Continuando... a reflexão anterior...
Para compreendermos melhor sobre o
trabalho dos guardiões superiores no trabalho de reurbanização extrafísica e a
seleção dos espíritos que estão sendo auxiliados, resgatados e preparados para
a seleção de expatriamento vamos
continuar estudando o livro “O Fim da Escuridão”; nele, o Espírito Ângelo
Inácio narra os momentos em que ele participou nesse trabalho dos guardiões no
processo do Juízo Geral.
Pelos relatos do livro tudo indica que os
acontecimentos se deram por volta do ano 2011.
Fogo Higienizador
A nave dos guardiões após deixar a
dimensão dos dragões se dirigiu à base dos guardiões, na Lua, e ali acomodou os
espectros que tinham abandonado o domínio dos daimons.
Ângelo Inácio foi convidado por Anton e
Jamar a participar de alguns trabalhos de limpeza e relocação de
espíritos que ocorreriam em várias partes do mundo. A operação consistia em fazer a limpeza
de lugares do plano extrafísico onde estava acumulado energias tão densas que
seria necessária uma ação
de desintegração dos fluidos nocivos acumulados. Diversas comunidades
de espíritos socorristas e os guardiões foram encorajados a participarem dessa
ação que consistia em fazer a limpeza de matéria mental enfermiças com alto grau de toxidade
acumulada em diversas regiões do mundo; e fazer o resgate de diversos espíritos
dessas regiões.
Ainda, na base lunar dos guardiões, ele
observava radiações diferentes que vinham do espaço as quais causavam um
entrechoque com as energias da Terra.
O guardião Anton esclareceu que se tratava
do fogo higienizador que
era uma emanação das labaredas do sol ou de uma espécie de desdobramento do
vento solar. Essas irradiações eletromagnéticas, que eram
observadas por eles naquela dimensão, sempre foram utilizadas, por espíritos
especialistas, para
limpar e higienizar a atmosfera psíquica de determinadas regiões do planeta.
Esse trabalho de higienização na Terra sempre ocorreu; só que agora, como o
objetivo dos reconstrutores era de âmbito maior, devido ao Juízo Geral, eles
estavam utilizando-se também de radiações mais intensas que eram originadas
do atual alinhamento do sistema solar ao centro da Via Láctea.
Preparação das
Equipes Socorristas
De vários lugares chegavam caravanas
de espíritos socorristas carregando macas e outros instrumentos de trabalho e
socorro. Os guardiões também estavam preparados aguardando para
entrarem em ação quando o fogo purificador terminasse a passagem pela
região a ser higienizada. Anton tinha explicado que, no momento do
evento que ocorreria, muitos espíritos dementados, seres voltados para o
mal e outros mais necessitados que maus, correriam e pediriam socorro.
Tudo estava programado de acordo com a necessidade de cada um. Os espíritos
necessitados ou maduros para receberem ajuda seriam socorridos e os demais
iriam passar pelo
fogo purificador que tiraria de suas auras a maioria das criações mentais
enfermiças. Após ser higienizado o local onde esses espíritos se
encontram, ali seria reconstruído um novo habitat com posto de socorro ou
hospital, conforme planejamento das forças superiores. O trabalho a ser desenvolvido contaria com a
participação dos representantes
da misericórdia e da justiça, cada qual desempenhando suas
funções e habilidades.
Ação do Fogo
Higienizador
Uma onda de energias, coordenadas
por espíritos superiores, desceu sobre o ambiente numa espécie de
tormenta atingindo os átomos etéricos e astrais. A luz proveniente do Alto, com
energia milhares de
vezes aumentada em sua intensidade por consciências mais esclarecidas e especializadas,
formou um redemoinho atingindo a todos. Os espíritos guardiões e socorristas
sentiram seus corpos espirituais sob um influxo de intenso magnetismo ampliando
os sentidos de cada um.
Do centro do jato de luz que irradiou no
local, aos poucos enquanto diluía-se, apareceu um vulto. Era Apophis, um dos príncipes dos
dragões que também, em outra ocasião, tinha sido
arrebatado ao reino superior; ocasião em que fora levado para conhecer o reino
superior do Cristo. Trazido pelo jato de luz, antes da atuação
do fogo higienizador, ele pediu ajuda e foi amparado pelos guardiões.
Logo em seguida um novo jato de luz
astral, como uma labareda, igual a irradiação de um fogo atômico varreu o
local. Coordenado pelos espíritos responsáveis pela natureza o fogo explodiu larvas mentais,
formas-pensamento, placas de lama astral e outros elementos
daquela dimensão, fazendo uma limpeza profunda na matéria mental e astral. O
fogo higienizador queimava a tudo fazendo desaparecer a energia deletéria sem
deixar resíduos.
Turbas de espíritos corriam de um lado
para outro praguejando, vociferando e alguns poucos pediam socorro.
O fogo higienizador ao tocar o perispírito dos seres ainda materializados
desfazia formas-pensamento há muito tempo impregnadas pelas mentes
enfermas. Tudo isso causava a sensação de extremo desconforto ou mesmo
dor.
Juntamente com o fogo purificador,
surgindo do alto, de todos os lados, muitos caboclos montados sem seus cavalos brancos vinham
auxiliar no processo de limpeza. O cacique Tupinambá, o Caboclo
Roxo e o Lua Nova, vindos de regiões superiores, da Aruanda dos caboclos, comandavam
um imenso contingente de entidades no processo de limpeza. Eles comandavam os elementais salamandras
as quais agiam queimando os resíduos que permaneciam ainda no local, desmaterializando formas mentais destrutivas, cascões
astrais e parasitas energéticos. Também comandavam os elementais das águas, as ondinas,
as quais envolviam os espíritos necessitados em resgate suavizando-lhes as emoções, os
sentimentos e liberando as cargas energéticas densas impregnadas em seus corpos
espirituais.
Falanges de pais-velhos entravam no lamaçal astral
abrindo caminho nos fluidos materializados. Pai João de Aruanda, Pai Joaquim de
Aruanda, Vovó Maria Conga e Vovô Rei Congo, à medida que movimentavam
seus cajados naquela lama pútrida, abriam brechas vibratórias por
onde pudessem passar os espíritos necessitados e que se mostravam aptos
a reeducação, sem sofrerem tanto com ação intensa dos raios
desintegradores. Muitos pais-velhos surgiam do lamaçal carregando em seus
braços, em suas auras, centenas e centenas de espíritos desfalecidos, entregando-os
aos grupos de samaritanos e socorristas que os recebiam para levá-los aos
postos de atendimento.
Também, pela ação dos pais-velhos eram
liberadas energias condensadas das lamas astrais que eram lançadas para o alto,
e delas eram expelidas várias entidades. Grupos especializados de
guardiões, com instrumentos apropriados, tiravam de dentro dessas
energias, que eram criações mentais em forma de lama, os espíritos enfurecidos.
Os guardiões entregavam esses espíritos
aos socorristas para serem encaminhados a lugares apropriados à condição
de cada um. Os espíritos resgatados gritavam, protestavam,
amaldiçoavam ou, em desolação, choravam, pensando ser aquilo tudo já o juízo
final. Antes de serem transportados aos postos de socorro e hospitais
espirituais, eles recebiam um tratamento de limpeza feito pelos caboclos que comandavam os elementais do
fogo, as salamandras, e as ondinas. Esses elementais faziam uma
limpeza mais profunda, eliminando da aura dos atormentados as
criações mentais em forma de cascões astrais. Espíritos
especializados em magnetização faziam com que os mais endurecidos adormecessem
para facilitar o transporte deles.
O fogo higienizador espalhava-se e
destruía muitas cidadelas construídas por magos e cientistas das sombras.
O príncipe dos daimons, Apophis, que fora
trazido da visita ao reino superior do Cristo, solicitou aos guardiões que o
liberasse para que ele fosse ao seu antigo reduto de poder para resgatar
seus seguidores.
Ângelo Inácio descreve que após os guardiões
consentirem Apophis assim se expressou:
(...) - Não mais sirvo a falsos
deuses como outrora. Conheço agora a natureza dos daimons e tenho um vislumbre
de um reino imortal. Provarei que não sou mais o antigo príncipe, embora, por
pouco tempo ainda, deva envergar a indumentária que me caracterizava como tal.
Retornarei e vereis como estou disposto a me modificar. Agradeço o voto de
confiança e de maneira alguma vos decepcionarei, poderosos guardiões do
Cordeiro.(...)
Então, ele desceu às dimensões de seu
antigo quartel-general e lá encontrou cerca de 2,5 mil espíritos servos
seus. Apophis, antigo iniciado do Egito e outrora príncipe de
confiança dos daimons, sem muito tempo para explicações quanto ao seu
desaparecimento pediu que o ouvissem:
(...) Não mais obedeço aos antigos deuses, os daimons.
Estais certos, precisamos sair imediatamente deste local, pois será tudo incinerado mediante a
passagem do fogo devorador. Vinde comigo, pois vos apresentarei um novo propósito de
vida e sereis livres para sempre. Não vos curveis mais diante de mim,
pois agora compreendo coisas que antes não conhecia. Vinde e, na caminhada,
falar-vos-ei de um novo reino
e de algumas de suas leis. Preciso que auxilieis alguns novos companheiros
sem questionar, ao menos desta vez. Após o trabalho que temos pela frente,
tereis tempo para perguntas e recebereis as respostas que esperais. Vinde,
segui-me! (...)
Apophis retornou ao local do trabalho dos
guardiões junto com seus seguidores e declarou para o guardião Jamar:
(...) Trago meus antigos servidores.
Embora a maioria tenha debandado, ainda resta um número expressivo de escravos,
cuja liberdade proclamo agora,
em nome do reino do Cordeiro,
o Cristo de Deus. Curvo-me aos desígnios dele e coloco-me a serviço dos
guardiões. (...)
Imediatamente, Apophis e seus seguidores
também começaram a auxiliar no resgate e na remoção, em andamento, dos
espíritos necessitados. À medida que eles iam colaborando, eles também eram
ajudados. O fogo
higienizador atingia seus corpos de forma benéfica; e a limpeza
era complementada pelo comando dos caboclos, os quais induziam as
salamandras e as ondinas a retirarem dos corpos espirituais deles os fluidos densos e daninhos, e as
formas-pensamento de medo e culpa.
Essa atitude de Apophis, de deixar de
seguir os daimons e levar consigo seus seguidores, e de se juntar ao trabalho
dos guardiões, foi mais uma derrota ao império dos dragões.
Ângelo Inácio narra que em outros
recantos do mundo, também, ocorria o trabalho de reurbanização. Em regiões de vales de sofrimento e
de dependentes de drogas, onde se reunia espíritos viciados e perturbados pela
dor, os guardiões e socorristas faziam o trabalho de
higienização e remoção de entidades dessas regiões astrais, e do submundo.
A dimensão física dos encarnados também era
atingida pelos reflexos desse intenso trabalho de limpeza, reurbanização e
relocamento de espíritos. Em diversas partes do mundo, a população se revoltava
contra governos totalitários e ditadores os quais caíam um a um. Grande comoção
social, política e econômica surgia de forma global e com mais intensidade.
Trabalho dos Guardiões
nos Bastidores Astrais do Rock in Rio
Um mês antes do Rock in Rio, que se realizaria em setembro de
2011, a convite do guardião Jamar, Ângelo Inácio saiu com um
grupo de espíritos e foi ver os preparativos para um grande trabalho que
seria feito na dimensão extrafísica, aproveitando o momento do desse show.
O objetivo do trabalho dos guardiões na
dimensão extrafísica do evento era o de resgatar multidões de espíritos passíveis de serem
auxiliados e reeducados, sensibilizando-os por meio da arte, e
despertando-os, para que
se evitasse de serem exilados para outros planetas.
Na dimensão extrafísica do show foi
montado, por espíritos especialistas, um enorme palco e instalados diversos equipamentos
com a finalidade de
acentuar as emoções positivas, tanto a dos artistas que iriam se apresentar,
como a dos espíritos ali reunidos. Ao redor do evento foram
erguidos abrigos, casas de apoio e transição e hospitais para que
pudessem receber as multidões de entidades resgatadas.
Para sensibilizar os espíritos
necessitados, os guardiões contavam com a participação de diversos artistas.
Muitos deles, quando estiveram encarnados, foram usuários de drogas e
tinham provocado situações que pesavam em suas consciências. Eles foram
incentivados a participarem apresentando
suas músicas, e a contarem suas histórias e a redenção de cada um.
Ângelo Inácio narra que na dimensão
astral daquele evento os espíritos de Cássia Eller, Cazuza, Elis Regina, Dinho
-dos Mamonas Assassinas-, Raul Seixas, Renato Russo, Tim Maia, Clara Nunes,
Vinícius de Moraes, Freddie Mercury, John Lennon, Nat King Cole, Ary Barroso,
Noel Rosa, Adoniram Barbosa, Carlos Gardel, Mercedes Sosa e diversos
representantes norte-americanos, europeus, africanos e da América do Sul iriam
se apresentar ajudando assim naquela
grande tarefa de resgate.
Os diversos equipamentos instalados pelos guardiões
iriam transmitir o show multicultural para as regiões espirituais da América do
Sul, e com isso mobilizaria muitas equipes socorristas de todos os países
envolvidos.
O Papa João
Paulo II e Teresa de Calcutá
Ângelo Inácio, se dirigindo a outro
continente, presenciou mais um trabalho de resgate de espíritos no processo
geral de reurbanização extrafísica:
(...) - Está na hora, Karol Wojtyla,
está na hora de vestir novamente suas vestes sacerdotais. Cristo precisa que
você se apresente novamente como Giovanni Paolo II. (...)
(...) – Que é isso, Teresa? Já me
despi dos títulos, dos paramentos, e não mais sou servidor da Igreja romana,
terrena. Agora pertenço à
igreja cósmica, à assembleia dos libertos, e este paramento me traz à
memória fatos e cenas que não tenho necessidade de lembrar.
-
Sei disso, sei muito bem do que fala, Józef – disse Teresa com
familiaridade. -Porém agora precisamos
de sua ajuda para resgatar milhares de espíritos em cujas mentes ainda haja
sementes plantadas pela ideologia e pela doutrina católicas, mesmo que tenham
agido de maneira oposta à fé que abrigaram, um dia, em seus corações. (...)
Com esse convite, Madre Teresa convenceu
o antigo Papa a colocar a indumentária que ele tinha usado na Terra quando
encarnado, e foram ao trabalho de resgate dos espíritos.
Num grande anfiteatro improvisado em
região astral de natureza inóspita foram reunidos diversos espíritos
para aquele evento. No local, os guardiões fizeram campos de proteção para impedir a entrada de
espíritos vândalos e entidades violentas. Juntamente com Teresa
estava os espíritos de Dom
Bosco, Monsenhor Horta, Padre Eustáquio, Irmã Dulce e muito
outros que tiveram um dia compromisso com a doutrina católica. Estavam todos
reunidos para auxiliar e aguardando a chegada do antigo servidor de Cristo.
Milhares de tendas brancas,
improvisadas pelas equipes de socorro, estavam montadas. Os socorristas
eram os franciscanos e
demais espíritos que mantinham vínculo com a visão de mundo e o pensamento
católico; mas já despertos para a vida de espiritualidade.
Grande número de padres e freiras se juntaram à Irmã Dulce e a
Teresa de Calcutá para receberem todos os convidados de Jesus que respondessem
ao apelo e fossem tocados pela palavra do orador.
Antes da presença do orador equipes de música religiosa e corais
se apresentaram, sensibilizando as mentes dos
espíritos ali reunidos. As músicas tocaram a muitos de tal maneira que
diversos espíritos
encontraram forças para saírem do transe temporário do medo e da culpa,
no qual se encontravam. Eles foram amparados pelos benfeitores religiosos e
abrigados nos braços de Teresa e dos servidores que aplicavam, através das
mãos, uma espécie de passe magnético, e ao mesmo tempo oravam por eles.
Quando o anfiteatro já abrigava uns 30 mil espíritos,
um som de trombeta ecoou no ambiente, e do alto desceu um cortejo de
espíritos vindos de regiões de vibrações mais alta. A cena
lembrava a pompa de outrora quando o Papa se apresentava, e tudo era feito para
que ele fosse reconhecido pelos espíritos presentes.
O antigo Papa João Paulo II falou por 40
minutos, e os efeitos
esperados foram alcançados despertando um grande número de espíritos.
O próprio João Paulo, após a palestra, abandonou o palco e com vestes simples se juntou aos
socorristas para o amparo aos necessitados. Mas, mesmo assim,
bom número de fiéis, ao invés de aceitar o socorro e o amparo dos servidores, preferiu retornar aos antros de
dor e sofrimento, e permanecer prisioneiro da culpa e da dor.
Entretanto, o trabalho naquele recanto do
plano astral conseguiu recolher muitos espíritos, os quais não precisavam
se incluírem entre aqueles que seriam deportados para outros mundos, no
futuro. Após o socorro eles deveriam ser conduzidos a hospitais, postos de
enfermagem, colônias espirituais e outros espaços preparados para lidar com a
necessidade de cada um.
Como vimos o trabalho dos guardiões, no
processo de reurbanização extrafísica, envolve a participação de todos; cada um dentro de sua
especialidade e caminho escolhido, mas todos unidos à luz
do Cristo no intenso processo de Juízo Geral que está em pleno
andamento.
V. lau
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Para entender melhor o trabalho
dos guardiões, em andamento, assista as entrevistas dos guardiões através da mediunidade
de Robson Pinheiro:
- Espírito Joseph Gleber: Assista aqui
- Espírito Veludo: Assista aqui
- Pai João de Aruanda: Assista aqui
Obs.: O Encontro Mundial dos Guardiões da Humanidade foi adiado para 31 de outubro a 2 de novembro de 2020, devido ao surto de epidemia do Coronavírus (Covid-19).
Bibliografia:
O Fim da Escuridão: reurbanização extrafísicas/ pelo espírito
Ângelo Inácio; [psicografado por] Robson Pinheiro – Contagem, MG: Casa dos
Espíritos Editora, 2012. – Série Crônicas da Terra, 1. Adquiria este livro no link Amazon: 👉 https://amzn.to/43RVMC0
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Pedro Leopoldo (MG), 9 de novembro de 1940.
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Continuando...
A luta contra o mal
(...)
Que diríamos de um rei justo e sábio que perguntasse a um só de seus
súditos pela justiça e pela sabedoria do reino inteiro? Entretanto, é natural
que o súdito seja inquirido acerca dos trabalhos que lhe foram confiados, no
plano geral, sendo também justo se lhe pergunte pelo que foi feito de seus
pais, de sua companheira, de seus filho e irmãos. Andas assim tão esquecido
desses problemas fáceis e singelos? Aceita a luta, sempre que fores julgado
digno dela e não te esqueças, em todas as circunstâncias, de que construir é
sempre melhor.
Tadeu
contemplou o Mestre, tomado de profunda admiração. Seus esclarecimentos lhe
caíam no espírito como gotas imensas de uma nova luz.
- Senhor
– disse ele-, vossos raciocínios me iluminaram o coração; mas terei errado
externando meus sentimentos de piedade pelos Espíritos malfazejos? Não devemos, então, convocá-los
ao bom caminho?
- Toda
intenção excelente – redarguiu Jesus- será levada em justa conta no Céu,
mas precisamos compreender que não se deve tentar a Deus. Tenho aceitado a luta como o
Pai ma envia e tenho esclarecido que a cada dia basta o seu trabalho.
Nunca reuni o colégio dos meus companheiros para provocar as manifestações
dos que se comprazem na treva; reuni-os, em todas as circunstâncias e
oportunidades, suplicando
para o nosso esforço a inspiração sagrada do Todo-Poderoso. O adversário é sempre um
necessitado que comparece ao banquete das nossas alegrias e, por isso, embora não o tenha convocado,
convidando somente os aflitos, os simples e os de boa vontade, nunca lhe
fechei as portas do coração, encarando a sua vinda como uma oportunidade de
trabalho, de que Deus nos julga dignos.
O
Apóstolo humilde sorriu, saciado em sua fome de conhecimento, porém
acrescentou, preocupado com a impossibilidade em que se via de atender
eficazmente à vítima que o procurara:
- Senhor,
vossas palavras são sempre sábias; entretanto, de que necessitarei para afastar as entidades da sombra,
quando o seu império se estabeleça nas almas?!...
- Voltamos,
assim, ao início das nossas explicações – retrucou Jesus -, pois, para
isso, necessitas da
edificação do Reino no âmago do teu Espírito, sendo este o objetivo de
tua vida. Só a luz do amor divino
é bastante forte para converter uma alma à Verdade. Já vistes algum
contendor da Terra convencer-se sinceramente tão só pela força das palavras
do mundo? As dissertações filosóficas não constituem toda a realização.
Elas podem ser um
recurso fácil da indiferença ou uma túnica brilhante, acobertando penosas
necessidades. O
Reino de Deus, porém, é a edificação divina da Luz. E a Luz
ilumina, dispensando os longos discursos. Capacita-te de que ninguém pode dar a outrem aquilo
que ainda não possua no coração. Vai! Trabalha sem cessar pela tua
grande vitória. Zela por ti
e ama a teu próximo, sem olvidares que Deus cuida de todos. (...)
Continua...
Boa Nova – pelo Espírito Humberto de Campos;
[psicografado por] Francisco Cândido Xavier. – Brasília: FEB, 2013 Adquira este livro no link Amazon: 👉https://amzn.to/4hJpEns |