmica, em determinado tempo cósmico, promoveu um Juízo geral para um saneamento no sistema de Capela.)

Exílio Planetário Capelino

     
Dois  Sol de Capela
No astral de Capela, Urias, o chefe supremo das consciências capelinas, o guardião da eternidade, representante do governador espiritual daquele mundo, Yeshow, desceu à região das trevas para informar a determinação do expurgo daquelas consciências rebeldes.
       Assim é descrito, por Ângelo Inácio, esse momento: (...) “-Irmãos do Cocheiro, que a grande presença de Yeshow, o sublime, possa iluminar as suas consciências. Desde longos milênios têm permanecido à margem dos progressos espirituais; têm desenvolvido ação intensa no sentido de nublar a evolução dos povos capelinos. Os apelos do Alto foram rejeitados, e sua ação na civilização dos nossos mundos tem sido de todo prejudicial aos propósitos dos seres superiores. Há necessidade de proceder a um expurgo coletivo. Serão deportados para outra pátria no seio do cosmo. Não poderão mais continuar detendo a evolução. Aproximam-se momentos dolorosos, e o império dos Dragões encontra sua derrocada final, ante os desígnios do Eterno.
      - Aproxima-se do sistema um astro, que irá atraí-los para sua aura magnética. Serão expatriados por longos milênios, até que suas consciências venham a integrar-se novamente à família universal pela vivência do amor. A 42 anos-luz de distância, foi localizado um mundo novo, primitivo, cuja população recentemente encontrou a luz da razão. Para lá serão transferidos, e os povos da constelação do Cocheiro serão liberados de sua presença para prosseguirem na jornada de aprendizado espiritual. Entre as lágrimas e as dores que certamente experimentarão no novo mundo, poderão lembrar as estações abençoadas do Cocheiro e contar aos seus filhos a história do degredo do paraíso.” (...)

    Convocando o chefe da legião dos dragões ofereceu-lhe a oportunidade de ele comandar o grande grupo de exilados. Seria para ele a oportunidade de começar a se redimir.
      Informou-lhe que o astro errante que se aproximava do sistema de Capela atrairia, pelo seu magnetismo primário, os seres rebeldes e os levariam em seu rastro magnético até o novo planeta. Os possíveis sobreviventes das catástrofes naturais que abalaria os planetas, durante a passagem do astro, seriam levados em comboios.
     Os seres rebeldes e o chefe daquela legião não tiveram como não aceitar aquela determinação.
   No tempo que se seguiu, diante das catástrofes e das crises que se instalaram em Capela, os espíritos das regiões trevosas procuraram inspirar pensamentos de revoltas nos que com eles se sintonizavam. Surgia a verdadeira face de cada um. Os crimes se alastraram e houve a subversão dos valores morais.  
     Também, com a aproximação do astro errante no sistema do Cocheiro houve uma grande mudança climática, terremotos e descongelamentos dos polos provocando enchentes e maremotos.              

       Com o decorrer do tempo foi sendo reunidos no satélite natural (como a lua) de Axtlan mais de 40 milhões de espíritos rebeldes entre Amaleques e Dragões.  O corpo celeste, com sua passagem na proximidade de Axtlan, atraiu em seu campo magnético aquela imensidão de espíritos e levou-os para o planeta Terra. Os Amaleques que sobreviveram às catástrofes na dimensão física foram transportados pelas naves esféricas dos vergs.

(Como vimos, o processo de “Juízo Geral”, em Capela, foi um processo complexo de longo planejamento e execução. Os 40 milhões de espíritos que foram sendo reunidos e preparados no satélite de Axtlan, com a passagem do astro errante nas proximidades do planeta, foram trazidos para a Terra. Os seres que sobreviveram nas catástrofes naturais, principalmente pela passagem do astro nas proximidades do campo magnético de Axtran, foram transportados em naves etéricas dos vergs utilizando as trilhas energéticas do universo; pois os planetas de Capela estão a 42 anos-luz da Terra. Os corpos desses seres, como foi dito, eram de uma fisicalidade menos densa que a dos corpos dos humanoides terrenos da época; eles eram de uma energia radiante. Os seres foram transportados em comboios ao longo de 10.000 anos terrestres. Foram colocados na região da Lemúria e da Atlântida, continentes que estão afundados nos oceanos.  Os capelinos deram um grande impulso na civilização atlante. Também, com sua genética, fizeram uma miscigenação com os humanoides da época surgindo assim a raça branca)

Conflito entre os Dragões e os Magos de Capela e o Afundamento da Atlântida


Lemúria
  No livro “Legião”, editado em 2006, psicografado por Robson Pinheiro, Ângelo Inácio narra que a Atlântida e a Lemúria foram o berço dos magos, por ter recebido os espíritos exilados que possuíam grande bagagem científica e notável domínio mental sobre as forças da natureza. Esses magos se conduziam por um sistema ético moral da época e faziam incursões no plano astral com liberdade manejando com destreza inúmeras leis da natureza. Nessa época a atmosfera psíquica do planeta possuía poucos focos de contaminação fluídica (elementos mentais e emocionais) e isso facilitava aos magos exercerem a magia puramente mental, sem uso de rituais ou objetos condensadores. Também, mesmo os que já estavam encarnados, apesar da limitação do cérebro físico, conseguiam manifestar o saber trazido de Capela pela recordação com nitidez de inúmeras leis e métodos para empregarem a energia mental. Comparando com a atualidade, naquela época a população era pequena e a produção de pensamentos desordenados era menor; a emissão das formas mentais era feita por criaturas ainda instintivas, ignorantes e ingênuas.
     Com o regresso dos antigos exilados, já regenerados, para Capela, permaneceram apenas os retrógrados e aprendizes dos primeiros magos. Esses já sem a lucidez trazida de Capela formaram os colégios dos sábios e os templos iniciáticos.
     Com o decorrer dos milênios, surgiu os magos que começaram a se desviar dos objetivos traçados pelo colegiado “Conselho dos Bons”. Esses se autodenominaram como magos negros. Eles ignoravam que estavam sendo manipulados pelos chefes de legião dos dragões, os que vieram exilados antes, a 470.000 anos atrás.
      A medida que foi aumentado o número de reencarnações a atmosfera fluídica psíquica começou cada vez mais a se tornar densa e pesada, devido a ação dos pensamentos revoltosos e viciosos.

Atlântida 
     No livro “Os Nephilins”, Ângelo Inácio nos informa sobre a grande guerra que houve entre os anunnakis rebeldes e os capelinos exilados.
     Durante centenas de anos esses dois grupos se enfrentaram utilizando a magia mental com a manipulação dos seres vivos através do domínio emocional, mental e fluídico.
     Mesmo com ódio do planeta Terra, por terem sidos exilados para cá, os seres de Capela queriam estabelecer as bases de seus reinados naquela época. Eles utilizaram todo o seu conhecimento cientifico e técnico que possuíam temendo o esquecimento disso tudo durante o processo de reencarnação.  Um grupo seleto de magos, que tinha sido dominador em Capela, reuniu-se para formar uma frente a fim de combater os anunnakis. Eles se achavam superiores e queriam estabelecer seus reinados. Canalizaram forças mentais para manipular a população encarnada transformando-as em baterias energéticas vivas, produzindo com isso, correntes mentais inferiores.


 
Um cometa (apenas ilustração)
  Os anunnakis rebeldes que chegaram primeiro na Terra se achavam donos do planeta. Conheciam com profundidade o sistema de vida humano e já haviam feito um mapeamento de imensas regiões do mundo extrafísico, com domínio das energias mais densas. Os grandes colégios de magos entraram em conflito com os anunnakis e para isso foram empregadas as forças da natureza, os elementos e elementais naturais e artificiais.
    O resultado desse combate, ao longo de centenas de anos, fez com que quantidades enormes de energias de ódio, e do astral inferior se adensassem na atmosfera psíquica do planeta. O acumulo dessa massa de energia fluídica fez com que fosse atraído para o planeta Terra  uma enorme rocha que vagava no espaço. Esse grande asteroide caiu na Atlântida provocando o afundamento do continente. Grande quantidade de seres sobreviventes conseguiu imigrar para outros continentes formando novas civilizações.

     A partir desse acontecimento, foram chegando novos seres do espaço que passaram a fazer parte dessas novas civilizações. Assim descreve Ângelo Inácio: (...) “A partir daí novos seres do espaço vieram integrar a enorme falange de seres que recomeçaria, nas terras do novo mundo, sua trajetória evolutiva. Com a permissão dos governadores solares, os céus do planeta foram marcados por luzes do espaço, barcos celestiais, trazendo seres de Órion, Sirius, Antares e da longínqua Andrômeda, entre outras terras do espaço. Alheio à vontade das inteligências sombrias, o mundo recebeu em seu seio mais de 20 tipos humanos distintos, de seres das estrelas redivivos nos corpos físicos dos povos do planeta ou, então, entre os habitantes invisíveis. Miscigenaram-se, conforme o objetivo superior, integrando-se numa única raça. No momento oportuno, quando a ampulheta do tempo escoar-se totalmente, os redimidos retornarão a seus mundos de origem ou, quem sabe, serão novamente redirecionados, deportados e alocados em novas terras do espaço, onde, um dia, contarão a história do paraíso perdido e da morada de deuses e homens.” (...)

     (As diferenças que há nos traços da raças humanas terrenas da atualidade é resultado dessa miscigenação, onde os seres das estrelas contribuíram  com suas caraterísticas genéticas)
V. Lau

Continua...

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Bibliografia:

A Caminho da Luz”, ditado pelo Espírito Emmanuel e psicografado por Francisco Cândido Xavier-
Crepúsculo dos Deuses” – pelo Espírito Ângelo Inácio; [psicografado por] Robson Pinheiro – Contagem: Casa dos Espíritos, 2002.
Legião – Um Olhar sobre o Reino das Sombras” – pelo Espírito Ângelo Inácio; [psicografado por] Robson Pinheiro – Contagem: Casa dos Espíritos, 2006.
Os Nephilins – A Origem” - pelo Espírito Ângelo Inácio; [psicografado por] Robson Pinheiro – Contagem: Casa dos Espíritos, 2014.

Paris, 1858

Allan kardec

      Não tão longe da Terra....
    Na revista Espírita de março de 1958, no tema “pluralidade dos mundos”, Allan Kardec descreve a vida em Júpiter; assim poderemos entender melhor que a vida em outros planetas, em termos de corpos físicos, não é tão densa como a da Terra. Com isso, poderemos entender melhor os corpos etéreos dos primeiros anunnakis e os capelinos que vieram para a Terra.

     (...) A conformação do corpo é mais ou menos a mesma daqui, porém é menos material, menos denso e de uma maior leveza específica. Enquanto rastejamos penosamente na Terra, o habitante de Júpiter transporta-se de um a outro lugar, deslizando sobre a superfície do solo, quase sem fadiga, como o pássaro no ar ou o peixe na água. Sendo mais depurada a matéria de que é formado o corpo, dispersa-se após a morte sem ser submetida à decomposição pútrida. Ali não se conhece a maioria das moléstias que nos afligem, sobretudo as que se originam dos excessos de todo gênero e da devastação das paixões. A alimentação está em relação com essa organização etérea; não seria suficientemente substancial para os nossos estômagos grosseiros, sendo a nossa por demais pesada para ele; compõe-se de frutos e plantas; de alguma sorte, aliás, a maior parte eles a haurem no meio ambiente, cujas emanações nutritivas aspiram. A duração da vida é, proporcionalmente, muito maior que na Terra; a média equivale a cerca de cinco dos nossos séculos; o desenvolvimento é também muito mais rápido e a infância dura apenas alguns de nossos meses.
      Sob esse leve envoltório, os Espíritos se desprendem facilmente e entram em comunicação recíproca apenas pelo pensamento, sem, todavia, excluir a linguagem articulada; para a maior parte deles, também, a segunda vista é uma faculdade permanente; se estado normal pode ser comparado ao de nossos sonâmbulos lúcidos; eis por que se nos manifestam mais facilmente do que os encarnados nos mundos mais grosseiros e mais materiais. A intuição que têm do seu futuro, a segurança dada por uma consciência isenta de remorsos faz que a morte não lhes cause nenhuma apreensão; veem-na chegar sem temor e como simples transformação.

Revista Espírita – ano primeiro – 1858. FEB- Federação Espírita Brasileira.