domingo, 2 de fevereiro de 2020

O Juízo Geral e o Novo Exílio Planetário - Parte 7


Continuando.... a reflexão anterior...

     Ângelo Inácio, no livro “A Marca da Besta”, não narra a data exata de quando ocorreu aquele concílio dos daimons, no qual ele participou juntamente com os guardiões superiores que levavam o ultimato aos daimons. Mas tudo indica, pelos relatos dos acontecimentos da época, que foi entre 2008 e 2010.
     Após o ultimato dado pelo guardião superior Anton, representante da justiça divina, àqueles seres do concílio dos dragões, principalmente ao daimon número 1, esperava-se que fosse levado em consideração a proposta, e iniciado ali uma reflexão sobre a oportunidade ofertada, e uma possível mudança de sua política de poder e dominação.
     Entretanto, a resposta do maioral foi uma negativa tão forte que os guardiões sentiram, naquele instante, que haveria uma reação por parte deles.
  No momento em que os daimons se preparavam para reunir forças para um ataque aos guardiões, estes receberam ordens para retornarem ao comboio da expedição, que os aguardavam fora do pavilhão do concílio. A equipe dos guardiões desmaterializou-se naquela dimensão e rematerializou-se dentro do campo de forças que envolvia o veículo de incursão àquelas regiões.
     
Ataque aos Guardiões

     A tropa de guardiões, que estava de prontidão no veículo, foi cercada pelos seres das sombras, que eram comandados pelo número 2 da organização dos dragões, seguido pelos chefes de legião e os espectros. O maioral, como já vimos na reflexão anterior, prevendo que algo iria acontecer, no momento em que desmaterializou o número 2, na sua demonstração de força e poder, tinha colocado este na frente da batalha.
     Houve intenso ataque por parte dos seres da maldade, que estavam armados com espadas, veículos e outros artefatos, atirando-se e combatendo corpo a corpo com os guardiões.  Jamar e Anton se colocaram à frente da equipe de guardiões, e revestidos do aspecto que possuíam em suas dimensões enfrentaram ao ataque causando enorme estrago na fileira dos seres hediondos. Os guardiões usavam um artefato, como uma espada, que quando acionada formava campos de contenção protegendo-os; e, quando agitada no ar, tinha a função de abrir um rasgo dimensional, e através desse portal os seres eram absorvidos e transportados para outra dimensão,  para serem selecionados para o novo exílio planetário. Os seres das sombras sofreram enorme baixa, e os que não foram capturados partiram assustados em fuga.
     (Talvez, para algumas pessoas que estão tendo contato pela primeira vez com essas informações, possam estranhar o fato da necessidade de os seres superiores terem de se utilizar de instrumentos de lutas, e combaterem corpo a corpo com os seres das sombras. Pelo que estamos percebendo nas revelações feitas por Ângelo Inácio, os guardiões para atuarem naquela dimensão, que é tão densa, têm que se submeter às leis dela. Para interagir com aquela realidade, eles têm que adensarem seus corpos extrafísicos e isto dificulta a levitação e a atuação puramente mental. Os seres das sombras possuem seus instrumentos tecnológicos e armas que são elaboradas com matéria daquela dimensão, mas a tecnologia dos guardiões é muito superior. A intervenção direta, com força e poder para penetrar em todos os recantos das dimensões densas, somente os seres das dimensões superiores, os representantes do governo oculto do planeta, com toda a sua magnitude evolutiva conseguem reunir energias para atingir essas dimensões. Quanto ao ataque dos seres sombrios, com suas armas, e a necessidade de defesa por parte dos seres da luz, podemos encontrar inúmeros exemplos parecidos nas obras de André Luiz, onde ele descreve que a colônia Nosso Lar é cercada com uma muralha com instrumentos que disparam raios contra ataques ataques de seres das sombras. E também há as incursões nas regiões dos umbrais com a necessidade de armas de contenção e defesa)

Captura do Número 2

     Para fugir do ambiente do combate, o número 2 escolheu os mais temíveis chefes de legião para sua proteção e bateu em retirada. Jamar, com um pequeno destacamento de guardiões, partiu em perseguição ao dragão e seus companheiros. Com suas vestes fluídicas que brilhavam, ao se deslocarem naquela atmosfera de matéria negra, provocavam fortes estrondos. Naquela dimensão, durante a perseguição, os guardiões não estavam isentos de sofrerem ataques, sendo atingidos extrafísicamente; e, para um resultado positivo, tudo dependia da estratégia de ambas as partes. Os cinco daimons restante, no desespero, vieram na tentativa de auxiliar o número 2. Mas por falta de experiência em combate aberto, seus ataques não surtiram efeitos, fazendo com que recuassem e deixassem seus comandados na frente da batalha. Os espectros, que arremessavam bolas de fogo contra os guardiões, eram atingidos em seus corpos semimateriais com o reflexo da aura irradiada por Jamar. Também, quando o guardião agitava sua espada no ar, ele despachava os seres demoníacos para outra dimensão.
     Jamar tinha recebido a ordem de capturar o número 2; e durante a perseguição, já no auge da batalha, paralelamente, ocorreu um fenômeno assustador naquela dimensão. Uma explosão de luz, brilhando como um sol, irradiou-se por todos os recantos, e paralisou a ação dos seres das sombras, inclusive dos quatro daimons.
     O daimon número 1 acompanhava à distância, por meio de equipamentos de observação, todos os lances da batalha entre suas legiões e os emissários da justiça divina; e diante daquele estranho fenômeno luminoso que se manifestava em seu domínio, ele sentiu um medo terrível por pensar que tudo aquilo já era a sentença divina pondo fim ao seu governo inumano.
      Ele tentou fugir, mas sentiu-se impotente; pois o fogo dos céus ofuscava a todos atingindo até mesmo o local onde ele se encontrava.
      O guardião Jamar ,quando estava acuando e capturando o poderoso dragão número 2,  disse:

(...) – Você vai comigo, daimon! Haja o que houver, enfrentará a justiça divina e terá de responder pelos seus atos. Assim eu prometo, em nome do Altíssimo! (...)

     Dessa forma, estava ali em suas mãos a mente assassina que tinha arquitetado os maiores crimes contra a humanidade; o senhor da guerra seria conduzido perante os representantes da justiça sideral do planeta Terra.
     No momento em que Jamar levitou, tendo em suas mãos firmes o prisioneiro , um som de trombeta repercutiu-se em toda a dimensão onde ocorria aqueles dramas. O som penetrava no interior de todos os espíritos sombrios; e trazia à tona suas memorias espirituais arquivadas desde os milênios em que foram acorrentados nas profundezas do abismo daquela dimensão. Com isso, surgiam as lembranças dos crimes praticados por eles em nome de um império do mal, e em favor de uma política inumana na qual se dedicaram durante um longo período. Todos entravam em desespero, pois suas almas não aguentavam o peso das recordações culposas.
     
      Anton, representante da justiça divina, que comandava aquele comboio de guardiões, pressentindo que alguém muito mais elevado, que se manifestava através daquela imensa luz, tinha chegado ali para interferir no sistema de vida do poder dos dragões. Então, ele convidou a todos a orar; e assim, reunidos e de mãos dadas, em sintonia com aquela presença de luz, oraram com sentimento puro.
     Os cinco daimons arrastaram-se e se reuniram no pavilhão do concílio; menos o número 2, que não conseguia nem se mexer e pedir socorro. O número 1, que ainda mantinha sua identidade oculta, permaneceu refugiado em seu covil e não se manifestou.

Intervenção do Príncipe dos Exércitos Celestes


     Da imensa luz que se manifestava naquela dimensão, ainda sem apresentar uma forma definida, surgiu uma voz:

(...) – Eu sou Miguel, o príncipe dos exércitos! (...)
(...) – Tão logo foi promulgada a ordem do Altíssimo, vim e aqui estou para intervir em nome da justiça soberana. Vosso tempo é chegado e vosso limite foi ultrapassado ao afrontardes os representantes do Cordeiro. Por isso fostes pesados na balança e achados em falta, e vosso reino, a partir de agora, fica dividido, de forma que tudo que fizerdes para unir-vos será em vão, até que o supremo juiz determine o término de vossa trajetória neste mundo. Levarei comigo um dos vossos maiorais, a fim de que veja por si mesmo os domínios do Eterno. Terá a bênção de poder vislumbrar o reino do Cordeiro de Deus, que desde este momento,  detém em suas mãos o poder , o domínio e a majestade, competindo a Ele, exclusivamente, determinar para vós, os filhos rebeldes da casa do pai, o destino de cada um, de acordo com os feitos e as obras praticadas ao longo das eras.

     Atraído pelo magnetismo do iluminado espírito, o número 2 foi elevado lentamente ao alto. Ele emitia um rugido forte de agonia por não suportar a visão estonteante do emissário do governo oculto do planeta.

(...) – Assim que vosso representante tiver visto ou ouvido aquilo que ainda não é permitido aos ouvidos e olhos humanos perceberem, ele retornará com a marca das fulgurações do reino indelével em sua alma, para compartilhar convosco. Aí, é que tereis o pronunciamento do Cordeiro, que vos aparecerá uma vez mais, a fim de vos conduzir às novas moradas da casa do Pai.
“Aguardai os tempos novos, pois os reinos do mundo pertencem ao nosso Deus e ao seu Cristo, a quem reverenciamos em nome do Todo-Sábio.”

      Ângelo Inácio descreve que do clarão maior da luz manisfestada destacou-se um raio e envolveu o veículo aeróbus, e a todos os guardiões. A luz recebida revitalizou os guardiões, que já estavam cansados devido ao combate, e abasteceu as reservas de energias do veículo, as quais já se encontravam quase esgotadas, devido a batalha travada anteriormente. Enquanto todos os guardiões não entraram no veículo, e elevaram-se na atmosfera rompendo a película de proteção daquela dimensão chamada de “prisões eternas”, o ser de luz não se afastou de sua posição.
     Depois, já de dentro do veículo, os guardiões puderam ver Miguel, como um cometa cintilante, partindo em direção às alturas e levando consigo um dos maiores representantes dos poderosos da escuridão.

     (No livro “A Marca da Besta” o Espírito Ângelo Inácio trás muitas informações descrevendo, com muito detalhes, todo o trabalho dos guardiões no processo de reurbanização extrafísica e na visita ao reduto dos maiorais, os dragões. O que vimos acima é somente uma síntese do que ocorreu em nosso tempo atual, há 10 anos atrás, o ultimato levado pelos guardiões aos dragões, para que possamos entender melhor o processo do Juízo Geral que já está em pleno andamento.)

   (Nós também pudemos, através da reflexão dessas revelações, observar como é a ação e a estratégia dos seres representantes da justiça soberana: Antes de agirem eles dão a oportunidade para que os seres dominantes das regiões da escuridão possam colaborar no processo de reurbanização extrafísica.)
   (Outro detalhe importante é como Miguel, o representante da justiça divina, interferiu no sistema de domínio do maioral número 1. Como o daimon maioral criou um sistema hipnótico hierárquico de comando de todos os dragões através do número 2, este elo foi quebrado quando Miguel levou o número 2 para conhecer o reino do Cordeiro de Deus. Foi um golpe para o maioral, pois seu sistema de domínio ficou comprometido.)
V. Lau

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Para entender melhor sobre o trabalho dos Guardiões Superiores da Humanidade assista
 o Guardião Anton através da mediunidade de Robson Pinheiro:



Bibliografia:
A Marca da Besta – orientado pelo Espírito Ângelo Inácio: [psicografado por] Robson Pinheiro. – Contagem, MG: Casa dos Espíritos Editora. 2010. (Trilogia O reino das Sombras v.3)

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Pedro Leopoldo (MG), 9 de novembro de 1940.

Humberto de Campos
Chico Xavier

A luta contra o mal

      De todas as ocorrências da tarefa apostólica, os encontros do Mestre com os endemoninhados constituíam os fatos que mais impressionavam os discípulos.
      A palavra “diabo” era então compreendida na sua justa acepção. Segundo o sentido exato da expressão, era ele o adversário do bem, simbolizando o termo, dessa forma, todos os maus sentimentos que dificultavam o acesso das almas à aceitação da Boa Nova e todos os homens de vida perversa, que contrariavam os propósitos da existência pura, que deveriam caracterizar as atividades dos adeptos do Evangelho.

     Dentre os companheiros do Messias, Tadeu era o que mais se deixava impressionar por aquelas cenas dolorosas. Aguçavam-lhe, sobremaneira, a curiosidade de homem os gritos desesperados dos Espíritos malfazejos, que se afastavam de suas vítimas sob a amorosa determinação do Mestre divino. Quando os pobres obsidiados deixavam escapar um suspiro de alívio, Tadeu volvia os olhos para Jesus, maravilhado de seus feitos.

     Certo dia em que o Senhor se retirava, com Tiago e João, para os lados de Cesareia de Filipe, uma pobre demente lhe foi trazida, a fim de que ele, Tadeu anulasse a atuação dos Espíritos perturbadores que a subjugavam. Entretanto, apesar de todos os esforços de sua boa vontade, Tadeu não conseguiu modificar a situação. Somente no dia imediato, ao anoitecer, na presença confortadora do Messias, foi possível à infeliz dementada recuperar o senso de si mesma.

     Observando o fato, Tadeu caiu em sério e profundo cismar. Por que razão o Mestre não lhes transmitia, automaticamente, o poder de expulsar os demônios malfazejos, para que pudessem dominar os adversários da causa divina? Se era tão fácil a Jesus a cura integral dos endemoniados, por que motivo não provocava Ele de vez a aproximação geral de todos os inimigos da luz, a fim de que, pela sua autoridade, fossem definitivamente convertidos ao Reino de Deus? Com o cérebro torturado por graves cogitações e sonhando possibilidades maravilhosas para que cessassem todos os combates entre os ensinamentos do Evangelho e os seus inimigos, o discípulo inquieto procurou avistar-se particularmente com o Senhor, de modo a expor-lhe com humildade suas ideias íntimas.

Continua...

Boa Nova – pelo Espírito Humberto de Campos; [psicografado por] Francisco Cândido Xavier. – Brasília: FEB, 2013

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Pedro Leopoldo (MG), 26 de fevereiro de 1944.

André Luiz


Defesas contra o mal

      (...) Impressionavam-me, sobretudo, as fortificações. Via a torre de mensagem, consagrada, por certo, ao serviço de resistência; o baluarte agudo, elevando-se acima dos fossos que deixavam transbordar a água corrente; a torre de vigia, esbelta e alterosa. Observei o caminho da ronda, a cisterna, as seteiras e, em seguida, as paliçadas e barbacãs, refletindo na complexidade de todo aquele aparelhamento defensivo. E as armas?
      Identificava-lhes a presença na maquinaria instalada ao longo dos muros, copiando os pequenos canhões conhecidos na Terra. Entretanto, vi com emoção, no cume da torre de vigia, a enorme bandeira de paz, muito alva, tremulando ao vento como largo penacho de neve...
      O administrador percebeu a estranheza que se apossara de Vicente e de mim.
      — Já sei a impressão que a nossa defesa lhes causa — disse Alfredo, detendo-se para explicar.
      Fixando-nos com o olhar muito lúcido, continuou:
      — Naturalmente, não imaginavam necessárias tantas fortificações. Conforme veem, nossa bandeira é de concórdia e harmonia; no entanto, é imprescindível considerar que estamos em serviço que precisaremos defender, em qualquer circunstância. Enquanto não imperar a lei universal do amor, é indispensável persevere o reinado da justiça. Nosso Posto está colocado, aqui, igualmente, como “ovelha em meio de lobos”, e, embora não nos caiba efetuar o extermínio das feras, necessitamos defender a obra do bem contra os assaltos indébitos. As organizações dos nossos irmãos consagrados ao mal são vastíssimas. Não admitam a hipótese de serem, todos eles, ignorantes ou inconscientes. A maioria se constitui de perversos e criminosos. São entidades verdadeiramente diabólicas. Não tenham disso qualquer dúvida. (...)

     (...)— Na crosta, nossos irmãos menos felizes lutam pela dominação econômica, pelas paixões desordenadas, pela hegemonia de falsos princípios. Nestas zonas imediatas à mente terrestre, temos tudo isso em identidade de condições. Entre as entidades perversas e ignorantes, há cooperativas para o mal, sistemas econômicos de natureza feudalista, baixa exploração de certas forças da Natureza, vaidades tirânicas, difusão de mentiras, escravização dos que se enfraquecem pela invigilância, doloroso cativeiro dos Espíritos falidos e imprevidentes, paixões talvez mais desordenadas que as da Terra, inquietações sentimentais, terríveis desequilíbrios da mente, angustiosos desvios do sentimento. Em todo lugar, meu amigo, as quedas espirituais, perante o Senhor, são sempre as mesmas, embora variem de intensidade e coloração.
     — Mas... e as armas? — perguntei. — Acaso são utilizadas?
     — Como não? — disse Alfredo, pressuroso.
     — Não temos balas de aço, mas temos projéteis elétricos. Naturalmente, a ninguém atacaremos. Nossa tarefa é de socorro e não de extermínio.
     — No entanto — aduzi, sob forte impressão —, qual o efeito desses projéteis?
     Assustam terrivelmente — respondeu ele, sorrindo — e, sobretudo, demonstram as possibilidades de uma defesa que ultrapassa a ofensiva.
     Mas apenas assustam? — tornei a interrogar.
     Alfredo sorriu mais significativamente e acrescentou:
     Poderiam causar a impressão de morte. (...)
    
Os Mensageiros/ pelo Espírito André Luiz; [psicografado por] Francisco Cândido Xavier. 47ª ed. Brasília: FEB, 2013

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