sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

O Juízo Geral e o Novo Exílio Planetário - Parte 8



Nova Coalizão de Forças

      Segundo Ângelo Inácio, no livro: “O Fim da Escuridão”, após a captura do daimon número 2 da hierarquia do concílio dos dragões, e ele ter sido levado, por Miguel, para conhecer a região dimensional do reino do Cristo, o sistema de domínio e de poder do número 1 ficou abalado. Após esse acontecimento, as diversas facções de poder do abismo se levantaram contra os poderosos daimons.
      Os magos negros e sua polícia: os “sombras”, alguns destacamentos entre os espectros e os cientistas das sombras insurgiram-se contra o poder dos dragões.
      A notícia de que o poder dos soberanos do abismo, os daimons, estava dividido fez com que surgisse uma nova coalizão de forças formando seus próprios sistemas político de domínio.
      (Mesmo diante do fato de ter havido a intervenção por uma força superior e ter começado o processo de regeneração na região do abismo, esses seres não se curvaram; ao contrário, ao ver o reino dos daimons ser abalado aproveitaram a oportunidade para se exporem e exercer o poder e domínio na escuridão.)

      Esses acontecimentos da dimensão extrafísica se refletiu na dimensão física, entre os encarnados, surgindo novos arranjos político, econômico, social e com a derrubada de alguns ditadores e o surgimento de outros dominadores.
      Diante da insurgência dos antigos seres que eram dominados pelos daimons, o  número 1 fez uma reunião às pressas com os outros cinco membros do concílio, com o objetivo de manter a autonomia do conselho dos dragões. Depois do concílio, eles decidiram por tolerar as novas alianças de poder que surgiram.

Bases de Apoio e de Observação dos Guardiões

      Após a derrota dos dragões e o enfraquecimento deles, os guardiões planetários ergueram bases de apoio e de observação numa região bem próxima do local onde os dragões foram detidos. Essas bases tinham como objetivo mapear e monitorar as atividades do império dos daimons e das novas forças que surgiram.
     Os guardiões, com a autoridade outorgada por Miguel, obtiveram permissão para acessar alguns locais da dimensão proibida dos dragões. Uma nova incursão foi programada com objetivo de esvaziamento de seres das regiões inferiores. A missão consistia em obter a parceria dos próprios dragões para que eles pudessem contribuir no acesso a níveis mais profundos da região que eles dominavam. Os guardiões teriam que convencer os daimons a cooperarem, pois esses conheciam a fundo todos os recantos daquela dimensão. Também, estava sendo dada a oportunidade para que os dragões começassem a trabalhar pelo seu futuro onde esse gesto seria levado em conta pela misericórdia divina.

Nova Incursão à Dimensão dos Dragões

     
Triângulo das Bermudas
O príncipe dos exércitos celestes, Miguel, encaminhou para a base dos guardiões, que fica na Lua, um novo veículo. Esse novo aeróbus possuía uma tecnologia mais avançada em relação à última incursão à região dos daimons. Seu nome foi batizado de Estrela de Aruanda por possuir sete módulos de compartimentos ligados a um central. Cada célula transportava centenas de guardiões. Os guardiões utilizando esse veículo, que tinha suas baterias abastecidas com a energia do plasma solar, numa velocidade superior à da luz, descendo em grande velocidade à região astral na contraparte energética do Triângulo das Bermudas, romperam a barreira que separa as dimensões dos dragões das demais do planeta.
     A nave ao pousar na dimensão dos dragões causou um grande espanto nos espectros, a polícia dos daimons. Nenhum deles tiveram coragem de atacar o comboio devido a última derrota sofrida e a lembrança da última batalha contra os guardiões, quando o número 2 fora levado por Miguel.
     Os guardiões foram levar o ultimato, conforme as instruções de Miguel, que consistia em dar a oportunidade aos dragões para colaborarem na higienização das regiões inferiores. Caso os daimons recusassem, eles executariam a tarefa assim mesmo, pois parte da missão era libertar inúmeros seres espirituais que estavam aprisionados no Museu das Almas, o qual era mantido pelo maioral número 1 desde vários milênios da história humana.

     Quando os guardiões   chegaram na zona limítrofe do campo de força que envolvia a dimensão dos dragões, um dos principais espectros dos daimons apareceu diante do campo de força do veículo dos guardiões. Depois da prisão do número 2, ele estava abalado em suas convicções em relação ao poder dos daimons.
     Ao dialogar com os guardiões foi informado do objetivo daquela visita na qual traziam o ultimato de Miguel, o príncipe dos exércitos celestes, e a mensagem era endereçada aos poderosos dragões e a todos os seus subordinados.
    Como o espectro reconhecia que estava diante de uma força superior a qual eles não podiam combater; então ele procurou saber mais sobre como funcionava a política do Cordeiro e o trabalho dos guardiões.
    Depois de ficar ciente do processo de exílio planetário, que estava em andamento, e ser informado que a política do Reino não funcionava simplesmente expulsando os seres do planeta, mas concedia a todos a oportunidade de colaborarem no processo de reurbanização, e que dessa forma ele teria melhores recursos para continuar seu sistema de vida em outro planeta no qual seriam levados, o espectro começou a refletir bem sobre a proposta.
    Após pedir mais um prazo para que pudesse convencer os demais espectros, príncipes e poderes ele se dirigiu aos redutos do submundo.
    Enquanto isso, na sala de comando da nave dos guardiões uma tela panorâmica mostrava os arredores e o agrupamento cada vez mais intenso dos exércitos dos dragões que vinham para cercar o comboio dos guardiões.
    Depois de certo tempo o espectro retornou com a resposta final do número 1 dos dragões. E também, ele resolveu abandonar a sua posição de líder das forças dos daimons e trouxe consigo um número enorme de outros que resolveram aceitar o socorro dos guardiões. No total eram 3 espectros e mais 200 seres, subordinados a eles, que pediram asilo.
    Esse acontecimento foi mais uma derrota para o império dos temíveis seres da escuridão, os dragões.

O Ultimato ao Número 1

     Com as informações fornecidas pelos espectros desertores, os guardiões passaram sobre um local que abrigava sete pirâmides negras. Elas formavam um sistema sofisticado de comunicações que os daimons utilizavam para comandar seus subordinados.
     A equipe de guardiões aprofundando-se ainda mais na região, após passarem por uma cidadela que tinha tamanho para abrigar umas 20.000 pessoas, mas que no momento estava abandonada, se dividiu em dois grupos: um foi em busca do Museu das Almas e outro foi atrás do maioral,  o número 1 dos dragões.
     No caminho, os guardiões Jamar e Watab encontraram diversas armadilhas psíquicas que foram construídas pelo maioral para proteger seu esconderijo. Mas para não perder tempo com elas, Jamar empunhou a sua espada, a qual era um instrumento de tecnologia superior, e abriu um túnel dimensional que ia até um ponto ignorado naquela dimensão. Após isso, o maioral, com uma voz que vibrava em matéria mental, fez contato com os guardiões. Ele queria saber o que os guardiões procuravam no império dele.
      O guardião Jamar informou que queria uma audiência e iriam até ele, e esperava que ele não tentasse nenhuma artimanha, pois estavam ali em nome de Miguel. Então, o dragão autorizou-os a irem ao seu encontro.
      Jamar e Watab lançaram-se na trilha de energia, que o instrumento tinha aberto, e se viram num salão ricamente mobiliado e de proporções imensas.
      Logo em seguida, acima dos dois guardiões, surgiu um símbolo de duas serpentes enrolando-se; esta era a forma com que o dragão se apresentava, pois até o momento ele escondia a sua verdadeira identidade. O maioral disse que eles não eram benvindos ali, pois a presença deles ameaçava a sua autoridade e o seu esconderijo mais secreto.
       Jamar informou-lhe que eles tinham condições de identificar o esconderijo dele e de descobrir antecipadamente as suas armadilhas, e estavam ali trazendo o ultimato do príncipe dos exércitos celestes, Miguel, e aguardavam a cooperação dele.
       O número 1 disse que não era de interesse dele ajudar pois isso demonstraria fraqueza e ameaçava a supremacia do poder dele.
       Ângelo Inácio narra que o guardião, para deixar o dragão ainda mais abalado, informou-lhe:

Vales de dor e sofrimento 
(...) – As cidades do poder, juntamente com os vales de dor e sofrimento e as zonas de expurgo, todos mantidos por você, daimon, já estão entre os alvos dos guardiões superiores para o trabalho de reurbanização extrafísica, que está em pleno andamento. Tanto os vales das drogas e da dependência química, sustentados pelos  magos negros, quanto o vale da morte, onde atuam científicos, bem como o local em que os poderosos dragões – os sete; aliás, os seis restantes – mantêm cativos os reféns da loucura do período nazista: todos eles foram igualmente mapeados e estão sendo estudados em nossa base principal, afim de que os submetamos a futuros trabalhos de reurbanização e relocamento. (...)
(...) – Como vê, maioral, o Cordeiro está determinado a fazer a limpeza energética, psíquica e espiritual nos redutos de poder, mantidos sob esconderijo e disfarce entre as dimensões, durante os últimos séculos e milênios. Nada e nenhum recanto do planeta, por mais remoto que seja, escapará ao fogo higienizador. Neste momento em que a Terra se alinha ao centro da galáxia, os cientistas do plano maior utilizarão as energias emitidas para promover e dinamizar o fogo higienizador, que erradicará para sempre esses redutos do ambiente extrafísico do globo. (...)

      O guardião Jamar informou-lhe que o ultimato era real e que a intervenção deles se daria independente da decisão tomada pelo daimon. Ele só estava dando a oportunidade para ele, e para os outros cinco dragões, de auxiliarem com mapas e localização dos redutos do mundo astral que eles dominavam tão bem. A Providência Divina dava a última ajuda para que eles cooperassem, e que isso seria levado em consideração no futuro.
      Entretanto, apesar dessa oportunidade dada pela justiça divina e mesmo sabendo que seu reino estava divido, e mais de 200 dos melhores chefes e subchefes de legião seus tinham desertado e pedido ajuda aos guardiões, o maioral deu sua decisão final: a de não se curvar ao poder do Cordeiro.
      Então, após ouvir essa decisão o guardião se pronunciou:

(...) – Que assim seja, poderoso daimon. Que assim seja. Comunicarei a Miguel sua decisão, mas tenha certeza de que seu poder será mais vigiado do que nunca e o próprio Cordeiro definirá os próximos passos em relação às prisões eternas. Não se assuste se nós, os guardiões, ou mesmo o próprio Miguel tomar uma decisão compatível com sua resposta. Deus seja contigo, dragão, pois você também é um filho dele.
- Eu não preciso dele, sou a luz, Luzbel, Lúcifer ou como queira me denominar. (...)

Manifestação de Uma Luz Intensa

    
Logo após isso ocorreu um fenômeno imprevisto naquela dimensão, até mesmo pelos próprios guardiões. Uma luz muito intensa apareceu no ambiente, cegando até mesmo o dragão, e sugou os dois guardiões que logo ressurgiram dentro do campo de força do aérobus.
      Os outros dois guardiões, praticamente foram conduzidos ao local que procuravam, o museu das almas, e lá encontraram mais de 2 mil seres espirituais dentro de esquifes que estavam enfileirados e ligados a um equipamento diferente de tudo que os guardiões conheciam. Eram seres com forma espiritual desde o homem de Neandertal, passando por todas as épocas da história terrena, até os humanos da atualidade. 
       A mesma luz que tirou os outros dois guardiões da frente do daimon também penetrou naquele ambiente do museu das almas e envolveu os esquifes elevando-os e retirando-os por uma abertura dimensional.
       Assim que os seres espirituais aprisionados foram liberados, a intensa luz, através de um choque energético, provocou a explosão de mais de 500 corpos artificiais, que eram utilizados pelo maioral número 1 quando ele se projetava nos ambientes do mundo extrafísico. Esses corpos eram guardados como um segredo especial pelo daimon.
       Mais uma vez, o poder do maioral e dos daimons foi abalado pela luz espiritual que invadiu seus domínios da escuridão. Os dragões não poderiam mais ignorar de que algo estava acontecendo e afetando o poder que detiveram durante muitos milênios.
       Entretanto, apesar de o maioral presenciar esses diversos acontecimentos em seu império ele revoltou-se. Um grito de desespero e ódio profundo, com juras de maldição, ele fez ecoar naquela dimensão, por saber que seu tempo estava próximo e sua hora tinha chegado.
       Ângelo Inácio narra que os mais expressivos príncipes seguidores do maioral, um a um, lentamente e progressivamente, foram abandonando-o. O maioral e os daimons estavam vivendo a maior crise de todos os tempos. Era a vitória do Cordeiro e da política divina.
       Depois que todos os guardiões, os espectros dissidentes e os espíritos libertos já estavam no aeróbus, o veículo elevou-se na atmosfera deixando aquela dimensão e regressou para o campo vibratório da crosta terrena, para continuar no processo de limpeza energética e à reurbanização extrafísica do planeta.
V. Lau


Entrevista com Anton (Guardião planetário) pela mediunidade de Robson Pinheiro - preparação para o  Encontro Mundial dos Guardiões - de 10 a 12 de abril de 2020. Assista aqui

Bibliografia:
O Fim da Escuridão: reurbanização extrafísicas/ pelo espírito Ângelo Inácio; [psicografado por] Robson Pinheiro – Contagem, MG: Casa dos Espíritos Editora, 2012. – Série Crônicas da Terra, 1. 


Pedro Leopoldo (MG), 9 de novembro de 1940.

Chico Xavier

Espírito Humberto de Campos

Continuando...
A Luta contra o mal

     (...) Numa noite tranquila, depois de lhe escutar as ponderações, perguntou-lhe Jesus, em tom austero:
     - Tadeu, qual o principal objetivo das atividades de tua vida?
     Como se recebesse uma centelha de inspiração superior, respondeu o discípulo com sinceridade:
     - Mestre, estou procurando realizar o Reino de Deus no coração.
     - Se procuras semelhante realidade, por que a reclamas no adversário em primeiro lugar? Seria justo esqueceres as tuas próprias necessidades nesse sentido? Se buscamos atingir o infinito da sabedoria e do amor em nosso Pai, indispensável se faz reconheçamos que todos somos irmãos no mesmo caminho!...
      - Senhor, os Espíritos do mal são também nossos irmãos? – inquiriu, admirado, o Apóstolo.
     - Toda a criação é de Deus. Os que vestem a túnica do mal envergarão um dia a da redenção pelo bem. Acaso, poderias duvidar disso? O discípulo do Evangelho não combate propriamente o seu irmão, como Deus nunca entra em luta com seus filhos; aquele apenas combate toda manifestação de ignorância, como o Pai que trabalha incessantemente pela vitória do seu amor, junto da Humanidade inteira.
     - No entanto, não seria justo – ajuntou o discípulo, com certa convicção – convocarmos todos os gênios malfazejos para que se convertessem à Verdade dos céus?
     O Mestre, sem se surpreender com essa observação, disse:
     - Por que motivo não procede Deus assim?... Porventura, teríamos nós uma substância de amor mais sublime e mais forte que a do seu coração paternal? Tadeu, jamais olvidemos o bom combate. Se alguém te convoca ao labor ingrato da má semente, não desdenhes a boa luta pela vitória do bem, encarando qualquer posição difícil como ensejo sagrado para revelares a tua fidelidade a Deus. Abraça sempre o teu irmão. Se o adversário do Reino te provoca ao esclarecimento de toda a Verdade, não desprezes a hora de trabalhar pelo triunfo da luz; mas segue o teu caminho no mundo atento aos teus próprios deveres, pois não nos consta que Deus abandonasse as suas atividades divinas para impor a renovação moral dos filhos ingratos, que se rebelaram na sua casa. Se o mundo parece povoar-se de sombras, é preciso reconhecer que as Leis de Deus são sempre as mesmas, em todas as latitudes da vida.

      - É indispensável meditar na lição de nosso Pai e não estacionar a meio caminho que percorremos. Os inimigos do Reino se empenham em batalhas sangrentas? Não olvides o teu próprio trabalho. Padecem no inferno das ambições desmedidas? Caminha para Deus. Lançam a perseguição contra a Verdade? Tens contigo a Verdade divina que o mundo não te poderá roubar, nunca. Os grandes patrimônios da vida não pertencem às forças da Terra, mas às do Céu. O homem, que dominasse o mundo inteiro com a sua força, teria de quebrar a sua espada sangrenta, ante os direitos inflexíveis da morte. E, além desta vida, ninguém te perguntará pelas obrigações que tocam a Deus, mas unicamente, pelo mundo interior que te pertence a ti mesmo, sob as vistas amoráveis de nosso Pai. (...)
     
Continua...

Boa Nova – pelo Espírito Humberto de Campos; [psicografado por] Francisco Cândido Xavier. – Brasília: FEB, 2013

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