Ao olharmos para a diversidade de
Seres Espirituais encarnados na Terra, cada um com uma personalidade própria, percebemos
que uns demonstram superioridade moral, enquanto outros, mais acanhados, ligam-se
mais aos interesses materiais e imediatos. Na fase infantil vemos gêmeos com
personalidades diferentes; e, também, outras crianças ainda com pouca idade demonstrando
genialidades nas artes e nos conhecimentos gerais. Também, assistimos
nascimentos com atrofias, com surdez, cegueira, pobreza extrema, crianças
siamesas, etc. A Lei da Reencarnação consegue de forma lógica e sensata
explicar as causas possíveis destas condições existenciais. Para quem não a aceita,
motivado por preconceito religioso, fanatismo ou falta de conhecimento literário, surge a necessidade de apresentar, de forma refutiva,
uma explicação contrária. O crente ou ateu que se propuser a isso terá, de
forma sensata, que ler vários livros mediúnicos psicografados, ler vários
depoimentos de cartas psicografadas de espíritos de parentes desencarnados, e,
diante de centenas de evidências, formular uma teoria convincente e contrária à
Lei da Reencarnação. Aí sim, poderá dizer que não acredita na reencarnação devido
às evidências contrárias e não a um simples ponto de vista sem bases
argumentativas.
No cotidiano, quando assistimos pessoas
dizerem que não acreditam na reencarnação percebemos, pelas respostas, que elas
não têm conhecimentos literários explicativos sobre o tema. Talvez, por simples
falta de interesse sobre o assunto ou por constrangimento imposto por lideres religiosos que não permitem que as
pessoas se informem com fontes literárias fora dos seus cânones religiosos.
As revelações a seguir sobre os tipos
de reencarnações nos traz uma explicação sensata e lógica sobre as diversas existências
físicas, e a compreensão sobre a Justiça Divina na Lei da Causa e Efeito e na
Lei da Reencarnação.
Lau
No programa Transição, Divaldo Pereira Franco fala sobre a reencarnação:
João 3
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1- Jesus respondeu, e
disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.
2- Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode,
porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?
3- Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no
reino de Deus.
4- O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é
espírito.
5- Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo.
6- O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem,
nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.
7- Nicodemos respondeu, e disse-lhe: Como pode ser isso?
8- Jesus respondeu, e disse-lhe: Tu és mestre de Israel, e não sabes isto?
9- Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos, e
testificamos o que vimos; e não aceitais o nosso testemunho.
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Paris, 18 de abril de 1857.
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Allan Kardec |
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262-a.
Quando o Espírito goza do seu livre-arbítrio, a escolha da existência
corpórea depende sempre exclusivamente da sua vontade, ou essa existência
pode lhe ser imposta pela vontade de Deus, como expiação?
- Deus sabe
esperar: não precipita a expiação. Entretanto, pode impor certa existência a um Espírito, quando este, por sua inferioridade ou má vontade,
não está apto a compreender o que lhe seria mais
proveitoso, e quando vê que essa existência pode servir para a sua purificação, o seu
adiantamento, e ao mesmo tempo servir-lhe de expiação.
O
Livro dos Espíritos – Allan Kardec
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Uberaba (MG), 23 de julho de 1958.
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Epírito André Luiz |
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REENCARNAÇÕES ESPECIAIS
Entretanto, reencarnações se processam, muitas vezes, sem qualquer consulta aos que
necessitam segregação em certas lutas no plano físico, providências
essas comparáveis às que assumimos no mundo com enfermos e criminosos que,
pela própria condição ou conduta, perderam
temporariamente a faculdade de resolver quanto à sorte que lhes convém no
espaço de tempo em que se lhes perdura a enfermidade ou em que se
mantenham sob as determinações da justiça.
São os problemas especiais, em que a individualidade renasce de cérebro
parcialmente inibido ou padecendo mutilações congênitas, ao lado
daqueles que lhe devem abnegação e carinho.
Incapazes
de eleger o caminho de reajuste, pelo estado de loucura ou de sofrimento que
evidenciam, semelhantes enfermos são
decididamente internados na cela física como doentes isolados sob assistência
precisa.
Vemo-los, assim, repontando de lares faustoso ou paupérrimos,
contrariando, por vezes, até certo ponto, os estatutos que regem a
hereditariedade, por representarem dolorosas exceções no caminho normal.
“Evolução
em Dois Mundos” – pelo espírito André Luiz – psicografado por Francisco
Cândido Xavier e Waldo Vieira.
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São Paulo, 28 de setembro de 1987.
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(...) Antes de darmos seguimento aos
nossos informes, deveremos entender os
tipos de reencarnação. Ao
Filho de Fé já dissemos que nenhuma reencarnação é igual a outra, mas, para
facilitarmos o entendimento, e sem afastarmo-nos da realidade, dividiremos o
reencarne em:
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A. REENCARNAÇÃO DO SER ESPITITUAL COM O CORPO ASTRAL ANÔMALO.
a.1 – Reencarnação compulsória ou inconsciente.
Consideramos mui respeitosamente
esses Seres Espirituais como se fossem doentes inconscientes que precisam de
tratamento urgente; estando
inconscientes não podem opinar se querem fazer ou não o tratamento. Nem o local em que farão o tratamento
poderão escolher. Esses são Seres Espirituais que se encontram com a vestimenta astral completamente
degradada, nas mais
diversas formas. Foram Seres Espirituais endurecidos, que se encarceraram no mal, nunca cogitando de
melhorar. Devido à
insensibilidade, usaram e abusaram da Lei; uns foram até grandes
pensadores, grandes cientistas ou sacerdotes do culto exterior.
Usurparam a muitos. Os parricidas,
os genocidas, os suicidas se enquadram nessa classe. Muitos deles demoram-se
no “baixo mundo astral”, arraigados às falanges dos “filhos das trevas”,
sendo subjugados pelos mesmos. Outros são os próprios “filhos ou gênios das
trevas”, que às vezes demoram-se
milênios e milênios para saírem da insubmissão e insubordinação às
Leis Divinas, alcançando a bênção da reencarnação. (...)
(...) Quem semeou ventos, só poderá
colher tempestades. Reencarnação em
corpos atormentados por doenças congênitas, tanto no âmbito das debilidades neuromentais
(mongolismo, autismo e outras) como das doenças
cardiovasculares (atresias, comunicações intercâmaras, transposições,
etc.). Deformações físicas, paralisias, cegueira,
além de muitas outras alterações os aguardam. Várias
encarnações serão necessárias para despertá-los, encarnações
em que abnegados Seres Espirituais lhes emprestarão por amor a bênção da
maternidade e paternidade, visando despertar-lhes a consciência. (...)
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a.2 – Reencarnação semi-inconsciente.
A reencarnação semi-inconsciente,
segundo nossa divisão, é aquela em que o Ser Espiritual necessita ser
internado não em ritmo de urgência, como o do inconsciente, mas requer às
vezes os mesmos cuidados, pois se
há os períodos de lucidez, há os períodos de inconsciência,
verdadeiros pesadelos para o Ser Espiritual nessa situação. Na maior parte das vezes, já não mais
se encontram em zonas ou regiões do submundo astral, mas sim em entrepostos avançados dos
“Emissários da Luz” em plenas sombras. Essas zonas são como se fossem
um “Forte” para o qual muitos Seres semi-inconscientes são levados, recebendo
socorros necessários, mas não podendo dispensar o ambiente vibratório do
local, pois se assim fosse feito suas constituições astrais sofreriam
impactos terríveis, podendo agravar as já debilitadas condições. Muitas vezes
estacionam, ou melhor, estagiam nesses “sítios intermediários” por vários
anos. Raros conseguem, a par da dedicação dos mentores do sítio, melhorar
rapidamente. (...)
(...) Com
isso afirmamos que os alienados em todos os seus matizes, por imprevidentes
que foram, sofrem sobre si mesmos
os destinos que fizeram aos outros, e é claro que acabam por ficar alheados, dementados. Há as neuroses, as psicoses,
com todo seu desencadear de fatos e atos.
(...) Passados os primeiros tempos, já
melhorados em suas constituições mentoastrais, muitos deles trabalham como auxiliares dos Guardiões Vibratórios da zona que
os acolheu. Querem fortalecer-se mais e mais, e, como não poderia
deixar de ser, no trabalho em favor dos outros. Trabalharão para si mesmos, tornando-se portadores de alguns
créditos, os quais lhes
facilitarão o ingresso ou a internação na carne, para “início do tratamento”.(...)
(...) óbvio que não deverá esperar
uma reencarnação de concessões ou facilidades. Haverá de ter momentos duríssimos; a dificuldade será a tônica central de sua reencarnação.
Às vezes a doença insidiosa, os complexos, as manias, a inafetividade alheia,
e mesmo a incompreensão no seio familiar, são pesados fardos que terá de
levar sem esmorecer. (...)
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a.3 – Reencarnação consciente.
A reencarnação consciente se processa
quando o Ser Espiritual com o corpo
astral doente está perfeitamente lúcido e consciente de sua doença e das
causas dessa mesma doença, como também do medicamento-remédio para
curar-se.
São Seres Espirituais que, embora tenham débitos perante a Lei,
são menos debilitados, e já
procuram meios para melhorar, cogitando os seus enganos e ilusões, como também sobre atos menos felizes
que tenham praticado. A lucidez desses Seres Espirituais
facilita-lhes o uso da memória, e com a orientação de seus “superiores”, que manipulam em seus núcleos
vibratórios certas zonas da memória ou arquivo vivo, podem eles ter
ciência de seus erros não só na vida precedente, mas também nas vidas
passadas, sendo que esse aprofundamento no passado é feito de acordo com o
grau de alcance e entendimento do Ser Espiritual que passa pelos processos de
regressão. (...)
(...) Mas voltando a questão central,
os Seres Espirituais chamados por nós de conscientes terão determinadas
prerrogativas no “passe da reencarnação”, bem como poderão ter acesso aos locais onde irão se internar através dos
laços consanguíneos terrenos. Têm a facilidade, por créditos, de reencarnar
no mesmo grupo familiar e continuar a tarefa de resgate e regeneração.
Assim vão gradativamente evoluindo e, após determinado número de
reencarnações, que varia para cada Ser Espiritual, superarão as deficiências em seu corpo astral e alcançarão novos
patamares da Consciência, em planos ou zonas mais elevadas. Essa é a Lei: nem castigo, nem prêmio, simplesmente
aplicação da Justiça em sua mais alta expressão. (...)
Livro “A Proto-Síntese Cósmica” – Espírito
ORISHIVARA – médium Yamunisiddha Arhapiagha F. Rivas Neto
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