Continuando.... a reflexão anterior...
Ângelo Inácio, no livro “A Marca da
Besta”, não narra a data exata de quando ocorreu aquele concílio dos daimons, no
qual ele participou juntamente com os guardiões superiores que levavam o
ultimato aos daimons. Mas tudo indica, pelos relatos dos acontecimentos da
época, que foi entre
2008 e 2010.
Após o ultimato dado pelo guardião
superior Anton, representante da justiça divina, àqueles seres do concílio dos
dragões, principalmente ao daimon número 1, esperava-se que fosse levado em
consideração a proposta, e iniciado ali uma reflexão sobre a oportunidade ofertada, e uma possível
mudança de sua política de poder e dominação.
Entretanto, a resposta do maioral
foi uma negativa tão forte que os guardiões sentiram, naquele instante,
que haveria uma reação por parte deles.
No momento em que os daimons se preparavam
para reunir forças para um ataque aos guardiões, estes receberam
ordens para retornarem ao comboio da expedição, que os aguardavam
fora do pavilhão do concílio. A equipe dos guardiões desmaterializou-se naquela
dimensão e rematerializou-se dentro do campo de forças que envolvia o
veículo de incursão àquelas regiões.
Ataque aos Guardiões
Houve intenso ataque por parte dos seres da maldade, que
estavam armados com espadas, veículos e outros artefatos, atirando-se e combatendo
corpo a corpo com os guardiões.
Jamar e Anton se colocaram à frente da equipe de guardiões, e revestidos
do aspecto que possuíam em suas dimensões enfrentaram ao ataque causando
enorme estrago na fileira dos seres hediondos. Os guardiões usavam um artefato, como
uma espada, que quando acionada formava campos de contenção protegendo-os;
e, quando agitada no ar, tinha a função de abrir um rasgo dimensional, e através desse portal os seres
eram absorvidos e transportados para outra dimensão, para serem selecionados para o novo exílio
planetário. Os seres das sombras sofreram enorme baixa, e os que
não foram capturados partiram assustados em fuga.
(Talvez, para algumas pessoas que estão
tendo contato pela primeira vez com essas informações, possam estranhar o fato da
necessidade de os seres superiores terem de se utilizar de instrumentos de
lutas, e combaterem corpo a corpo com os seres das sombras. Pelo que
estamos percebendo nas revelações feitas por Ângelo Inácio, os guardiões para atuarem naquela
dimensão, que é tão densa, têm que se submeter às leis
dela. Para interagir com aquela realidade, eles têm que adensarem
seus corpos extrafísicos e isto dificulta a levitação e a atuação puramente
mental. Os seres das sombras possuem seus instrumentos
tecnológicos e armas que são elaboradas com matéria daquela dimensão, mas a tecnologia
dos guardiões é muito superior. A intervenção direta, com força e poder para penetrar em todos os recantos das dimensões densas,
somente os seres das dimensões superiores, os representantes do governo oculto do planeta, com toda a sua magnitude evolutiva conseguem reunir energias para atingir essas dimensões. Quanto
ao ataque dos seres sombrios, com suas armas, e a necessidade de defesa por
parte dos seres da luz, podemos encontrar inúmeros exemplos parecidos nas obras de André
Luiz, onde ele descreve que a colônia Nosso Lar é cercada com uma muralha com
instrumentos que disparam raios contra ataques ataques de seres das sombras. E também há as incursões
nas regiões dos umbrais com a necessidade de armas de contenção e defesa)
Captura do Número
2
Para fugir do ambiente do combate, o número 2 escolheu os mais temíveis
chefes de legião para sua proteção e bateu em retirada. Jamar, com um pequeno
destacamento de guardiões, partiu em perseguição ao dragão
e seus companheiros. Com suas vestes fluídicas que brilhavam,
ao se deslocarem naquela atmosfera de matéria negra, provocavam fortes estrondos.
Naquela dimensão, durante a perseguição, os guardiões não estavam isentos
de sofrerem ataques, sendo atingidos extrafísicamente; e, para um resultado positivo, tudo
dependia da estratégia de ambas as partes. Os cinco daimons restante, no
desespero, vieram na tentativa de auxiliar o número 2. Mas por
falta de experiência em combate aberto, seus ataques não surtiram efeitos,
fazendo com que recuassem e deixassem seus comandados na frente da
batalha. Os espectros, que arremessavam bolas de fogo contra os
guardiões, eram atingidos em seus corpos semimateriais com o reflexo da aura
irradiada por Jamar. Também, quando o guardião agitava sua espada no ar, ele despachava os seres demoníacos para
outra dimensão.
Jamar tinha recebido a ordem de
capturar o número 2; e durante a perseguição, já no auge da batalha, paralelamente, ocorreu um fenômeno assustador
naquela dimensão. Uma explosão de luz, brilhando como um sol, irradiou-se por
todos os recantos, e paralisou a ação dos seres das sombras,
inclusive dos quatro daimons.
O daimon número 1 acompanhava à
distância, por meio de equipamentos de observação, todos os lances da
batalha entre suas legiões e os emissários da justiça divina; e diante daquele estranho fenômeno luminoso que se manifestava em seu domínio, ele sentiu um medo terrível por pensar que tudo aquilo já era a sentença divina pondo fim ao seu governo inumano.
Ele tentou fugir, mas sentiu-se
impotente; pois o fogo dos céus ofuscava a todos atingindo até mesmo o local
onde ele se encontrava.
O guardião Jamar ,quando estava acuando e capturando o poderoso dragão número 2, disse:
(...) – Você
vai comigo, daimon! Haja o que houver, enfrentará a justiça divina e terá de
responder pelos seus atos. Assim eu prometo, em nome do Altíssimo!
(...)
Dessa forma, estava ali em suas mãos a mente assassina que tinha
arquitetado os maiores crimes contra a humanidade; o
senhor da guerra seria conduzido perante os representantes da justiça sideral
do planeta Terra.
No momento em que Jamar levitou,
tendo em suas mãos firmes o prisioneiro , um
som de trombeta repercutiu-se em toda a dimensão onde ocorria aqueles
dramas. O som penetrava no interior de todos os espíritos sombrios; e
trazia à tona suas memorias
espirituais arquivadas desde os milênios em que foram acorrentados nas
profundezas do abismo daquela dimensão. Com isso, surgiam as lembranças dos crimes praticados por eles em
nome de um império do mal, e em favor de uma política inumana na
qual se dedicaram durante um longo período. Todos entravam em desespero, pois suas
almas não aguentavam o peso das recordações culposas.
Anton, representante da justiça divina,
que comandava aquele comboio de guardiões, pressentindo que alguém muito
mais elevado, que se manifestava através daquela imensa luz, tinha chegado ali para interferir no sistema de vida do poder dos dragões. Então, ele convidou a todos a orar; e assim,
reunidos e de mãos dadas, em sintonia com aquela presença de luz, oraram com sentimento puro.
Os cinco daimons arrastaram-se e se
reuniram no pavilhão do concílio; menos o número 2, que não conseguia nem
se mexer e pedir socorro. O número 1, que ainda mantinha sua identidade
oculta, permaneceu refugiado em seu covil e não se manifestou.
Intervenção do Príncipe
dos Exércitos Celestes
Da imensa luz que se manifestava naquela
dimensão, ainda sem apresentar uma forma definida, surgiu uma voz:
(...) – Eu sou Miguel, o príncipe dos
exércitos! (...)
(...) – Tão logo
foi promulgada a ordem do Altíssimo, vim e aqui estou para intervir em nome da
justiça soberana. Vosso tempo é chegado e vosso limite foi
ultrapassado ao afrontardes os representantes do Cordeiro. Por isso
fostes pesados na balança e achados em falta, e vosso reino, a partir de agora, fica dividido,
de forma que tudo que fizerdes para unir-vos será em vão, até que o supremo juiz determine
o término de vossa trajetória neste mundo. Levarei comigo um dos vossos
maiorais, a fim de que veja por si mesmo os domínios do Eterno.
Terá a bênção de poder
vislumbrar o reino do Cordeiro de Deus, que desde este momento, detém em suas mãos o poder , o domínio e a
majestade, competindo a Ele, exclusivamente, determinar para vós, os
filhos rebeldes da casa do pai, o destino de cada um, de acordo com os feitos e as obras
praticadas ao longo das eras.
Atraído pelo magnetismo do iluminado
espírito, o
número 2 foi elevado lentamente ao alto. Ele emitia um rugido
forte de agonia por não suportar a visão estonteante do emissário do governo
oculto do planeta.
(...) – Assim que
vosso representante tiver visto ou ouvido aquilo que ainda não é permitido aos
ouvidos e olhos humanos perceberem, ele retornará com a marca das fulgurações do reino
indelével em sua alma, para compartilhar convosco. Aí, é
que tereis o pronunciamento do Cordeiro, que vos aparecerá uma vez mais,
a fim de vos
conduzir às novas moradas da casa do Pai.
“Aguardai os
tempos novos, pois os reinos do mundo pertencem ao nosso Deus e ao seu Cristo,
a quem reverenciamos em nome do Todo-Sábio.”
Ângelo Inácio descreve que do clarão
maior da luz manisfestada destacou-se um raio e envolveu o veículo aeróbus, e a todos os guardiões. A luz recebida revitalizou os guardiões, que já estavam cansados devido ao combate, e abasteceu as reservas de energias do veículo,
as quais já se encontravam quase esgotadas, devido a batalha
travada anteriormente. Enquanto todos os guardiões não entraram no veículo, e
elevaram-se na atmosfera rompendo a película de proteção daquela dimensão
chamada de “prisões eternas”, o ser de luz não se afastou de sua posição.
Depois, já de dentro do veículo, os
guardiões puderam ver Miguel, como um cometa cintilante, partindo
em direção às alturas e levando consigo um dos maiores representantes dos
poderosos da escuridão.
(No livro “A Marca da Besta” o Espírito Ângelo
Inácio trás muitas informações descrevendo, com muito detalhes, todo o trabalho
dos guardiões no processo de reurbanização extrafísica e na visita ao reduto
dos maiorais, os dragões. O que vimos acima é somente uma síntese do que ocorreu
em nosso tempo atual, há 10 anos atrás, o ultimato levado pelos guardiões aos dragões, para que
possamos entender melhor o processo do Juízo Geral que já está em pleno
andamento.)
(Nós também pudemos, através da reflexão
dessas revelações, observar como é a ação e a estratégia dos seres representantes
da justiça soberana: Antes de agirem eles dão a oportunidade para que os seres
dominantes das regiões da escuridão possam colaborar no processo de
reurbanização extrafísica.)
(Outro detalhe importante é como Miguel, o representante da justiça divina, interferiu no sistema de domínio do maioral número
1. Como o daimon maioral criou um sistema hipnótico hierárquico de comando de
todos os dragões através do número 2, este elo foi quebrado quando Miguel levou
o número 2 para conhecer o reino do Cordeiro de Deus. Foi um golpe para o
maioral, pois seu sistema de domínio ficou comprometido.)
V. Lau
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Para entender melhor sobre o trabalho dos Guardiões Superiores da Humanidade assista
o Guardião Anton através da mediunidade de Robson Pinheiro:
Acesse aqui: Anton - Explicação sobre o trabalho de reurbanização estrafísica e o Encontro Mundial de 2020
Bibliografia:
A Marca da Besta –
orientado pelo Espírito Ângelo Inácio: [psicografado por] Robson Pinheiro. –
Contagem, MG: Casa dos Espíritos Editora. 2010. (Trilogia O reino das Sombras
v.3)
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Pedro Leopoldo (MG), 9 de novembro de 1940.
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A luta contra o mal
De
todas as ocorrências da tarefa apostólica, os encontros do Mestre com
os endemoninhados constituíam os fatos que mais impressionavam
os discípulos.
A
palavra “diabo” era então compreendida na sua justa acepção. Segundo o
sentido exato da expressão, era ele o adversário do bem, simbolizando o
termo, dessa forma, todos os maus sentimentos que dificultavam o acesso das
almas à aceitação da Boa Nova e todos os homens de vida perversa, que
contrariavam os propósitos da existência pura, que deveriam caracterizar as
atividades dos adeptos do Evangelho.
Dentre os companheiros do Messias, Tadeu era o que mais se deixava
impressionar por aquelas cenas dolorosas. Aguçavam-lhe, sobremaneira, a
curiosidade de homem os gritos desesperados dos Espíritos malfazejos,
que se afastavam de suas vítimas sob a amorosa determinação do Mestre divino.
Quando os pobres obsidiados deixavam escapar um suspiro de alívio, Tadeu
volvia os olhos para Jesus, maravilhado de seus feitos.
Certo dia em que o Senhor se retirava, com Tiago e João, para os lados
de Cesareia de Filipe, uma pobre demente lhe foi trazida, a fim de que ele,
Tadeu anulasse a atuação dos Espíritos perturbadores que a subjugavam.
Entretanto, apesar de todos os esforços de sua boa vontade, Tadeu não
conseguiu modificar a situação. Somente no dia imediato, ao
anoitecer, na presença confortadora do Messias, foi possível à infeliz
dementada recuperar o senso de si mesma.
Observando o fato, Tadeu caiu em sério e profundo cismar. Por
que razão o Mestre não lhes transmitia, automaticamente, o poder de expulsar
os demônios malfazejos, para que pudessem dominar os adversários da
causa divina? Se era tão fácil a Jesus a cura integral dos endemoniados,
por que motivo não
provocava Ele de vez a aproximação geral de todos os inimigos da luz, a fim
de que, pela sua autoridade, fossem definitivamente convertidos ao Reino de
Deus? Com o cérebro torturado por graves cogitações e sonhando
possibilidades maravilhosas para que cessassem todos os combates entre
os ensinamentos do Evangelho e os seus inimigos, o discípulo inquieto
procurou avistar-se particularmente com o Senhor, de modo a expor-lhe com
humildade suas ideias íntimas.
Continua...
Boa Nova – pelo Espírito Humberto de Campos; [psicografado por]
Francisco Cândido Xavier. – Brasília: FEB, 2013 Adquirir livro link Amazon: 👉 https://amzn.to/3FDf04n
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Pedro Leopoldo (MG), 26 de fevereiro de 1944.
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Defesas contra o mal
(...)
Impressionavam-me, sobretudo, as fortificações. Via a torre de mensagem,
consagrada, por certo, ao serviço de resistência; o baluarte
agudo, elevando-se acima dos fossos que deixavam transbordar a água corrente;
a torre de vigia, esbelta e alterosa. Observei o caminho da ronda, a
cisterna, as seteiras e, em seguida, as paliçadas e barbacãs, refletindo na
complexidade de todo aquele aparelhamento defensivo. E as armas?
Identificava-lhes
a presença na maquinaria instalada ao longo dos muros, copiando os
pequenos canhões conhecidos na Terra. Entretanto, vi com emoção, no
cume da torre de vigia, a enorme bandeira de paz, muito alva, tremulando ao
vento como largo penacho de neve...
O
administrador percebeu a estranheza que se apossara de Vicente e de mim.
— Já
sei a impressão que a nossa defesa lhes causa — disse Alfredo,
detendo-se para explicar.
Fixando-nos
com o olhar muito lúcido, continuou:
—
Naturalmente, não imaginavam necessárias tantas fortificações. Conforme veem,
nossa bandeira é de concórdia e harmonia; no entanto, é imprescindível
considerar que estamos em serviço que precisaremos defender, em qualquer
circunstância. Enquanto não imperar a lei universal do amor, é indispensável
persevere o reinado da justiça. Nosso Posto está colocado,
aqui, igualmente, como “ovelha em meio de lobos”, e, embora não
nos caiba efetuar o extermínio das feras, necessitamos defender a obra do bem contra os assaltos
indébitos. As organizações dos nossos irmãos consagrados
ao mal são vastíssimas. Não admitam a hipótese de serem, todos eles,
ignorantes ou inconscientes. A maioria se constitui de perversos e criminosos. São entidades verdadeiramente
diabólicas. Não tenham disso qualquer dúvida. (...)
(...)—
Na crosta, nossos irmãos menos felizes lutam pela dominação econômica,
pelas paixões desordenadas, pela hegemonia de falsos princípios. Nestas zonas imediatas à mente terrestre,
temos tudo isso em identidade de condições. Entre as entidades
perversas e ignorantes, há cooperativas para o mal, sistemas
econômicos de natureza feudalista, baixa exploração de certas forças da
Natureza, vaidades tirânicas, difusão de mentiras, escravização dos que
se enfraquecem pela invigilância, doloroso cativeiro dos Espíritos falidos
e imprevidentes, paixões talvez mais desordenadas que as da Terra,
inquietações sentimentais, terríveis desequilíbrios da mente, angustiosos
desvios do sentimento. Em todo lugar, meu amigo, as quedas espirituais,
perante o Senhor, são sempre as mesmas, embora variem de intensidade e
coloração.
— Mas...
e as armas?
— perguntei. — Acaso são utilizadas?
— Como
não? — disse Alfredo, pressuroso.
— Não
temos balas de aço, mas
temos projéteis elétricos. Naturalmente, a ninguém atacaremos.
Nossa tarefa é de socorro e não de extermínio.
— No
entanto — aduzi, sob forte impressão —, qual o efeito desses projéteis?
— Assustam terrivelmente
— respondeu ele, sorrindo — e, sobretudo, demonstram as possibilidades de uma
defesa que ultrapassa a ofensiva.
— Mas
apenas assustam? — tornei a interrogar.
Alfredo
sorriu mais significativamente e acrescentou:
— Poderiam causar a impressão de
morte. (...)
Os Mensageiros/ pelo Espírito André Luiz; [psicografado por]
Francisco Cândido Xavier. 47ª ed. Brasília: FEB, 2013
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