sexta-feira, 29 de junho de 2012

Corpo Astral Necessitando de Equilíbrio


Crédito: Portalodia.com

   A Sabedoria e Justiça Divina são acompanhadas de misericórdia que auxilia os Seres Espirituais a equilibrarem-se perante suas próprias consciências.
  Dentro do Universo do Amor Divino todos os Seres Espirituais encontram diversas oportunidades para expandirem-se. Não há privilégios, ninguém é superior a ninguém. O que existe é diferença do tempo de caminhada.
    No planeta Terra percebemos a diversidade de personalidades vivenciando experiências diversas dentro do sistema de vida, que é produto do nível evolutivo humano. As desigualdades sociais têm origem na falta de conscientização de que somos todos Seres Espirituais com o mesmo objetivo de vida: evoluir. O cenário de vida construído por nós, resultado do nosso nível evolutivo, obedece ao princípio do Livre arbítrio. Através das reencarnações, supervisionadas pelos nossos irmãos espirituais com mais experiência evolutiva, vamos aos poucos expandindo a nossa consciência superior e com isso melhorando a nossa postura de fraternidade e mudando o cenário planetário.   Cada vida é uma nova oportunidade que não pode ser desperdiçada para não nos tornarmos retardatários dentro do carma grupal evolutivo.
        As mensagens abaixo nos trazem uma compreensão maior sobre o significado da vida e das origens dos sofrimentos e alegrias encontradas nas experiências de vida do dia a dia.

Lau



Paris, 18 de abril de 1857.
Allan Kardec

        264. O que orienta o Espírito na escolha das provas?
        - Ele escolhe as que podem servir de expiação, segundo a natureza de suas faltas, e fazê-lo adiantar mais rapidamente. Uns podem impor-se uma vida de misérias e provações para tentar suportá-la com coragem; outros querem experimentar as tentações da fortuna e do poder, bem mais perigosas, pelo abuso e o mau emprego que se lhes pode dar e pelas más paixões que desenvolvem; outros, enfim querem ser provados nas lutas que terão de sustentar no contato com o vício.
O Livro dos Espíritos – Allan Kardec
São Paulo, 28 de setembro de 1987.
B. REENCARNAÇÃO DO SER ESPIRITUAL COM O CORPO ASTRAL NECESSITANDO DE EQUILIBRIO.

        B.1. Reencarnação probatória
        (...) Dentro das reencarnações, encontramos aquelas em que o Ser espiritual necessita redimir-se e aparar arestas definitivas em seu consciencial, aperfeiçoando seus veículos de expressão, em especial os núcleos vibratórios de seu corpo astral, que presidem a forma e a função do “Corpo dos Desejos”. Para isso se processar, ainda no plano astral, o Ser Espiritual demora-se em longos aprendizados, em longas perquirições sobre as ações do passado, sempre orientado por sapientíssimos e experientes Emissários dos Senhores da Luz, que visam equilibrar-lhes emoções, sensações e sentimentos, ajustando assim suas vestimentas de matéria astral (corpo astral). Antes de reencarnarem, são estruturadas atitudes, encontros com outros Seres Espirituais, visando a reparação e a redenção; a aparência física, doenças ou debilidades físicas e psíquicas; esta ou aquela dificuldade de ordem material; acréscimos vibratórios, pois todos os que estão debaixo da reencarnação de provas, além de todos esses fatores previamente estruturados, recebem com acréscimo o assessoramento direto de um dos mentores do plano afim, o qual irá acobertá-lo, orientá-lo e, dentro do possível, responsabilizar-se pela cobertura e pelos meios para que a reencarnação de seu pupilo alcance o sucesso desejado.(...)
        (...) Voltando à reencarnação de provas, a maior parte desses Seres Espirituais, quando encarnam na Corrente Humana de Umbanda, vêm como médiuns, na dita mediunidade probatória, onde lhes custa encontrar o equilíbrio, bem como também os Princípios mais elevados da Sagrada Corrente Astral da Umbanda. Embora sejam merecedores de nossa profunda admiração, são os que nos dão maiores tarefas no âmbito da vigilância, pois, estando em reencarnação de provas, precisarão provar para si mesmos e para os Tribunais do Astral competentes que estão se regenerando e evoluindo e nem sempre consegue-se o sucesso almejado e desejado. Mesmo não tendo anormalidades no corpo astral, necessitam de equilíbrio em sua constituição mais sutil, que deverá vir através das linhas de força mentoespirituais, as quais são imantadas na constituição astral do Ser espiritual através de sua corrente de pensamentos, a qual deverá ser a melhor e mais pura possível, o que, convenhamos, não é tarefa fácil para o Ser Espiritual nessas condições. Mas terá, como vimos, o suporte vibratório-moral de seu “protetor espiritual”, no caso de ser ele médium da Corrente Astral da Umbanda. Muitos desses cavalos, quando reencarnados aqui na Terra, esquecem os compromissos assumidos e ajustados lá em cima, no plano astral, antes de encarnarem. Alguns, enleados no materialismo convencional, desviam-se completamente do proposto e até passam longe de alguma instituição terrena tipo cabana, tenda ou terreiro de Umbanda. Conseguem isso por algum tempo. Depois, cansados e desiludidos, se encaminham aos terreiros na ânsia de alcançarem lenitivos para suas Consciências sôfregas e desequilibradas. Em raras vezes, conseguem alinhar-se com as diretrizes previamente traçadas e, na maior parte das vezes, adiam seus compromissos para uma possível futura reencarnação. (...)

B. 2. Reencarnação evolutiva.
        A reencarnação evolutiva já é uma conquista dos vários Seres Espirituais que nela se enquadram. Conquistaram-na a duras provas, pois provavelmente devem ter passado pelas reencarnações probatórias e dentro delas obtiveram o respectivo passe reencarnatório.
        O passe reencarnatório é a autorização do Astral, ou melhor, dos Tribunais competentes, ao Ser Espiritual que se encontra no plano astral e necessita descer ou se internar no plano físico denso. Essa autorização sempre obedece a um estudo prévio do Tribunal competente, o qual veta ou viabiliza o pedido do passe reencarnatório, às vezes vetando por achar melhor outro momento, ou viabilizando por achar mais proveitoso o momento atual. Enfim, é de competência de seres Espirituais legisladores do Astral.
        Obtido o passe reencarnatório, são projetadas as minúcias do que concerne ao corpo mental, astral e físico.
       O corpo mental é acrescido em sua células de elementos ativadores, fazendo com que haja uma emissão, em frequências altas, de linhas de força superiores mentopsíquicas, as quais no corpo astral, darão potente resistência e ativação a certos núcleos vibratórios que se consubstanciarão no corpo físico como um organismo salutar e magneticamente bem-dotado. No corpo astral, as células de matéria astral, através de seu metabolismo ativo, formam substâncias de resistência aos entrechoques possíveis que esse Ser Espiritual poderá sofrer. Lembrando que seus méritos já estão neutralizando seus deméritos, estará ele sujeito a muitas ações contundentes, seja ele ligado ou não a qualquer corrente filorreligiosa. Sim, pois não reencarnam somente como membros da Corrente Astral de Umbanda, muitos deles reencarnam em outras correntes que mais lhes forem afins, mas sempre se sobressairão dos demais em virtude de seus conhecimentos e experiências anteriores, como também pelos laços espiríticos que os ligam com os planos ou Escolas Iniciáticas do Astral afim, através de seus Mestres ou Instrutores. (...)
        Assim, esses Seres Espirituais, os da reencarnação evolutiva, vão se credenciando a galgar novos degraus de escala evolutiva cósmica. Ajustam-se seus corpos mais sutis, suas Consciências libertas estão das paixões e das ilusões, e após 2 a 3 reencarnações, já no karma evolutivo, se credenciam, após um estágio razoavelmente longo nos planos mais elevados das zonas gravitacionais karmáticas do planeta Terra, em geral 3 a 5 séculos, a reencarnarem em reencarnações missionárias ou voluntárias dentro do seio coletivo ou comunitário em que atuaram. Continuam no mesmo meio, não como atavismo espiríticos, mas querendo ajudar os retardatários de suas coletividades afins. Muitos deles, segundo arquivos do Astral Superior, foram da Raça Atlante, reencarnando há milhares de anos, sendo que somente agora é que estão se libertando. (...)
Livro “A Proto-Síntese Cósmica” – Espírito ORISHIVARA – médium Yamunisiddha Arhapiagha F. Rivas Neto

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Corpo Astral Anômalo


         Ao olharmos para a diversidade de Seres Espirituais encarnados na Terra, cada um com uma personalidade própria, percebemos que uns demonstram superioridade moral, enquanto outros, mais acanhados, ligam-se mais aos interesses materiais e imediatos.  Na fase infantil vemos gêmeos com personalidades diferentes; e, também, outras crianças ainda com pouca idade demonstrando genialidades nas artes e nos conhecimentos gerais. Também, assistimos nascimentos com atrofias, com surdez, cegueira, pobreza extrema, crianças siamesas, etc. A Lei da Reencarnação consegue de forma lógica e sensata explicar as causas possíveis destas condições existenciais. Para quem não a aceita, motivado por preconceito religioso, fanatismo ou  falta de conhecimento literário,  surge a necessidade de apresentar, de forma refutiva, uma explicação contrária. O crente ou ateu que se propuser a isso terá, de forma sensata, que ler vários livros mediúnicos psicografados, ler vários depoimentos de cartas psicografadas de espíritos de parentes desencarnados, e, diante de centenas de evidências, formular uma teoria convincente e contrária à Lei da Reencarnação. Aí sim, poderá dizer que não acredita na reencarnação devido às evidências contrárias e não a um simples ponto de vista sem bases argumentativas.
        No cotidiano, quando assistimos pessoas dizerem que não acreditam na reencarnação percebemos, pelas respostas, que elas não têm conhecimentos literários explicativos sobre o tema. Talvez, por simples falta de interesse sobre o assunto ou por constrangimento imposto  por lideres religiosos que não permitem que as pessoas se informem com fontes literárias fora dos seus cânones religiosos.
        As revelações a seguir sobre os tipos de reencarnações nos traz uma explicação sensata e lógica sobre as diversas existências físicas, e a compreensão sobre a Justiça Divina na Lei da Causa e Efeito e na Lei da Reencarnação.
Lau

No programa Transição, Divaldo Pereira Franco fala sobre a reencarnação:



João 3
1- Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.

2- Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?

3- Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.

4- O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.

5- Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.

6- O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.

7- Nicodemos respondeu, e disse-lhe: Como pode ser isso?

8- Jesus respondeu, e disse-lhe: Tu és mestre de Israel, e não sabes isto?

9- Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos, e testificamos o que vimos; e não aceitais o nosso testemunho.

Paris, 18 de abril de 1857.
Allan Kardec


262-a. Quando o Espírito goza do seu livre-arbítrio, a escolha da existência corpórea depende sempre exclusivamente da sua vontade, ou essa existência pode lhe ser imposta pela vontade de Deus, como expiação?

- Deus sabe esperar: não precipita a expiação. Entretanto, pode impor certa existência a um Espírito, quando este, por sua inferioridade ou má vontade, não está apto a compreender o que lhe seria mais proveitoso, e quando vê que essa existência pode servir para a sua purificação, o seu adiantamento, e ao mesmo tempo servir-lhe de expiação.
O Livro dos Espíritos – Allan Kardec
Uberaba (MG), 23 de julho de 1958.

Epírito André Luiz

         REENCARNAÇÕES ESPECIAIS
         Entretanto, reencarnações se processam, muitas vezes, sem qualquer consulta aos que necessitam segregação em certas lutas no plano físico, providências essas comparáveis às que assumimos no mundo com enfermos e criminosos que, pela própria condição ou conduta, perderam temporariamente a faculdade de resolver quanto à sorte que lhes convém no espaço de tempo em que se lhes perdura a enfermidade ou em que se mantenham sob as determinações da justiça.
        São os problemas especiais, em que a individualidade renasce de cérebro parcialmente inibido ou padecendo mutilações congênitas, ao lado daqueles que lhe devem abnegação e carinho.
        Incapazes de eleger o caminho de reajuste, pelo estado de loucura ou de sofrimento que evidenciam, semelhantes enfermos são decididamente internados na cela física como doentes isolados sob assistência precisa.
      Vemo-los, assim, repontando de lares faustoso ou paupérrimos, contrariando, por vezes, até certo ponto, os estatutos que regem a hereditariedade, por representarem dolorosas exceções no caminho normal.
“Evolução em Dois Mundos” – pelo espírito André Luiz – psicografado por Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.
São Paulo, 28 de setembro de 1987.
         (...) Antes de darmos seguimento aos nossos informes, deveremos entender os tipos de reencarnação.  Ao Filho de Fé já dissemos que nenhuma reencarnação é igual a outra, mas, para facilitarmos o entendimento, e sem afastarmo-nos da realidade, dividiremos o reencarne em:

A. REENCARNAÇÃO DO SER ESPITITUAL COM O CORPO ASTRAL ANÔMALO.

        a.1 – Reencarnação compulsória ou inconsciente.
        Consideramos mui respeitosamente esses Seres Espirituais como se fossem doentes inconscientes que precisam de tratamento urgente; estando inconscientes não podem opinar se querem fazer ou não o tratamento. Nem o local em que farão o tratamento poderão escolher. Esses são Seres Espirituais que se encontram com a vestimenta astral completamente degradada, nas mais diversas formas. Foram Seres Espirituais endurecidos, que se encarceraram no mal, nunca cogitando de melhorar. Devido à insensibilidade, usaram e abusaram da Lei; uns foram até grandes pensadores, grandes cientistas ou sacerdotes do culto exterior. Usurparam a muitos. Os parricidas, os genocidas, os suicidas se enquadram nessa classe. Muitos deles demoram-se no “baixo mundo astral”, arraigados às falanges dos “filhos das trevas”, sendo subjugados pelos mesmos. Outros são os próprios “filhos ou gênios das trevas”, que às vezes demoram-se milênios e milênios para saírem da insubmissão e insubordinação às Leis Divinas, alcançando a bênção da reencarnação. (...)
        (...) Quem semeou ventos, só poderá colher tempestades. Reencarnação em corpos atormentados por doenças congênitas, tanto no âmbito das debilidades neuromentais (mongolismo, autismo e outras) como das doenças cardiovasculares (atresias, comunicações intercâmaras, transposições, etc.). Deformações físicas, paralisias, cegueira, além de muitas outras alterações os aguardam. Várias encarnações serão necessárias para despertá-los, encarnações em que abnegados Seres Espirituais lhes emprestarão por amor a bênção da maternidade e paternidade, visando despertar-lhes a consciência. (...)

        a.2 – Reencarnação semi-inconsciente.
        A reencarnação semi-inconsciente, segundo nossa divisão, é aquela em que o Ser Espiritual necessita ser internado não em ritmo de urgência, como o do inconsciente, mas requer às vezes os mesmos cuidados, pois se há os períodos de lucidez, há os períodos de inconsciência, verdadeiros pesadelos para o Ser Espiritual nessa situação. Na maior parte das vezes, já não mais se encontram em zonas ou regiões do submundo astral, mas sim em entrepostos avançados dos “Emissários da Luz” em plenas sombras. Essas zonas são como se fossem um “Forte” para o qual muitos Seres semi-inconscientes são levados, recebendo socorros necessários, mas não podendo dispensar o ambiente vibratório do local, pois se assim fosse feito suas constituições astrais sofreriam impactos terríveis, podendo agravar as já debilitadas condições. Muitas vezes estacionam, ou melhor, estagiam nesses “sítios intermediários” por vários anos. Raros conseguem, a par da dedicação dos mentores do sítio, melhorar rapidamente. (...)
        (...) Com  isso afirmamos que os alienados em todos os seus matizes, por imprevidentes que foram, sofrem sobre si mesmos os destinos que fizeram aos outros, e é claro que acabam por ficar alheados, dementados. Há as neuroses, as psicoses, com todo seu desencadear de fatos e atos.
       (...) Passados os primeiros tempos, já melhorados em suas constituições mentoastrais, muitos deles trabalham como auxiliares dos Guardiões Vibratórios da zona que os acolheu. Querem fortalecer-se mais e mais, e, como não poderia deixar de ser, no trabalho em favor dos outros. Trabalharão para si mesmos, tornando-se portadores de alguns créditos, os quais lhes facilitarão o ingresso ou a internação na carne, para “início do tratamento”.(...)
        (...) óbvio que não deverá esperar uma reencarnação de concessões ou facilidades. Haverá de ter momentos duríssimos; a dificuldade será a tônica central de sua reencarnação. Às vezes a doença insidiosa, os complexos, as manias, a inafetividade alheia, e mesmo a incompreensão no seio familiar, são pesados fardos que terá de levar sem esmorecer. (...)

        a.3 – Reencarnação consciente.
        A reencarnação consciente se processa quando o Ser Espiritual com o corpo astral doente está perfeitamente lúcido e consciente de sua doença e das causas dessa mesma doença, como também do medicamento-remédio para curar-se.
        São Seres Espirituais que, embora tenham débitos perante a Lei, são menos debilitados, e já procuram meios para melhorar, cogitando os seus enganos e ilusões, como também sobre atos menos felizes que tenham praticado. A lucidez desses Seres Espirituais facilita-lhes o uso da memória, e com a orientação de seus “superiores”, que manipulam em seus núcleos vibratórios certas zonas da memória ou arquivo vivo, podem eles ter ciência de seus erros não só na vida precedente, mas também nas vidas passadas, sendo que esse aprofundamento no passado é feito de acordo com o grau de alcance e entendimento do Ser Espiritual que passa pelos processos de regressão. (...)
        (...) Mas voltando a questão central, os Seres Espirituais chamados por nós de conscientes terão determinadas prerrogativas no “passe da reencarnação”, bem como poderão ter acesso aos locais onde irão se internar através dos laços consanguíneos terrenos. Têm a facilidade, por créditos, de reencarnar no mesmo grupo familiar e continuar a tarefa de resgate e regeneração. Assim vão gradativamente evoluindo e, após determinado número de reencarnações, que varia para cada Ser Espiritual, superarão as deficiências em seu corpo astral e alcançarão novos patamares da Consciência, em planos ou zonas mais elevadas. Essa é a Lei: nem castigo, nem prêmio, simplesmente aplicação da Justiça em sua mais alta expressão. (...)
Livro “A Proto-Síntese Cósmica” – Espírito ORISHIVARA – médium Yamunisiddha Arhapiagha F. Rivas Neto

sábado, 2 de junho de 2012

Objetivo da Reencarnação


      Qual é o objetivo da vida? Se formos buscar uma resposta olhando a nossa vida em termos de realizações materiais encontraríamos várias respostas, talvez, a mais comum seria a de ter sucesso financeiro para realizarmos todos os nossos desejos. Se buscássemos a resposta no campo afetivo seria a de encontrar alguém ideal para vivermos juntos. Essas conclusões nos vêm mais alto devido a nossa limitada percepção mental concreta da vida.
      Sonhos, desejos, objetivos, necessidades biológicas de alimentação, de procriação; tudo faz parte do mundo concreto que percebemos; e isso tudo é natural, dentro do estágio evolutivo na terceira dimensão.
     Mesmo com todas as conquistas acima citadas, ainda vai permanecer a pergunta – qual é o objetivo da vida? Esse anseio por uma resposta satisfatória só será realizado quando percebemos que a vida não é somente o que se expressa de forma material. Há além da realidade concreta uma realidade abstrata que dá o verdadeiro sentido do existir.
     Quando buscamos a resposta além da vida concreta ativamos o nosso campo mental superior. De forma gradativa, em paralelo ao nosso desenvolvimento mental concreto, o intelecto, fomos ampliando o nosso conceito sobre a vida em outras realidades espirituais. Isso porque os Seres Luminosos responsáveis pela nossa evolução gradativamente tem trazido através das revelações a descrição da vida nessas outras dimensões espirituais; e essas revelações, de caráter mediúnico, não pertencem a nenhuma organização religiosa.
     O seres Superiores objetivaram trazer o amadurecimento da compreensão sobre Deus e sua criação para que, com a medida do nosso despertar,  fôssemos ajustando a nossa conduta de forma harmoniosa com as Leis Divinas. Aqueles que se permitiram estudar essas revelações foram, de forma progressiva, tornando-se conscientes de serem uma “alma” que habita temporariamente o corpo físico, para que através das experiências que a vida oferece enriquecerem os seus patrimônios espirituais.
    O objetivo da vida  é desenvolver, em nós mesmos, o Amor Universal Incondicional. Através das experiências temos que ter a consciência de que a vida é regida por Leis Regulativas  criadas pela Sabedoria Divina. Então, cabe a cada um de nós compreendermos cada vez mais essas Leis que regem o Universo e ajustarmos o nosso comportamento à elas.
Lau



Paris, 18 de abril de 1857.

Allan Kardec

166. A alma que atingiu a perfeição durante a vida corpórea, como acaba de depurar-se?
- Submetendo-se à prova de uma nova existência.
166-a. Como ela realiza essa nova existência? Pela sua transformação como Espírito?
- ao se depurar, a alma sofre sem dúvida uma transformação, mas para isso necessita da prova da vida corpórea.
166-b. a alma tem muitas existências corpóreas?
- Sim, todos nós temos muitas existências. Os que dizem o contrário querem manter-vos na ignorância em que eles mesmos se encontram; esse é o seu desejo.
166-c. Parece resultar, desse principio, que após ter deixado o corpo a alma toma outro. Dito de outra maneira, que ela se reencarna em novo corpo. É assim que se deve entender?
- É evidente.
167. Qual é a finalidade da reencarnação?
- Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isso, onde estaria a justiça?
168. O número das existência corpóreas é limitado ou o Espírito se reencarna perpetuamente?
- A cada nova existência o Espírito dá um passo na senda do progresso; quando se despojou de todas as impurezas, não precisa mais das provas da vida corpórea.
169. O número das encarnações é o mesmo para todos os Espíritos em geral?
-Não. Aquele que avança rapidamente se poupa das provas. Não obstante, as encarnações sucessivas são sempre muito numerosas porque o progresso é quase infinito.
170. Em que se transforma o Espírito depois de sua última encarnação?
- Espírito bem-aventurado; um Espírito puro.
O Livro dos Espíritos - Allan Kardec
São Paulo, 28 de setembro de 1987.
     O Ser Espiritual, com seus veículos de expressão já constituídos, está apto para o início da jornada no mundo das formas, através do nascimento. Antecedendo o nascimento, vejamos os processos pelos quais passa o Ser Espiritual que recebeu o passe do encarne. Haveremos de entender que nenhum caso é igual ao outro. Existem semelhanças, mas igualdades nunca, nem mesmo nos gêmeos idênticos. Com isso, afirmamos que não tem um paradigma do fenômeno do nascimento, como para a morte também não. Não há bom ou mau nascimento, nem boa o má morte; existem simplesmente o nascer e o morrer, os quais obedecem a elevados planos de justiça da Lei Divina.

     (...) Tenhamos em mente que o nível consciencial dos diversos Seres Espirituais encarnados é polivariável, e isso explica-se pelo fato de que nem todos os Seres Espirituais vieram de um mesmo locus Kármico (outros planetas, galáxias, etc.). Mesmo aqueles que desceram do Reino Virginal, não vieram na mesma época, podendo alguns, até, ter encarnado milhares de anos antes. É claro, pois, que tenham maiores facilidades, de aprendizado, como tenham também conquistado maiores riquezas espirituais, tais como sentimentos elevados e apurada sensibilidade de ordem astral-espirítica.

     (...) Claro está que aquele que tem maiores facilidades seguramente, em uma ou várias encarnações, já esteve ligado ao que atualmente estuda, ou, em verdade, hoje apenas revê. Não estamos com isso tendo uma visão conformista; achamos que , se não temos as facilidades de que outros usufruem, é porque, além de começarem antes, se auto-esforçaram e conquistaram-nas. Por isso, devemos respeitá-los e jamais invejá-los, embora devamos seguir seus exemplos. O importante é que comecemos, que a hora seja agora, o melhor momento é este, pois se deixarmos o momento passar, sabe Deus quando teremos novas oportunidades?!

     Esperamos deixar bem claro daqui para frente que reencarnação é sinônimo de evolução. Não venhamos confundir a reencarnação, que é o Espírito ou Ser Espiritual retornar após a morte em um corpo físico novo e diferente do precedente, para seguir avante em seu processo evolutivo, com a ressurreição, que pretende ser ou fazer um corpo inerte, com todas as suas células já mortas, algumas até decompostas, voltar à vida, o que qualquer Filho de Fé que se diga umbandista sabe ser incoerente e não lógico.

     Após essa ligeira elucidação, o Caboclo que ora  conversa com você, Filho de Fé, entende que muitos e muitos Seres Espirituais que se internaram na reencarnação, através dos ditamos superiores da Lei, nem sempre fazem dela a escola, o hospital, o remédio ou mesmo a sala de estudos ou oficina de trabalho que ela deveria ser. Aí está o motivo das decepções, das angústias, dos dramas internos, culminando nos deslizes e retorno aos velhos hábitos e erros do passado. Certo está o axioma de que ninguém regride na senda evolutiva, mas seus veículos de expressão sofrem, como ação contundente em seus tecidos, todos os demandos cometidos, alterando-lhes a constituição e desestruturando a forma de núcleos importantes no corpo astral, os quais só voltarão à normalidade após o Ser Espiritual reinternar-se nas correntes da reencarnação.

     Antes de reencarnar, pois esse é, em última análise, o caminho evolutivo para o Ser que faliu ou delinquiu, necessitará ele estagiar algum tempo nas regiões ou zonas do Astral que lhe sejam afins, e com o auxílio e apelo de seus superiores ou responsáveis pelo seu reencarne, estruturar detalhadamente a futura reencarnação. Serão rigorosamente observados os fatores morais que fizeram o Ser Espiritual falir em sucessivas reencarnações, incorrendo nos mesmos erros. Será observado, além do karma individual do Ser Espiritual, o seu karma grupal. Às vezes, para que uma reencarnação possa ter as maiores possibilidades de sucesso (sim, pois mesmo com tudo ajustado, o Espírito, fazendo uso de seu livre-arbítrio relativo, pode vir a falhar), são observadas não somente a última e a penúltima reencarnação, mas sim várias, além dos Seres Espirituais envolvidos no drama kármico do indivíduo reencarnante.
     A finalidade para quem reencarna é a reparação, o aprendizado, a aquisição de novas experiências que venham enriquecer as faculdades nobres do Ser Espiritual. Visa a reencarnação acabar com velhas e renhidas inimizades, reajustar e reparar velhos enganos, ignominiosos crimes e delitos que às vezes firmaram no tempo escabrosas histórias de sangue e sofrimento. Necessário que vítimas e algozes se reencontrem e se ajustem, olvidando-se as ofensas, destruindo-se as mágoas e o ódio e construindo-se para todo o sempre o bem maior, a afinidade, o puro e verdadeiro Amor das Almas.  (...)
    
     (...) dizíamos que para o reencarne ser coroado de êxitos, claro que segundo o grau de merecimento e o grau evolutivo do Ser que vai reencarnar, o mínimos detalhes são projetados, estudados e supervisionados, sendo que na maior parte das vezes essa supervisão se estende de “Astral a Astral”, ou seja, antes do reencarne, durante a reencarnação e após o desencarne. Nessa projeção da futura reencarnação, além de uma série de ajustes nos tecidos sutis do corpo astral, o futuro corpo físico é demoradamente estruturado segundo as necessidades do Ser Espiritual reencarnante. Anatomia e fisiologia são exaustivamente estudadas em conjunto com o Espírito reencarnante. Sua constituição física, a estética, o magnetismo pessoal, tudo é minuciosamente projetado para que a reencarnação tenha o máximo de proveito e sucesso. Dizíamos que a beleza do Ser Espiritual, com todo o seu  patrimônio magnético, na maior parte das vezes constitui-lhe pesado fardo, mas às vezes essa beleza é até necessária dependendo do meio em que o Ser Espiritual for atuar. Servir-lhe-á de provas, como também, através de seu magnetismo, Direcionará vários outros Seres Espirituais que de alguma forma estão a ele ligados no encadeamento do tempo-espaço. Assim, também os grandes missionários reencarnados poderão vir ou não com uma constituição de rara beleza. Eles, devido aos seus grandes créditos, é que escolherão; é prerrogativa deles. O Ser Espiritual reencarnante que se encontra em evolução, sem grandes créditos, mas sem grandes débitos perante a  Lei, após ser estudado por “Técnicos Siderais da Forma”, recebe a sugestão desta ou daquela conformação física, desta ou daquela debilidade, tudo visando, é claro, equilibrá-lo perante a Lei. Logicamente o “mapa reencarnatório”, uma espécie de gráfico com dados básicos para o futuro Corpo Físico, de posse dos Senhores dos Tribunais Kármicos afins, terá que ser seguido, pois, como já informamos, desregramentos e deslizes de ordem mental, astral ou física do Ser Espiritual encarnado podem, após o desencarne, trazer desequilíbrios de grande monta ao corpo mental e muito principalmente ao corpo astral, o qual poderá conter as maiores aberrações, com formas atormentadas e completamente degradadas, ou até animalizadas, como ainda veremos neste capítulo. A reencarnação ou várias reencarnações, dependendo do Ser Espiritual, é o único remédio para reequilibrar os núcleos vibratórios do corpo astral, fazendo com que sua forma se refaça. Assim, o corpo físico denso servirá de “filtro kármico”. (...)
Livro “A Proto-Síntese Cósmica” – Espírito ORISHIVARA – médium Yamunisiddha Arhapiagha F. Rivas Neto