Nos
relatos históricos bíblicos não há o detalhamento sobre alguns momentos que
envolveram o nascimento de Jesus. Talvez, isso não fosse o foco principal do
narrador que se prendeu mais ao lado religioso. Mas agora vamos fazer uma
reflexão buscando novos ângulos para enriquecer mais o nosso conhecimento a
respeito daquele momento importante, na história da humanidade terrena.
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Mapa com adaptações - fonte:Google Earth |
MATEUS
2 – A visita dos magos –
Tendo Jesus nascido em Belém da Judeia, no tempo do rei Herodes, eis que vieram magos do Oriente a Jerusalém,
perguntando: “Onde está o rei dos judeus recém-nascido?
Com efeito, vimos sua estrela no seu
surgir e viemos homenageá-lo. Ouvindo todos os chefes dos sacerdotes e
os escribas do povo, procurou saber deles onde
havia de nascer o Cristo. Eles responderam: “Em Belém da Judeia, pois é isto que foi escrito pelo profeta:
E tu, Belém, terra de Judá,
De modo algum és o menor entre os clãs de Judá, Pois de ti sairá um chefe
Que apascentará Israel,
o meu povo”.
Então Herodes mandou chamar secretamente os magos e procurou certificar-se com eles a respeito do
tempo em que a estrela tinha aparecido. E, enviando-os a Belém,
disse-lhes: “Ide e procurai obter informações exatas a respeito do menino e, ao
encontrá-lo, avisai-me, para que também eu vá homenageá-lo”. A essas palavras
do rei, eles partiram. E eis que a estrela que tinham visto no
céu surgir ia à frente deles até que parou sobre o lugar onde se
encontrava o menino. Eles, revendo a estrela, alegraram-se imensamente.
Ao
entrar em casa, viram o menino com Maria, sua mãe, e, prostrando-se, o
homenagearam. Em seguida, abriram
seus cofres e
ofereceram-lhe presentes: ouro, incenso e mirra. Avisados em sonho que não voltassem a
Herodes, regressaram por outro caminho para a sua região. (Bíblia de Jerusalém - Paulus)
Na narrativa de Mateus percebe-se
a ideia de que com a presença dos magos do Oriente, seguindo uma estrela especial, testificava que ali, naquela
região, nascia um ser especial. Eles vieram para testemunhar o nascimento do
cristo profetizado pelos profetas.
Para
uma compreensão mais aprofundada desse momento tão especial e significativo
para a humanidade vamos começar a questionar o seguinte:
Como os magos souberam do nascimento de um
ser especial em outra terra estrangeira? Por que eles tiveram a ideia de levar
presentes? Era costume? Como narrado, já que eles eram magos, será que eles
tinham algum dom especial? Eram sensitivos,
paranormais ou médiuns? Por que eles eram magos?
Ainda
mais, como era possível uma estrela
ir à frente deles mostrando o caminho? Era realmente uma estrela, um objeto ou
algo luminoso?
Como vimos anteriormente em outra
reflexão foram mil anos de preparação para a corporificação do Autoevolucionário
Cósmico na dimensão física terrena. Durante esse tempo surgiram os profetas
anunciando a vinda do Cristo, e na época de seu nascimento foram colocados, naquele ambiente, os seres pré-selecionados
necessários para o grande empreendimento celeste. Portanto o papel dos magos do Oriente também
teve uma finalidade necessária.
No
livro “Abduzidos”, psicografado por Robson Pinheiro, Ângelo Inácio nos revela
algumas informações que esclarecerá o contexto espiritual dessa preparação.
Segundo ele, os seres que
coordenavam o nascimento do Autoevolucionário precisavam garantir a sua proteção e de seus pais, por isso
fizeram uma higienização de energias
inferiores no ambiente em que nascera Jesus. Para isso foram utilizadas
naves cósmicas que possuíam suas fisicalidades materiais, e outras etéricas.
Também, precisavam providenciar recursos para a sobrevivência de Jesus,
nos primeiros dias após o seu nascimento. Então, eles procuraram e identificaram três estudiosos da ciência astronômica.
Gaspar, Baltazar e Belchior, os três reis magos de terras distantes, pesquisavam as estrelas há mais de 20
anos. Baltazar contou que enquanto dormia foi visitado por
um dos deuses, segundo sua crença, e foi levado em espírito dentro de um carro
voador, uma Vimana, até o local do nascimento do menino. O ser
iluminado explicou que a criança
seria de uma família pobre e a eles foi dada a missão de serem os provedores
para auxiliar a família naquele primeiro momento.
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Ilustração: Internet |
Por serem estudiosos das estrelas os reis sabiam que a estrelas não se
moviam daquela maneira e achavam que se tratava de uma Vimana. Realmente,
conforme narra Ângelo Inácio, o que ocorreu foi: “- A fim de que dê certo, duas naves se deslocarão até o
Oriente e de lá partirão em velocidade reduzida, de modo que os homens
acompanhem seu percurso até o local onde o avatar estará sob os cuidados de
Maria. Um grupo de representantes de Antares, Sirius, Aldebarã e Órion, além da região centrogaláctica,
uniu-se para traçar o percurso do Extremo Oriente à Palestina, pensando
em conduzir recursos para a manutenção da família que alberga a criança cósmica. ”
Assim, os reis estrangeiros levaram
ouro, incenso e mirra os quais poderiam ser trocados por mantimentos.
As informações acima nos fazem analisar
os registros históricos sob uma nova ótica. A narrativa desses fatos, que
ocorreram no passado, nos faz compreender sobre como os reis magos souberam do nascimento
de Jesus, o que era aquela estrela que eles seguiram, e a importância da
participação deles naquele momento tão importante da corporificação de Jesus.
Entretanto, para nós o que ainda é difícil
de entendermos é em relação a existência das naves que atuaram naquela época. Como
foi dito haviam as naves de materialidade física e as etéricas, que não eram
tão densas a ponto de serem percebidas pelos sentidos comuns. Porque elas não
foram avistadas mais, depois? Porque elas não foram descritas, pelos
evangelistas, de outra forma?
Como resposta, Ângelo Inácio narra que: “A atuação desses seres iluminados, em
corpos que diferiam da materialidade dos corpos terrenos, não visava transmitir ensinamento
científico, para o qual os povos da Terra ainda não estavam prontos;
com efeito, visava assegurar uma infraestrutura social, energética
e espiritual para a chegada do grande missionário das estrelas.
”
Se nós, na atualidade, apesar do nosso
conhecimento científico, temos dificuldade para entender sobre isso, não
poderia ser de outra forma o registro histórico feito por Mateus.
Já,
os povos antigos da Índia fizeram uma descrição mais realista dessas naves,
como consta em seus textos sagrados, os Vedas. Descrevem elas com o nome de Vimana – carros voadores de
várias formas e tamanhos que podiam voar na atmosfera, sob a água e pelo
espaço.
Belo horizonte (MG), agosto de 2015.
Ângelo Inácio
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(...) -
Vejam! Uma estrela parece nos guiar o caminho. Ela transita lentamente nos
céus, parecendo aguardar que a sigamos.
- Mas estrelas não se deslocam,
Gaspar; sabemos disso. Se essa observação viesse de um leigo, até poderia
admitir, mas, vinda de você, meu amigo real?
- Sei
disso, nobre Baltazar, uma vez que estudamos os astros há mais de 20 anos. Estrelas realmente não caminham, voam
ou se deslocam nos céus. E os astros que caem à Terra fazem um
percurso, digamos, de cima para baixo, nunca de um lado para outro,
demonstrando inequivocamente, nesse caso, uma condução inteligente. Além do
mais, o veículo iluminado comporta-se
de forma que parece estar sendo guiado, indo em uma direção precisa.
Astros decerto não se comportam dessa maneira.
- Já
ouviram falar nos carros voadores de nossas
tradições, isto é, os vimanas dos deuses? Presumo que sim. – Interveio
o terceiro dos reis.
- Convém
ter o cuidado em não falar a palavra deuses na terra aonde iremos visitar a
criança. Lá não entendem que, em nossa cultura, a palavra deuses adquire uma
conotação diferente da que tem para eles. Segundo me informei, são uma nação governada pelos
sacerdotes, ou seja, trata-se de um governo essencialmente religioso.
Por isso, tenhamos cuidado com as palavras que lá ganham outro significado.
Pensando sobre a observação do governante do país vizinho, Baltazar
continuou, após as devidas reflexões:
- Para mim, a estrela que nos guia mais
parece os lendários veículos com os quais os deuses cruzam os céus,
mas que, de alguma maneira, assinalam a nós o caminho que nos conduz à
criança, ao Messias, que deve estar
prestes a nascer. (...)
“Os Abduzidos” – pelo espírito Ângelo Inácio; psicografado por
Robson Pinheiro. 1[ ed. – Contagem, MG: Casa dos Espíritos, 2015 (série
Crônicas da Terra, vol. 4)
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