sábado, 14 de abril de 2012

Corpo Mental Inferior



CORPO MENTAL INFERIOR
GASOSO MENTAL
LIQUIDO MENTAL
SÓLIDO MENTAL


Contagem (MG), julho de 2003.
     Como se pôde notar, o corpo mental está associado à função intelectiva. Ele se manifesta como mental inferior ou concreto e mental superior ou abstrato. São subdivisões necessárias e importantes do corpo mental, a fim de que se entendam certos mecanismos de manifestação da consciência.
     A função intelectiva do corpo mental inferior é englobar as percepções que sensibilizam os cinco sentidos comuns ao homem terreno. È o corpo cognitivo, cujo raciocínio é naturalmente seletivo e impressiona diretamente o sistema nervoso. Está diretamente relacionado à personalidade encarnada e encontra-se ligado ao chacra laríngeo, o chacra da expressão.
     O mental inferior é conhecido também como mente objetiva, pois é o responsável pelo raciocínio, o intelecto calculista e relaciona-se com as formas de vida física.
     O intelecto expresso na vida mental organizada é a marca da humanidade – o selo do homem em meio às manifestações da vida animalizada. Através da função intelectual o ser se expressa como indivíduo, pois já deve ter superado a fase das emoções, das paixões e dos instintos. Analisa, calcula e raciocina, proporcionando ao espírito a noção de ser e existir. Com o intelecto o homem consegue compreender a sua relação com o mundo que o cerca, formando a consciência própria, reconhecendo-se como sujeito – o Eu.
      Essa dimensão da vida - o corpo mental inferior ou corpo do intelecto é responsável pelo domínio das emoções. Utiliza-se das experiências adquiridas e arquivadas na fase instintiva da subconsciência de forma a canalizar os recursos aí armazenados para o crescimento.
     A consciência do corpo mental abrange um espaço muito reduzido, limitado, o que poderá gerar uma deturpação da realidade. Como está inserido no contexto do aqui e agora, corre o risco de se exaltar diante dos fenômenos do mundo das formas. Nesse caso o homem poderá sucumbir, deixando os conteúdos do instinto arquivados no subconsciente predominarem sobre os atributos do corpo mental inferior, ou intelecto. A ação do campo mental inferior é intermediária entre a dimensão espiritual propriamente dita e a fase instintiva ou entre o corpo emocional e o mental abstrato, superior.
Livro – Além da Matéria – Uma ponte entre ciência e espiritualidade- espírito Joseph Gleber – Robinson Pinheiro
Porto Alegre (RS), abril de 2005.

VICIAÇÃO MENTAL-EMOCIONAL

          PERGUNTA:- Supomos que durante o conluio amoroso entre o casal existe uma união das auras que integra os chacras e os corpos superiores, existindo um fluxo energético positivo a esses veículos sutis, gerado pelo sentimento amoroso. Pedimos maiores detalhes sobre o tema.

          RAMATÍS:- Os humanos têm uma composição setenária: três corpos que formam o eu superior ou individualidade cósmica (átmico, búdico e mental abstrato); quatro corpos que integram o chamado eu inferior, ligado à personalidade transitória (mental concreto, astral, etérico e físico).
          É oportuno comentar que na tríade que forma o eu superior, não há registros negativos de nenhuma espécie.
         A mônada ou chispa divina que reluz no corpo átmico dá “vida” ao corpo búdico e mental abstrato; sustenta o processo de individuação espiritual e o contato com a Unidade cósmica, embora não dispense a conexão com o Universo manifestado, onde o espírito estagia no ciclo carnal, por intermédio dos corpos inferiores.
         Esses quatro corpos do eu inferior mantêm relações vibratórias entre si, sendo o mais sutil o estimulador do mais denso. Assim, as vibrações do corpo astral, a sede das sensações, dos instintos e das paixões, repercutem no corpo etérico e no físico mais do que estes o influenciam, pelo simples fato de sua contextura vibratória ser moldada pelos registros negativos do corpo mental inferior, relacionados com encarnações pretéritas. São espécies de fulcros dissonantes que poderão imprimir as síndromes de ressonância de vidas passadas na rede sináptica cerebral do reencarnante.
          Não poderia ser diferente: a forte influência dos corpos mental inferior e astral, e seus registros negativos retidos no ciclo carnal, deve-se à anterioridade desses corpos em relação ao duplo etérico e ao corpo físico, e por terem uma “vida” muito mais longa, como veste do espírito, na sua caminhada imortal.
          Por outro lado, em quase nada o quaternário inferior é influenciado pelas emanações positivas do corpo causal (mental superior), que é formado de matéria dos três subplanos superiores do plano mental, nível que é todo perfeição. Isso ocorre porque a maioria dos cidadãos terrícolas tem esse envoltório espiritual ainda muito pouco desenvolvido, em decorrência da imoralidade que grassa no orbe.
          Cada corpo que compõe o eu inferior é influenciado e “controlado” pelo imediatamente anterior e mais sutil, ao mesmo tempo em que o corpo ulterior, mais denso, por sua força centrípeta pode registrar estímulos positivos ou negativos nos mais sutis desse quaternário: ou densificando-os, imprimindo-lhes marcas como se fossem ferimentos de açoites que não cicatrizam (um tipo de nódoa purulenta, que resulta da agregação de energias de baixo teor), ou sutilizando-os pelos sentimentos elevados, de amor, solidariedade, altruísmo, mansuetude, humildade, entre tantos outros.
         É apropriado concluirdes que as experiências vivenciadas pelo complexo astral, etérico e físico, farão o espírito se fixar na busca do que é agradável, habituando-se ilusoriamente aos gozos sensórios recebidos por intermédio desses corpos, que, por sua vez, influenciarão ativamente para a formação da memória perene, que deveria ser fator de expansão da consciência. Para que esse processo (com as ideações do corpo mental inferior exteriorizadas no mundo da forma pelas ações) seja positivo, deveis persistir na libertação das sensações grosseiras, animalizadas.
          Quando persiste a estimulação sexual exagerada, promíscua, desprovida de sentimento amoroso, vosso corpo mental inferior fixa-se exageradamente nas sensações grosseiras oferecidas pela estimulação dos corpos físico e etérico. Assim, estabelece-se um fluxo negativo em que a mente concreta (corpo mental inferior) se “vicia” nos estímulos do veículo imediatamente mais denso, provindo dos gozos sensórios e das energias animalizadas liberadas pelo duplo etérico e corpo físico. Desse modo, a mente se torna cada vez mais exigente e impaciente pelos ansiados encontros libidinosos, situação que acaba invertendo o fluxo saudável de energias entre os corpos, pois o mais grosseiro passa a interferir vibratoriamente e em demasia no mais sutil, o que não impulsiona evolutivamente o espírito, pelos exagerados estímulos dos corpos inferiores.
          O contrário se dá quando as relações entre os pares são baseadas no amor. Instala-se um fluxo energético altamente criador e positivo. O êxtase do encontro amoroso sincero desencadeia uma aceleração de todos os chacras e uma expansão das auras, formando um enorme ovóide áurico acompanhado de um vórtice vibratório que permite que as energias dos corpos superiores “desçam”, influenciando o fluxo energético do quaternário inferior e alargando a sensação de êxtase beatífico. É como se polaridades contrárias se encontrassem, integrando-se novamente em uníssono à Unidade cósmica, fator indispensável à evolução espiritual em todas as dimensões vibratórias.

          PERGUNTA: - pela importância do tema, muito esclarecedor, pedimos maiores elucidações quanto a vossa assertiva de que: “...os impulsos do corpo mental inferior criam intensa viciação mental-emocional, repercutindo no corpo astral, que se escravizará às sensações de prazer e satisfação animalesca, desencadeando as obsessões e desequilíbrios psíquicos.
          RAMATÍS:- O corpo mental inferior, tendo sido por várias encarnações “bombardeado” pelas paixões e desejos animalescos, acaba ficando dependente da natureza animal, densa, pois a memória é como um holograma: é única, atemporal, e está localizada em toda a contextura mental. As paixões e gozos, os êxtases nos banquetes pantagruélicos, os vícios de conduta e de caráter, enfim, todas as inferioridades de que o ente se locupletou na vida material estão registradas no arquivo único da memória perene.
         Sendo atemporal, preexistente à atual personalidade encarnada, o corpo mental inferior tem atuação fora dos estreitos limites da consciência de vigília, estabelecendo seu território de ataque no inconsciente: antecipa, pelo acesso direto às lembranças de vidas passadas, as sensações, os prazeres e os gozos, e projeta no sujeito a força avassaladora da imaginação, das fantasias e dos estados oníricos, fixando as ressonâncias de vidas passadas na rede sináptica, influenciando o psiquismo consciente e potencializando os atavismos e a repetição de comportamentos execráveis.
          A partir de então, desencadeiam-se os pensamentos parasitas, as viciações mentais, as auto-obsessões e toda sorte de transtornos da alma, ficando aberta a sintonia para os desafetos do passado, os assédios entre vivos, a criação de formas de pensamento e artificiais, e os desajustes reencarnatórios.
Ramatís – Livro: Vozes de Aruanda – psicografado por Norberto Peixoto

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