Os Católicos Romanos oram pedindo
auxílio para Jesus, Nossa Senhora, e para outros tantos Santos; os Evangélicos
invocam a ajuda de Jesus e do Espirito Santo; os Espiritas oram para Jesus e
para os Mentores espirituais; Os Umbandistas invocam Jesus e os Orixás; Os
Budistas pedem a proteção de Buda e de outros deuses; Os Hinduístas oram à
Krishna e outros Deuses; Os Muçulmanos pedem à Alá, Maomé e Anjos; e assim por
diante, todos os crentes de diferentes denominações religiosas invocam a ajuda
do invisível.
Como podemos perceber, o ponto comum que há
entre todos os credos é que os crentes buscam auxílio de seres invisíveis,
portanto, extrafísicos, e que vivem em outras realidades dimensionais, isto é, sem
ser a que é percebida pelos nossos sentidos comuns.
A ciência demonstra, com sua
instrumentação, a existência de realidades que vibram em outras frequências além
da visível, e são reveladas pelo espectro eletromagnético. Estas frequências denominadas
de ultravioleta, infravermelho, raios x, raios gama, na antiguidade não eram
conhecidas e hoje são; sendo assim, no futuro, a própria ciência vai descobrir
novas frequências. Os ateus que só creem na realidade que veem, sentem e ouvem,
e não acreditam em revelações, teriam que admitir a possibilidade da existência
de outras realidades. Levando em conta as provas cientificas e considerando que
a descoberta cientifica é gradativa; o que é invisível hoje se tornará visível
no futuro.
Após esta reflexão lógica, podemos concluir
que a noção da realidade invisível para nós é relativa ao conceito que formamos
baseados em informações oriundas de textos considerados sagrados, devido as suas
origens proféticas. Há uma diversidade de conceitos da “realidade extrafísica”
e nenhum deles pode se dizer absoluto, ou seja, que expressam a “Verdade Verdadeira”;
porque ela sempre será relativa. O que podemos observar, através desta nossa
reflexão, é que existem conceitos que não mudam; os ortodoxos se prendem às
fontes do passado e não abrem a mente para as revelações novas; mesmo que tudo
ao redor continue progredindo, seus conceitos sobre o invisível permanecem infantis,
humanamente falando. Já, existem os
conceitos que se ampliam, atualizam-se e estão sempre em movimento; pois,
absorvem as novas revelações tornando-se, pela própria demonstração, serem mais
amplos, mais lógicos e sensatos. Como tudo na natureza e na sociedade está em
movimento progressivo, torna-se mais sensato reconhecer que os que adotam os conceitos
progressivos estão harmonizados com a evolução humana planetária.
Após esta introdução reflexiva vamos
tentar buscar uma resposta, no momento atual, de como é a atuação do trabalho das
“Entidades Espirituais” em relação ao tratamento espiritual, ou cura
espiritual. Elas atuam da mesma forma em todas as igrejas? Elas se utilizam de
instrumentos extrafísicos para a cura? Elas atuam sozinhas ou necessitam de
pessoas intermediarias para promoverem a cura? No ambiente das igrejas, no
momento de reuniões de louvor e oração, elas estão atuando?
Através da atualização de nossos conceitos
estudando as “novas revelações” podemos perceber que, sob a Justiça Divina e
Sua Misericórdia, inúmeros Seres Espirituais, em dimensões vibratórias
diferentes, unidos com o mesmo objetivo, realizam o trabalho de auxílio
evolutivo aos “Seres Espirituais” necessitados, encarnados e desencarnados. O
auxílio respeita o princípio do “Livre Arbítrio” e do merecimento da
intervenção. Os trabalhadores espirituais consultam a “ficha Kármica”
individual e intervém de acordo com os méritos de cada um. Para isso,
utilizam-se de recursos extraídos da natureza em sua parte astral e etérica,
como também de fluídos de ectoplasma fornecidos pelos Seres Espirituais
encarnados. Os trabalhos de auxílio são realizados de acordo com a experiência
de cada equipe e que se utilizam de equipamentos da tecnologia astral que são
muito mais avançados do que a tecnologia terrena. Durante o trabalho de cura na
casa espirita um médium informou que, através da clarividência, sempre tem observado
a atuação de espíritos socorristas utilizando-se de instrumentos que quando são
aplicados nas “Entidades Espirituais” sofredoras provocam um adormecimento e
elas são transportadas em macas para outras dimensões de atendimento
espiritual. Diversos livros psicografados também tem mostrado a atuação das “Entidades
Espirituais” na missa católica, durante a consagração da hóstia, e durante os cultos
evangélicos realizando curas espirituais.
Podemos concluir, como é demonstrado nos
relatos mediúnicos, que em todos os cultos religiosos há a atuação de “Equipes
Espirituais” promovendo a ajuda espiritual necessária, em conformidade com a “Justiça
Divina”; elas atuam sem preconceitos religiosos e cada trabalho é realizado com
atuações diferentes dependendo dos instrumentos mediúnicos encarnados. Por isso
que na Umbanda os médiuns comprometidos com o astral se utilizam de elementos magísticos
tais como ervas, charutos, velas, etc. Já, na Casa Espírita, a preparação dos
médiuns é baseada na doação de fluídos ectoplasmáticos; e, nas outras igrejas,
também há os doadores, mas sem a consciência do intercâmbio mediúnico. Deus
atua no processo evolutivo do “despertar” das individualidades cósmicas, por
intermédio de inúmeras “Entidades Espirituais” que habitam dimensões vibratórias diferentes, e
promovem o auxílio necessário de conformidade com seus níveis evolutivos.
V. Lau
(atualização 11/06/2013)
Uma semana depois que publiquei o texto
acima, participei de um culto em comemoração ao “Paraiso Terrestre” na Igreja
Messiânica Mundial do Brasil. Esta igreja é de origem oriental e prega a
Reencarnação sob influência da cultura xintoísta e budista e sob a ótica dos
ensinamentos do seu fundador, Meishu-Sama (Senhor da Luz). Ela não trabalha com o mediunismo porque, na
época de sua fundação, Meishu-Sama não desenvolveu esta atividade como diretriz
dos seus ensinamentos; e, como ele mesmo explicou em um dos seus ensinamentos,
“Alicerce do Paraíso” 3º vol., em sua época, as atividades parapsíquicas estavam
em pleno desenvolvimento na Europa, mas devido à guerra não pode mais
aprofundar suas pesquisas. Ele escreveu seus ensinamentos sobre o Mundo Espiritual, baseado nos relatos
de vários espíritos que entrevistou através de médiuns de sua época.
Após o culto, onde foi entoada a oração
“Amatsu-Norito”, a “Oração dos Messiânicos” e cânticos houve a palestra do
Ministro responsável pelo núcleo religioso; e durante esta, logo atrás de mim,
uma senhora de repente começou a falar alto: - “Por favor me ajudem, eu preciso
muito de ajuda, estou sofrendo”. De início pensei que era a senhora que pedia
ajuda, mas depois, através dos apelos que se repetiam, eu percebi que se
tratava de uma entidade espiritual se manifestando através daquela senhora, que
era médium. Esta manifestação imprevista que pegou a todos nós de surpresa me
tirou de uma profunda reflexão, que eu tinha me submetido desde o início da
cerimônia. Eu refletia sobre o texto acima que publiquei e fazia uma profunda
sondagem mental de como era o ambiente espiritual, naquele momento, do templo.
Eu pensava: “Haveria uma equipe de entidades espirituais socorristas
trabalhando naquele momento?”; “Toda a energia fluídica na dimensão
espiritual, gerada pelas orações dos
membros presentes, era aproveitada para ajudar os espíritos desencarnados
presentes, e também aos membros encarnados?”. Quando se deu a manifestação da
entidade através da senhora levei um pouco de tempo para sair da reflexão
profunda. O Ministro, que teve sua
palestra interrompida, pediu que a ajudassem, e que logo em seguida conversaria
com ela. Dois membros servidores prestimosos conduziram a senhora para a
lateral do templo, e eu os segui com a intenção de auxiliar. O espírito “incorporado”
na médium disse que ele tinha 17 anos e tinha sofrido um acidente de moto e
estava sofrendo muito com o remorso de não ter obedecido a sua mãe. A
preocupação principal dele era com a mãe que estava sofrendo muito com o seu
acidente. Eu, com minha pouca experiência em assistência nestas situações, lembrei-me
dos trabalhos realizados nas casas espiritas, que é o “diálogo fraterno” com as
entidades espirituais necessitadas de auxilio, e tentei explicar aos dois
companheiros, que ministravam através das mãos o “Johrei” (purificação do
espírito), que o espírito do jovem ali presente precisava do “diálogo fraterno”
para desabafar-se e equilibrar-se. Ele disse também que, no local onde ele
tinha se acidentado, existia outras pessoas sofrendo. O diálogo prosseguiu e continuamos
a ministrar a “Luz Divina”, até que ele mesmo disse que a cabeça já estava
melhor, pois antes ele disse que ela estava toda quebrada, e perguntou se já
podia ir embora.
Bem, eu poderia relatar todo o conteúdo
do diálogo, as minhas interpretações do que ocorreu no momento, tanto com o
espírito do jovem, da médium e dos dois companheiros servidores, mas não é o
objetivo deste relato. O que eu quero compartilhar é que eu tive uma resposta das
entidades espirituais que trabalham na dimensão espiritual da Igreja. Elas
aproveitam as energias astrais do ambiente, energias estas que são geradas pelos
presentes através da oração, e são doadas de forma inconsciente, e utilizam-na
para ajudar os espíritos que possuem o corpo astral ainda densificado.
Outra coisa que pude perceber é que as
igrejas que não adotam, de forma consciente, o intercambio mediúnico, por falta de maiores entendimentos, orientam
a pessoa que “incorpora” a frequentar a igreja,
para que através da oração e do servir possa melhorar seu nível
espiritual, para se livrar deste tipo de “problema”. Outros mais radicais
interpretam que este tipo de ocorrência é obra de espíritos malignos e tentam
“Expulsar os demônios”.
Através desta experiência pude comprovar o
trabalho assistencial dos espíritos nas reuniões religiosas.
Lau
Fonte: (Yotube)
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Pedro Leopoldo (MG), maio de 1945.
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(...) –
Vejamos esta irmã – exclamou Anacleto, prontificando-se ao auxílio afetuoso -,
observe-lhe o coração e, principalmente, a válvula mitral.
Detive-me em acurado exame da região
mencionada e, efetivamente, descobri a existência de tenuísima nuvem negra, que cobria grande extensão da zona
indicada, interessando ainda a válvula aórtica e lançando filamentos quase
imperceptíveis sobre o nódulo sino-auricular. Expus ao novo amigo
minhas observações, ao que me respondeu:
- Assim como o corpo físico pode ingerir
alimentos venenosos que lhe intoxicam os tecidos, também o organismo perispiritual pode absorver elementos de
degradação que lhe corroem os centros de força, com reflexos sobre as
células materiais. Se a mente da
criatura encarnada ainda não atingiu a disciplina das emoções, se alimenta
paixões que a desarmonizam com a realidade, pode, a qualquer momento,
intoxicar-se com as emissões mentais daqueles com quem convive e que se
encontrem no mesmo estado de desequilíbrio. Às vezes, semelhantes absorções
constituem simples fenômenos sem maior importância; todavia, em muitos casos,
são suscetíveis de ocasionar perigosos desastres orgânicos. Isto acontece, mormente quando os interessados não
têm vida de oração, cuja influência benéfica pode anular inúmeros males.
Indicou o coração de carne da irmã
presente e continuou:
- Esta
amiga, na manhã de hoje, teve sérios atritos com o esposo, entretanto em
grave posição de desarmonia íntima. A pequena nuvem que lhe cerca o
órgão vital representa matéria
mental fulminatória. A permanência de semelhantes resíduos no coração
pode ocasionar-lhe perigosa enfermidade. Atendamos o caso.
Sempre sob minha observação, Anacleto
assumiu nova atitude, dando-me a entender que ia favorecer suas expansões
irradiantes e, em seguida, começou a atuar por imposição. Colocou a mão direita sobre o epigastro
da paciente, na zona inferior do esterno e, com surpresa, notei que a destra,
assim disposta, emitia sublimes jatos de luz que se dirigiam ao coração da
senhora enferma, observando-se nitidamente que os raios de luminosa
vitalidade eram impulsionados pela força inteligente e consciente do emissor.
Assediada pelos princípios
magnéticos, postos em ação, a reduzida porção de matéria negra, que envolvia
a válvula mitral, deslocou-se vagarosamente e, como se fora atraída
pela vigorosa vontade de Anacleto, veio aos tecidos da superfície,
espraiando-se sob a mão irradiante, ao longo da epiderme. Foi então que o
magnetizador espiritual iniciou o serviço mais ativo do passe, alijando a
maligna influência. Fêz o contato
duplo sobre o epigastro, erguendo ambas as mãos e descendo-as, logo após,
morosamente, através dos quadris até os joelhos, repetindo o contato
na região mencionada e prosseguindo nas mesmas operações por diversas vezes.
Em poucos instantes, o organismo da enferma voltou à normalidade.
Eu estava admirado. E como o assunto
envolvia problemas espirituais de elevada significação, assim que o instrutor
terminou o trabalho, indaguei:
- Perdoe-me
a pergunta, mas, na
hipótese de não se socorrer esta irmã, da colaboração de uma casa espiritista,
como se haveria com a doença oculta? Estaria ao abandono?
- De
modo algum – respondeu Anacleto, sorrindo. – Há
verdadeiras legiões de trabalhadores de nossa especialidade amparando as
criaturas que através de elevadas aspirações, procuram o caminho certo nas
instituições religiosas de todos os matizes. A manifestação de
fé não se limita a simples afirmação mecânica de confiança. O homem que vive mentalmente,
visceralmente, a religião que lhe ensina a senda do bem, está em atividade
intensa e renovadora, recebendo, por isto mesmo, as mais fortes contribuições
de amparo espiritual, porquanto abre a porta viva da alma para
o socorro de Mais Alto, através da oração e da posição ativa de confiança no
Poder Divino.
O novo companheiro indicou a irmã que se
libertara da desastrosa influenciação e esclareceu, depois de uma pausa:
- Nossa amiga está procurando a
verdade, cheia de sincera confiança em Jesus. Ovelha fustigada
pela tempestade do mundo e inexperiente na esfera do conhecimento volta-se
para o Divino Pastor, como a criança frágil, sequiosa do carinho materno. Estivesse orando numa igreja católica romana ou num
templo budista, receberia o socorro de nossa Esfera, por intermédio desse ou
daquele grupo de trabalhadores do Cristo. Naturalmente aqui, no seio de uma organização indene das sombras do
preconceito e do dogmatismo, nosso concurso fraternal pode ser mais
eficiente, mais puro, e as suas possibilidades de aproveitamento são muito
mais vastas. É preciso assinalar, porém, que os auxiliadores
magnéticos transitam em toda parte, onde existam solicitações da fé sincera,
distribuindo o socorro do Divino Mestre, dentro da melhor divisão de
serviço. Onde vibre o sentimento sincero e elevado, aí se
abre um caminho para a proteção de Deus.
A
elucidação fêz-me grande bem pela revelação de imparcialidade
na distribuição dos bens de nosso plano. Entretanto, outra
pergunta ocorreu-me, de imediato.
- Todavia, meu amigo – considerei -,
admitamos que esta nossa irmã fosse estranha a qualquer atividade de ordem
espiritual. Imaginemo-la sem fé,
sem filiação a qualquer escola religiosa e sem qualquer atestado de
merecimento na prática da virtude. Ainda assim, receberia o benefício
dos passes libertadores?
Anacleto, com aquela bondade paciente
que eu conhecia em Alexandre, observou:
- Se
fosse uma criatura de sentimentos retos, embora infensa à religião, em suas
meditações naturais receberia auxílio, não obstante menor, pela sua incapacidade de recepção mais
intensa das nossas energias radiantes; mas, se ficasse
integralmente mergulhada nas sombras da ignorância ou da maldade,
permaneceria distante da colaboração de ordem superior e as
suas forças físicas sofreriam desgastes violentos e inevitáveis, pela
continuidade da intoxicação mental. Quem se fecha às ideias regeneradoras,
fugindo às leis da cooperação, experimentará as consequências legítimas.
(...)
“Missionários
da Luz” – Pelo espírito André Luiz – psicografado por Francisco Cândido
Xavier.
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Belo Horizonte (MG), fevereiro de 1988.
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(...) – Acho que você está tão
interessado nos assuntos da Umbanda que não olhou bem o que acontece à sua
volta. Quem dera que outros espíritos pudessem se dedicar a uma pesquisa,
como você está se propondo fazer, e levassem para os nossos irmãos da Crosta
as informações corretas.
Enquanto ele falava, eu fui olhando o
ambiente com mais atenção. Ao lado
da porta de entrada havia dois espíritos, que estavam magnetizando todos que passavam por eles.
Um assemelhava-se a um índio
pele-vermelha, com uma indumentária jogada sobre o ombro, de porte
altivo, sério, porém, sem ser grave. Trazia um recipiente nas mãos
e espargia uma espécie de mistura de ervas maceradas em todas as pessoas.
Do outro lado da porta, um
autêntico preto velho, porém, nem tão velho assim. Trazia nas mãos um estranho
instrumento, que Anselmo identificou como sendo um turíbulo ou incensário,
movendo-o em torno das pessoas que entravam na tenda, enquanto o
objeto exalava uma fumaça de cheiro adocicado, de forma que ninguém que
passasse por aquela porta ficasse sem os efeitos do que lhes era ministrado.
- Esses são companheiros que na Terra se
especializaram no cultivo e na manipulação de ervas. Aqui deste lado, além de irradiarem fluidos de sua aura
pessoal, continuam com o mesmo trabalho, auxiliando quanto possam
para o benefício geral – falou-me Anselmo. – Observe bem aquele companheiro
que entra no salão.
Entrava um senhor de semblante grave,
estatura alta, acompanhado por uma jovem, que segurava em sua mão. O preto velho e o índio faziam o que
eu chamava de ritual, envolvendo-o em suas vibrações. Aproximei-me
mais para melhor observação e pude notar no senhor uma grande quantidade de energias que se mesclavam em tonalidades de cinza e
verde escuro, envolvendo-o na região do
chacra frontal e do plexo solar. Trazia impregnado em seu campo
áurico, algo semelhante a uma lagarta, que parecia
sugar-lhe as energias.
Quando a fumaça fluídica
envolveu-o, começaram a cair no chão algumas postas de uma
massa que se assemelhava a carne crua, guardando a peculiaridade de parecer
viva, pois mexia-se constantemente. Quando
o índio espargia a água, com propriedades desconhecidas para mim,
sobre o senhor, ela caía sobre o parasita e o
desfazia, derretendo-o, como se fosse um ácido que, derramado
sobre a estranha criatura, a desmaterializasse.
Fiquei abobalhado com o que vira. Eram verdadeiramente
diferentes os métodos empregados, mas, sem sombra de dúvida, eram
eficazes. Anselmo socorreu-me a curiosidade novamente:
- Vê, meu amigo, como esses companheiros promovem a limpeza
magnética nas auras dos irmãos encarnados? Utilizam-se de recursos
que conhecem. Você não ignora que todas
as coisas têm magnetismo próprio, e aqui, deste lado da vida, as estruturas
astrais das plantas, com a vibração que esses espíritos conseguem canalizar
da natureza, são medicamentos eficazes, que nas mãos de quem conhece,
se transformam em potentes instrumentos de auxílio, expurgando
larvas e criações mentais inferiores do campo magnético dos companheiros
encarnados e mesmo desencarnados. A natureza guarda segredos que estamos longe
de compreender em sua totalidade.
“Tambores
de Angola” – Espírito Ângelo Inácio – psicografado por Robson Pinheiro
Santos.
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