quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

O Juízo Geral e o Novo Exílio Planetário - Parte 6


Continuando a reflexão 5...


Principais conflitos - Veja
Quando refletimos sobre os grandes conflitos no planeta Terra, e verificamos a lista de guerras, desde a antiguidade, ficamos assustados em perceber que, apesar deste lindo planeta azul do sistema solar ser uma escola evolutiva com uma natureza tão bela, e com uma diversidade enorme de vida, ele é manchado de sangue, de dor e sofrimento gerado pelos diversos conflitos políticos, religiosos, étnicos e econômicos.
     Na atualidade, as guerras e os conflitos armados têm causado milhares de mortes e provocado uma quantia enorme de mais de 65 milhões de refugiados.
      Diante desse quadro todo de violência, como podemos entender, com maior profundidade, o que se passa nas duas dimensões da vida: a do plano extrafísico e a dos encarnados?
      Será que existe somente a ignorância, a arrogância, a belicosidade e as crenças fundamentalistas nesses protagonistas das guerras? Será que eles são influenciados por uma força oculta?    
      Como veremos adiante há uma força das dimensões astrais a influenciar os políticos, os ditadores, os guerreiros, os terroristas e os donos do poder terreno que se tornaram instrumentos e marionetes dos seres das sombras?

Especialista em guerra, economia e política.

    
Mesopotâmia
Como narra Ângelo Inácio, no livro “A Marca da Besta”, os guardiões da luz estavam naquele concílio dos dragões para levar o ultimato a eles; mas foram surpreendidos, numa demonstração de ostentação de poder enorme, com a exposições das especialidades de cada um dos seres milenares presentes naquele ambiente dimensional. Sem intimidação, os daimons se expuseram, e isso, de certa forma, foi útil aos guardiões para que pudessem conhecer os projetos deles.
     Após a manifestação dos cinco daimons, o número dois expressou-se mostrando seus projetos.  Ele era o intermediário entre o maioral, o número 1, e os demais, que eram inferiores a ele, na hierarquia dos dragões.
     Ele se apresentou como Enlil, mas disse que, também, poderia ser chamado de Lucius, Marduque, Moriat, Lilith e Baal. Disse que eles eram o mal necessário e auxiliaram na criação do homem, desde o princípio. Eles formaram os povos, etnias e dividiram os homens em nações criando as línguas e as diferentes culturas.

(...) “Eu sou o número 2, o senhor da guerra. Ao longo das eras, aprofundei-me nas artimanhas da política, no conhecimento das táticas de guerra. Auxiliei de perto Cipião, o Africano; inspirei as empreitadas de Alexandre, o Grande; sou eu quem estive face a face com Moisés em alguns momentos de suas vitórias e suas derrotas. Fui eu quem agi entre o Tigre e o Eufrates, no Éden, e forjei ali a civilização que deu origem aos povos da atualidade. Minha é a Terra e todo o sistema político e econômico sobre o qual se assenta sua civilização. Meus ministros e minhas legiões se espalham em todas as latitudes, em todas os continentes e se infiltram por caminhos que vocês jamais sonharão.” (...)

(...) “Sua economia marcha segundo os propósitos ditados pelos dragões, pois somos mestres em fomentar crises. A economia do mundo me pertence, e, através de meus auxiliares no mundo, das corporações, dos donos do dinheiro e da influência, alçamos ao topo da pirâmide exatamente aqueles que desejamos, elegendo nossos iniciados e agentes. Sou eu quem fomenta a guerra. Sou o senhor da guerra, da economia, da política.” (...)

Armas químicas e biológicas - Superinteressante
O número 2 continuou expondo a sua atuação, as suas ideias em andamento e os projetos futuros seguintes:
·       - Formação, junto com os donos do mundo entre os encarnados, de um governo planetário único, indicado e não votado, para terem domínio total da população;
·         - Criação de uma moeda única;
·         - Formação de uma igreja que seja universal e promova a união das outras, para disseminar a ideias de forma mais fácil;
·    - Através da tecnologia por meio da mídia da televisão e da internet utilizarem técnicas como controle mental, hipnose coletiva e a indução das multidões para atender aos propósitos dos donos do mundo, inspirados por eles;
·       - Implantação de uma espécie de chip em cada cidadão, sob a epiderme, para terem o controle das operações financeiras;
·         - Eles já têm um profeta vivendo na Terra que falará em nome deles e de Deus, e realizará milagres, através de uma organização;
·         - Nos países do velho continente estava sendo preparado um ser que seria levado ao poder, através da indicação de diversos governos, e ele dominaria muitos povos – é o anticristo;

·     
Coronavirus
 

 -      Desenvolvimento de experimentos científicos com o clima e a saúde pública, desenvolvendo vírus e bactérias para reduzir a população;
·       - Sob a bandeira do combate ao terrorismo fariam com que alguns países fossem aniquilados através de experimentos químicos e biológicos;
·         - Com a crise global que desencadeariam, o pequeno grupo que trabalha para a renovação do planeta enfrentaria grande dificuldade para levar adiante o trabalho de renovação;
·         - Os missionários do pensamento progressista retrocederiam;
·         - Os seguidores do Cordeiro combateriam ainda mais entre si;
·        -  Os espiritualistas se perderiam em meio às tempestades emocionais desencadeadas pelos futuros dramas coletivos.

     Esses projetos seriam executados através da polícia deles, os espectros, e dos especialistas; e também dos magos negros e dos cientistas das sombras; os quais estão sob um forte processo hipnótico.
     Ao ser questionado pelo guardião se eles não tinham medo de que seus planos fossem descobertos, e eles desmascarados, se tudo isso  fosse levado ao conhecimento do público encarnado, ele disse que não temiam; pois se valiam da descrença dos desencarnados, da desunião, da falta de convicção na doutrina que professam e da disputa das verdades doutrinárias entre eles.

     Após a exposição feita pelo número 2 surgiu um símbolo de duas serpentes entrelaçadas no ambiente, representando o maioral, o daimon número 1.
     A partir dali iniciou-se um embate entre os dois, pois o daimon maioral alegava que o segundo na hierarquia tinha contrariado as regras de respeito mútuo de não atacar os representantes do cordeiro, quando da visita desses à prisão dimensional deles.
     Ângelo Inácio narra que a situação parecia mostrar que o segundo em comando, querendo se impor frente ao concílio, como também diante deles, os guardiões, queria ser mais respeitado pelo maioral.
     Depois de uma discussão acirrada entre os dois, o maioral dos daimons arrebatou o número 2 do local transportando-o para um outro ambiente dimensional, “lá fora”, à frente do exército de seres das sombras que cercavam o veículo de transporte dos guardiões. Com essa ação o maioral queria demonstrar a sua força perante os guardiões, e aos outros cinco daimons do concílio.
     Até aquele momento, o número 1 escondia a sua verdadeira identidade perante os demais daimons.
  
     Iniciou-se um diálogo entre o guardião e o maioral; este procurando demonstrar a sua superioridade e habilidade, enquanto o representante da justiça revelava que sabia sobre a verdadeira identidade do número 1. O maioral demonstrou preocupação de que sua identidade pudesse ser revelada e isso poderia ameaçar o seu poder.

O ultimato

     O guardião Anton, representante das forças superiores da justiça, falou aos daimons daquele concílio:

(...) – trazemos para vocês o ultimato do governo oculto do mundo. O tempo concedido pelo justo juiz está se esgotando. O prazo que lhes foi dado para permanecerem no mundo chamado Terra não mais será dilatado. Fecha-se um ciclo, a fim de que o planeta adentre a fase de regeneração. As potências ocultas do mundo determinaram que nova época de degredo se inicia, e vocês precisam enfrentar o tribunal de suas consciências e o tribunal da justiça superior, que governa tudo e todos no âmbito da vida planetária. (...)

(...) – trago, portanto, o aviso, o decreto dos Imortais de que seu tempo acabou na Terra. É hora de deixar que os humanos do planeta ajam por si sós, sem a influência nefasta de sua organização, do poder vibratório supremo. Caso deseje amenizar as provas que os aguardam no futuro, podem contribuir com as equipes de reurbanização da dimensão extrafísica, dando ordens para que seus subordinados não causem empecilho aos discípulos do Cordeiro, que, desde já, descem ao abismo para começar o projeto de desinfecção dos ambientes infelizes. (...)

(...) – Você já está informado, maioral. A partir deste momento, os reinos do mundo não mais lhe pertencem e foram transferidos para a jurisdição do Cordeiro, o Cristo planetário. Começa agora, nesta época, o período de juízo. Primeiro os espíritos da Terra serão catalogados, alistados e selecionados, enquanto vocês, do poderoso concílio, terão um pouco de tempo, muito pouco, para refletir e observar como a política do Cordeiro de Deus se instala no orbe. Verão seus servidores sua milícia, seus supostos ministros serem encaminhados, um a um, ao supremo tribunal da justiça sideral. Visitantes das estrelas já se aproximam para auxiliar no processo seletivo em andamento. Portanto, resta-lhe pouquíssimo tempo, querubim, chefe supremo dos dragões. (...)
    
     O Espírito Ângelo Inácio, como repórter do Além, tendo participado junto com os guardiões naquele concílio dos daimons, nos trouxe importantes informações do que ocorreu naquele momento, e nos revelou como funciona a política do Cordeiro, diante da aplicação da justiça superior. Os guardiões superiores visitaram aquela dimensão dos dragões, não só levando o ultimato informando ao daimon número 1 que a influência dele acabaria ali; mas, ao mesmo tempo, convidava-o a colaborar no processo de reurbanização, dando a oportunidade para que as suas provas futuras pudessem ser amenizadas. Também, à medida que ele fosse assistindo a retirada de seus servidores, que seriam encaminhados ao supremo tribunal da justiça sideral, isso serviria para que ele refletisse e observasse como funciona a política do Cordeiro, o Cristo.
V. Lau
Ir para a 👉 Próxima
Ir para a 👉 Anterior
Ir para o 👉 Início

Bibliografia:
A Marca da Besta – orientado pelo Espírito Ângelo Inácio: [psicografado por] Robson Pinheiro. – Contagem, MG: Casa dos Espíritos Editora. 2010. (Trilogia O reino das Sombras v.3)

Adquirir livro no link Amazon: 👉 https://amzn.to/4iYDq6I

Adquiri eBook para Kindle Amazon: 👉 https://amzn.to/4iubeZT

Uberaba (MG), 20 de janeiro de 1964.

Irmão X

Chico Xavier


A Lição maior

     Diante de milhares de Espíritos deslumbrados, a preleção terminou...
     A assembleia, constituída na maioria por entidades sofredoras da Terra, estacara, em suspenso, no vasto recôncavo do Espaço.
     Assombro, alegria, emoção...
     É que falara o grande cartaginês Aurélio Agostinho, venerado no Cristianismo como figura das mais elevadas na História.
     Nimbado de intensa luminosidade, comovera ele a multidão, na categoria de Emissário da Esfera Superior.
     Desencarnados de vários países cristãos ali se ajuntavam para ouvi-lo. Antigos professores de Hipona e Tagasta, Madaura e Milão, experimentados em muitas reencarnações, partilhavam-lhe o séquito.
     Comentava-se em grupos diversos a sublime condição do orador. Diziam muitos amigos que o grande pregoeiro do Evangelho transcendera a Humanidade terrestre, ao que outros respondiam sabê-lo na intimidade de gênios soberanos, integrados na evolução de outros sistemas e outras esferas.
      Guerreiros cuja mente se fatigava para anular a lembrança da espada, ricos empobrecidos de ouro e remediados de consolação, mulheres cansadas de mentira e almas numerosas, em dolorido abatimento, haviam recebido a palavra da Boa Nova, qual se esta fosse um néctar divino... todos os presentes exibiam singular metamorfose, como se a luz interior do coração se lhes estampasse no semblante transfigurado, entremostrando aspirações novas, dando a ideia de quem sacava ao futuro energias diferentes para a batalha da própria regeneração, e o pranto copioso, aqui e ali, destacava, decerto, votos íntimos, profundos...
     Preparava-se o orador à retirada, quando recebeu o toque de alguém, recém-vindo da Terra.
     Era um homem que ainda trazia as marcas de recente liberação do corpo físico.
     Fitando os olhos do mensageiro que o abençoava, caiu em reverência e rogou:

     - Grande apóstolo de nosso Senhor Jesus Cristo! Dos sessenta anos que vivi entre as criaturas humanas, quarenta dediquei ao estudo de vossa vida! Procuro-vos, desde muito, com ardente afeição... Agora que vos encontro, peço recebais o testemunho de meu apreço, e permiti, ó embaixador da Bondade Divina, algo vos pergunte na minha prece de respeitosa admiração!... Alçado agora à munificência da Altura, vós que desfrutais a convivência dos assessores do Cristo e que acompanhais a marcha de quinze séculos de Cristianismo, assinalados desde a vossa conversão ao Evangelho, que revelação mais alta tendes hoje a proporcionar-nos? Vós que conheceis presentemente outros mundos, que devassais novos segredos cósmicos, que sabeis olhar com entendimento e compaixão para as nossas almas e que desempenhais, com honra, a função de arauto das Eternas Verdades, dizei-nos qual a lição que considerais a mais nobre, em vossa triunfante jornada de espírito?
     O antigo lidador cartaginês, sensibilizado, afagando a cabeça trêmula do companheiro que perguntava, respondeu, bondoso:
     - Meu filho, a mensagem maior em toda parte, como sempre, é a grandeza de Deus que envolve o Universo. As constelações remotas estendem-lhe o poder. Os sóis que nos influenciam de perto proclamam-lhe o esplendor. Os mundos que conseguimos pisar demonstram-lhe a paternal solicitude, Flores e gotas d’água são notícias de seu infinito Amor... todos os fenômenos da vida dizem algo de sua glória oculta. No entanto, o ensinamento mais alto que recebi até agora, no âmago da consciência, é aquele de minha própria transformação... Contado entre os maiores devassos e criminosos da Terra, pude entrar, pela abnegação de Jesus Cristo, o fiador de nossas almas, em minha própria restauração, na trilha de serviço que continuo a palmilhar.

     O consulente baixou o rosto, ante a humildade do mensageiro.
     E enquanto o grande mentor se afastava, cercado de amigos, a explicação ecoou, no imenso vale dos pecadores desencarnados, como sopro renovador de alegria e esperança...

Contos desta e doutra vida – pelo Espírito Irmão X; [psicografado por] Francisco Cândido Xavier. – 2ª edição. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2008.


Nenhum comentário:

Postar um comentário