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Corpo Mental |
CASO 2: Dívida
Agravada – Relacionamento Conjugal ³
André Luiz narra que Luíza, uma
senhora desencarnada, foi pedir ajuda ao assistente Silas, explicando que sua filha Marina
estava a ponto de cometer suicídio. Ela já tinha lutado
com todas as suas forças para impedir que sua filha cometesse o grave
ato de tirar a própria vida, mas já estava enfraquecida, sem conseguir
ajudá-la.
Imediatamente, Silas deu as mãos à
André e Hilário (companheiro de estudo) e em concentração
promoveu a viagem rápida até a casa de Marina.
Chegaram na pequena moradia de 3 cômodos
estreitos, e no local havia algumas entidades espirituais sombrias,
que tinham sido atraídas
pelo estado de desequilíbrio do lar. Mas, devido a presença do
assistente Silas, elas foram afastadas.
Marina, ajoelhada, demonstrava enorme
angústia, beijava a criança como se estivesse despedindo-se para sempre.
Em seguida ela pegou um copo que continha uma bebida com algo tóxico,
e antes de colocar à boca, o assistente Silas interveio com voz firme:
- “Como podes pensar na
sombra da morte, sem a luz da oração?”
Marina não registrou, com os ouvidos
do corpo, a voz do Espírito Silas, mas captou como uma forte impressão na cabeça.
E com novos brilhos nos olhos, tremendo as mãos, segurando o copo, ficou
indecisa.
O assistente espiritual estendeu os braços
e envolveu-a em fluidos anestesiantes de carinho e bondade.
Marina, dominada de novos pensamentos, colocou o copo ao lado da cama e sob a vigorosa influência do
assistente, levantando-se, deitou-se na cama
iniciando uma prece:
- Deus meu, Pai de infinita bondade,
compadece-te de mim e perdoa-me o fracasso! Não suporto mais... Sem minha
presença, meu marido viverá mais tranquilo no leprosário e minha desventurada
filhinha encontrará corações caridosos que lhe dispensem amor... Não tenho mais
recursos... Estou doente... Nossas contas esmagam-me... Como vencer a
enfermidade que me devora, obrigada a costurar sem repouso, entre o marido e a
filhinha que me reclamam assistência e ternura?
Marina, Reconhecendo no próprio
gesto impensado, que a fez derrubar o copo, a manifestação de uma força estranha
que a impediu de praticar o ato do suicídio, passou a orar em silêncio,
demonstrando medo e remorso; com essa atitude mental de
passividade, o assistente Silas emitiu forte jato de energia fluídica sobre o cérebro dela,
e a moça, sem conseguir explicar a si mesma a razão da sonolência, deixou-se
adormecer pesadamente.
Silas explicou para André Luiz
que Marina, na
existência do século passado, tinha interferido no relacionamento de duas pessoas,
quando eram recém-casados; levando-os a cometerem
leviandades que provocaram demências
em seus espíritos quando desencarnaram. Depois de longos
padecimentos, na dimensão espiritual, através de intercessão de muitos amigos, junto aos poderes superiores,
foi permitido os três renascerem
no mesmo quadro social para o trabalho regenerativo.
Marina nasceu como filha primogênita de
Luísa e veio com a
incumbência de cuidar de sua irmã mais nova, Zilda, que era o espírito que ela tinha prejudicado
na vida anterior.
Conforme o programa de serviço
traçado antes da reencarnação, a jovem Zilda reencontra Jorge e
reatam, instintivamente, os elos afetivos de passado; amam-se
com fervor e tornam-se noivos.
Porém,
Marina, não
correspondendo às promessas feitas na dimensão astral, que era a
de amar o mesmo homem, mas no silêncio da renúncia
construtiva, amparando a irmã e corrigindo o erro do passado... tomada
de intensa paixão passou a elaborar projetos para envolver o noivo da irmã.
Completamente cega e surda aos avisos de sua
consciência, começou a envolver o noivo da irmã em larga
teia de seduções e, atraindo para o seu sombrio objetivo o apoio
de entidades enfermiças, por intermédio de desejos doentios, passou a
hipnotizar o moço, com auxílio das entidades atraídas.
Assim, Jorge, deixando-se levar pela
nova paixão, transferiu-se do amor por Zilda à simpatia por Marina. Passaram a
ter encontros escondidos e se envolveram de forma mais intima.
Faltando duas semanas para o casamento, Jorge
confessa à Zilda que tinha se apaixonado por Marina e achou que era melhor romper
o noivado, e casar-se com a irmã e não com ela.
Zilda, chocada com a revelação
inesperada, em desespero, na mesma noite comete suicídio por envenenamento.
Na dimensão espiritual, Zilda em estado de enorme
sofrimento, devido a decepção que ficou registrada no seu corpo
mental, acrescido do sofrimento do ato do suicídio, foi socorrida
pela sua mãe Luísa que já tinha desencarnado antes, e tinha sido admitida no
Posto de Socorro “Mansão”, devido aos seus méritos maternais.
A mãe pediu ajuda dos espíritos superiores.
Ela como mãe, tinha piedade por ambas as filhas, pois a filha traidora
era mais infeliz que a filha enganada; a outra, que adquiriu o
débito do suicídio, teve a atenuação devido a alienação mental.
Logo após a decisão, providenciou
para que Zilda fosse recambiada ao lar para receber aí os cuidados merecidos.
“Marina falhara na prova de renúncia
em favor da irmã que lhe era credora generosa, mas condenara-se ao
sacrifício pela mesma irmãzinha, agora imposta pela decisão da Lei ao seu convívio, na situação de filha
terrivelmente sofredora e imensamente amada.”
REAJUSTE ATRAVÉS DO AMOR – NOVA OPORTUNIDADE
Foi assim que Jorge e Marina, livres, casaram-se, realizando o desejo que aspiravam.
2 anos após o casamento receberam Zilda como filha.
Mas desde os primeiros meses de idade perceberam a dolorosa prova que iriam
ter.
Zilda, hoje com o nome Nilda, nasceu surda-muda e mentalmente retardada, em consequência do trauma no corpo astral experimentado na morte por envenenamento voluntário.
Inconsciente e atormentada pelas
recordações do passado recente, chora quase dia e noite. Quanto mais
sofria, recebia maior ternura dos pais que a amavam
Luiza conversou com a filha e lhe explicou
que a situação que ela
estava sofrendo na vida presente era compromisso de resgate de atos de vidas
passadas e da vida atual. Ela deveria cuidar da filha com amor,
e através da oração confiando em Jesus, ter fé de que seu marido Jorge iria se
recuperar da doença.
Marina compreendo a situação pediu
perdão à sua mãe e, depois, acordou renovada com novo ânimo para cumprir
o compromisso de reajuste perante as
Leis Divinas e a sua própria consciência.
Se
tornou responsável pela situação que levou a irmã ao suicídio. A irmã,
apesar da experiência dolorosa da traição, não deveria ter tirado a própria vida, pois além
do trauma do sentimento ferido juntou-se o sofrimento do ato do suicídio,
provocando no corpo astral (perispírito) a deformação que era o reflexo direto do
estado do seu corpo mental.
Geralmente, a irmã ficaria um longo
tempo na dimensão astral recebendo tratamento magnético para reequilibrar o seu corpo mental
e astral. Marina também retornaria, após o desencarne, para a
dimensão astral e sentiria, com culpa e remorso, a falha do compromisso
que não realizou. Receberia um tratamento longo para se recuperar. Mas a
justiça divina, através dos seus emissários, resolveu aproveitar a atual encarnação para
unir os envolvidos e se reajustarem perante a lei evolutiva.
Assim, pudemos observar e aprender, com
esse caso, que tudo
se inicia no corpo mental. Seguirmos um princípio ético moral,
trazidos pelos iluminados das grandes religiões, que ensina a “Lei da Harmonia
Geral”, e principalmente, o exemplo vivo que se fez presente, em corpo físico, entre nós, o Auto
evolucionário Cósmico Jesus, que mostrou o caminho da redenção que é: primeiramente
“A Conexão com Deus,
a Suprema Consciência, e, em seguida, a convivência fraterna com todos
os seres da Sua Criação” - observando os registros de seu “Evangelho”,
é o que vai nos libertar dos sofrimentos gerados pela nossa ignorância
espiritual.
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Bibliografia:
"Ação e Reação" pelo Espírito André Luiz,; [psicografado por] Francisco Cândido Xavier. - 30. ed. -15. imp. - Brasília: FEB 2013.
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