terça-feira, 24 de abril de 2012

Tela Etérica

Fonte: Livro "Mãos de Luz"





O Surgimento da Mediunidade
     O surgimento da Tela etérica ocorreu como forma de impedir a percepção do plano astral, devido ao mal uso desta faculdade com o uso de guerras magicas  na época da Atlântida. Naquela época era natural a percepção de outras realidades. Depois daquele tempo surgiu a mediunidade, que é o “afrouxamento” da tela etérica , e que faz com que o médium tenha a percepção de outras dimensões.
Lau


São Paulo(SP), 28 de setembro de1987
TELA ETÉRICA ou Tela Atômica
      (...) O mediunismo surgiu justamente para sanar as deturpações que, como vimos, foram uma constante na história de nossa humanidade. Vejamos, pois, como era o relacionamento astro-matéria antes, ou seja, nas fases imediatamente anteriores ao aparecimento do mediunismo.(...)
1 – Os 7 sentidos ou órgãos dos sentidos eram muito mais sensibilizados. Dissemos 7 pois, naqueles tempos, além dos 5 órgãos conhecidos, tínhamos mais 2, ditos superiores. Os 2 sentidos superiores relacionavam-se com a visão astral e a intuição premonitora (devido a centros da memória abertos). Eram a 4ª e 5ª dimensões (espaço-tempo ilimitados).

2 - O Corpo mental tinha acesso ao corpo físico, através de fracos laços de impedância do corpo astral, facilitando assim a plena consciência do meio.

3 – O corpo astral tinha seus núcleos vibratórios em perfeita harmonia; freqüências as mais altas possíveis dominavam seu tônus; havia muita facilidade em ter-se normalmente aquilo que hoje é chamado desdobramento da consciência ou desdobramento astropsíquico (nas ditas viagens ao astral, transes, etc.).

4 - O corpo etérico, na época, era apenas um anteparo vibratório armazenador de ENERGIAS LIVRES, as quais podiam, por exemplo, ser usadas no ato do desdobramento da consciência. Não tinha a função que desempenha hoje.

5 – Não havia a tela atômica, que é uma guarnição protetora aderida às últimas camadas do corpo etérico, filtrando ou impedindo imagens, sensações e vivências de outra dimensão que não essas 3 a que os Seres Espirituais encarnados aqui na Terra estão habituados em seus sentidos e conscieciais. É verdadeiramente uma tela protetora, inibidora das imagens do plano astral no plano físico, bloqueando inclusive certos planos da memória (a do passado). Em verdade, naquela época, essa tela atômica não existia. Portanto, não foi do rompimento da tela atômica que decorreu o mediunismo, ou seja, não foi uma condição sine qua non o mediunismo. Ela surgiu para impedir a comunicação natural com as outras dimensões. Quando ela surgiu, essa comunicação natural desapareceu. Não faziam mais parte da constituição física os outros órgãos superiores do sentido. Com isso, fica patente que os órgãos se atrofiaram com o surgimento da tela atômica.
Mas insistimos que, naquela época de comunicação natural, não havia a tela atômica. Ela surgiu justamente para impedir essa comunicação natural entre o plano astral e plano físico.

6 – Como a relação entre os Seres Espirituais no corpo físico denso e os de corpo astral era natural, conheciam os do corpo físico denso meios de alimentação que os preservavam de sacrificar qualquer animal. Não conheciam o que era o sangue vermelho. A alimentação era basicamente constituída de algas e vegetais. Aproveitaram o máximo a energia solar e respiravam com sabedoria, absorvendo elementos vitais para sua organização.
Quando citamos a alimentação, os Filhos de Fé devem ter imaginado que os corpos físicos eram fragilíssimos. Puro engano, caro Filho de Fé! Ao contrário, eram corpos muitos mais hígidos e robustos, sem precisarem, é claro, ficar distróficos devido aos excessos alimentares e aos hábitos menos refinados de alimentação. Assim, a alimentação era essencialmente natural. Nada de doces (glicídios), nada de sais (cloreto de sódio) e muito menos as hoje tão propaladas dietas dessa ou daquela forma. A alimentação era sagrada e como tal os alimentos. Não se alimentavam por prazer, mas por necessidade de manter seus corpos físicos e astrais hígidos para desempenhar as funções que os ajudassem a se elevar espiritualmente. Fala-se muito, hoje em dia, da Macrobiose. Acreditamos que seja ela uma tentativa empírica de se conseguir um balanço energético no organismo já intoxicado e impregnado de carnes e mais carnes sangrentas.

Por ter ela essa finalidade, achamos uma valiosa tentativa. Visa dar uma pausa e, quem sabe, restaurar as funções naturais dos órgãos. Acreditamos que mesmo essa alimentação deve Ser criteriosamente analisada e, por preconizar somente o arroz, ou como base o arroz, carece de maiores estudos por parte das humanas criaturas, que naturalmente têm uma tendência a serem radicais. Ainda neste livro, preconizaremos uma alimentação que visa energizar sem ferir as organizações etérico-físicas. Vimos, pois, que a alimentação era algo que facilitava, e muito, a com, comunicação natural entre os dois planos.

7 – A conduta dos Seres Espirituais da pura Raça Vermelha era essencialmente responsável e fraterna. Não tinham sentimentos menos dignos, tão comuns nos melhores Filhos da Terra em nossos dias. Assim, não conheciam ações contundentes sobre seus corpos – físico, astral e mental. Pelas próprias ações benéficas, as reações eram as melhores possíveis, e mesmo a Natureza nunca os agredia, pois eles viviam em perfeita harmonia com a mesma. Também não conheciam os revezes naturais e nem as ditas fatalidades. Ninguém morria por morte violenta, quer fosse por acidente quer fosse provocada. Não havia o fratricídio e nenhuma forma de violência contra a vida. Claro está que o suicídio era completamente ignorado. Não havia desvios de conduta sexual. O sexo era ato divino, era ato de “despertar Consciências” e de unir mais profundamente as Almas. Era a concretização do Amor das Almas e não era considerado coisa pecaminosa ou contrária aos bons costumes.
     (...) Bem, o Filho de Fé deve estar pensando quando aconteceu esse obscurecimento da humanidade, como foi o rompimento desse mecanismo natural de comunicação entre os planos astral e físico.
     A resposta não é tão simples, não foi apenas um fato isolado em si, mas sim a contaminação e deterioração da mente e da conduta da humanidade que levaram ao rompimento dessa porta aberta entre os planos.
     Isso aconteceu na 4ª Raça Raiz, a Raça Atlante. Aconteceu porque a pura Raça Vermelha foi deixando de reencarnar e iniciaram seus processos evolutivos, através da encarnação terrena, outros Seres Espirituais desgarrados do Universo. Quando dissemos que deixaram de reencarnar, não queremos dizer que “totós” deixaram de reencarnar. Os grandes Condutores haviam preparado outros Condutores, e esses, outros e mais outros. Os primeiros condutores da Raça Vermelha não estavam reencarnando, estavam participando da Confraria dos Espíritos Ancestrais e aceitaram receber SERES ESPIRITUAIS MARGINAIS DO UNIVERSO, que encarnaram em conjunto com os seus remanescentes retardatários. Isso aconteceu na Atlântida, em um de seus locais, e não na Atlântida toda. Nesse local, onde encarnaram em massa os marginais do universo, eram eles a população dominante. Infiltraram-se, mui sutilmente e sabiamente, através das migrações reencarnatórias, entre muitos Vermelhos da própria Atlântida, os quais mantinham vivos em seus conscienciais os mecanismos naturais da comunicação com o plano astral.
A Proto-Síntese Cósmica – Espírito ORISHIVARA – médium Yamunisiddha Arhapiagha F. Rivas Neto– Cap. IX) pag.125.


Porto Alegre(RS), 15 de novembro de 2005
      PERGUNTA: - Conforme vossas afirmações, “os corpos astrais que estavam formados começaram a ter rupturas nas telas etéricas pelo uso indiscriminado da magia negativa, distorcendo as leis de harmonia cósmica”; pedimos maiores considerações. O que é uma tela etérica?   
     RAMATÍS: - A tela etérica é muito conhecida pelos ocultistas. No meio esotérico orientalista, denomina-se tela búdica, o que gera algumas confusões no Ocidente, uma vez que não tem nada a ver com o corpo búdico. Podeis entender a tela etérica como uma camada protetora de partículas subatômicas entre o duplo etérico e o corpo astral, resguardando a livre comunicação entre os planos físico e astral.
     É importante lembrarmos a composição do organismo etereofísico e suas camadas por densidade. O corpo físico e o duplo etérico são formados por sete camadas diferentes, todas de matéria densa do plano físico. Esses extratos energéticos são os seguintes: sólido, líquido, gasoso, no físico denso; e éter químico, éter refletor, éter luminoso e éter vital, no etérico. Quando há o desencarne, a parte sólida demora mais para se desintegrar do que as demais camadas, que se desconectam do invólucro carnal e podem ficar vagueando como cascões na crosta. Quanto mais animalizado o espírito que animou o vaso carnal, tão mais assediado serão seus restos cadavéricos pelos vampiros vivos do além-túmulo.
     Há de se esclarecer que a tela etérica existe entre o final do nível gasoso do físico denso e o início do éter refletor, do etérico, a quarta camada energética. È um entrelaçamento de tênues fios energéticos, como se fosse uma cerca eletromagnética que filtra percepções do plano astral para os sentidos ordinários do médium. Existem ainda os casos de ruptura traumática, como de ira extrema, intoxicação por drogas e alcoolismo.(...)
 livro: A Missão da Umbanda- Ramatís- Norberto Peixoto.

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